Os bilionários norte-americanos que financiam o impulso para o aborto na Irlanda

A experiência da proibição do aborto na Irlanda é extremamente importante para a comunidade pró-vida internacional. Isso porque os registro provam que a melhor maneira de servir as mães e os bebês é quando nossas leis protegem a vida humana por nascer. A Irlanda é o exemplo de ativismo pró-vida que a comunidade internacional pode apontar, porque a experiência irlandesa demostra que o aborto nunca é necessário.

A indústria do aborto, é claro, particularmente embaraçada pelo fato que, de acordo com as Nações Unidas, a Irlanda, sem recorrer ao aborto, é o lugar mais seguro no mundo para uma mãe possa ter um bebê. E os especialista médicos irlandeses atestaram, por meio de sua experiência, que o aborto não é necessário para preservar a vida das mães - quaisquer que sejam as complicações surgidas na gravidez.

Não é de admirar, então, que uma enorme pressão global está sendo exercida sobre a Irlanda agora. No entanto, a maioria das pessoas ficaria surpresa ao saber que a pressão para legalizar o aborto na Irlanda está sendo financiada por americanos ricos: com financiamento vindo de bilionários como George Soros e Feeney Chuck, e de multinacionais como Microsoft e Goldman Sachs por meio de doações tanto para o Planned Parenthood, quanto para Legal Momentum Fund (ambas entidades que apoiam o aborto).

O ataque jurídico mais recente a legislação pró-vida da Irlanda foi um processo judicial - o caso do ABC - levado ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. O processo judicial foi patrocinado pela Associação Irlandesa de Planejamento Familiar, uma entidade irlandesa associada a International Planned Parenthood. A principal advogada no caso, Julie Kay, trabalhou para ambos: Planned Parenthood e Legal Momentum Fund - que buscam para tornar o aborto legal.

Os EUA é sede do Legal Momentum Fund que recebe financiamento maciço de multinacionais como a JP Morgan, Goldman Sachs, a Pfizer e outros, ajudando a levantar somente a Legal Momentum Fund quase € 8 milhões em 2008. O balanço financeiro desse ano aponta Julie Kay como advogada sênior e revela seu envolvimento no planejamento do caso ABC. Também apoia Julie Kay, no caso do ABC, o Centro dos EUA para Direitos Reprodutivos - uma entidade jurídica com sede em Wall Street. Em seu balanço anual de 2010, demonstrou ganhos de 18 milhões de dólares com doações da Fundação Ford, Google, Microsoft e outros. O Centro informou, no mesmo balanço, sua determinação em lutar contra a lei pró-vida da Irlanda.

É difícil para os irlandeses que são defensores locais pró-vida contar também com financiamentos tão generosos, principalmente quando os recursos adicionais para campanhas de aborto também vem de indivíduos ricos, como Chuck Feeney, o bilionário americano. Feeney figurou recentemente nas manchetes na Irlanda anunciando uma doação de 1,5 milhão de Euros para garantir um voto 'sim' em um próximo referendo sobre direitos das crianças. Mas o bilionário deu milhões as organizações que pressionam por mudança social na Irlanda por uma década ou mais. Por exemplo, segundo o site de sua fundação Atlantic Philantrophies, ele fundou o Conselho Irlandês para Liberdades Civis (ICCL), aplicando o montante de cerca de US $ 7,7 milhões.

O ICCL tem sido um defensor da legalização do aborto na Irlanda, mas, recentemente causou grande controvérsia quando afirmou que tinha o apoio das principais instituições de caridade católicas para um relatório com um forte apelo para a legislação sobre o aborto, que conjuntamente apresentariam às Nações Unidas .

O relatório, intitulado «Direitos agora", custou incríveis 190 mil dólares para ser produzido e foi totalmente financiado pela fundação Feeney. O relatório dizia que "ao restringir o aborto, o Estado [irlandês] desproporcionalmente interfere com os direitos à saúde das mulheres, sua privacidade, vida, liberdade de tratamento desumano ou degradante e não-discriminação". O ICCL alegou que as principais organizações católicas, como a de caridade Trócaire, ajudaram e apoiaram o desenvolvimento desse relatório controverso, mas casou um grande embaraço aos lobistas patrocinados por Feeney, quando a Trócaire e outras instituições de caridade retiraram seu apoio quando o instituto Life levantou a polêmica sobre a chamada para o aborto.

No entanto, o relatório ICCL encorajou outros países a atacar a proibição da Irlanda sobre o aborto, na audiência subsequente da ONU em Genebra. O que também é interessante é que, sem apoio Feeney, o ICCL dificilmente existiria, uma vez que não recebe quase nenhum apoio da comunidade em geral. Por exemplo, em 2009, a organização só conseguiu arrecadar do povo irlandês EUR 8.822 em donativos, mas recebeu mais de EUR 2 milhões da fundação Feeney em 2010.

Feeney também doou mais de 1.000 milhão de dólares para o Conselho Nacional da Mulher da Irlanda, que no mês passado lançou uma campanha para pressionar os políticos em apoio à legislação sobre o aborto.


Como se isso tudo não bastasse, há também outras figuras riquíssimas que financiam o impulso para o aborto na Irlanda. George Soros, o bilionário investidor de Nova Iorque, doou em 2010 cerca de 100 milhões euros para a auto-intitulada organização de direitos, Human Rights Watch (HRW)- no mesmo ano em que uma equipe visitou a Irlanda para atacar a proibição do aborto nesse país. HRW criticou o governo irlandês em um documento provocativo intitulado "um estado de isolamento: o acesso ao aborto para as mulheres na Irlanda", e exigiu que "medidas imediatas" fossem levadas "para a descriminalização do aborto para todas as mulheres que vivem na Irlanda". O documento ainda sugeriu que as autoridades fizessem mais para mudar a opinião pública em relação ao aborto.


O financiamento que está sendo derramado sobre os defensores do aborto e a interferência indevida e indesejável nos assuntos da Irlanda, em uma tentativa de esmagar a ética pró-vida que protege as mães e os bebês. Duas décadas de engajamento público persistente em educação tem mantido a maioria da Irlanda como pró-vida e, nesse tempo, os militantes do aborto não conseguiram ganhar o apoio público necessário para construir o impulso para mudar a legislação sobre o aborto. Mas eles estão agora disponíveis para aproveitarem-se o financiamento maciço global que está sendo disponibilizado visando os esforços para derrubar as leis pró-vida da Irlanda. Como em muitas outras jurisdições mundo afora (como o Brasil), desde que não possam levar a opinião pública a concordar com o aborto, querem usar os tribunais, a enorme riqueza e o poder de uma minoria elitizada para impingir o aborto no país.

Fonte: Thelifeinstitute.net - Disponível em http://www.lifesitenews.com/news/the-u.s.-billionaires-funding-the-push-for-abortion-in-ireland

Tradução: João Lago

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