As virtudes do futebol




Falar de futebol, "não para falar do Mundial do Brasil que até correu mal para Portugal, mas para realçar as virtudes deste desporto, que tem muitos milhões de praticantes pelo mundo fora.
Nascido não se sabe bem onde – uns dizem que foi na China, outros na Itália e ainda outros na Inglaterra – o futebol está presente nas conversas de quase toda a gente e origina paixões e discussões em todo o lado. E poucas pessoas lhe são indiferentes, sejam homens ou mulheres, novos ou idosos. O próprio Papa Francisco é sócio-torcedor de seu clube, o San Lorenzo da Argentina, e já fez em suas intervenções várias analogias da fé cristã e da postura humana com este desporto.
A relação entre Igreja e futebol é muito antiga. Todos os que frequentaram os Seminários sabem que nestas casas raro era o dia em os alunos não jogavam à bola. Na verdade, o futebol ajudava os rapazes física e moralmente, formando jovens saudáveis e bons cidadãos. Primeiro porque neste desporto todos os músculos estão activos; segundo porque ele requer atenção, inteligência e espírito de grupo.
Outro aspecto importante do futebol é a sua capacidade de congregar as pessoas. Ele pode ser um espaço para encontros, laços de solidariedade e de admiração pelas virtudes do outro. O Papa João Paulo II dizia que "o sentido da fraternidade, a magnanimidade, a honestidade e o respeito pelo corpo, virtudes sem dúvida indispensáveis a todo o bom atleta, contribuem para a edificação de uma sociedade civil, onde o antagonismo é substituído pela competição, onde ao confronto se prefere o encontro e, à contraposição rancorosa, o confronto leal. Desta forma, o desporto não é um fim, mas um meio; pode tornar-se veículo de civilização e de genuíno entretenimento, estimulando a pessoa a dar o melhor de si e a evitar o que pode ser perigoso ou de grave prejuízo para si ou para o próximo".
Fonte: aqui

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