Barilla la pasta della famiglia!!!

Mais uma vítima da orda gay: Guido Barilla comunicou que sua marca jamais faria um comercial com gays porque para ele a família é apenas aquela composta por um homem, uma mulher e filhos. Foi o suficiente para a patrulha gay cair em cima como carniceiros e ameaçar boicotar a marca... Francamente! A Barilla só teria prejuízo se os gays (e simpatizantes) fossem maioria ou uma minoria "maior" do que são!!! De qualquer forma, esse patrulhamento do pensamento e da opinião deve ter um fim, porque um dia é da caça e outro... do caçador! Se eles acham que os NORMAIS ("hetero" é um termo errado e vindo da cabeça perturbada deles) vão ficar calados muito tempo... se enganam! Basta ver a reação dos italianos à perseguição dos gays, no Twitter e no Facebook!!! Abaixo a notícia, trazida pelos amigos do Annales Historiæ.

Em minha casa nunca falta Barilla... e agora vai ter ainda mais, visto que os gays não vão mais comprar. Nunca mais... rsrs Melhor para nós! Viva a Barilla! Viva a FAMÍLIA!!!

Minha mensagem, em todos os canais de comunicação da Barilla:

I miei auguri e della mia famiglia a Guido Barilla per osare dire la verità! La famiglia é la famiglia! Basta di dittatura gay. Non c'era manco bisogno di scusarsi, perchè non ha detto nulla di straordinario o scandaloso. Bravissimo!!! I nostri applausi!!!!

Famiglia d'Amore

Além dis gays, as feministas também se "irritaram" porque Guido salientou que na (verdadeira) família a mulher tem um papel fundamental! Li muitos comentários irados de mulheres reclamando dos trabalhos domésticos, como coisa aviltante. Não deve ser aviltante ter uma série infinita de homens entrando e saindo de suas camas, filhos com este e com aquele, um trabalho humilhante, recebendo ordens de patrão fora de casa por se recusar a ter um marido a quem obedecer dentro de casa!

A Mídia - como era de se esperar - ficou do lado dos gays. Eita, medão dos brabos!!! Quem ousa enfrentar os gays????? A Barilla ousou... É verdade que soltou um comunicado pedindo desculpas por ter ferido suscetibilidades... mas não voltou atrás em uma vírgula. Até porque no 1º comunicado não havia nada de ofensivo, muito pelo contrário.

Viva a diferença! Viva a família como Deus a fez! Viva a Verdade! Viva Cristo Rei! 


Quando formos ao supermercado, já temos uma marca de macarrão pró-família


Fonte: Nouvelles de France - Tradução: Annales Historiae - Guido Barilla, o neto do fundador e presidente da Barilla, declarou na quarta-feira, 25 de setembro, na estação italiana Radio 24:
"Para nós, a noção de família é sagrada, e é um dos valores fundamentais da empresa. [...] Não faremos peças publicitárias (com famílias homossexuais), não por falta de consideração perante os homossexuais, que têm o direito de fazer o que eles querem, e felizmente, aliás [...] mas porque não pensamos a família como eles, pensamos antes que a família à qual nos dirigimos é a família clássica. Na qual a mulher [...] tem um papel fundamental [...]."
E conclui-se que "se isso não convêm a alguns, eles têm que comer somente outras massas".

Na próxima vez que eu for ao supermercado, eu encho meu carrinho de massas Barilla! Vocês também?





Addendum: Segundo informações do blog Le Salon Beige, Guillo pediu desculpas por ter atingido a sensibilidade de algumas pessoas. O pedido de desculpas veio depois que uma onda de "protestos" tomou as redes sociais. Eis mais uma vítima da ditadura gay. 

Porém, nada indica que ele tenha voltado atrás em sua fala sobre a família em seus comerciais.

Fonte: http://catolicosribeiraoarteehistoria.blogspot.com.br/2013/09/quando-formos-ao-supermercado-ja-temos.html

FAMÍLIA NUMEROSA - CONFIANÇA EM DEUS

Falta aos cônjuges modernos, mesmos católicos a confiança em Deus. Temos o direito de exprobrar-lhes a falta de generosidade e de esperança. O tremendo egoísmo burguês dessorou os corações.

O filho já não é "mais um criado" das antigas participações de nascimento do interior do Brasil. O filho é hoje economicamente encarado, "um herdeiro". Vê-se no filho a nascer mais um leito, mais um prato, mais uma mensalidade de colégio. Pior ainda, talvez: "mais um trabalho". A própria mãe é quem teme e se queixa.



As queixas mais lamentáveis para lábios maternos: está envelhecendo; não pode mais freqüentar a sociedade; não tem mais tempo para nada; as senhoras antigas podiam ter muitos filhos, mas hoje não! É a linguagem do egoísmo gélido e desalmado. E isto é tanto pior quanto são os aquinhoamentos da fortuna que mais se queixam.

Outros experimentam reais dificuldades. Cresce-lhes a família e não se lhes aumentam os meios. A continuar assim, temem chegar à penúria.

A uns e outros lembramos que a generosidade divina não se deixa vencer. Retrai-se diante dos que retraem. Mas não terá limites com os que põem no Pai toda a sua confiança.

"Quando Deus dá a boca, dá o prato", diziam os nossos antigos, muito mais cristãos do que nós. E o Livro Sagrado afirma na palavra do Salmista: "Nunca vi o justo abandonado, nem a sua descendência a mendigar o pão" (Sl. 36,35).

As dificuldades econômicas ou pessoais com uma família numerosa são largamente compensadas.

Os que querem filhos bem educados só têm que desejá-los numerosos.

É a família numerosa o melhor ambiente para uma boa educação. Importa, porém, não confundir a boa educação, formadora de homens fortes, viris e santos, com as facilidades que servem apenas para fazer comodistas, gozadores e maricas.

Os bons cristãos não se satisfazem com não pecar pelo escandâlo infundado que venha a provocar seu procedimento correto. Querem dar bom exemplo: que seu procedimento brilhe como a luz do Evangelho, posta sobre o alqueire. Os seus muitos filhos serão estímulo à covardia de uns, à falta de confiança de outros.

Mais. Para os bons cristãos o matrimônio é um Sacramento: coisa sagrada, fonte eficaz das graças divinas, figura da mística e real união entre Cristo e a Igreja. Ao administrar-se este sacramento, a Igreja expressou aos cônjuges seus sentimentos a este respeito.

