"O QUE PREOCUPA O PAPA"

"O QUE PREOCUPA O PAPA":

O que preocupa deveras o Papa? Com clareza crescente a resposta vem do próprio Bento XVI, que escolheu de novo o essencial no balanço do ano que se conclui. Com uma leitura perfeitamente em sintonia com a realidade e que ao mesmo tempo sabe ir diretamente ao âmago das questões, libertando-as das contingências e confirmando que a primeira preocupação do Papa é a crise da fé, de certa forma representada pela imagem bíblica da esposa de Lot.
Mas a preocupação não equivale a pessimismo, não obstante representações já um pouco gastas e que o fato desmentem dia após dia. Não, Bento XVI não é pessimista nem está cansado e o seu estilo gentil de governo, atento e concreto, radica-se precisamente no essencial, como antecipou no início do pontificado apresentando o seu verdadeiro programa, isto é, o abandono à palavra e à vontade do único Senhor, "para que seja Ele mesmo quem guia a Igreja nesta hora da nossa história", disse na missa inaugural.
No seu conhecimento da realidade o Papa voltou a falar da crise econômica e financeira que oprime a Europa, e repetiu que ela afunda numa crise ética porque muitas vezes falta a força que induza a renúncias e sacrifícios. Então como encontrá-la? Esta é a pergunta à qual deve responder o anúncio do evangelho na sociedade que a esqueceu ou removeu, uma urgência que motivou a instituição de um novo organismo curial e que explica a escolha do tema no centro da próxima assembleia sinodal e a proclamação de um "ano da fé" no cinquentenário do Vaticano II, o maior acontecimento religioso do século passado.
Há uma crise da Igreja na Europa e o seu nó é precisamente a crise da fé, que se resolve num cansaço e até num "tédio do ser cristão". A análise de Bento XVI não termina com este diagnóstico doloroso e, sobretudo, não deixa espaço a pessimismo algum. Precisamente duas das recentes viagens internacionais - à África e à Espanha - mostraram que se encontra na alegria de ser cristão o remédio, aliás, o "grande remédio" contra este cansaço do crer.
O Papa delineou-o com base na experiência da Jornada mundial da juventude em Madrid. Assim, a catolicidade da Igreja permite experimentar a unidade profunda da família humana, enquanto o uso atento do próprio tempo, também na vida quotidiana, é decisivo. E eis a imagem - escolhida por Bento XVI como emblema da crise da fé - da esposa de Lot, que olhou para trás preocupada consigo mesma e transformou-se numa estátua de sal, irremediavelmente vazia.
Ao contrário, é a relação pessoal com o único Deus que se deve salvar uma relação autêntica não motivada pelo desejo de conquistar o céu ou pelo receio do inferno - disse o Papa - mas simplesmente "porque fazer o bem é bom, estar presente para os outros é belo". Com o alimento do que constitui o ápice da fé católica, a adoração de Deus realmente presente na eucaristia: aquele Deus que perdoa e vence a força de gravidade do mal na penitência e ama deveras cada ser humano.
GIOVANNI MARIA VIAN

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Imagens manipuladas para acusar Silas Malafaia de envolvimento com a Maçonaria circulam na internet

Imagens manipuladas para acusar Silas Malafaia de envolvimento com a Maçonaria circulam na internet: Imagens manipuladas para acusar Silas Malafaia de envolvimento com a Maçonaria circulam na internetO suposto envolvimento do pastor Silas Malafaia com a maçonaria voltou à tona essa semana através de imagens alteradas através de programas de computador para edição de imagens. O envolvimento de evangélicos com a Maçonaria não é consenso entre as igrejas e a maioria delas, vetam a participação de seus membros, embora existam algumas que permitam a participação.

Uma foto que mostra o pastor recebendo uma homenagem na Câmara dos Vereadores da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, foi alterada e teve o símbolo da maçonaria inserido no lugar onde estão escritas as referências da casa legislativa.



Confira abaixo a imagem alterada para acusar o pastor Silas Malafaia de envolvimento com a Maçonaria:



Já houveram outras denúncias de que o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo pertenceria à sociedade sigilosa dos maçons. O próprio pastor Silas Malafaia, segundo o Gospelprime, ironizou a denúncia de envolvimento com a maçonaria: “Se eu for da Maçonaria, só se a loja for na rua Montevidéo, 1191, e o grão-mestre é Jeová”, referindo-se ao endereço da sede da AD Vitória em Cristo, da qual é presidente.

A Maçonaria é formada exclusivamente por homens e é uma sociedade fechada, sendo permitida a participação apenas de pessoas convidadas por outros integrantes. Há relatos históricos da força e influência da maçonaria na história recente da humanidade, e boatos obscuros sobre seus rituais. O livro “O Símbolo Perdido”, best-seller do autor Dan Brown, usa a maçonaria para descrever fatos envolvendo a fundação dos Estados Unidos, e a relação historicamente comprovada dos principais fundadores do país com a entidade.



Fonte: Gospel +

É tempo de viver pela fé

É tempo de viver pela fé:







O Novo Ano, que se aproxima, só será novo se formos homens e mulheres novos.

Iniciemos com a Palavra de Gl 3, 6-11




“Foi este o caso de Abraão: ele creu em Deus e isto lhe foi levado em conta de justiça. Sabei, pois: só os que têm fé é que são filhos de Abraão. Prevendo a Escritura que Deus justificaria os povos pagãos pela fé, anunciou esta boa nova a Abraão: Em ti todos os povos serão abençoados. De modo que os homens de fé são abençoados com a bênção de Abraão, homem de fé. Todos os que se apoiam nas práticas legais estão sob um regime de maldição. Pois está escrito: Maldito aquele que não cumpre todas as prescrições do livro da lei.


