Medjugorje, a história definitiva (II): A defesa de um Padre imoral.

Medjugorje, a história definitiva (II): A defesa de um Padre imoral.:
Os "videntes" de Medjugorje.

Os "videntes" de Medjugorje.


Antes de expor a documentação para provar a falsidade das supostas aparições, lhes darei dois exemplos do grau de credibilidade que deveria ser dado aos ditos videntes de Medjugorje. O primeiro incidente foi documentado numa declaração do Monsenhor Zanic [então bispo diocesano de Medjugorje] de 1990, que foi impressa em sua totalidade em maio de 1990.  Essa declaração diz respeito a um padre franciscano, expulso da Ordem Franciscana por uma ordem direta do Papa João Paulo II. Padre Vego seduziu uma freira, irmã Leopolda e, quando ela engravidou, ambos abandonaram a vida religiosa e começaram a viver juntos perto de Medjugorje, onde o filho dos dois nasceu. Eles agora têm dois filhos.


Mas, antes disso, o padre Vego se recusou a aceitar a sua expulsão e continuou a celebrar Missa, a administrar os sacramentos e a conviver com sua amante. Mas por que mencionar este fato desagradável? O motivo é que os videntes alegaram que Nossa Senhora apareceu a eles 13 vezes afirmando que o padre Vego era inocente, que ele tinha direito de celebrar Missa como qualquer outro padre e que o bispo era duro demais!


Qualquer leitor com uma verdadeira noção do ser católico, um sensus catholicus, não precisará ler mais nada para perceber a amplitude da desonestidade dos videntes, uma desonestidade que não pode ser desculpada com base na defesa de que eles foram manipulados por seus mentores franciscanos. Que credibilidade pode-se dar aqueles que alegam que a Mãe de Deus lhes disse repetidamente que um padre imoral, expulso de sua Ordem por ordem do próprio Papa, é inocente, e que o bispo, que agiu da única forma adequada, é a parte culpada?! E como um teólogo supostamente respeitável, como o padre René Laurentin, que ganhou muito dinheiro com livros sobre Medjugorje, reage quando confrontado com tais fatos? O Monsenhor Zanic nos dá a resposta. Laurentin implorou a ele que não publicasse os detalhes do incidente.


Monsenhor Zanic afirmou que esta tem sido a posição consistente do padre Laurentin – esconder a verdade e defender a falsidade. Apesar da verdade sobre o Padre Iviva Vego não poder mais ser negada, seu livro de orações ainda é vendido em Medjugorje e em outros lugares às centenas de milhares de cópias!  Os propagandistas de Medjugorje ainda insistem que Ivica Vego é a parte inocente e que o bispo é o culpado. A “prova” que os defensores têm é que Nossa Senhora supostamente disse para Vicka que este é o caso e, no que lhes diz respeito, qualquer afirmação da vidente Vicka é uma verdade auto-evidente. Num livreto pró-Medjugorje publicado em 1991, Nossa Senhora supostamente diz o seguinte, no dia 3 de janeiro de 1982:


Ivica não é culpado. Que ele mantenha a fé ainda que seja expulso. Eu não cesso de repetir, “paz, paz, paz” e, no entanto, a agitação aumenta. Ele não é culpado (Nossa Senhora repetiu isso três vezes). O Bispo não mantém a ordem. É por causa disso que ele é responsável. A justiça que vocês não viram, voltará. [1]


Medjugorje depois de 21 anos – 1981-2002 – A História Definitiva, Michael Davies. Tradução de Patrícia Medina.






[1] Bishop Zanic – What Went Wrong? (Saint James Publishing, P.O.Box 380244 – Birmingham, Alabama), p.5





Nenhum comentário:

Arquivo