Está na benção nupcial que a esposa seja "fecunda em prole" e "como vide abundante"; que os filhos "estejam em redor da mesa, como rebentos de oliveira"; e nisto estão as bençãos de Deus: "assim será abençoado o homem que teme o Senhor". A estes ensinamentos cristãos refere-se a Encíclica Casti Connubbi:

"Daí se vê facilmente quão grande dom da bondade divina e quão precioso fruto do matrimônio sejam os filhos, germinados da força onipotente de Deus e com a cooperação dos cônjuges".

E, mais expressivamente ainda:

"Os cônjuges verãos nos filhos, recebidos com ânimo pronto e reconhecido das mãos divinas, um tesouro que lhes foi confiado por Deus, não para dele servir-se em sua próprua vantagem nem da pátria terrena, mas para restituí-lo depois, com juros, no dia da prestação final das contas".

É, sem dúvida, a perfeição cristã. E a perfeição não se impõe. Mas se aconselha. E tem-se o direito de esperar dos bons cristãos, principalmente quando o mundo tanto precisa de bons exemplos e de ação regeneradora.

Retirado do livro Noivos e Esposos - Pe. Alvaro Negromonte - págs 108-110.

http://catolicosribeirao.blogspot.com/2012/10/familia-numerosa-confianca-em-deus.html

Fé e superstição: duas realidades completamente diferentes

Fé e Superstição

Fé e superstição são duas realidades completamente diferentes. Por quê?

A fé está alicerçada nas promessas de Deus: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê” (Hb 11,1). Os heróis da Bíblia são apresentados como homens e mulheres que“graças a sua fé (em Deus) conquistaram reinos, praticaram a justiça, viram se realizar as promessas” (Hb 11,33).

No Catecismo da Igreja Católica, a superstição é apresentada como um pecado contra o primeiro mandamento da lei de Deus“A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, como por exemplo quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclusivamente à materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as disposições interiores que exigem, é cair na superstição” (CIC 2111).

Quanto menos uma pessoa conhece e vive o amor de Deus, tanto maior são as suas superstições. A superstição cria medo na pessoa, levando-a a confiar em coisas e não em Deus.

Católico não tem superstição!

Costume normal em nossa sociedade, a superstição, ou acreditar que algum objeto pode mudar a sua sorte, acaba influenciando as nossas vidas de tal modo que viramos escravos dela. Vou sair de casa, primeiro leio o horóscopo. Tenho problemas afetivos, vou a uma cartomante. Preciso me dar bem em alguma coisa, uso trevo de 4 folhas, figa….etc. Na verdade esquecemos de algo fundamental: Honrar a DEUS sobre todas as coisas.

Imperceptível em alguns momentos a superstição praticamente está enraizada em nossa sociedade. Às vezes nos vemos fazendo simpatias, lendo horóscopo para uma vida melhor, para conquistar alguém ou ganhar mais dinheiro. Mas a verdade é que nada disso deve ser o fio condutor de nossa vida. Veremos como todas estas superstições não devem fazer parte da vida do cristão e muito menos do católico.

Ele disse: “Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos. Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe“(Mt 19,16-19).

O primeiro dos Mandamentos se refere ao amor de Deus. Jesus resumiu assim: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento” (Mt 22,37). Estas palavras seguem as do Antigo Testamento: “Escuta; Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único” (Dt 6,4-5).

Fica bem claro que o 1º mandamento condena o politeísmo e as formas de idolatria, adorar outros deuses. Vale o mesmo para a superstição, o ateísmo, a magia, o espiritismo, a idolatria. Ou qualquer forma de tentar a Deus utilizando-se de recursos para adivinhação do futuro como horóscopos, necromantes, cartomantes, quiromancia, interpretação de presságios, médiuns. O ocultismo (cf. Lv 19,31; 20,6.9.27; Dt 3,19; 18,9-14; 1Cr 10,12-13) e a feitiçaria, mesmo com a intenção de fazer o bem, são faltas graves contra os mandamentos de Deus e veemente condenado pela Igreja Católica Apostólica Romana. 
 
O católico não deve ter em casa objetos que sejam contrários a sua fé. É comum termos objetos de outras religiões como o hinduismo ou budismo, ou até mesmo de seitas satânicas. Talvez por ingenuidade aceitamos todo tipo de conselhos em como obter o que desejamos, seja dinheiro, saúde, trabalho, através de simpatias onde, ao fazer algo eu obtenho a recompensa que tanto desejo. Devemos lembrar sempre do 1º mandamento, onde Ele é minha Fortaleza, Ele é meu Porto Seguro. Nosso Deus não é um Deus de escambo, onde troca graças e bênçãos na hora que bem entendo. É preciso tomar uma decisão muito segura de não se envolver nestas práticas pois não podemos deixar que um pedaço de papel diga se devemos ou não sair de casa ou se teremos ou não sucesso em algum momento de nossa vida.

É triste ver que pessoas se afastam cada vez mais de Deus por acreditar que Ele não é o Caminho que devemos seguir.

A fé nos salva e nos conduz a Deus, mas você se pergunta. E as promessas? E os votos religiosos?

“Em várias circunstâncias o cristão é convidado a fazer promessas a Deus… Por devoção pessoal o cristão pode também prometer a Deus este ou aquele ato, oração, esmola, peregrinação, etc. A fidelidade às promessas feitas a Deus é uma manifestação do respeito devido à majestade divina e do amor para com o Deus fiel” (§2101).

“O voto, isto é, a promessa deliberada e livre de um bem possível e melhor feita a Deus, deve ser cumprido a título da virtude da religião” (CDC, cân. 1191,1)

“O voto é um ato de devoção no qual o cristão se consagra a Deus ou lhe promete uma obra boa. Pelo cumprimento de seus votos, o homem dá a Deus o que lhe prometeu e consagrou. Os Atos dos Apóstolos nos mostram S. Paulo preocupado em cumprir os votos que fizera” (Hb 9,13-14). (Cat. §2102)

 
A Igreja reconhece a validade das promessas, mas desde que sejam feitas com consciência, sem fanatismo ou superstição. O nosso Catecismo ensina também que as promessas feitas a outras pessoas devem ser cumpridas. A palavra empenhada deve ser mantida: “As promessas feitas a outrem em nome de Deus empenham a honra, a fidelidade , a veracidade e a autoridade divinas. Devem pois, em justiça, ser respeitadas. Ser-lhes infiel é abusar do nome de Deus, e de certo modo, fazer de Deus um mentiroso”(1Jo1,10) (§2147).

