Beata Maria de la Piedad Suárez de Figueroa y Moya

Beata Maria de la Piedad Suárez de Figueroa y Moya:









Ser Cristão é aquele que está preparado para dar testemunho de Cristo. Até ao fim. Fim da vida.




Num mundo cheio de relativismos, onde (quase) tudo passou a ser transitório e descartável (marido, mulher, até mesmo os filhos, especialmente aqueles que ainda vivem aconchegados no útero de suas mães) o testemunho dos Cristãos é algo de incompreensível. Numa sociedade que abandonou e despreza o valor do compromisso, a abnegação com que estes Cristãos não abdicaram de se afirmarem Cristãos em situações pessoalmente tão díficeis, é de enaltecer.




Apresento-vos hoje o martírio da jovem cristã, Maria de la Piedad Suárez de Figueroa y Moya, uma jovem leiga, violentamente assassinada pelas milicias republicanas espanholas em 06 de setembro de 1936, e beatificada a 27 de outubro de 2007 junto com outros 497 mártires da perseguição religiosa ocorrida em Espanha no decorrer da Guerra Civil.




A Serva de Deus Maria de la Piedad Suárez de Figueroa y Moya, conhecida popularmente por Piedaíta em Espanha, nasceu em Villanueva de Alcardete (Toledo) a 16 de fevereiro de 1909. Tinha um irmão, Amálio, três anos mais velho do que ela, e que morreu cruelmente assassinado dias antes de sua irmã. O pai de ambos faleceu quando ela tinha apenas três anos.




Testemunhos de próximos dela, referem que na sua adolescência notava-se a sua Fé simples e forte. Sua piedade centrava-se em três grandes amores: Jesus Scramentado, a Virgem maria e São José. Como práticas diárias tinha a Comunhão, a oração do rosário, e orações mentais. Sua caridade, em especial para com os necessitados era outro dos seus distintivos que a marcava.




Em 1936, Maria de la Piedad Suárez de Figueroa era a presidente local das "Filhas de Maria" em Villanueva de Alcardete. Ao estalar a Guerra Civil, foi detida pelo Comité, e foi-lhe pedida a bandeira das "Filhas de Maria". Chegou a estar encarcerada, 2 ou 3 dias. Foi submetida a pequenas torturas, pelo que depois, a libertaram.




Pouco depois, foi detido seu irmão, Amálio. Foi desmembrado, e colocaram-lhe nas feridas sal e vinagre. Durante esse tempo, foram várias as ocasiões em que os milicianos atentaram contra a sua pureza. (Razão pela qual, a oração aprovada pelo Cardeal Enrique Plá e Daniel, em que dizia: "Dulcíssimo Jesus, que encontras especial descanso nas almas puras, e reconheces o cruel tormento que custou defender a sua pureza virginal à tua Serva Maria de la Piedad...").




Nos últimos dias do mês de agosto e primeiros de setembro, ofereceram à jovem Piedaíta um salvoconduto para deslocar-se a Madrid. Segundo os testemunhos, na noite de 05 de setembro de 1936, seria detida novamente, desta vez na companhia de sua mãe, pelos milicianos.




Piedaíta foi brutallmente assassinada à frente de sua mãe, na madrugada do dia 06 de setembro de 1936.




O seu martírio, apenas por ser cristã, e por nunca ter blasfemado contra Jesus Cristo, foi horrendo. Os milicianos violaram-na repetidamente enquanto esteve ferida e inconsciente. Inclusivé, a violaram já mesmo depois de morta.




A Serva de Deus Maria de la Piedad Suárez de Figueroa y Moya é um símbolo da jovem mártir cristã, que cuida zelosamente pela sua pureza. Desde então, o local da sua imolação é visitado frequentemente pelas gentes das região de Toledo.






Beata Maria de la Piedad Suárez de Figueroa, tu que está na Glória do Paraíso, roga por mim a Deus Pai, que sou um miserável pecador!



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