A virtude não tem concorrência

Há 4 anos parecia que meu coração não iria aguentar tanta loucura pró-aborto quando assistia, por meio da internet, o julgamento, em 2008, no Supremo Tribunal Federal (STF), a respeito da constitucionalidade de pesquisas com embriões humanos congelados. Coincidentemente foi esse o tema que me fez começar, neste blog, a caminhada nessa nobre causa em defesa da cultura da vida da qual tanto falava o beato Papa João Paulo II.
Hoje a história se repete. A diferença é que, atualmente, muito por causa das redes sociais, há mais e mais jovens envolvidos na questão! Não posso dizer que os atuais votos pró-aborto de, até agora, cinco ministros do STF tenham me causado qualquer indignação não experimentada antes, em 2008. Mas posso dizer da minha alegria renovada em ver tantos jovens sendo impactados por esses votos sem qualquer consideração pelo ser humano mais indefeso.
Obviamente não temos o que comemorar. O assunto é grave! Porém nos ajuda a renovar as esperanças. Pode-se dizer que, tardiamente, a juventude brasileira se dá conta do projeto de poder que tem como foco a urgente legalização do aborto no país? Eu prefiro dizer que nunca é tarde para que a graça superabunde qualquer lugar onde abundou o pecado. Se houve alguém conivente com os sofismas pró-aborto, que desperte e haja, agora, com mais vigor ainda pela promoção da cultura da vida.
Os abortistas e aborteiros têm um sério problema: quanto mais avançam em seus planos, mais fortalecem e fazem crescer uma resistência contrária a seus objetivos. É por isso que eles têm pressa em avançar ainda que o preço seja unir mais a resitência virtuosa: é que a virtude não tem concorrência, mas anima-se quando desafiada.
E eis o momento oportuno. Quantas dioceses, lideranças, grupos e tanto mais acordaram, nos últimos meses – e não sem os devidos estímulos… – para reagir e se contrapor à cultura de morte que, muito bem financiada, quer fazer sucumbir nosso país pró-vida?
Ânimo. Certamente não podemos determinar com toda certeza se o STF evitará condenar os anencéfalos ao aborto! Mas, quero crer, os defensores do direito à vida sairão rejuvenescidos dessa luta que não será em vão. Importa não parar, no entanto! Importa não perder os contatos feitos com novos amigos pró-vida. Importa guardar bem as lições desses dias e não cometer mais erros antigos.
Não quero ser Poliana e tapar o sol com a peneira. Temos muitos problemas! Mas não se pode jogar as conquistas, pequenas que sejam, fora, tão somente porque não nos ajudam, imediatamente, a resolver os problemas. Quantas passos firmes conseguimos dar na última semana, por exemplo? Coisas inacreditáveis foram possíveis em um tempo curtíssimo, graças à determinação de quem não se detém nos problemas somente, mas vai em busca do que seja possível.
Hoje o STF pode decidir pela legalização do aborto de anencéfalos no Brasil. Mas não poderá nunca decidir sobre o nosso sim à causa da cultura da vida que, nesses dias tão difíceis, move ainda mais pessoas dispostas a se consumirem pela defesa dos mais indefesos de nossa era: os nascituros.
Onde abundou o pecado, pode seperabundar a graça. Constância! Sua determinação importa muito. Seu posicionamento é muito importante. Cada gesto conta. Obrigado por compreender e acreditar.


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