PARTE 2: Seis modos de fazer com que as pessoas gostem de você
CAPÍTULO II
Um meio simples de causar uma primeira boa impressão
Um meio simples de causar uma primeira boa impressão
Tomei parte, recentemente, num jantar em Nova York. Um dos convidados, uma senhora que havia herdado uma certa quantia, estava ansiosa por causar uma impressão agradável a todos. Gastara uma pequena fortuna em peles, diamantes e pérolas. Mas nada fez em favor do seu rosto. Irradiava aspereza e egoísmo. Não compreendeu o que todos os homens sabem: que a expressão apresentada por uma mulher na sua fisionomia é muito mais importante do que os vestidos que traz.
Charles Schwab disse-me que seu sorriso valia um milhão de dólares. E, certamente, estava declarando a verdade. Para a personalidade de Schwab, seu encanto, sua habilidade em fazer com que as outras pessoas gostassem dele, são quase inteiramente responsáveis pelo seu extraordinário êxito na vida; e um dos fatores mais atraentes da sua personalidade é o seu cativante sorriso.
Ações falam mais alto que palavras e um sorriso diz: "Gosto de você. Você me faz feliz. Estou satisfeito por vê-lo".
Eis por que os cachorros fazem isso com saltos. Eles ficam tão contentes quando nos vêem que pulam para nós. Por isso, naturalmente, nós sentimos satisfação em vê-los.
O sorriso de uma criança tem o mesmo efeito. Enquanto esperava na sala de recepção de um médico, já reparou alguma vez nos rostos taciturnos das pessoas que aguar davam a sua vez i 0 Dr. Stephen K. Sprout, veterinário em Raytown, Missuri, lembrou-se de um dia típico de primavera, quando sua saia de espera estava cheia de clientes aguardando que seus animais de estimação fossem vacinados. Ninguém dirigia a palavra a ninguém, e, provavelmente, todos deviam estar pensando em muitas coisas que poderiam fazer em vez de "perderem tempo" ali sentados. Ele relatou numa de nossas classes: "Havia seis ou sete clientes, quando entrou uma jovem senhora com uma criança de nove meses e um gatinho. Como que guiada pela sorte, sentou-se perto de um cavalheiro que estava pouco mais que impaciente pela demora. Dali a pouco, o bebê o encarou e abriu um enorme sorriso, tão característico dos bebês. Que fez o cavalheiro? Exatamente o que vocês ou eu faríamos, é claro; também sorriu para o bebê. Em breve começou a entabular uma conversa com a mãe a respeito do nenê e dos netinhos que ele lhe daria, e, não tardou muito, todos que estavam presentes na sala de recepção se juntaram à conversa. 0 aborrecimento e a tensão transformaram-se numa experiência divertida e agradável."
Um sorriso insincero? Não. Este não engana ninguém. Nós conhecemos quando ele é mecânico e sentimo-lo. Estou falando é sobre um sorriso verdadeiro, um sorriso que traz calor do coração, um sorriso que vem de dentro, uma espécie de sorriso que conseguirá um ótimo preço no mercado.
O professor James V. McConnell, psicólogo na Universidade de Michigan, expressou dessa maneira seu ponto de vista sobre o sorriso: "As pessoas que sorriem tendem a dirigir, ensinar e vender com muita eficiência, além de criar filhos mais felizes. Existe mais informação num sorriso do que numa expressão carrancuda. Por essa razão, o incentivo é um conselho instrutivo mais eficiente que a punição".
O diretor da seção de empregados de um grande departamento de lojas de Nova York declarou-me que prefere contratar para vendedora uma jovem que não terminou seu curso primário, mas que tenha um sorriso amável, a contratar uma doutora em filosofia que tenha uma fisionomia carrancuda.
O efeito de um sorriso é poderoso - mesmo quando não pode ser visto. As companhias telefônicas em todos os Estados Unidos mantêm um programa chamado de "a força do telefone" e que é dado aos empregados que utilizam o telefone para vender seus produtos ou seus serviços. Neste programa, pedem-lhe que, ao falar ao telefone, você sorria. Seu "sorriso" é transmitido pela sua voz.