Que ninguém é justificado pela lei perante Deus é evidente, porque o justo viverá pela fé.


"

Devemos ser coerentes com a fé em Jesus, e não podemos acreditar nos profetas que dizem prever o fim do mundo. Não podemos acreditar nessas falsas previsões. Pois, hoje em dia, é muito comum ouvir as previsões dos astros, de cartomantes... Nós, como cristãos, devemos crer que só Deus sabe de todas as coisas.


Diante das dificuldades, queremos esquecer tudo o que vivemos neste ano e desejar que o novo ano se inicie logo. Quem sabe você pensa assim? Mas o Papa Bento XVI nos diz, em sua Carta Porta Fidei, ou 'Carta da Fé': “Mergulhemos no mistério profundo da fé!” Em 25 de dezembro comemoramos os 50 anos do Concilio Vaticano II, que abriu as portas da Igreja ao mundo, por isso o Papa quis estabelecer o próximo ano como o "Ano da Fé", pois a impressão que se tem é que existe uma nuvem negra sobre o mundo, a nuvem do relativismo. Nós precisamos tomar a consciência de termos uma fé firme e não morta, ou seca. Percebemos hoje que as igrejas estão cada vez mais vazias, o mundo se esqueceu de Deus. Os ateus dizem que Deus não existe. Não podemos deixar que isso entre em nossas casas, nossas famílias, pois temos a certeza de que isso será cada vez mais introduzido pelo “encardido” [referindo-se ao maligno].


"Devemos ser coerentes com a fé em Jesus", afirma padre Vicente
Foto: Fotos CN/ Wesley Almeida

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Existem leis que dizem a respeito da família, sobre a educação dos pais aos filhos; estou me referindo à "Lei da Palmada", a qual não condiz com a Palavra. No Evangelho está escrito que os pais têm total autonomia sobre seus filhos. Quem, quando criança, não levou uma palmada? É claro, não se está a favor dos maus-tratos aos quais alguns pais submetem seus filhos e que com isso, cada vez mais os filhos crescem rebeldes, mas é preciso sermos coerentes com a Palavra de Deus. Tais rebeldias têm causado até mesmo violência nas escolas.

A Palavra de Deus deixa claro: “Corrija seu filho!” Mas, a nuvem do relativismo nos mostra o contrário, o mundo encontra-se hoje numa crise profunda. Precisamos estar íntimos ao Deus, que nos chama de amigos.

Atentos ao presépio, encontramos lá a resposta que muitas vezes procuramos, onde não se tem o luxo, mas a simplicidade. Mesmo diante dos problemas, das dificuldades, as quais sempre teremos, o Evangelho de Mateus nos diz que nossa casa deve estar alicerçada sobre a rocha. Todos nós temos nossas lutas, mas a diferença está na rocha da fé, em Hb 11,1-8 diz: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados. Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala. Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: e não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram. Pela fé na palavra de Deus, Noé foi avisado a respeito de acontecimentos imprevisíveis; cheio de santo temor, construiu a arca para salvar a sua família. Pela fé ele condenou o mundo e se tornou o herdeiro da justificação mediante a fé.”

Todas as superstições sobre as quais ouvimos falar nos fins de ano estão fora de Deus. Nossas mudanças são internas e não externas, precisamos ter atitudes de transformações, seremos, se assim não for, homens velhos. Deus tudo pode! Estejamos abertos a essa mudança, a qual só em Deus nós encontramos. Somos convidados por Ele a essa mudança.

A fé nos faz enxergar aquilo que os outros não veem. Ela nos impulsiona, mas é preciso que creiamos. Crer de verdade, de quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo.

Talvez nossa casa esteja afundando, mas precisamos crer que a salvação tem um nome: Jesus Cristo. Somente n'Ele a encontramos.

" A fé nos faz enxergar aquilo que os outros não veem", afirma padre Vicente
Foto: Fotos CN/ Wesley Almeida

A melhor definição de fé é ir aonde não sabemos. Se soubesse aonde iria, teria medo e não iria”. A própria Canção Nova é exemplo de luta e de perseverança, de acreditar que Deus pode realizar tudo o que aos homens é impossível. O mundo atual se esqueceu de Deus!

O maior testemunho que uma comunidade pode dar é de viver da Divina Providência, pois isso mostra ao mundo que temos de ter a consciência de que precisamos ser dependentes de Deus. É pela fé que tudo existe.

Se você acreditar, o milagre de Deus virá junto com novo ano que se inicia. Reconhecemos pela fé o Deus vivo da nossa história!

“A porta da fé, que nos introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.” (Trecho da Carta Porta Fidei, ou 'Carta da Fé' do Papa Bento XVI)

Estejamos mergulhados na fé em Deus! N'Ele tudo tem solução, não podemos ser consumidos pelo mundo. Deus é o primeiro interessado em nosso bem, em que demos certo.

Abertos à mudança interior, e pedindo que Deus: "Aumente a nossa fé!", iniciemos o Ano Novo.





Fonte: Padre Vicente, SCJ




Uma designação sem igual

Uma designação sem igual:



Maria, filha de Eli, era da tribo israelita de Judá. Ela foi mencionada pela primeira vez na Bíblia com relação a um acontecimento extraordinário. Um anjo a visitou e disse: “Salve, cheia de graça, o Senhor é contigo.” De início, Maria ficou perturbada e ‘começou a raciocinar que sorte de cumprimento era aquele’. Então o anjo lhe disse que ela havia sido escolhida para uma missão incrível, porém extremamente importante: conceber, dar à luz e criar o Filho de Deus. — Lucas 1,26-33.

