Santiago Mosquera y Suárez de Figueroa, jovem leigo mártir

Santiago Mosquera y Suárez de Figueroa, jovem leigo mártir:

O Servo de Deus Santiago Mosquera y Suárez de Figueroa, tinha apenas 16 anos quando conheceu o martírio. Era primo da jovem mártir anteriormente aqui apresentada, Maria de la Piedad Suárez de Figueroa y Moya, e tal como ela, também nascido em Villanueva de Alcardete (Toledo, Espanha).


Como a Guerra Civil Espanhola iniciou-se no verão de 1936, o jovem Santiago encontrava-se de férias escolares. Curiosamente, estudava em Portugal, no colégio dos padres Jesuítas em Estremoz, onde se tinham instalado em 1932, vindos de Villafranca de los Barros.


A 25 de julho, ao ser sua casa revistada por um grupo de milicianos marxistas, que encontraram duas caçadeiras na sua casa, e ao levarem presos seus irmãos mais velhos Ramón e Luis, Santiago indignado perguntou-lhes: "Porquê?.. Se todos na aldeia tem caçadeiras para caçar coelhos e perdizes?" Acabou de imediato por ser preso também.


Foi preso na igreja da aldeia, que profanada pelos milicianos, servia agora de prisão. Foram selvaticamente maltratados. Ali os tiveram até 15 de agosto, solenidade da Assunção da Virgem. Nesse dia, de madrugada, selecionaram um grupo de 12 pessoas, encabeçadas pelo pároco de Alcardete, e fuzilaram-os a cerca de 3 quilómetros da aldeia. Entre esses, estavam os irmãos do jovem Santiago.


Na igreja-prisão ficaram ainda 6 detidos. Entre eles o padre coadjutor da paróquia, o Servo de Deus, tammbém ele mártir pela Fé, Pe. Eugenio Rubio Pradillo. Amarraram Santiago a uma estaca:


- Blasfema!

- Nunca! Nem que me mateis.

Uma bofetada enchia a boca de Santiago de sangue.

-Blasfema!
Podem-me bater outra vez. Eu não blasfemo!


Outra forte bofetada produzia ainda mais sangue. Atado à estaca, ficou dois dias, sem comer nem beber. No segundo dia, ali preso à estaca, com uma lâmina, num ato de vil crueldade, cortavam-lhe a face.


É inutil prolongar o leitor ao sofrimento horrivel que este jovem cristão, por amor amor a Deus e por pertencer à Sua Santa Igreja Católica, o fizerem, sofrer. Os testemunhos do seu martírio parece ser retirado das antigas perseguições romanas aos cristãos.


Na noite de 24 para 25 de agosto de 1936, os restantes seis detidos foram conduzidos ao cemitério de Villanueva de Alcardete para serem fuzilados.


Uma, duas metralhadas, e o crime está consumado. No entanto Santiago não morreu. Ficou gravemente ferido nas pernas pelas metralhadoras. A cena é dantesca. Uma criança, com as pernas despedaçadas a tiros, entre os cadáveres dos seus amigos, uma noite inteira... e todavia, mantinha a confiança na piedade dos homens!...


Escapar, era impossivel. Ao amanhecer, Santiago apercebe-se que alguém se aproxima. Era o coveiro do cemitério. Cresce a confiança no coração de Santiago, se enche de fé, e o seu coraçãoo bate com mais força. Ao sentir o coveiro perto de si, arranja forças para dizer: "Piedade, bom homem, piedade!"


A resposta do homem é nem se pode reproduzir. Os testemunhos declaram que o coveiro o obrigou a blasfemar contra Deus e a Virgem Maria. Santiago, horrorizado, lhe disse que isso não podia fazer pois era pecar contra Deus. O coveiro então lhe disse que se não blasfemasse, o matava ao que o jovem Santiago lhe disse: "Prefiro morrer a ofender Deus". O cruel assassino, com uma picareta, e de um só golpe acabou com sua vida.



Santiago Mosquera y Suárez de Figueroa, mártir pela sua Fé cristã, tem processo de beatificação aberto desde 2005.

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