Robert Cryer, diretor de um departamento de computação numa companhia de Cincinnati, Ohio, contou como obteve o candidato certo para um importante posto que há muito estava desocupado:
"Eu andava desesperado tentando recrutar um doutor na ciência da computação para trabalhar no meu departamento. Finalmente localizei um jovem com as qualidades ideais e que estava para se formar na Purdue University. Depois de muitas conversas telefônicas, soube que ele havia recebido várias ofertas de outras empresas, algumas delas maiores e mais conhecidas que a nossa. Quando ele aceitou o posto, fiquei contentíssimo. Depois que ele começou a trabalhar perguntei-lhe por que nos tinha escolhido, quando dispunha de melhores ofertas. Ele demorou um instante a responder e então falou:
'Acho que foi porque os diretores das outras empresas tinham uma voz muito fria ao telefone, expressavam-se de uma maneira excessivamente profissional, o que me deu a sensação de que eu não passava de mais uma transação comercial. A sua, pelo contrário, soava como se estivesse contente de me ouvir... como se realmente quisesse que eu fizesse parte da empresa.' Podem ter certeza, ainda hoje falo ao telefone com um sorriso nos lábios".
O presidente do conselho de diretores de uma das maiores companhias de borracha dos Estados Unidos disse-me que, de acordo com as suas observações, raramente um homem consegue êxito em qualquer coisa quando não sabe faze-la com graça.
Este líder industrial não dá muito crédito ao velho adágio de que o trabalho é a chave mágica que abrirá a porta dos nossos desejos. "Conheço homens", contou ele, "que conseguiram êxito na vida porque se divertiam a valer conduzindo seus negócios. Mais tarde vi estes homens começando a trabalhar diferentemente. Foi terrível. Perderam toda alegria e fracassaram."
Você sentirá prazer ao encontrar pessoas que você sabe sentirem grande prazer em vê-lo.
Tenho solicitado a milhares de homens de negócios que sorriam a toda hora do dia para alguém durante uma semana, e voltem à classe para dizer dos resultados obtidos. Que tem acontecido? Vejamos. Eis aqui uma carta de William B. Steinhardt, um corretor da Bolsa de Nova York. Seu caso não é único. Na verdade é típico para centenas de outros.
"Estou casado há mais de dezoito anos", escreve o senhor Steinhardt, "e em todo este tempo raramente sorri para minha mulher: apenas lhe dirigia duas dúzias de palavras desde que me levantava até que estava pronto para sair para o trabalho. Eu era uma das piores 'carrancas' que já andaram em Broadway.
"Desde que o senhor me pediu para fazer uma conferência sobre minha experiência com sorrisos, decidi-me a experimentá- la durante uma semana. Assim, na manhã seguinte, enquanto penteava meu cabelo, olhei para minha carrancuda fisionomia no espelho, e disse para mim mesmo: 'Bill, você hoje vai tirar esta carranca da sua fachada custe o que custar. Você vai sorrir. E vai começar agora mesmo. Quando me sentei para o café, saudei minha esposa com um 'Bom dia, querida' e sorri ao dizer isto.
"O senhor advertiu-me de que ela ia ficar surpresa, mas não calculou bem a reação dela. Ficou confusa, chocada mesmo. Disse-lhe então que no futuro ela podia esperar tal atitude como ocorrência regular e continuei a fazer isso todas as manhãs.
"Essa mudança de atitude da minha parte trouxe mais felicidade no meu lar durante dois meses do que a que houve em todo o ano passado.
"Quando, agora, saio para meu escritório, cumprimento o rapaz do elevador do prédio de apartamentos com um 'Bom dia' e um sorriso. Cumprimento o porteiro com um sorriso. Sorrio para o caixa, na estação do trem subterrâneo, quando peço troco. Quando chego ao andar da Bolsa, sorrio para pessoas que nunca me viram sorrir até bem pouco.
