Na próxima quarta-feira, dia 11/04, o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos – casos em que o feto tem má formação no cérebro. A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou nesta Sexta-feira Santa, 06/04, uma carta a todos os bispos do país, convocando para uma Vigília de Oração pela Vida às vésperas do julgamento.
http://padrepauloricardo.org/blog/cnbb-convoca-para-vigilia-de-oracao-pela-vida/
Ainda pouco assisti à um programa da TV Futura, chamado "Sala de notícias - Debate", com a presença do Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, da integrante das comissões de Bioética e Biodireito da OAB RJ e do Grupo de Estudos sobre Aborto (GEA), Maíra Fernandes, e o desembargador do TJRJ, José Muiños Piñeiro Filho. Estavam debatendo sobre o tema. E não é por ser católico que reparo o quanto de conhecimento é mostrado por Dom Antônio, ao passo que, tanto a Maíra e o desembargador José Filho ficam só na base de argumentos e conjeturas, mostrando esses dois últimos conhecimento ao menos precário sobre o assunto.


A iniciativa da CNBB é válida, porém é de se constatar que é relevante apenas espiritualmente, sem levar ao público a totalidade dos fatos concernentes ao assunto, aludidos condensadamente no parágrafo anterior. Além da oração, que é fundamental indiscutivelmente, é necessário uma ação concreta no sentido de levar o conhecimento do que está por trás desses eventos, de uma cultura da morte, para que a reação seja a altura. Sem esse conhecimento (que exige esforço, tempo e vontade de aprender), o risco é de ficar numa situação de uma formiga que pensa estar enfrentando somente outra formiga um pouco maior, quando na verdade está diante de um elefante.
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