 O Catecismo diz que: “Atribuir eficácia exclusivamente à materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as disposições interiores que exigem, é cair na superstição” (Mt 23, 16-22). (Cat. §2111). É o caso das medalhas de Nossa Senhora ou a medalha de São Bento, ela por si só não dá nenhuma vantagem, mas a fé dentro de quem usa é uma arma poderosa. O Catecismo ainda conclui: “A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus. Ela mostra-se particularmente na idolatria, assim como nas diferentes formas de adivinhação e de magia“. (Cat. §2138).

A pessoa que coloca sua fé em objetos ou práticas que não são de Deus está O afrontando.Ferradura, bater três vezes na madeira, colocar vassoura atrás da porta, comer lentilhas no fim de ano, usar branco na passagem de ano, usar sal grosso para espantar o azar, trevo de 4 folhas, fitinha do Senhor do Bonfim ou Nossa Senhora Aparecida, medo de passar em baixo da escada, quebrar espelho da azar….enfim tudo que foge da fé em Deus. (Comunidade Católica)

Usar medalhas não é superstição

Nós, fiéis, temos o hábito de usar medalhas de Nossa Senhora numa corrente, à volta do pescoço, no bolso, na bolsa, etc. Essa devoção constitui, de nossa parte,um testemunho de fé, um sinal de veneração à Mãe de Deus e expressão de nossa confiança na proteção maternal da Virgem Maria.

Usar medalhas não é, pois, uma superstição. No Concílio de Trento, em 1563, a Igreja fixou o bom uso de medalhas, imagens, escapulários, lembrando aos cristãos que, é preciso que fique bem claro, quando veneramos as imagens de Cristo, da Virgem e dos Santos, não significa que colocamos nossa fé nas imagens e sim que veneramos as pessoas que elas representam. (Adf.org)

São Paulo disse: 
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rom 8,31)

http://devocaoefe.blogspot.com/2013/09/fe-e-supersticao-duas-realidades.html

Vaticano pede à ONU que adote lei contra perseguição religiosa

O cardeal africano Peter Turkson, em uma missa na Basílica de São Pedro
Cidade do Vaticano (AFP) - O cardeal africano Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício "Justiça e paz", defendeu nesta quinta-feira, em Roma, que a ONU adote uma lei contra a perseguição das minorias, em particular os cristãos.

O religioso ganense denunciou o aumento da violência contra os cristãos, alvo, segundo ele, de muçulmanos, e vítimas de inúmeros conflitos.

Junto à proposta dos países muçulmanos à ONU para aprovar uma lei contra a difamação das religiões, a Santa Sé pediu uma lei contra a perseguição das minorias, principalmente cristãs, segundo ele.

O encontro do cardeal com a imprensa foi organizado por ocasião do 50º aniversário da encíclica do Papa João XXIII "Pacem in terris" ("Paz na terra").
AFP

http://blogsantoafonsoce.blogspot.com/2013/09/vaticano-pede-onu-que-adote-lei-contra.html

Todos são necessários


Nesta vida, tudo é relacional. Neste mundo, tudo é relativo: as vitórias e também as derrotas.
Aliás, já Charles de Montalembert sentenciava: «Nunca se é tão vencedor nem tão vencido como imaginamos».
É por isso que admiro quem conserva a humildade e a magnanimidade na hora da vitória. E continua a estender a mão a todos.
Porque todos são necessários para edificar a grande obra humana: o bem comum!

http://theosfera.blogs.sapo.pt/2137288.html

Quem espera mudanças radicais em questão moral com o Papa acabará frustrado, afirma Arcebispo


O Arcebispo de Sevilha (Espanha), Dom Juan José Asenjo, mostrou-se convencido de que a Igreja não sofrerá um "giro copernicano" com o trabalho de Francisco, assegurando que "quem espera decisões radicais em matéria de dogma ou moral se sentirá frustrado".
"É necessário ser moderados e prudentes, porque pode acontecer que os que agora entoam os 'hosanas' do Domingo de Ramos daqui a uns meses gritem crucifiquem-no e vamos pelo caminho da Sexta-feira Santa", ressalta.
Em uma entrevista concedida a Onda Zero, Asenjo assegurou que não se trata de uma "questão de imagem, mas sim de fundo", de "ressuscitar a Igreja diante do mundo, muito mais simples e próxima ao povo e aos pobres, imitadora de Jesus Cristo que veio ao mundo para servir".
"Algumas coisas do ouropel vão mudar", acrescenta, depois de criticar as "elucubrações da imprensa com determinada ideologia", assinala que as pessoas estão gostando das manifestações do Papa e que na Espanha estão "expectantes", acrescentando que não se conseguirá nunca fazer com que um bispo se distancie do pensamento do Papa porque eles estão educados na obediência e sabem o que significa o sucessor de Pedro.
Sobre as declarações de Francisco sobre o matrimônio, o aborto e os anticoncepcionais, entre outros, Dom Asenjo interpreta que as palavras do Santo Padre se referiam à necessidade de pregar o Evangelho "íntegro", enquanto que "quem só insiste nestes aspectos abandona outras partes nucleares do Evangelho".
"O Papa pede pregá-lo de forma íntegra sem centrar nesses temas, que também são importantes como
o respeito à vida", insiste, assinalando que o aborto é uma "monstruosidade desde qualquer perspectiva e não cabe esperar uma mudança de linha por parte da Igreja a respeito".
Também, assegura que não acontecerão mudanças de linha quanto aos homossexuais, alegando que são "homens e mulheres que merecem todo o respeito, mas desde a moral cristã não se pode justificar a prática homossexual".
Sem partidos
Sobre a inclinação política de esquerda ou de direita dos membros da Igreja, Dom Asenjo opina que um Bispo ou um sacerdote deve ser "de todos, somos de Jesus Cristo". Assim, não é partidário nem de direita nem de esquerda.
"As palavras do Papa foram tiradas de contexto, já que eram relativas ao golpe de estado da Argentina, dizendo que não estava com o golpe", esclarece.
Além disso, manifestou que não vê "em um futuro imediato" mulheres cardeais e pede aos sacerdotes que "saiam às encruzilhadas dos caminhos, que se molhem com o mar e se sujem com o barro, sem ficar somente nas sacristias e no púlpito".