Que enorme responsabilidade foi colocada sobre os ombros dessa jovem solteira! Como ela reagiu? Maria deve ter se perguntado se alguém acreditaria em sua história. Será que sua gravidez custaria o amor de José, seu noivo, ou a exporia à vergonha pública? (Deuteronômio 22,20-24) Ela não hesitou em aceitar essa pesada responsabilidade.

Foi a forte fé de Maria que fez com que ela se submetesse à vontade de seu Deus. Ela não tinha dúvidas de que ele cuidaria dela. Foi por isso que exclamou: “Eis a escrava do Senhor! Ocorra comigo segundo a tua palavra.” Maria estava disposta a enfrentar os desafios que viriam porque dava valor ao privilégio espiritual que tinha recebido. — Lucas 1,38.

Quando Maria contou a José que estava grávida, ele quis terminar o noivado. Deve ter sido uma época de muita angústia para os dois. A Bíblia não diz quanto tempo durou esse período difícil. Mas tanto Maria como José devem ter se sentido muito aliviados quando o anjo do Senhor apareceu a José. Aquele mensageiro de Deus explicou o motivo da gravidez incomum de Maria e orientou José a levá-la para casa como sua esposa. — Mateus 1,19-24.



Tempos difíceis

Muitas mulheres grávidas passam meses se preparando para a chegada de um bebê, e não deve ter sido diferente no caso de Maria. Esse era o seu primeiro filho. Mas acontecimentos inesperados complicaram seus planos. César Augusto decretou um censo, exigindo que todos se registrassem em sua cidade natal. Por isso, José levou Maria, que na ocasião estava no nono mês de gravidez, numa viagem de cerca de 150 quilômetros, provavelmente no dorso de um jumento. A cidade de Belém estava lotada, e Maria precisava de algum lugar privativo para dar à luz, mas o único lugar disponível era um estábulo. Dar à luz num estábulo deve ter sido difícil para Maria. Pode ser que ela tenha se sentido constrangida e amedrontada.

Nesses momentos críticos de sua vida, Maria com certeza abriu o coração para Deus, confiando que ele cuidaria dela e de seu filho. Mais tarde, alguns pastores chegaram, ansiosos para ver o bebê. Eles disseram que os anjos haviam chamado a criança de “Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Daí, lemos: “Maria . . . começou a preservar todas essas palavras, tirando conclusões no seu coração.” Ela meditou nessas palavras e derivou força delas. — Lucas 2,11.16-19.

Que dizer de nós? É provável que também venhamos a sofrer na vida. Além disso, a Bíblia diz que “o tempo e o imprevisto” podem sobrevir a qualquer um de nós, colocando em nosso caminho todo tipo de dificuldade e desafio. (Eclesiastes 9,11) Se isso acontecer, será que ficaremos ressentidos, culpando a Deus? Não seria melhor imitarmos a atitude de Maria e nos achegarmos mais a Deus por estudar sua Palavra, a Bíblia, e depois meditar no que aprendemos? Com certeza, fazer isso nos ajudará a suportar provações.

Sobre a liberdade religiosa e o Magistério

Sobre a liberdade religiosa e o Magistério:

Quanto à contradição apontada pelos lefebvristas entre, por um lado, a doutrina sobre a liberdade religiosa tal como é apresentada na Declaração Dignitatis Humanae do Concílio Vaticano II e por outro, o que o Magistério ensina nas encíclicas Mirari Vos de Gregório XVI e Quanta Cura de Pio IX, tenho uma dúvida, sem dúvida provocada por minha indubitável ignorância. É sabido que o Magistério é infalível em questões de fé e de moral. Será também infalível em questões de política, ou estas se definiriam como matéria contingente, aberta ao debate? Pois parece claro que a liberdade de que trata Dignitatis Humanae é "a liberdade de coação na sociedade civil" (Compêndio, 1535), o que não parece ser uma questão de moral, mas de política. Salvo erro, naturalmente.

De qualquer forma, o problema parece vir de mais longe e não se limitar à Dignitatis Humanae, pois o mesmo PioXII, de saudosa memória, em "Con sempre nuova freschezza", mensagem de Natal de 1942, cita a liberdade religiosa entre os direitos da pessoa humana, num dos cinco pontos fundamentais para a ordem e a pacificação da sociedade humana dilacerada pela guerra:

"[Quem queira que a estrela da paz desponte e se detenha sobre a sociedade] apoie o respeito e a prática atuação dos seguintes direitos fundamentais da pessoa: o direito a manter e desenvolver a vida corporal, intelectual e moral e, em particular, o direito à formação e educação religiosa; o direito ao culto de Deus privado e público, inclusive a ação caritativa religiosa; o direito, em princípio, ao matrimônio etc."
[Enchiridion delle Encicliche 6, Pio XII, EDB, p. 1376, pár. 1704)

Além disso, vale lembrar que também no caso dos textos conciliares, como na leitura da Bíblia, não cabe o princípio da Sola Scriptura, ou seja uma relação direta entre a escrita e o leitor. Também aí a Igreja tem a exclusividade da interpretação de seus próprios textos. Não é porque o Concílio significou certa abertura em relação às seitas protestantes que devemos usar na hermenêutica do corpus conciliar de uma chave de leitura ortodoxamente protestante.