"Verifique; logo que todos estavam sorrindo para mim. Trato de uma maneira carinhosa os que me procuram com queixas e lamentações. Sorrio enquanto os ouço e acho que as soluções são encontradas mais facilmente. Sinto que os sorrisos me estão trazendo dólares, muitos dólares diariamente.
"Estabeleci meu escritório com outro corretor. Um dos seus empregados é um jovem acessível, e eu estava tão entusiasmado com os resultados que vinha obtendo que cheguei a falar-lhe sobre a minha nova filosofia nas relações humanas. Ele então me confessou que, quando vim pela primeira vez para estabelecer meu escritório com a sua firma, pensou que eu era um terrível carrancudo e só recentemente modificou tal opinião. Declarou que constatou que eu era verdadeiramente humano quando sorria.
"Tenho também eliminado a crítica do meu sistema. Agora, em vez de condenar, dou atenção e elogio. Deixei de falar sobre o que desejo. Estou agora procurando ver o ponto de vista da outra pessoa. E tais coisas têm revolucionado literalmente minha vida. Sou um homem totalmente diferente, um homem mais feliz, um homem mais rico, mais rico em amizade e felicidade - as coisas que têm mais valor entre todas."
Você não sente prazer em sorrir? Que fazer então? Duas coisas. Primeiro, obrigue-se a sorrir. Se estiver só, assobie e cantarole uma melodia ou uma canção. Aja como se já fosse feliz e isto tenderá para o tornar mais feliz ainda. Aqui está o caminho traçado pelo psicólogo e filósofo William James:
"A ação parece acompanhar a sensação, mas, na realidade, ação e sensação andam juntas; e regulando a ação, que está sob o mais direto controle da vontade, podemos indiretamente regular a sensação, que não o está. Deste modo o soberano e voluntário caminho para o bom humor, se o nosso foi perdido, é proceder alegremente, agindo e falando como se o bom humor já estivesse lá".
Todos buscam felicidade no mundo e existe um caminho certo para encontrá-la. É pelo controle dos seus pensamentos. A felicidade não depende de,Rcondições externas. Depende de condições internas.
Não é o que você tem, ou quem você é, ou onde você está ou o que você está fazendo que o tornam feliz ou infeliz. É o que você pensa sobre isso. Por exemplo, duas pessoas podem estar no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, ambas podem ter uma igual quantidade de dinheiro e prestígio - e entretanto uma pode ser desgraçada e a outra feliz. Por quê? Devido a uma diferença de atitude mental. Eu tanto vi fisionomias felizes entre os camponeses pobres que trabalham com suas ferramentas primitivas debaixo de um sol cáustico nos trópicos, como nos escritórios equipados com ar-condicionado em Nova York, Chicago ou Los Angeles.
"Nada é bom ou mau", disse Shakespeare, "nosso pensamento é que o faz."
Lincoln, certa feita, advertiu: "A maioria dos povos é tão feliz como arquiteta ser nos seus cérebros". Tinha razão. Recentemente vi uma viva ilustração desta verdade. Estava eu subindo as escadas da estação de Long Island, em Nova York. Bem à minha frente, trinta ou quarenta crianças aleijadas, com bengalas e muletas, faziam esforços para galgar os degraus. Um menino teve que ser carregado. Fiquei admirado dos risos e da alegria dos mesmos. Falei sobre isto com um dos homens encarregados dos meninos. "Oh, sim", disse ele, "quando uma criança compreende que vai ficar aleijada para o resto da vida, choca-se, a princípio, mas, depois, domina a primeira impressão, resigna-se com o destino e torna-se mais feliz que as crianças normais."
Tirei o chapéu aos meninos aleijados. Ensinaram-me uma lição que, oxalá, jamais eu esqueça.