Fonte: ACI Digital

Uma Resposta Sábia da Teologia para a astúcia do ateísmo

BENTO XVI e a sua grande sabedoria e impressionante lucidez em carta que escreveu como resposta ao matemático e ateu italiano Piergiorgio Odifreddi, que lhe dirigiu o livro “Caro Papa, escrevo-te”, no qual fala sobre a Igreja, Cristo, Bento XVI, ciência e o mal. 
É magistral como o Papa emérito o responde! Com palavras acertadas, mas sem nunca abandonar o bom trato. Bento XVI é daqueles que sabem revidar graves argumentos sem, contudo, perder a boa classe. Confiram:

Ilustríssimo Senhor Professor Odifreddi, (…) gostaria de lhe agradecer por ter tentado até o último detalhe se confrontar com o meu livro e, assim, com a minha fé; é exatamente isso, em grande parte, que eu havia intencionado com o meu discurso à Cúria Romana por ocasião do Natal de 2009. Devo agradecer também pelo modo leal como tratou o meu texto, buscando sinceramente prestar-lhe justiça.
O meu julgamento acerca do seu livro, no seu conjunto, porém, é em si mesmo bastante contrastante. Eu li algumas partes dele com prazer e proveito. Em outras partes, ao invés, me admirei com uma certa agressividade e com a imprudência da argumentação. (…)
Várias vezes, o senhor me aponta que a teologia seria ficção científica. A esse respeito, eu me admiro que o senhor, no entanto, considere o meu livro digno de uma discussão tão detalhada. Permita-me propor quatro pontos a respeito de tal questão:
1. É correto afirmar que “ciência”, no sentido mais estrito da palavra, só a matemática o é, enquanto eu aprendi com o senhor que, mesmo aqui, seria preciso distinguir ainda entre a aritmética e a geometria. Em todas as matérias específicas, a cientificidade, a cada vez, tem a sua própria forma, segundo a particularidade do seu objeto. O essencial é que ela aplique um método verificável, exclua a arbitrariedade e garanta a racionalidade nas respectivas modalidades diferentes.
2. O senhor deveria ao menos reconhecer que, no âmbito histórico e no do pensamento filosófico, a teologia produziu resultados duradouros.
3. Uma função importante da teologia é a de manter a religião ligada à razão, e a razão, à religião. Ambas as funções são de essencial importância para a humanidade. No meu diálogo com Habermas, mostrei que existem patologias da religião e – não menos perigosas – patologias da razão. Ambas precisam uma da outra, e mantê-las continuamente conectadas é uma importante tarefa da teologia.
4. A ficção científica existe, por outro lado, no âmbito de muitas ciências. Eu designaria o que o senhor expõe sobre as teorias acerca do início e do fim do mundo em Heisenberg, Schrödinger, etc., como ficção científica no bom sentido: são visões e antecipações para chegar a um verdadeiro conhecimento, mas são, justamente, apenas imaginações com as quais tentamos nos aproximar da realidade. Além disso, existe a ficção científica em grande estilo, exatamente dentro da teoria da evolução também. O gene egoísta de Richard Dawkins é um exemplo clássico de ficção científica. O grande Jacques Monod escreveu frases que ele mesmo deve ter inserido na sua obra seguramente apenas como ficção científica. Cito: “O surgimento dos vertebrados tetrápodes (…) justamente tem sua origem do fato de que um peixe primitivo ‘escolheu’ ir a explorar a terra, sobre a qual, porém, ele era incapaz de se deslocar, exceto saltitando desajeitadamente e criando, assim, como consequência de uma modificação do comportamento, a pressão seletiva graças à qual se desenvolveriam os membros robustos dos tetrápodes. Entre os descendentes desse audaz explorador, desse Magellan da evolução, alguns podem correr a uma velocidade de 70 quilômetros por hora…” (citado segundo a edição italiana de Il caso e la necessità, Milão, 2001, p. 117ss.).
Em todas as temáticas discutidas até agora, trata-se de um diálogo sério, para o qual eu – como já disse repetidamente – sou grato. As coisas são diferentes no capítulo sobre o sacerdote e a moral católica, e ainda diferentes nos capítulos sobre Jesus. Quanto ao que o senhor diz sobre o abuso moral de menores por parte de sacerdotes, eu só posso reconhecer – como o senhor sabe – com profunda consternação. Eu nunca tentei mascarar essas coisas. O fato de que o poder do mal penetra a tal ponto no mundo interior da fé é para nós um sofrimento que, por um lado, devemos suportar, enquanto, por outro, devemos, ao mesmo tempo, fazer todo o possível para que casos desse tipo não se repitam. Também não é motivo de conforto saber que, segundo as pesquisas dos sociólogos, a porcentagem dos sacerdotes réus desses crimes não é mais alta do que a presente em outras categorias profissionais semelhantes. Em todo caso, não se deveria apresentar ostensivamente esse desvio como se se tratasse de uma imundície específica do catolicismo.
Se não é lícito calar sobre o mal na Igreja, também não se deve silenciar, porém, sobre o grande rastro luminoso de bondade e de pureza, que a fé cristã traçou ao longo dos séculos. É preciso lembrar as figuras grandes e puras que a fé produziu – de Bento de Núrsia e a sua irmã Escolástica, Francisco e Clara de Assis, Teresa de Ávila e João da Cruz, aos grandes santos da caridade como Vicente de Paulo e Camilo de Lellis, até a Madre Teresa de Calcutá e as grandes e nobres figuras da Turim do século XIX. Também é verdade hoje que a fé leva muitas pessoas ao amor desinteressado, ao serviço pelos outros, à sinceridade e à justiça. (…)
O que o senhor diz sobre a figura de Jesus não é digno do seu nível científico. Se o senhor põe a questão como se, no fundo, não soubesse nada de Jesus e como se d’Ele, como figura histórica, nada fosse verificável, então eu só posso convidá-lo de modo decidido a tornar-se um pouco mais competente do ponto de vista histórico. Recomendo-lhe, para isso, sobretudo os quatro volumes que Martin Hengel (exegeta da Faculdade de Teologia Protestante de Tübingen) publicou juntamente com Maria Schwemer: é um exemplo excelente de precisão histórica e de amplíssima informação histórica. Diante disso, o que o senhor diz sobre Jesus é um falar imprudente que não deveria repetir. O fato de que na exegese também foram escritas muitas coisas de escassa seriedade é, infelizmente, um fato indiscutível. O seminário norte-americano sobre Jesus que o senhor cita nas páginas 105ss. só confirma mais uma vez o que Albert Schweitzer havia notado a respeito da Leben-Jesu-Forschung (Pesquisa sobre a vida de Jesus), isto é, que o chamado “Jesus histórico” é, em grande parte, o espelho das ideias dos autores. Tais formas mal sucedidas de trabalho histórico, porém, não comprometem, de fato, a importância da pesquisa histórica séria, que nos levou a conhecimentos verdadeiros e seguros sobre o anúncio e a figura de Jesus.
(…) Além disso, devo rejeitar com força a sua afirmação (p. 126) segundo a qual eu teria apresentado a exegese histórico-crítica como um instrumento do anticristo. Tratando o relato das tentações de Jesus, apenas retomei a tese de Soloviev, segundo a qual a exegese histórico-crítica também pode ser usada pelo anticristo – o que é um fato incontestável. Ao mesmo tempo, porém, sempre – e em particular no prefácio ao primeiro volume do meu livro sobre Jesus de Nazaré – eu esclareci de modo evidente que a exegese histórico-crítica é necessária para uma fé que não propõe mitos com imagens históricas, mas reivindica uma historicidade verdadeira e, por isso, deve apresentar a realidade histórica das suas afirmações de modo científico também. Por isso, também não é correto que o senhor diga que eu estaria interessado somente na meta-história: muito pelo contrário, todos os meus esforços têm o objetivo de mostrar que o Jesus descrito nos Evangelhos também é o Jesus histórico real; que se trata de história realmente ocorrida. (…)
Com o 19º capítulo do seu livro, voltamos aos aspectos positivos do seu diálogo com o meu pensamento. (…) Mesmo que a sua interpretação de João 1, 1 seja muito distante da que o evangelista pretendia dizer, existe, no entanto, uma convergência que é importante. Se o senhor, porém, quer substituir Deus por “A Natureza”, resta a questão: quem ou o que é essa natureza. Em nenhum lugar, o senhor a define e, assim, ela parece ser uma divindade irracional que não explica nada. Mas eu gostaria, acima de tudo, de fazer notar ainda que, na sua religião da matemática, três temas fundamentais da existência humana continuam não considerados: a liberdade, o amor e o mal. Admiro-me que o senhor, com uma única referência, liquide a liberdade que, contudo, foi e é o valor fundamental da época moderna. O amor, no seu livro, não aparece, e também não há nenhuma informação sobre o mal. Independentemente do que a neurobiologia diga ou não diga sobre a liberdade, no drama real da nossa história ela está presente como realidade determinante e deve ser levada em consideração. Mas a sua religião matemática não conhece nenhuma informação sobre o mal. Uma religião que ignore essas questões fundamentais permanece vazia.
Ilustríssimo Senhor Professor, a minha crítica ao seu livro, em parte, é dura. Mas a franqueza faz parte do diálogo; só assim o conhecimento pode crescer. O senhor foi muito franco e, assim, aceitará que eu também o seja. Em todo caso, porém, avalio muito positivamente o fato de que o senhor, através do seu contínuo confronto com a minha Introdução ao cristianismo, tenha buscado um diálogo tão aberto com a fé da Igreja Católica e que, apesar de todos os contrastes, no âmbito central, não faltem totalmente as convergências.
Com cordiais saudações e com todos os melhores votos para o seu trabalho.