Quem já discutiu alguma vez com os evangélicos sabe que eles vêm sempre com uma listinha pronta de versículos bíblicos que à primeira vista contradizem o dogma católico, e é nestes casos que se faz necessário o recurso à interpretação da Igreja. Exatamente o que reivindica Bento XVI para os textos do CV2.

Kyrie eleison, Christe eleison, Kyrie eleison.

A terrível experiência de Comungar

A terrível experiência de Comungar:

"Vou comungar. O padre pronunciou as terríveis palavras que a piedade carnal chama de consolantes: DOMINE, NON SUM DIGNUS... Jesus vai chegar e não tenho senão um minuto para me preparar para recebê-Lo... Em um minuto, Ele estará sob o meu teto.

Não me recordo de ter varrido essa morada em que Ele vai penetrar como um rei e como um ladrão, pois não sei o que pensar dessa visita. Tê-la-ei mesmo varrido, essa minha morada de impudicícia e carnificina? Lanço um olhar, um pobre olhar apavorado, e vejo-a cheia de poeira e de porcarias. Por toda a parte há como que um cheiro de putrefação e de imundícies. Não ouso olhar nos cantos sombrios. Em lugares menos obscuros, percebo nódoas horríveis, antigas ou recentes, que me recordam de que massacrei inocentes. E quantos! E com que crueldade!

Meus muros estão cheios de bichinhos nojentos e neles escorrem gotas frias que me fazem pensar nas lágrimas de muitos desgraçados que me imploraram em vão, ontem, anteontem, há dez anos, há vinte, há quarenta anos... E eis! Ali, diante daquela pobre porta, quem é aquele monstro acocorado, que até agora não tinha notado, e que se assemelha a alguém que algumas vezes entrevi em meu espelho? Parece dormir na placa de bronze que tranquei e aferrolhei com tanto cuidado de modo a não ouvir o clamor dos mortos e seu lamentável Miserere. Ah, é preciso realmente ser Deus para não temer entrar numa tal casa! E ei-Lo aqui! Qual será a minha atitude? E que vou dizer ou fazer?

Absolutamente nada. Antes mesmo que tenha transposto meu limiar, terei cessado de pensar n'Ele, não estarei mais presente, terei desaparecido. Não sei como, mas estarei infinitamente longe, entre as imagens das criaturas. Ficará só. E Ele mesmo limpará a morada, ajudado por Sua Mãe, de que pretendo ser o escravo, e que é, na verdade, minha humilde serva. Quando tiverem ido embora, Um e Outra, para visitar outras cavernas, voltarei. E trarei comigo outras imundíceis."

Léon Bloy

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus:


Ao entrarmos no Novo Ano Civil, vamos celebrar no mesmo dia 1 de Janeiro três importantes acontecimentos :
* Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.
* Dia de Ano Novo.
* Dia Mundial da Paz.
Pondo em 1º lugar a Solenidade Religiosa, nós pretendemos, com a Igreja, chamar a atenção dos fiéis para a grande realidade da Maternidade divina de Maria.
Toda a Liturgia da Palavra que é a mesma para os três Ciclos, A, B e C, deste dia, nos faz refletir nesta grande verdade :
- Maria dá ao Mundo Cristo nossa paz !
A Igreja quer com esta Solenidade, não apenas colocar o novo ano, com as suas interrogações, cuidados e problemas, sob a proteção maternal de Maria, mas também lembrar-nos a importância da missão que Ela desempenha na História da Salvação, como Mãe do Salvador.
É precisamente na Maternidade Divina que se encontra o fundamento da relação especial de Maria com Cristo e da sua presença na economia da salvação.
Cristo vem ao mundo com uma função salvadora.
A Sua natureza humana está intrinsecamente destinada a regenerar a humanidade.
Escolhendo Maria para Sua Mãe, Cristo, o Verbo encarnado, associa-A intimamente à obra da reconciliação da humanidade.
Pelo seu SIM (o fiat), Maria entra definitivamente no Mistério da Salvação.
Gerando no tempo a humanidade do Filho, que o Pai havia gerado, desde a eternidade, Maria intervém na regeneração dos homens.
Na 1ª Leitura, o Livro dos Números mostra-nos que a “Bênção Sacerdotal” era ritmada pelo Nome do Senhor, repetido no início de cada versículo, terminando assim:
- “Hão-de assim obter a proteção do Meu Nome para os Filhos de Israel, e Eu hei-de abençoá-los”.(1ª Leitura).
Esta bênção sacerdotal era um augúrio de paz para os filhos de Israel.
Esta “paz” invadiu o mundo com o Nascimento de Jesus, que foi anunciado para glória de Deus e de paz para os homens.
Cada um de nós deve ser um construtor de paz.
Esta bênção da paz é proclamada pelo Salmo Responsorial :
- “Deus tenha compaixão de nós ; Ele nos dê a bênção !”.
Na 2ª Leitura, S. Paulo, dirigindo-se aos Gálatas e hoje também a nós, diz que o Mistério da Encarnação realiza-se na plenitude dos tempos, no termo duma longa expectativa da humanidade, numa maravilhosa manifestação da benevolência divina.
Em Cristo, com efeito, Deus cumula os homens de todas as bênçãos, concedendo-lhes a filiação divina e libertando-os da escravidão da lei mosaica.
- “Deus enviou o Seu Filho, nascido de uma mulher, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei, e assim nos tornarmos filhos adoptivos”. (2ªLeitura).
Para produzir, porém, este duplo efeito, a Encarnação realiza-se pela via normal dos homens e da Lei.
Cristo aceita um nascimento humano e a submissão à Lei.
A Lei situa-O na História da Salvação, na História do Seu Povo; Maria situa-O entre os homens, Seus irmãos, que vem libertar e salvar, tornando-os, à Sua semelhança, filhos do Pai.
Maria assume assim um papel insubstituível nesta revelação da Paternidade divina.
É a Mãe de Deus, que concebe Seu Filho por obra e graça do Espírito Santo.
É a Mãe da Igreja, Corpo de Cristo na terra.
Pelo Evangelho S. Lucas, diz-nos que, de todos aqueles que virão a ser adotados em Cristo como filhos de Deus, os pastores são os primeiros a receberem a Boa Notícia.
É, porém, junto de Maria, Sua Mãe, a primeira crente, a totalmente disponível a Deus, que encontram o Salvador e, n’Ele, se encontram com Deus, a quem davam glória e louvores.
A intervenção discreta de Maria ajudou-os, na verdade, a descobrir o verdadeiro rosto de Seu Filho.
- “Maria fixava todas estas palavras e pensava nelas no íntimo do coração”. (Evangelho).
«A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade, simultaneamente com a Encarnação do Verbo, por disposição da divina providência, foi na terra a nobre Mãe do divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor...
Cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida espiritual.
É por esta razão nossa Mãe na ordem da graça.»(LG 61).
Maria é totalmente Mãe porque esteve em total relação com Cristo; por isso, honrando-a, o Filho é mais glorificado.
Quanto ao título de Mãe de Deus, exprime a missão de Maria na história da salvação, que está na base do culto e da devoção do povo cristão, uma vez que Maria não recebeu o dom de Deus só para si, mas para o levar ao mundo.
É em nome de Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens, que hoje se celebra em todo o mundo o “Dia da Paz”; aquela paz que Maria, uma de nós, encontrou no abraço infinito do amor divino; aquela paz que Jesus veio trazer aos homens que crêem no seu amor.
A paz deve guiar o destino dos povos e de toda a humanidade!
Se queremos a paz, só a encontraremos em Cristo, o Príncipe da Paz!
Neste dia em que invocamos a proteção de Maria como Mãe de Deus, devemos levantar bem alto o grito da nossa oração e anunciar a todos os povos os nossos desejos de paz.
Por intermédio de Maria, podemos atingir o plano da História da Salvação.
Sobre a Maternidade divina de Maria, diz o Catecismo da Igreja Católica :

