Eles queriam se casar, mas a atual lei do matrimônio no seu país, que permite o divórcio desde 1987 e as uniões de pessoas do mesmo sexo desde 2010, não os representava. Então eles se casaram, mas não no civil.
"Depois da sanção da lei do "matrimônio homossexual", nos surgiu um grande problema de consciência. Nós, como católicos acreditamos no matrimônio entre um homem e uma mulher, indissolúvel e aberto à vida. Acontece que a lei civil é contrária a tudo isso", manifesta o jovem matrimônio que se casou pela igreja há alguns meses.
"Não seria coerente ir ao cartório e casar-nos por uma lei que não acreditamos, e o que é pior, que é contrária ao que acreditamos. Como poderíamos adaptar-nos a uma lei que aceita a dissolubilidade do vínculo e que propõe igualar o matrimônio entre um homem com uma mulher com o de pessoas do mesmo sexo e por tanto incapazes naturalmente de serem abertas à vida, e dias depois ou no mesmo dia inclusive casar-nos pela Igreja e ante a lei de Deus que se opõe a tudo isso?".
"Estamos convencidos de que não são só os governantes que decidem o destino de um país, mas todos os que o habitamos. Queremos uma Argentina grande, onde possamos viver nós, nossos filhos, os filhos dos nossos filhos ... e que possamos sentir o orgulho de sermos argentinos, das famílias que temos, dos nossos valores ... e faremos tudo o que tiver em nosso poder para que possa ser assim. E se as coisas não continuam como queremos, ficarmos tranquilos e saber que não fomos dos que ficaram com os braços cruzados simplesmente assistindo essas coisas acontecerem”, disseram.
Alexis e Hortensia vivem na cidade de Yerba Buena província de Tucumán, noroeste da Argentina, e esperam conseguir o reconhecimento civil do seu matrimônio religioso.
[Tradução Thácio Siqueira]
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