Texto publicado em italiano na edição de 24 setembro 2013 do jornal la Repubblica, com tradução portuguesa de Moisés Sbardelotto.
Na imagem, Bento XVI, ainda Papa de fato, lendo o L’Osservatore Romano durante suas férias em julho de 2010, em Castel Gandolfo.
Créditos da imagem: Reuters/L’Osservatore Romano.
Fonte: http://presentepravoce.wordpress.com/

Maria Santíssima, modelo da vida solitária e recolhida.

A Santíssima Virgem amava tanto a solidão, que, sendo ainda criança de três anos apenas, deixou seus pais e foi encerrar-se no templo. Imagina, pois, a que grau de recolhimento e de união com Deus deve ela ter chegado quando, feita Mãe de Deus, teve a sorte feliz de viver tantos anos com Jesus Cristo. Se aspiras a honra de ser filho de Maria, aplica-te com todo o cuidado a sua imitação, levando uma vida solitária e retirada. Por isso, ama o silêncio, conserva-te sempre na presença de Deus, e volve-te muitas vezes a Ele por meio de fervorosas orações jaculatórias.

I. No tempo do dilúvio, o corvo mandado por Noé fora da arca ficou a comer os cadáveres; mas a pomba, sem pousar em parte alguma, voltou prestes ao ponto de onde partira. Assim, muitos, mandados por Deus a este mundo se detém infelizmente a gozar dos bens terrestres. Não assim a nossa pomba celeste, Maria. Conheceu que o nosso bem, a nossa única esperança deve ser Deus; conheceu que o mundo é cheio de perigos e que aquele que mais cedo o deixa é mais livre dos seus laços. Por esta razão, como afirmam São Germano e Santo Epifânio, a Santíssima Virgem, apenas chegada à idade de três anos, idade em que as crianças desejam mais vivamente a convivência com seus pais, foi encerrar-se no templo, onde melhor pudesse ouvir a voz de seu Deus e, melhor ainda, honrá-Lo e amá-Lo.

Diz Santo Anselmo que, enquanto a Bem-aventurada Virgem vivia no templo, “era dócil, falava pouco, estava sempre recolhida, sempre séria e sem se perturbar. Era, além disso, constante na oração, na leitura da Sagrada Escritura, nos jejuns e em todas as obras de virtude”. Era tão amante do silêncio, que, como ela mesma revelou à Santa Brígida, se abstinha de falar até com os próprios pais.

Não são menos belos os exemplos de recolhimento que a Virgem nos deu, depois de se desposar com o castíssimo São José. Conforme diz São Vicente Ferrer: “Maria não saía de casa senão para ir ao templo; e mesmo então, ia toda recolhida e com os olhos baixos.” Eis porque São Lucas observa que na visita a Santa Isabel: Abiit in montana cum festinatione (1) — “Ela foi com presteza às montanhas”, para ser menos vista em público e fugir o mais possível da sociedade dos homens.

Se Maria foi tão amante da solidão quando menina e tenra donzela, imagina a que grau de recolhimento e de união com Deus deve ela ter chegado quando, já Mãe de Deus, teve a grande ventura de viver trinta e três anos e de conversar familiarmente com Jesus Cristo. Tinham, pois, os anjos razão para, no dia da Assunção da Virgem ao céu, perguntarem: Quem é esta que sobe do deserto? Sim, porque Maria viveu sempre em solidão neste mundo, como num deserto.

II. Se aspiras à honra de ser filho verdadeiro de Maria Santíssima, deves aplicar-te com todo o cuidado à sua imitação, levando vida retirada e recolhida. Imagina, portanto, que a divina Mãe te diz o que o anjo disse um dia a Santo Arsênio: Fuge, tace, quiesce — “Foge, cala-te e descansa”.