466. - ...O Concílio de Éfeso proclamou, em 431, que Maria se tornou, com toda a verdade, Mãe de Deus, por ter concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio : «Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus dela tenha recebido a natureza divina, mas porque dela recebeu o corpo sagrado, dotado duma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne»(DS 2519).

Nasceu-vos hoje um Salvador... Achareis um Menino envolto em panos.

A dor humana após a Cruz

A dor humana após a Cruz:

"Desde então (desde a Cruz), toda dor sofrida por um cristão está liberada desse terrificante Indefinido, desse insondável vinco do sofrimento que devia, antes, torná-la tão terrível, e que a torna ainda tal aos olhos dos descrentes que, para não vê-la, precipitam-se na morte. A doutrina católica circunscreve toda a possibilidade da dor humana nos intransponíveis limites de uma Dor divina, absoluta e sinteticamente perfeita. E, como essa Dor é o contrário de uma prodigiosa prevaricação - posto que se tratava de remediar, sem destruir a liberdade do homem -, torna-se evidente que ela não podia realmente se produzir senão com o acompanhamento do perpétuo entusiasmo de um amor sem limites. É o que a linguagem católica chama, energicamente, de a Loucura da Cruz."

Léon Bloy

Consagração da família a Nossa Senhora

Consagração da família a Nossa Senhora:
Ó Virgem Imaculada,
nós Vos consagramos hoje
o nosso lar e todos os que nele habitam.
Que a nossa casa seja como a de Nazaré,
uma morada de paz e de felicidade,
na prática da caridade ,
no pleno abandono à Divina Providência.
Sede o nosso modelo,
ó Maria, regrai nossos pensamentos,
nossos atos e toda a nossa vida.
É bem singelo o tributo do nosso amor,
mas Vós aceitareis, pelo menos,
a homenagem de nossa boa vontade.
3 Ave Marias...

Jaculatória: Ó Maria, concebida sem pecado,
rogai por nós que recorremos a Vós.



Fonte: Nsgraças Devoto

A verdadeira face de Barack Obama

A verdadeira face de Barack Obama:
A regra ABC [Anybody But Catholics] que Barack Obama começou a aplicar: “Todos, exceto os católicos”.

Os bispos norte-americanos não poderão receber fundos da Administração federal se não aderirem à cultura da morte.

Jorge Enrique Mújica/ReL

“Nosso programa funcionava bem no campo específico, mas não suficientemente bem para os distantes administradores que promovem a agenda do aborto e da contracepção; para aqueles que se escandalizam com o fato de que, em conformidade com os ensinamentos da Igreja, a Conferência Episcopal não promove a supressão de vidas inocentes, a esterilização e a fecundação assistida”.

São palavras da Irmã Mary Ann Walsh, porta-voz do Office of Migrations and Refugee Services, organização não-governamental de atenção aos migrantes e refugiados mais importante dos Estados Unidos. Promovido pelos bispos americanos desde 2006, atende 26% do total de imigrantes que chegam ao país, cobrindo um campo que o governo não consegue atingir, inclusive em aspectos como o combate à prostituição de mulheres imigrantes e o comércio de órgãos.

