Na vida a dois a experiência da convivência tende a nos fazer mais flexíveis às situações que, em tempos anteriores, jamais cogitaríamos fazer qualquer tipo de ponderação e desse desafiante processo o qual se iniciou na família e junto com os amigos, atinge a sua plenitude quando nos dispomos a vincular nossas vidas. Nessa disposição de coração, saímos mais maduros.
Para tanto, se desejamos fecundar os vínculos com quem convivemos, o ato da reconciliação é uma disposição de coração que vai nos acompanhar não somente no casamento, mas em todos os relacionamentos. Nutrir os sentimentos de alguém e mantê-los vivos é uma tarefa que exigirá dedicação, comprometimento e equilíbrio. Para isso, não se faz necessário alguém se anular ou viver aquilo que o outro deseja que seja vivido. As demonstrações de carinho no tratamento e na vivência do romantismo são também atributos de alguém apaixonado.
Contudo, encontrar alguém que esteja disposto a partilhar as coisas mais comuns do dia-a-dia, parece ser uma tarefa difícil de realizar. E a frustração de muitos relacionamentos está no fato das pessoas perceberem que apesar de terem vivido muitos outros momentos, nenhum desses eventos foi duradouro o bastante como gostaria que acontecesse.
A proposta deste trabalho, tem o objetivo de iluminar algumas situações para aqueles que se colocam a caminho dessa emocionante descoberta; desde o inicio do namoro – iluminando algumas situações que poderão necessitar atenção especial para não comprometer a felicidade almejada - até a vida cotidiana conjugal e suas exigências particulares.
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