Foge: Segundo o teu estado, retira-te à solidão ao menos pela vontade, evitando as conversações inúteis, mormente com pessoas de sexo diverso. Cala-te: ama o silêncio, que é chamado a guarda da inocência, a defesa nas tentações e a fonte da oração. Descansa: repousa em Deus pelo exercício da presença divina; porque, como Deus mesmo disse a Abraão, este exercício é o caminho mais curto para chegar às alturas da perfeição: Ambula coram me, et esto perfectus (2) — “Anda em minha presença e sê perfeito”.

Para imitares assim a vida solitária de Maria Santíssima, não é preciso que te escondas em alguma gruta ou no deserto; nem tampouco que deixes as ocupações do teu estado; porquanto é mais meritório trabalhar para Deus, do que descansar para pensar em Deus. É todavia necessário que faças cada dia alguma, ainda que breve, meditação. E como a Bem aventurada Virgem conservava todas as palavras de Jesus Cristo em seu coração, comparando-as umas às outras (3), faze tu também dos bons pensamentos, havidos na meditação, um ramalhete de flores, afim de refrescar durante o dia o espírito pela sua recordação.

É utilíssimo, sobretudo, o uso das orações jaculatórias, que se podem fazer em qualquer parte, tempo e ocupação. Delas diz São Francisco de Sales que suprem a falta de todas as outras orações; mas todas as orações não poderiam suprir a falta delas. — Ó Virgem Santíssima, obtende-nos o amor à oração e à solidão, afim de que, afastando de nós o amor às criaturas, só possamos aspirar a Deus e ao paraíso, onde esperamos ver-vos um dia, para convosco louvar e amar para sempre a vosso Filho Jesus, por todos os séculos dos séculos. (*I 174 271.)

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1. Luc. 1, 39.
2. Gen. 17, 1.
3. Luc. 2, 51.

(LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III: Desde a Décima Segunda Semana depois de Pentecostes até o fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p. 149 - 151.)

http://www.saopiov.org/2013/09/maria-santissima-modelo-da-vida.html

Iniciada a reforma da reforma da reforma litúrgica?



Segundo informa o Pe. Ray Blake, no seu sempre excelente blog, fazendo eco ao publicado por Liam Connolly (ver abaixo), o arcebispo Piero Marini seria nomeado, em questão de horas, como novo Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.
Arcebispo Marini foi o responsável por boa parte das liturgias do pontificado de João Paulo II e por alguns anos de Bento XVI, sendo particularmente culpado pela péssima impressão que as missas pontifícias causavam aos olhos e ao coração dos católicos fiéis.
A saída de Piero Marini, que nunca é demais lembrar foi discípulo de Annibale Bugnini, da sua função de liturgista foi comemorada por muitos dentro e fora do Vaticano. Piero representava o pior gosto e senso litúrgico da pós-reforma e seu banimento significava apenas o óbvio – não há lugar para tais idiotices na liturgia da Igreja!
Um novo estilo se instalou, para desespero daqueles preocupados com a coerência de uma reforma da reforma. Não é possível afirmar, com honestidade, que Francisco continua no caminho da reforma da reforma iniciado por Bento XVI, ainda que de forma diferente.
O cardeal Cañizares, atual prefeito, mesmo com sua predileção pelo movimento dos “neocatecumenais”, não é nem de perto um mau negócio quando comparado com Piero Marini. O retorno de Piero Marini, se confirmado, é um desagravo aos modernistas e uma humilhação (mais uma!) aos tradicionalistas ou mesmo conservadores. É, como disse o Pe. Blake, o “horror dos horrores”.
Se confirmado, será o ponto de “cisma” entre Francisco e Bento XVI. Lembrando que Francisco teve um encontro reservado com Piero Marini em abril, poucos dias após sua eleição, onde já se especulava a nomeação.
A elevação de Piero Marini a um posto que considero de importância igual ao da Doutrina da Fé é lamentável. Ela deixará claro, como já disse, a direção de Francisco e ferirá de morte o coração de muitos bons católicos.
“Quem viver, verá”.
* * *

DEMITIDOS – Liturgistas de Bento XVI

Como informam os blogs Rorate Caeli e Secretum Meum Mihi, os consultores da Oficina de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice foram todos – T.O.D.O.S – removidos dos seus postos [nota do Fratres: o que inclui Monsenhor Nicola Bux e o Pe. Uve Michael Lang].
Como acontece com todos os cargos consultivos na Cúria, há um prazo de cinco anos, que pode ser renovado por mais cinco, para que o sacerdote ou bispo membro de um dicastério exerça seu trabalho. Entretanto, Francisco preferiu nomear novos membros.
A liturgia foi o destaque do pontificado de Bento XVI e penso que o tema tem o mesmo peso para Francisco, mas numa direção inversa. O papa atual já deu mostras de como quer que a vida litúrgica do Sumo Pontífice seja conduzida – simplicidade e pobrismo.
Dos 5 nomes indicados por Francisco, 2 são ligados ao Santo Anselmo, que foi o grande centro disseminador da reforma litúrgica selvagem.
Um dos nomeados, o carmelita Giuseppe Midili, no centro, durante conferência na Espanha.
Mas o que isso significa?
Significa que as mudanças na liturgia do Papa serão rápidas. Um novo estilo se instalou, para desespero daqueles preocupados com a coerência de uma reforma da reforma. Não é possível afirmar, com honestidade, que Francisco continua no caminho da reforma da reforma iniciado por Bento XVI, ainda que de forma diferente.
Entretanto, Francisco começa da base. Remove-se os consultores, que são a “equipe teórica” das celebrações. Depois, penso eu, virá uma remodelação dos cerimoniários. Por último a demissão de Mons. Guido Marini.
Os consultores de Bento XVI representavam o “suprassumo” do seu pensamento litúrgico e davam ao departamento a condução teológica que Ratzinger sintetizou tão bem em “Introdução ao Espírito da Liturgia”.
Eu repito que somente alguém desonesto ou mentalmente afetado pode afirmar uma continuidade litúrgica entre Bento XVI e Francisco. Não há! Vivemos nestes dias uma transição, mas Francisco deixa muito claro qual o caminho a ser percorrido. E o Papa atual não está preocupado com hermenêuticas quaisquer que sejam.
Diferentemente dos nomes anteriores, que já eram conhecidos em diversas partes do mundo pela sua postura crítica em relação à reforma litúrgica e seus excessos, os nomes apontados por Francisco emergem do completo anonimato.
Podemos esperar de tudo um pouco. Um movimento reacionário e restauracionista está tomando conta do Vaticano. A Igreja, com Francisco, está na contramão, caminha de marcha ré e com os olhos fechados para a realidade. Oremos!http://fratresinunum.com/2013/09/28/iniciada-a-reforma-da-reforma-da-reforma-liturgica/

Romper a indiferença!