Trabalhar sozinho trancado numa sala de escritório não apenas é solitário como nega quaisquer chances de fazer amizade com os demais funcionários de uma empresa. A senhora Maria Gonzalez, de Guadalajara, no México, trabalhava nessas condições. Invejava a camaradagem partilhada pelos outros empregados quando os ouvia papear e rir. Nas primeiras semanas de trabalho na companhia, ao passar por eles, desviava o olhar timidamente para o outro lado.
Depois de algumas semanas, disse para si mesma: "Maria, não faz sentido esperar que suas colegas a procurem. Deve sair dessa sala e procurá-las." Na primeira oportunidade em que foi beber água no bebedouro, sustentou um sorriso nos lábios e disse: "Oi, como é que você vai hoje?" para cada pessoa que encontrava no corredor. O efeito foi imediato. Sorrisos e "olás". O corredor pareceu-lhe mais iluminado, o serviço mais aprazível. Foi travando conhecimento com pessoas e algumas das relações evoluíram para a amizade. O trabalho e a vida dessa mulher tornaram-se mais alegres e interessantes.
Leia atentamente esta amostra do sábio conselho de Elbert Hubbard, mas lembre-se de que a leitura não lhe fará bem algum a menos que seja aplicada:
"Todas as vezes que for sair, encolha o queixo, firme a cabeça e encha os pulmões o mais possível; cumprimente os amigos com um sorriso e ponha a alma em cada aperto de mão. Não receie ser mal compreendido e não gaste um minuto sequer pensando nos inimigos. Procure fixar na mente o que você gostará de fazer; e, então, sem mudar de diretriz, mova-se para o objetivo visado. Pense nas grandes e esplêndidas coisas que gostaria de fazer e, assim, os dias passarão e você se sentirá, inconscientemente, senhor das oportunidades que lhe são requeridas para a consecução do seu desejo, do mesmo modo que o coral tira da passagem das marés os elementos essenciais para a alimentação. Tenha sempre no pensamento a pessoa capaz, importante e útil que deseja ser e tal pensamento, a cada hora, o transformará neste indivíduo particular. O pensamento é supremo. Conserve a correta atitude mental, a atitude da coragem, da franqueza e do bom humor. Pensar acertadamente é criar. Todas as coisas emanam de um desejo e todas as súplicas sinceras são atendidas. Tornamo-nos tanto quanto os nossos corações estão resolvidos a sê-lo. Mantenha o seu queixo para dentro e a cabeça firme. Nós somos deuses em crisálidas".
Os antigos chineses eram bastante sábios, sábios nos caminhos do mundo, e tinham um provérbio que você e eu devíamos cortar e colar dentro dos nossps chapéus. E mais ou menos isto: "Um homem sem uma fisionomia sorridente não deve abrir uma loja".
Seu sorriso é o mensageiro de suas boas intenções. Seu sorriso ilumina a vida de todo aquele que o vê. Para quem já viu uma dúzia de pessoas franzindo o sobrolho, abrindo uma carranca ou voltando o rosto, seu sorriso é como um raio de sol passando por entre as nuvens. Principalmente quando alguém vive sob a pressão dos chefes, dos clientes, dos professores, dos pais ou das crianças, um sorriso pode faze-lo perceber que nem tudo está perdido, que ainda existe alegria neste mundo.
Alguns anos atrás, um grande magazine da cidade de Nova York, reconhecendo as pressões a que seus vendedores haviam se submetido durante a correria das compras de Natal, presenteou os leitores de seus anúncios com a seguinte filosofia da casa:
O VALOR DE UM SORRISO NO NATAL
Nada custa, mas cria muito.
Enriquece os recebedores, sem empobrecer os doadores.
Dura apenas um segundo, mas, muita vez, a memória o guarda para sempre.
Ninguém é tão rico que possa ir adiante sem ele, e ninguém é tão pobre que não fique mais rico com seus benefícios.
Traz a felicidade ao lar, alimenta a boa vontade nos negócios e é a senha dos amigos.
É repouso para o fatigado, incentivo para o desanimado, alegria para o triste, e o melhor antídoto da Natureza para o mau humor.
