Profissionais mais felizes do mundo! E as famílias?


Recentemente, a revista Forbes apresentou uma pesquisa, realizada pela Universidade de Chicago, sobre as 10 profissões mais felizes do mundo, em comparação com as 10 carreiras mais infelizes. Um dos pontos interessantes da pesquisa é justamente o número 1 do ranking das profissões mais felizes: membros do Clero, como padres, bispos e diáconos! Mesmo com todos os ataques que esses homens com vocação de entregar sua vida a Deus vem sofrendo nos últimos tempos, seu trabalho de serviço-doação os torna mais felizes do que muitas profissões com super salários.


Na verdade, esse é o ponto em comum das 10 carreiras mais felizes. Segundo a revista, “a maioria desses trabalhos se baseia em ajudar pessoas, em contra partida à lista das carreiras que proporcionam menos alegrias, que está recheada de cargos de grande reconhecimento e bons salários…”. Assim, podemos pensar, o que torna o ser humano mais feliz? Profissão? Super salários? Nossa proposta, com esse texto é refletir sobre onde realmente devemos buscar nossa felicidade.

Ao ler essa pesquisa, percebi que minha profissão, ligada a área de Tecnologia da Informação, está no meio daquelas mais infelizes. No entanto, não me sinto infeliz. Eu acredito que aqueles que são infelizes em suas profissões ou escolheram errado ou não estão sabendo equilibrar o tempo e nem dar a importância adequada ao trabalho.

Meu trabalho é importante, mas minha família deve vir primeiro. E o tempo aos amigos? E os nossos pais e avós? O filme “Um homem de família” apresenta uma reflexão bastante profunda sobre esse tema. O ator Nicholas Cage é um executivo bem sucedido, solteiro e sem família próxima, que tem a oportunidade de ver e viver, por pouco tempo, o que teria sido sua vida se tivesse escolhido formar uma família com sua namorada de juventude, ao invés de ter ido viajar para o exterior para aprimorar sua carreira. Ao invés de investir na sua profissão, nesse “sonho”, Nicholas é um homem casado, pai de dois filhos, trabalhador sim, mas que toma suas decisões tendo sua família em primeiro lugar. Com essa mudança de foco, muitas coisas mudam para ele: seu padrão de vida, suas prioridades, suas metas.

Muitas vezes, pensamos que devemos investir tudo no lado profissional, esquecendo de investir principalmente tempo nas pessoas que amamos, que nos amam do jeito que somos, que dão sentido à nossa vida, que realmente nos fazem falta. Pensando assim, nunca serei infeliz em um trabalho onde faço o que gosto, consigo tempo para estar com aqueles que amo e recebo o suficiente para viver com dignidade.

Algumas vezes temos que optar e, por diversas questões, deixar de fazer o que mais amamos, o que mais temos vocação, para realizar um trabalho menos apaixonante. Em 2008, por motivos de saúde, passei por isso, e escolhi estar onde estou, mesmo sabendo o quanto amo estar diante de uma turma ministrando minhas aulas.

Essa escolha me permitiu mais tempo com a pessoa que mais amo, com minha grande família e com meus amigos. Não importa o que fazemos e, sim, se estamos suficientemente felizes para voltarmos pra casa! E também se estamos deixando tempo suficiente em cada dia para dar a atenção devida a todos que convivem conosco no mesmo teto, nossa família.

Ao perceber o que aquele sonho trouxe de sentido para sua vida, o personagem de Nicholas Cage não quer voltar para sua realidade vazia, sem família, sem as pessoas que o valorizam como ser humano, e não como um profissional que traz mais lucro para empresa. Porém, como aquela não havia sido a realidade escolhida por ele, o homem de família é obrigada a voltar para sua realidade de negócios. Porém, como um homem de novos valores, ele decide mudar sua realidade e buscar essa família que ele viu de perto, e que o preencheu como pessoa.

Como no filme, na vida real o tempo também passa muito rápido. Por isso, não o desperdice somente trabalhando! Não vale a pena! Dialoguem com os seus cônjuges, façam planos, sonhem juntos, conversem e brinquem com seus filhos enquanto são crianças, pois quando crescerem pode ser que eles escolham não brincar e conversar com vocês. Amem mais, conversem mais, brinquem mais e trabalhem menos. Assim, certamente, serão mais felizes!


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