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo 
Lucas 16, 19-31, que corresponde ao 26º Domingo do Tempo Ordinário, ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
Eis o texto
Fonte: http://www.periodistadigital.com/religion
Segundo Lucas, quando Jesus gritou “não podem servir a Deus e ao Dinheiro”, alguns fariseus que estavam escutando-o e eram amigos do dinheiro “caçoaram de Jesus”. Jesus não recua. Pouco depois, ele narra uma parábola lancinante para que aqueles que vivem escravos da riqueza abram os olhos.
Jesus descreve com poucas palavras uma situação sangrenta. Um homem rico e um pobre mendigo que moram perto um do outro, mas estão separados pelo abismo que existe entre a vida da opulência insultante do rico e a miséria extrema do pobre.
O relato descreve os dois personagens, destacando fortemente o contraste entre ambos. O rico se veste de púrpura e linho fino, o corpo do pobre está coberto de feridas. O rico dá banquetes não somente nos dias de festa, mas todos os dias; o pobre está caído à porta do rico, sem poder comer nada das sobras que caem da mesa do rico. Somente se aproximam para lamber suas chagas os cachorros que procuram alguma coisa no lixo.
Em nenhum momento se diz que o rico explorou o pobre, ou que o maltratou ou o desprezou. Até pode-se dizer que não tenha feito nada de errado. Porém, toda sua vida é inumana, pois vive somente para seu próprio bem-estar. Seu coração é de pedra. Ignora totalmente o pobre. Está na sua frente, doente, faminto e abandonado, mas não é capaz de atravessar a porta para cuidar dele.
Não podemos nos enganar. Jesus não está denunciando somente a situação da Galileia dos anos trinta. Está tentando sacudir a consciência daqueles que estão acostumados a viver na abundância, tendo ao lado de nossa casa, muito próximo de nós, povos que estão vivendo e morrendo na mais absoluta miséria.

É inumano nos fecharmos em nossa “sociedade do bem-estar”, ignorando totalmente essa outra “sociedade do mal-estar”. É cruel seguir alimentando essa “secreta ilusão de inocência”, que nos permite viver com a consciência tranquila, pensando que a culpa é de todos e não é de ninguém.
Nossa primeira tarefa é quebrar a indiferença. Resistir a seguir desfrutando de um bem-estar vazio de compaixão. Não nos isolarmos mentalmente para deslocar a miséria e a fome que há no mundo para uma distância abstrata e assim viver sem ouvir nenhum clamor, gemido ou pranto.
O Evangelho pode nos ajudar a viver vigilantes, sem nos tornarmos cada vez mais insensíveis aos sofrimentos dos abandonados

http://alexandrealana.blogspot.com/2013/09/romper-indiferenca.html

Bispo exorcista de Petrópolis adverte sobre artimanhas do demônio.

Dos 70 casos apresentados a dom Gregório, seis eram possessão

 "A Igreja Católica realiza exorcismos ainda hoje. A Igreja nunca deixou de ter exorcistas e de fazer exorcismos". A afirmação é de dom Gregório Paixão, 48 anos, bispo de Petrópolis (RJ), que, até o final de 2012, foi bispo-auxiliar de Salvador e exorcista oficial na arquidiocese soteropolitana.

Dom Gregório conta que foi exorcista por nove anos e meio na Arquidiocese de Salvador e que começou a exercer a função quando ainda vivia no Mosteiro de São Bento. Após ser ordenado bispo, em 2006, permaneceu no ministério. Nesse tempo, realizou seis exorcismos. Ao menos 70 casos lhe foram apresentados para avaliação.

"A maioria dos casos era de desequilíbrios de ordem emocional ou psiquiátrica, somente", disse o prelado. Para a escolha de um exorcista, o sacerdote, dizem as normas católicas, deve ter profundo conhecimento teológico e filosófico, além de equilíbrio afetivo e psíquico.

 Dom Gregório Paixão tem doutorado em antropologia pela Universidade Aberta de Amsterdã, onde também leciona antropologia cultural. Hoje é o bispo referencial na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a área da cultura.

"Após a escolha, o sacerdote estuda demonologia e angelologia. Depois disso, especializa-se em temas específicos para detectar se a suposta possessão se trata de problema psíquico, de uma histeria ou problema de personalidade. Então, encaminha-se a pessoa ao psiquiatra, psicólogo ou psicanalista", diz dom Gregório.

 A Igreja, que não nega a existência e atuação de Satanás e seus demônios, é cautelosa quanto ao tema. Na apresentação da versão em português do texto Ritual de Exorcismo, revisto em 1998 pelo papa João Paulo II, há a seguinte consideração: "A ciência, no entanto, tem demonstrado que, nos casos tidos como possessão diabólica, no passado, apenas 3% podem ser levados a sério".

Definição - Mas dom Gregório ressalta que somente o sacerdote pode determinar se há ou não a possessão demoníaca. E que apenas o sacerdote ou bispo podem realizar o ritual. "Tudo deve estar ligado ao segredo de confissão para que o possesso não seja exposto. Um diácono ou um leigo não têm autorização para exorcizar", aponta o bispo.

O padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, da Arquidiocese de Cuiabá (MT), ressaltou, em aula proferida no início de setembro, que o mal psiquiátrico e a possessão podem ocorrer ao mesmo tempo. O sacerdote iniciou um curso de demonologia para leigos, seminaristas e outros padres em site que mantém.

No Ritual de Exorcismo também há a proibição de que um ritual seja acompanhado por qualquer veículo de comunicação social. "A pessoa não pode ser exposta", disse dom Gregório. Sobre o fato de não ser notícia corrente o nome de um exorcista, explica: "Muitos procurariam o exorcista quando deveriam ir a um psiquiatra, psicólogo ou psicanalista".

O que leva para o inferno é a tentação e o pecado

 A maioria das pessoas se interessa pela possessão e pelo exorcismo quando a preocupação maior deveria ser com a tentação, que é a ação normal e diária do demônio, e com a confissão. Isto é o que diz, por exemplo, o padre Paulo Ricardo de Azevedo.

“Lidamos todos os dias com tentações demoníacas, e isto não nos apavora. Isto faz parte da fé católica tranquila”, diz o sacerdote de Cuiabá. O demonólogo espanhol José Fortea, autor da Summa Daemoniaca, diz que a atenção maior destinada ao exorcismo que à confissão tem origem no desejo pelo que é espetacular.

