1 Reis 16.29-34; 1 Coríntios 10.14-23; 2 Coríntios 6.14-18; Gálatas 3.1-14; Colossenses 2.8; 1 João 5.19-21.
No Antigo Testamento, Deus estava profundamente preocupado com a pressão e a tentação do sincretismo. Enquanto o povo de Israel se movia em direção à Terra Prometida, foi confrontado com religiões pagãs. Os deuses cananeus, Baal e Aserá, tornaram-se objetos da devoção dos israelitas. Posteriormente, o povo de Deus adorou os deuses nacionais da Assíria e Babilônia. A Lei de Deus advertia claramente a Israel não somente contra abandonar o Senhor Deus por outros deuses, mas também contra adorar outros deuses juntamente com o verdadeiro Deus. Os profetas advertiram quanto aos juízos que viriam porque o povo modificava sua fé para acomodar doutrinas e práticas estrangeiras.
O período do Novo Testamento foi marcado por um sincretismo difuso. À medida que o Império Grego se expandia, seus deuses se mesclavam com os deuses nativos das nações conquistadas. O Império Romano também era receptivo a toda sorte de cultos e religiões místicas. O cristianismo não ficou incólume. Os pais da Igreja não só difundiram o evangelho, mas também lutaram para proteger sua integridade. O maniqueísmo (filosofia dualística que via o físico como sendo mau) insinuou-se em algumas doutrinas. O docetismo (ensino que negava que Jesus tinha um corpo físico) foi um problema mesmo enquanto o Novo Testamento estava sendo escrito. Muitas formas de neoplatonismo fizeram um esforço consciente para combinar os elementos da religião cristã com a filosofia platônica e o dualismo oriental. A história dos credos cristãos é a história do povo de Deus buscando separar-se das tramas das religiões e filosofias pagãs.
A Igreja hoje ainda enfrenta o mesmo problema. Filosofias não-cristãs, como o marxismo ou o existencialismo buscam o poder do cristianismo enquanto renunciam àquilo que é unicamente cristão. O sincretismo continua sendo poderosa ferramenta para separar Deus de seu povo.
Todas as gerações de cristãos enfrentam a tentação do sincretismo. Em nosso desejo de “estar por dentro” ou de sermos atuais em nossas práticas e convicções, chegamos ao ponto de ceder à tentação de viver conformados aos padrões deste mundo. Aceitamos práticas e ideias pagãs e buscamos “batizá-las”. Mesmo quando confrontamos e enfrentamos religiões e filosofias pagãs, tendemos a deixar-nos ser influenciados por elas. Todo elemento estranho que se insinua na fé e prática cristãs é um elemento que enfraquece a pureza da fé.
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SINCRETISMO
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