Não pode ser comprado, mendigado, emprestado ou roubado, pois é alguma coisa que não é artigo de valor para ninguém senão quando dado naturalmente.
Se no último minuto de confusão das compras de Natal algum dos nossos vendedores estiver tão cansado que não lhe dê um sorriso, poderemos nós pedir-lhe para deixar-nos um dos seus?
Pois ninguém necessita mais de um sorriso do que os que nada têm para dar!
PRINCIPIO 2:
Sorria!
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VERSÃO ORIGINAL EM INGLÊS:
2 - A Simple Way To Make A Good First Impression
At a dinner party in New York, one of the guests, a woman who had inherited money, was eager to make a pleasing impression on everyone. She had squandered a modest fortune on sables, diamonds and pearls. But she hadn't done anything whatever about her face. It radiated sourness and selfishness. She didn't realize what everyone knows: namely, that the expression one wears on one's face is far more important than the clothes one wears on one's back.
Charles Schwab told me his smile had been worth a million dollars. And he was probably understating the truth. For Schwab's personality, his charm, his ability to make people like him, were almost wholly responsible for his extraordinary success; and one of the most delightful factors in his personality was his captivating smile.
Actions speak louder than words, and a smile says, "I like you, You make me happy. I am glad to see you." That is why dogs make such a hit. They are so glad to see us that they almost jump out of their skins. So, naturally, we are glad to see them.
A baby's smile has the same effect.
Have you ever been in a doctor's waiting room and looked around at all the glum faces waiting impatiently to be seen? Dr, Stephen K. Sproul, a veterinarian in Raytown, Missouri, told of a typical spring day when his waiting room was full of clients waiting to have their pets inoculated. No one was talking to anyone else, and all were probably thinking of a dozen other things they would rather be doing than "wasting time" sitting in that office. He told one of our classes:
"There were six or seven clients waiting when a young woman came in with a nine-month-old baby and a kitten. As luck would have it, she sat down next to a gentleman who was more than a little distraught about the long wait for service. The next thing he knew, the baby just looked up at him with that great big smile that is so characteristic of babies. What did that gentleman do? Just what you and I would do, of course; he-smiled back at the baby. Soon he struck up a conversation with the woman about her baby and his grandchildren, and soon the entire reception room joined in, and the boredom and tension were converted into a pleasant and enjoyable experience."
An insincere grin? No. That doesn't fool anybody. We know it is mechanical and we resent it. I am talking about a real smile, a heartwarming smile, a smile that comes from within, the kind of
smile that will bring a good price in the marketplace. Professor James V. McConnell, a psychologist at the University of Michigan, expressed his feelings about a smile. "People who smile," he said, "tend to manage teach and sell more effectively, and to raise happier children. There's far more information in a smile than a frown. That's why encouragement is a much more effective teaching device than punishment."
The employment manager of a large New York department store told me she would rather hire a sales clerk who hadn't finished grade school, if he or she has a pleasant smile, than to hire a doctor of philosophy with a somber face.
The effect of a smile is powerful - even when it is unseen. Telephone companies throughout the United States have a program called "phone power" which is offered to employees who use the telephone for selling their services or products. In this program they suggest that you smile when talking on the phone. Your "smile" comes through in your voice.
Robert Cryer, manager of a computer department for a Cincinnati, Ohio, company, told how he had successfully found the right applicant for a hard-to-fill position:
"I was desperately trying to recruit a Ph.D. in computer science for my department. I finally located a young man with ideal qualifications who was about to be graduated from Purdue University. After several phone conversations I learned that he had several offers from other companies, many of them larger and better known than mine. I was delighted when he accepted my offer. After he started on the job, I asked him why he had chosen us over the others. He paused for a moment and then he said: 'I think it was because managers in the other companies spoke on the phone in a cold, business-like manner, which made me feel like just another business transaction, Your voice sounded as if you were glad to hear from me ... that you really wanted me to be part of your organization. ' You can be assured, I am still answering my phone with a smile."