Precisamente por este trabalho o Office of Migrations and Refugee Services havia recebido apoio econômico do Departamento de Saúde e Serviços Humanitários dos Estados Unidos. Mas agora os fundos irão para o US Commitee for Refugees and Immigrants e para a Heartland & Tapestry que não se ocupam propriamente da imigração clandestina, mas do multiculturalismo.

A razão da retirada de fundos, não reconhecida explicitamente pela administração de Obama, é que o Office of Migrations and Refugee Services recusava a oferecer serviços de aborto. Os bispos americanos protestaram energicamente declarando que “parece existir uma nova regra não escrita do Departamento de Saúde. É a regra do ABC: Anybody But Catholics [Todos, exceto os Católicos].

De acordo com informações publicadas pelo periódico italiano La Bussula Quotidiana (14/11/2011), por detrás desta mudança se esconde o ACLU, que é talvez a associação para os direitos civis mais poderosa dos Estados Unidos, laicíssima e cheirando a lobby. Estes senhores pensaram em combater o governo americano por não haver obrigado a Conferência Episcopal a adequar-se ao protocolo ético sobre a reprodução firmado pelo governo americano.

Este protocolo obriga toda clínica que receba fundos do Estado a praticar abortos e esterilizações. Em tudo isto se manifesta uma dupla injustiça: a que se faz contra o Office of Migrations and Refugee Services e, em definitivo, contra os imigrantes.

Para dar um exemplo, segundo algumas estatísticas apresentadas pelo L’Osservatore Romano (“Novas exigências pastorais nos Estados Unidos”, 12/10/2011), o número de latinos nos Estados Unidos triplicará em 2025: de 22 milhões em 1990 para 66 milhões. Destes, os latinos católicos serão uns 40 milhões a mais em relação aos 13 milhões de 1990.

Tradução: OBLATVS

Perseguição religiosa na China

Perseguição religiosa na China:
China: Os bispos esquecidos nos cárceres do regime.

O apelo do diretor de “AsiaNews”, Padre Bernardo Cervellera.

Dom James Su Zhi-min [bispo de Baoding], 80 anos, foi submetido até agora a 40 anos de prisão; Dom Cosmas Shi Em-xiang [prefeito apostólico de Yixian], 90 anos, passou 50 anos no cárcere. Deles ninguém fala e o governo chinês diz que “não sabe onde eles estão”.

Para “AsiaNews” que conferiu a ambos o título de “Homem do Ano” e teme que venham a ser “mortos sob tortura”, como aconteceu com outros bispos, “o Vaticano deveria pedir a libertação deles como condição para qualquer diálogo”. E em vez disto, “por receio de que a sorte deles piore, seus nomes não são jamais citados nem mesmo nas orações pelos perseguidos”.

“A doçura vaticana, mostrada até agora no diálogo com as autoridades chinesas, ainda não serviu para libertar estes bispos, nem as dezenas de sacerdotes subterrâneos que padecem nos campos de concentração chineses”, escreve com grande firmeza o diretor da agência do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras, Padre Bernardo Cervellera. Enquanto a “Time” premia neste ano os jovens da “primavera árabe” e todos os envolvidos em protestos no mundo, “nós da “AsiaNews” – afirma o religioso – queremos fazer uma escolha contracorrente: dar um prêmio a quem jamais é citado pela mídia, quem não teve qualquer reconhecimento público, quem é esquecido não obstante os anos de luta por verdade, dignidade e justiça”.

E os bispos sepultados nos campos de concentração, conclui Padre Cervellera, “vale a pena recordá-los também para mostrar quanto é ridículo o governo de Pequim, que diante dos pedidos de personalidades políticas internacionais sobre a sorte dos dois bispos, como também nos encontros privadíssimos de expoentes vaticanos com alguns burocratas chineses, se esconde respondendo: Não sabemos. Devemos acreditar que o governo com um gigantesco aparato policialesco, uma extraordinária rede de espionagem e de controle capilar sobre sua população, ignora onde se encontram estes dois bispos anciãos, os quais a cultura chinesa determina que fossem respeitados e honrados?”

Tradução: OBLATVS

ONDE POSSO APRESENTAR MINHAS FERIDAS

ONDE POSSO APRESENTAR MINHAS FERIDAS: Olá, caro leitor... Já quero começar te fazendo uma pergunta: A quem você recorre nos momentos de dores, sofrimentos, decepção, angústia, tristeza...? Você procura o álcool, a droga, a prostituição, a violência...?
Pois te digo meu irmão, se você nesses momentos procura alguma dessas coisas citadas, ou coisas piores, você está buscando aumentar ainda mais esses seus mal sentimentos.
Se você quer curar suas feridas, ter a verdadeira felicidade, ter mais razão pra viver, só existe uma única pessoa que pode fazer isso tudo! Quer saber quem é? Ele é Jesus Cristo, o filho de Deus, que ressuscitado está. Ele caminha sempre ao teu lado, está com você enxergando todas as suas lágrimas, e o que Ele tem mais esperado é você ir ao encontro Dele. Sabe porque? Porque Ele te ama, Ele morreu em uma cruz, foi humilhado, flagelado, tudo isso para te salvar! E mais... Ele quer te fazer feliz, muito feliz!
Vejam o que o Senhor fala para você: "e nada tenho contra ela. Se nela crescerem sarças e espinhos, eu lhes farei guerra e os queimarei a todos, a menos que se coloquem sob minha proteção, que façam a paz comigo, que façam comigo a paz!" (Is 27,4-5).
Jesus só age se você deixar, se você abrir as portas do seu coração, basta você dizer sim, que Ele vai agir, e vai curar todas as suas feridas: "Sim Jesus, cura as minhas feridas, eu quero a tua proteção, o teu amor..."
Mensagem de Reflexão
Se hoje você está sofrendo, se tem alguma ferida te machucando, entregue tudo nas mãos do Senhor, confie... Ele é fiel! Se for preciso, derrame tuas lágrimas aos pés Dele. Ele estará enxugando o seu rosto, te dando amor e o carinho que você tanto precisa, mesmo que você não o sinta. Acredite que tudo se fará novo em tua vida. Jesus te ama e Maria Santíssima intercede por ti.


