Queremos encontrar alguém e viver um relacionamento que dure eternamente. E muitas revistas investem em matérias que através de alguns testes, seria possível encontrar o par ideal em 10 passos, por exemplo. Mas, infelizmente não há um gabarito para viver um amor perfeito, tampouco mandinga, simpatias ou qualquer outra receita.
Há quem duvide da existência desse sentimento, mas se há interesse em viver um grande amor há necessidade, também, de se comprometer verdadeiramente com a pessoa amada.
Em nossas relações, precisamos acreditar que podemos fazer sempre algo mais para conquistar o coração das pessoas com quem convivemos. Para alcançar essa meta é preciso que estejamos empenhado em realizar ou promover aquilo que é da necessidade ou desejo da pessoa a quem amamos. Um exemplo dessa dedicação acontece com as mães, que acordam cedo para prepararem o café das crianças. O mesmo fazem os pais que dedicam suas vidas no trabalho para conceder o conforto para os seus, entre outros.
Se perguntarmos para nossos pais quanto custou para eles esse trabalho, certamente eles diriam que foi a satisfação de ver crescer aqueles a quem muito amam.
Em nossos relacionamentos podemos até começar com grande afinco no exercício da realização dos desejos da outra pessoa, mas ao longo da caminhada vai acontecer alguns atritos, que podem suscitar no nosso coração a vontade de não sermos tão dedicados.
Algumas pessoas, já nos primeiros embates, querem desistir. Mas aquilo que distingue um verdadeiro relacionamento de qualquer outro tipo de envolvimento é o comprometimento entre as pessoas a quem se dispõe a amar. E só podemos viver essa experiência quando conhecemos as necessidades do outro a respeito desse projeto de vida comum, no qual se empenha para o seu amadurecimento.
Podemos ser românticos em dizer que a pessoa é a mulher ou o homem que pedimos a Deus mas, corremos o risco de viver na prática a intenção de apenas receber o que a outra pessoa pode nos oferecer, ao invés de suprirmos aquilo que é da sua necessidade.
Daí se faz a exigência de um relacionamento. Pois, para isso, custará o esforço de abandonar o nosso egocentrismo, a importância de nossas necessidades em favor do outro. Tal desprendimento faz com que coloquemos a pessoa amada em primeiro lugar e não o fazemos por opção.
Imbuído dessa convicção criamos novas experiências, mudamos a nossa maneira de pensar , de ver o mundo e as pessoas dentro das suas limitações, sem deixarmos de ser um com o outro.
A perfeição desse amor desejado se faz no sacrifício da entrega. Assim, o amor, o carinho e a atenção que desejamos receber será proporcional àquilo que ofertamos.
Um abraço
Dado Moura
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