The chairman of the board of directors of one of the largest rubber companies 'in the United States told me that, according to his observations, people rarely succeed at anything unless they have fun doing it. This industrial leader doesn't put much faith in the old adage that hard work alone is the magic key that will unlock the door to our desires, "I have known people," he said, "who succeeded because they had a rip-roaring good time conducting their business. Later, I saw those people change as the fun became work. The business had grown dull, They lost all joy in it, and they failed."
You must have a good time meeting people if you expect them to have a good time meeting you.
I have asked thousands of business people to smile at someone every hour of the day for a week and then come to class and talk about the results. How did it work? Let's see ... Here is a letter from William B. Steinhardt, a New York stockbroker. His case isn't isolated. In fact, it is typical of hundreds of cases.
"I have been married for over eighteen years," wrote Mr. Steinhardt, "and in all that time I seldom smiled at my wife or spoke two dozen words to her from the time I got up until I was ready to leave for business. I was one of the worst grouches who ever walked down Broadway.
"When you asked me to make a talk about my experience with smiles, I thought I would try it for a week. So the next morning, while combing my hair, I looked at my glum mug in the mirror and said to myself, 'Bill, you are going to wipe the scowl off that sour puss of yours today. You are going to smile. And you are going to begin right now.' As I sat down to breakfast, I greeted my wife with a 'Good morning, my dear,' and smiled as I said it.
"You warned me that she might be surprised. Well, you underestimated her reaction. She was bewildered. She was shocked. I told her that in the future she could expect this as a regular occurrence, and I kept it up every morning.
"This changed attitude of mine brought more happiness into our home in the two months since I started than there was during the last year.
"As I leave for my office, I greet the elevator operator in the apartment house with a 'Good morning' and a smile, I greet the doorman with a smile. I smile at the cashier in the subway booth when I ask for change. As I stand on the floor of the Stock Exchange, I smile at people who until recently never saw me smile.
"I soon found that everybody was smiling back at me, I treat those who come to me with complaints or grievances in a cheerful manner, I smile as I listen to them and I find that adjustments are accomplished much easier. I find that smiles are bringing me dollars, many dollars every day.
"I share my office with another broker. One of his clerks is a likable young chap, and I was so elated about the results I was getting that I told him recently about my new philosophy of human relations. He then confessed that when I first came to share my office with his firm he thought me a terrible grouch - and only recently changed his mind. He said I was really human when I smiled.
"I have also eliminated criticism from my system. I give appreciation and praise now instead of condemnation. I have stopped talking about what I want. I am now trying to see the other person's viewpoint. And these things have literally revolutionized my life. I am a totally different man, a happier man, a richer man, richer in friendships and happiness - the only things that matter much after all."
You don't feel like smiling? Then what? Two things. First, force yourself to smile. If you are alone, force yourself to whistle or hum a tune or sing. Act as if you were already happy, and that will tend to make you happy. Here is the way the psychologist and philosopher William James put it:
"Action seems to follow feeling, but really action and feeling go together; and by regulating the action, which is under the more direct control of the will, we can indirectly regulate the feeling, which is not.
"Thus the sovereign voluntary path to cheerfulness, if our cheerfulness be lost, is to sit up cheerfully and to act and speak as if cheerfulness were already there. ..."
Every body in the world is seeking happiness - and there is one sure way to find it. That is by controlling your thoughts. Happiness doesn't depend on outward conditions. It depends on inner
conditions.
It isn't what you have or who you are or where you are or what you are doing that makes you happy or unhappy. It is what you think about it. For example, two people may be in the same place, doing the same thing; both may have about an equal amount of money and prestige - and yet one may be miserable and the other happy.
Why? Because of a different mental attitude. I have seen just as many happy faces among the poor peasants toiling with their primitive tools in the devastating heat of the tropics as I have seen in air-conditioned offices in New York, Chicago or Los Angeles.
"There is nothing either good or bad," said Shakespeare, "but thinking makes it so."