Maria Laura Bezerra Dantas - Ministério de Música da RCC de Carnaúba dos Dantas.

Homilia do Papa Bento XVI nas Vésperas da Solenidade da Santa Mãe de Deus e canto do Te Deum - 31/12/2011

Homilia do Papa Bento XVI nas Vésperas da Solenidade da Santa Mãe de Deus e canto do Te Deum - 31/12/2011:
PRIMEIRAS VÉSPERAS DA SOLENIDADE
DE MARIA SANTÍSSIMA MÃE DE DEUS
E RECITAÇÃO DO "TE DEUM"
HOMILIA DO PAPA BENTO XVI
Basílica Vaticana
Sábado, 31 de Dezembro de 2011

Senhores Cardeais,
venerados Irmãos no Episcopado e no Presbiterado,
ilustres Autoridades,
queridos irmãos e irmãs!

Estamos reunidos na Basílica Vaticana para celebrar as primeiras Vésperas da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, e para agradecer ao Senhor, no final do ano, cantando juntos o Te Deum. Agradeço a todos vós que quisestes unir-vos a mim nesta circunstância tão cheia de sentimentos e significado. Saúdo, em primeiro lugar, os senhores Cardeais, os venerados Irmãos no Episcopado e no Presbiterado, os religiosos e religiosas, as pessoas consagradas e os fiéis leigos que representam a inteira comunidade eclesial de Roma. De modo especial, saúdo as Autoridades presentes, começando pelo Prefeito de Roma, a quem agradeço o cálice que doou, segundo uma bela tradição que se renova cada ano. Desejo de coração que, com o esforço de todos, a fisionomia da nossa cidade possa estar sempre mais em conformidade com os valores de fé, cultura e civilização que pertencem à sua vocação e história milenária.

Outro ano chega à sua conclusão enquanto que, com a inquietação, os desejos e as expectativas de sempre, esperamos um novo. Se pensarmos na experiência da vida, ficamos admirados de como ela é, no fundo, breve e fugaz. Por isso, muitas vezes nos questionamos: qual é o sentido que podemos dar aos nossos dias? Mais concretamente, qual é o sentido que podemos dar aos dias de fadiga e de dor? Esta é uma pergunta que atravessa a história, antes, atravessa o coração de cada geração e de cada ser humano. Mas existe uma resposta para esta pergunta: está escrita no rosto de um Menino que nasceu há dois mil anos, em Belém, e que hoje é o Vivente, ressuscitado para sempre da morte. No tecido da humanidade, rasgado por tantas injustiças, maldades e violências, surge de modo surpreendente a novidade, alegre e libertadora, de Cristo Salvador, que no mistério da sua Encarnação e do seu nascimento nos permite contemplar a bondade e a ternura de Deus. Deus eterno entrou na nossa história e permanece presente de modo único na pessoa de Jesus, o seu Filho feito homem, nosso Salvador, que veio à terra para renovar radicalmente a humanidade e libertá-la do pecado e da morte, para elevar o homem à dignidade de filho de Deus. O Natal não se refere somente ao cumprimento histórico dessa verdade que nos toca diretamente, mas que no-la dá novamente, de modo misterioso e real.

É muito sugestivo, neste fim de ano, escutar novamente o anúncio jubiloso que o apóstolo Paulo dirigia aos cristãos da Galácia: «Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, para que recebêssemos a adoção filial» (Gl 4,4-5). Essas palavras tocam o cerne da história de todos e a iluminam, antes, a salvam, porque desde o dia do em que nasceu o Senhor, chegou para nós a plenitude do tempo. Portanto, já não há mais lugar para a angústia diante do tempo que passa e não volta para trás; agora é o momento de confiar infinitamente em Deus, por quem sabemos ser amados, para quem vivemos e a quem a nossa vida se orienta, na espera do seu retorno definitivo. Desde que o Salvador desceu do Céu, o homem já não é mais escravo de um tempo que passa sem um porquê, ou que esteja marcado pela fadiga, pela tristeza, pela dor. O homem é filho de um Deus que entrou no tempo para resgatar o tempo da falta de sentido ou da negatividade, e que resgatou toda a humanidade, dando-lhe, como nova perspectiva de vida, o amor que é eterno.

A Igreja vive e professa esta verdade e quer proclamá-la novamente hoje, com renovado vigor espiritual. Nesta celebração, temos motivos especiais para louvar o Senhor pelo seu mistério de salvação, presente no mundo por meio do ministério eclesial. Temos muitos motivos de agradecimento ao Senhor por tudo o que a nossa comunidade eclesial, no coração da Igreja universal, realiza a serviço do Evangelho nesta Cidade. A tal propósito, unido ao Cardeal Vigário, Agostino Vallini, aos Bispos Auxiliares, aos Párocos e todo o presbitério diocesano, quero dar graças ao Senhor, nomeadamente, pelo promissor caminho comunitário dirigido a adequar a pastoral ordinária às exigências do nosso tempo, por meio do projeto «Pertença eclesial e corresponsabilidade pastoral». Este tem o objetivo de colocar a evangelização em primeiro lugar; para fazer mais responsável e frutífera a participação dos fiéis nos Sacramentos, de tal forma que cada um possa falar de Deus ao homem contemporâneo e anunciar o Evangelho com eficácia aos que nunca o conheceram ou o esqueceram.

