Respondendo a uma pergunta num programa de rádio, Dom Luigi Betazzi, bispo emérito de Ivrea, afirmou que notícias sobre um complô contra o Papa são, na realidade, “uma coisa para preparar a eventualidade de uma renúncia” do Papa.
Feita diretamente a pergunta se pensa que o Papa pensa em renunciar, respondeu: “Creio que sim, mesmo que tenham desmentido. Um velho cardeal me dizia sempre: se o Vaticano desmente quer dizer que é verdade”.
“Mas por quê?” – perguntou-lhe o entrevistador.
“Penso que ele se sinta muito cansado, basta vê-lo, é alguém habituado ao estudo”. Ora, excelência, o Papa Bento XVI está muito melhor do que esteve João Paulo II nos últimos anos de seu pontificado. E a crítica anti-intelectualista feita a Bento XVI é lugar-comum entre pessoas medíocres.
E não esconde que sua intenção é ofender o Pontífice: “Em face dos problemas que existem, talvez também em face das tensões que existem no interior da Cúria, poderia pensar que destas coisas se ocupará o novo Papa”.
Para o bispo, um estúpido pacifista à la anos 60, o Papa é um covarde. Preferiu esquecer que Bento XVI trata sua renúncia com a humildade e a coragem que lhes são peculiares. É humilde a ponto de considerá-la, em caso de lhe faltarem condições para seguir conduzindo a missão; e corajoso para descartá-la nos momentos de crise, em que precisa estar à frente do rebanho. Humilde e corajoso, Bento XVI pediu orações no início de seu pontificado para que possa “não fugir com medo dos lobos”.
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