Os comerciais de rádio e de televisão são criados para influenciar. Informam e motivam. Em geral, de maneira positiva como é o caso do aviso para aquele que bebe: não dirija. Vale dizer que o produto pode causar danos quando ingerido acima do limite.
Todos eles poderiam e deveriam educar, porque há crianças ou pessoas de pouco discernimento do outro lado, a ver e a ouvir. Há que se pensar nelas. Um simples comercial pode fazer a diferença quando quem o faz atenta para os detalhes. Num comercial, bonito até, que mostrava a sensibilidade do anunciante, uma criança sai rodando um pneu de uma garagem e percorre as ruas, absorto no pneu. Em nenhum momento a criança olha para a rua ou para os lados. Faltou a preocupação com as crianças do lado de lá. Um pai chamou-me a atenção para o fato. Seu menino fez o mesmo e, ao chamar-lhe a atenção por não ter pedido licença de brincar na rua e por não ter olhado para o lado, o pequeno de seis anos lembrou-lhe que o menino da televisão também não olhou...
Imaginemos o quadro. Se quem idealizou o comercial tivesse incluído estas cenas, teria lembrado às crianças que, se brincarem na rua, deverão olhar ao redor e tomar os devidos cuidados. Não tendo levado em conta esta possibilidade, haverá certamente outros meninos a repetirem a cena, para o susto de outros pais e mães.
Nós que escrevemos, fazemos reportagem ou publicidade não somos perfeitos, nem jamais o seremos. Em alguma linha, palavra ou imagem correremos o risco de dar sugestões erradas a um dos milhões de olhos que nos verão. Se pensarmos apenas no objetivo que nos propusemos e não e entendermos que haverá outros olhos e ouvidos no caminho podemos ser causadores de dor e de consternação. Crianças imitam. Todo mundo sabe disso!
Anunciar tem os seus riscos. Anúncio de cigarro, bebida, comida, esportes, religião precisa ser bem pensado. Alguns publicitários tomam o cuidado de pedir às famílias que não imitem seu comercial, ou que digam às crianças para não agirem daquela forma. Outros, nem tanto!
Um simples pneu rodado por um pequeno ator que não olhou para os lados, a seu modo pôs em risco alguns meninos em muitas cidades deste país. Se o publicitário tivesse mostrado que o menino do comercial olhou, parou e respeitou os veículos, teria feito um favor aos pais. Agora, pais e mães precisarão dizer aos seus pequenos: Não imitem aquele menino do pneu. Ele não olhou para os lados.
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Imaginemos o quadro. Se quem idealizou o comercial tivesse incluído estas cenas, teria lembrado às crianças que, se brincarem na rua, deverão olhar ao redor e tomar os devidos cuidados. Não tendo levado em conta esta possibilidade, haverá certamente outros meninos a repetirem a cena, para o susto de outros pais e mães.
Nós que escrevemos, fazemos reportagem ou publicidade não somos perfeitos, nem jamais o seremos. Em alguma linha, palavra ou imagem correremos o risco de dar sugestões erradas a um dos milhões de olhos que nos verão. Se pensarmos apenas no objetivo que nos propusemos e não e entendermos que haverá outros olhos e ouvidos no caminho podemos ser causadores de dor e de consternação. Crianças imitam. Todo mundo sabe disso!
Anunciar tem os seus riscos. Anúncio de cigarro, bebida, comida, esportes, religião precisa ser bem pensado. Alguns publicitários tomam o cuidado de pedir às famílias que não imitem seu comercial, ou que digam às crianças para não agirem daquela forma. Outros, nem tanto!
Um simples pneu rodado por um pequeno ator que não olhou para os lados, a seu modo pôs em risco alguns meninos em muitas cidades deste país. Se o publicitário tivesse mostrado que o menino do comercial olhou, parou e respeitou os veículos, teria feito um favor aos pais. Agora, pais e mães precisarão dizer aos seus pequenos: Não imitem aquele menino do pneu. Ele não olhou para os lados.
Mídia que deseduca - Pe. Zezinho, scj
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