Abe Lincoln once remarked that "most folks are about as happy as they make up their minds to be." He was right. I saw a vivid illustration of that truth as I was walking up the stairs of the Long Island Railroad station in New York. Directly in front of me thirty or forty crippled boys on canes and crutches were struggling up the stairs. One boy had to be carried up. I was astonished at their laughter and gaiety. I spoke about it to one of.the men in charge of the boys. "Oh, yes," he said, "when a boy realizes that he is going to be a cripple for life, he is shocked at first; but after he gets over the shock, he usually resigns himself to his fate and then becomes as happy as normal boys."
I felt like taking my hat off to those boys. They taught me a lesson I hope I shall never forget. Working all by oneself in a closed-off room in an office not only is lonely, but it denies one the opportunity of making friends with other employees in the company. Seсora Maria Gonzalez of Guadalajara, Mexico, had such a job. She envied the shared comradeship of other people in the company as she heard their chatter and laughter. As she passed them in the hall during the first weeks of her employment, she shyly looked the other way.
After a few weeks, she said to herself, "Maria, you can't expect those women to come to you. You have to go out and meet them. " The next time she walked to the water cooler, she put on her brightest smile and said, "Hi, how are you today" to each of the people she met. The effect was immediate. Smiles and hellos were returned, the hallway seemed brighter, the job friendlier.
Acquaintanceships developed and some ripened into friendships. Her job and her life became more pleasant and interesting. Peruse this bit of sage advice from the essayist and publisher Elbert Hubbard - but remember, perusing it won't do you any good unless you apply it:
"Whenever you go out-of-doors, draw the chin in, carry the crown of the head high, and fill the lungs to the utmost; drink in the sunshine; greet your friends with a smile, and put soul into every handclasp. Do not fear being misunderstood and do not waste a minute thinking about your enemies. Try to fix firmly in your mind what you would like to do; and then, without veering off direction, you will move straight to the goal. Keep your mind on the great and splendid things you would like to do, and then, as the days go gliding away, you will find yourself unconsciously seizing upon the opportunities that are required for the fulfillment of your desire, just as the coral insect takes from the running tide the element it needs. Picture in your mind the able, earnest, useful person you desire to be, and the thought you hold is hourly transforming you into that particular individual.. . . Thought is supreme. Preserve a right mental attitude - the attitude of courage, frankness, and good cheer. To think rightly is to create. All things come through desire and every sincere prayer is answered. We become like that on which our hearts are fixed. Carry your chin in and the crown of your head high. We are gods in the chrysalis."
The ancient Chinese were a wise lot - wise in the ways of the world; and they had a proverb that you and I ought to cut out and paste inside our hats. It goes like this: "A man without a smiling face must not open a shop."
Your smile is a messenger of your good will. Your smile brightens the lives of all who see it. To someone who has seen a dozen people frown, scowl or turn their faces away, your smile is like the sun breaking through the clouds. Especially when that someone is under pressure from his bosses, his customers, his teachers or parents or children, a smile can help him realize that all is not hopeless - that there is joy in the world.
Some years ago, a department store in New York City, in recognition of the pressures its sales clerks were under during the Christmas rush, presented the readers of its advertisements with the following homely philosophy:
The Value Of A Smile At Christmas
It costs nothing, but creates much. It enriches those who receive, without impoverishing those who give. It happens in a flash and the memory of it sometimes lasts forever, None are so rich they can get along without it, and none so poor but are richer for its benefits. It creates happiness in the home, fosters good will in a business, and is the countersign of friends. It is rest to the weary, daylight to the discouraged, sunshine to the sad, and Nature's best antidote fee trouble. Yet it cannot be bought, begged, borrowed, or stolen, for it is something that is no earthly good to anybody till it is given away. And if in the last-minute rush of Christmas buying some of our salespeople should be too tired to give you a smile, may we ask you to leave one of yours? For nobody needs a smile so much as those who have none left to give!
• Principle 2 - Smile!
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Como fazer amigos e influenciar pessoas - P. 2 / Cap. 2 (Dale Carnegie)
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