Dom Gregório Paixão também salienta que a confissão dos pecados livra dos ataques do demônio. Alguns santos foram possuídos ou atacados, como Santa Gemma Galgani (1878-1903) e São Pio de Pietrelcina (1887-1968). “Mas estes fatos ocorrem com pessoas muito santas, e são um mistério”, comenta padre Adilton Lopes.

O padre Paulo Ricardo arremata: “A possessão não leva ninguém ao inferno. O que leva para o inferno é a tentação e o pecado”.

Armas - A principal arma contra as tentações demoníacas são as orações conhecidas como mandatum, que consistem em dar uma ordem para que o ser do mal se afaste.

É atribuída a São Bento (480-547) uma das mais antigos orações deste gênero. “A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão o meu guia. Retira-te, Satanás! Nunca me aconselhes coisas vãs. É mal o que tu me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”, rezava São Bento.

Na oração do Pai Nosso, que a tradição cristã diz ter sido ensinada por Jesus Cristo, há pedido para que Deus não deixe que as pessoas caiam em tentação. O padre Paulo Ricardo ressalta que Jesus não ensina a pedir que a tentação não aconteça, mas que se resista a ela.

http://downloadcatolico.blogspot.com/2013/09/ex-exorcista-de-salvador-adverte-sobre.html

DOIS ANOS E MEIO DE PRISÃO POR CONVERTER-SE DE MUÇULMANO A CRISTÃO

(ACI/EWTN Noticias).- Um homem marroquino foi condenado pelo Tribunal de Primeira Instância de Taunat, no centro do Marrocos, a dois anos e meio de prisão por abandonar a religião muçulmana, converter-se e tentar evangelizar um menor.

Conforme informa a agência EFE, o homem de trinta anos de idade foi detido em 28 de agosto pelas autoridades locais, que lhe confiscaram livros, revistas e CDs com material de evangelização.

O presidente da seção da Associação Marroquina de Direitos humanos (AMDH) na região de Fez-Taunat, Mohamed Ulad Ayad, explicou que o jovem Mohamed el Baladi foi condenado por "converter-se à religião cristã e quebrantar a fé de um muçulmano" ao tentar convencer um menor de converter-se ao cristianismo.

Ulad Ayad acrescentou que o condenado, que trabalha de vendedor ambulante, confessou diante do juiz que se converteu ao cristianismo.


O representante da AMDH qualificou o julgamento de "uma violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos" e acrescentou que a associação contempla contatar à família do condenado para apelar o veredicto.

A evangelização está proibida no Marrocos, país onde o Islã é a religião oficial do Estado, e é castigado com penas de entre 6 meses e três anos de prisão e uma multa de 500 dirhams (60 dólares).

No caso dos estrangeiros (geralmente protestantes) que tentam evangelizar os muçulmanos, o governo marroquino costuma expulsá-los do seu território.

http://catolicosribeirao.blogspot.com/2013/09/dois-anos-e-meio-de-prisao-por.html

Brasil: jovens cristãos perseguidos pelo Islã pedem asilo


Semana Santa em Islamabad, Paquistão
O sonho do avô – que vive em país muçulmano – de algum dia ver o papa foi realizado pelo neto A., de 24 anos, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. 

Ele é um dos 40 peregrinos de países onde há perseguição religiosa e conflitos armados que estão pedindo asilo ao governo brasileiro.

A. foi jurado de morte só por participar do evento. Por isso, ele não quer ir embora.

“Não posso voltar. Já avisaram que matam não só a mim, mas toda a minha família”, contava ontem, chorando, na Casa de Acolhida da Caritas Arquidiocesana do Rio, segundo reportagem de “OESP”

“Estou triste por não ver mais o rosto da minha mãe antes de dormir, mas lá não consigo um bom emprego pelo simples fato de ser cristão, mesmo tendo estudado toda a minha vida e me formado em Artes e Jornalismo”.

Alguns trazem marcas de tortura no corpo. O histórico de mortes de familiares e de humilhações é comum. O contato com a família é raro: por telefone e internet. Pediram para não ter o nome nem nacionalidade publicados, para resguardar a integridade dos parentes que ficaram em seus países.

“Aqui as pessoas são muito felizes. É o paraíso. Na minha comunidade, se você é cristão e não muçulmano, não te dão nem um copo d'água. Sou coagido o tempo todo a virar muçulmano, mas podem cortar a minha cabeça que eu não viro, pois tenho muito orgulho da minha fé”, disse outro rapaz.

“Mataram meu pai e minha irmã quando ela tinha 7 anos. Minha mãe teve de fugir da nossa cidade”, relatou outro refugiado. 

Os jovens já marcaram entrevistas na Polícia Federal para dar início ao processo de candidato a refugiado. Os casos serão analisados pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare).

Segundo Andrés Ramirez, representante no Brasil do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, seus casos se enquadram na lei 9.474, que reconhece como refugiado todo indivíduo que com fundados temores de perseguição por motivos de religião “encontre-se fora de seu país e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país.” 

E ainda há quem diga que o Islã é uma “religião de paz”, e que a religião de Cristo pode subsistir de algum modo no paganismo.

http://revculturalfamilia.blogspot.com/2013/09/brasil-jovens-cristaos-perseguidos-pelo.html

Debate sobre o aborto: prof. Hermes Nery x “Católica” pelo Direito de Decidir

Num dado momento, como é próprio da militância feminista, passou a atacar a Igreja, insinuando inclusive que Santo Tomás de Aquino era a favor do aborto, em seguida defendeu a Teologia da Libertação, dizendo que a Igreja não tem nada que falar de sexo e usou a velha estratégia de definir a defesa da vida como uma iniciativa meramente religiosa, e citando dr. Varella chamou a Igreja de assassina porque deixa que as mulheres sofram por não permitir o uso da camisinha e nem o aborto. Ou seja, deu uma aula para provar que segue a risca a cartilha pró-aborto regada à uma dose de marxismo cultural, provando ela mesma que o catecismo anda longe de sua biblioteca pessoal.
Nossos parabéns ao prof. Hermes, pela serenidade e firmeza que demonstrou neste programa “Desafio”. Sigamos em frente, fazendo a nossa parte, defendendo a vida «desde a concepção até a morte natural» em todas as oportunidades que se nos apresentarem.

http://www.deuslovult.org/2013/09/27/debate-sobre-o-aborto-prof-hermes-nery-x-catolica-pelo-direito-de-decidir/

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