A questio fidei é também o desafio pastoral prioritário para a Diocese de Roma. Os discípulos de Cristo estão chamados a fazer renascer em si mesmos e nos demais a saudade de Deus e a alegria de viver n'Ele e de testemunhá-Lo, a partir da pergunta, sempre muito pessoal: Por que creio? É necessário conceder o primado à verdade, confirmar a aliança entre a fé e a razão, como as duas asas com as quais o espírito humano se eleva à contemplação da Verdade (cf. João Paulo II, Encíclica Fides et ratio, Prólogo); tornar fecundo o diálogo entre o cristianismo e a cultura moderna; levar à redescoberta da beleza e da atualidade da fé, não como um ato em si mesmo, isolado, que diz respeito a algum momento da vida, mas como uma orientação constante, mesmo nas escolhas mais simples, que leva à unidade profunda da pessoa, tornando-a justa, ativa, benéfica, boa. Trata-se de reavivar uma fé que instaure um novo humanismo capaz de gerar cultura e empenho social.

Neste quadro geral, na Assembléia Diocesana do passado mês de junho, a Diocese de Roma iniciou um caminho de aprofundamento sobre a iniciação cristã e sobre a alegria de gerar novos cristãos para a fé. De fato, anunciar a fé no Verbo feito carne é o cerne da missão da Igreja, e toda a comunidade eclesial deve redescobrir esta tarefa, com um renovado ardor missionário. As novas gerações que mais sentem a desorientação, acentuada também pela crise atual, não só econômica, mas também de valores, têm necessidade, sobretudo, de reconhecer em Cristo Jesus «a chave, o centro e o fim de toda a história humana» (Concílio Vaticano II, Gaudium et spes, 10).

Os pais são os primeiros educadores na fé dos seus filhos desde a mais terna idade; por isso, é necessário apoiar as famílias na sua missão educativa, por meio de iniciativas adequadas. Ao mesmo tempo, é desejável que o caminho batismal, primeira etapa do itinerário formativo da iniciação cristã, além de favorecer uma consciente e digna preparação para a celebração do Sacramento, dê a devida atenção aos anos imediatamente sucessivos ao batismo, com os itinerários apropriados que levem em conta as condições de vida das famílias. Animo, portanto, as comunidades paroquiais e as outras realidades eclesiais a continuarem refletindo para promover uma melhor compreensão e recepção dos sacramentos através dos quais o homem se torna participante da vida mesma de Deus. Que a Igreja de Roma possa sempre contar com fiéis leigos, prontos a oferecer a sua contribuição pessoal para edificar comunidades vivas, que permitam que a Palavra de Deus entre no coração dos que ainda não conheceram o Senhor ou se afastaram d'Ele. Ao mesmo tempo, é oportuno criar ocasiões de encontro com a Cidade, que permitam um diálogo proveitoso com todos os que estão à procura da Verdade.

Queridos amigos, desde que Deus mandou o seu Filho unigênito para que nós pudéssemos ter a filiação adotiva (cf. Gl 4,5), não pode existir para nós uma tarefa mais importante que estar totalmente ao serviço do projeto divino. Neste sentido, quero animar e agradecer todos os fiéis da Diocese de Roma, que sentem a responsabilidade de devolver a alma à nossa sociedade. Obrigado a vós, famílias romanas, células primeiras e fundamentais da sociedade! Obrigado aos membros das muitas Comunidades, Associações e Movimentos comprometidos em animar a vida cristã da nossa cidade!

«Te Deum laudamus!» A Vós, ó Deus, louvamos! A Igreja nos sugere concluir o ano dirigindo ao Senhor o nosso agradecimento por todos os seus benefícios. É em Deus que deve terminar a nossa última hora, a última hora do tempo e da história. Esquecer este final da nossa vida significaria cair no vazio, viver sem sentido. Por isso, a Igreja coloca nos nossos lábios o antigo hino Te Deum. É um hino repleto da sabedoria de tantas gerações cristãs, que sentem a necessidade de elevar o seu coração, na certeza que estamos todos nas mãos cheias de misericórdia do Senhor.

«Te Deum laudamus!». Assim canta também a Igreja que está em Roma, pelas maravilhas que Deus realizou e realiza nela. Com a alma cheia de gratidão nos dispomos a atravessar o limiar do ano 2012, lembrando que o Senhor vela sobre nós e nos protege. Nesta tarde, queremos confiar-Lhe o mundo inteiro. Coloquemos em suas mãos as tragédias do nosso mundo e ofereçamos a Ele também as esperanças de um futuro melhor. Depositemos estes votos nas mãos de Maria, Mãe de Deus, Salus Populi Romani. Amém.

BENEDICTUS PP XVI

fonte: Santa Sé

UP - HARMONIA CONJUGAL

UP - HARMONIA CONJUGAL:

Adicionado no youtube: http://www.youtube.com/watch_popup?v=NF4RRZEQZnQ&vq=small

Mensagem e oração para o último dia do ano

Mensagem e oração para o último dia do ano:

A VÓS, Ó DEUS


A Vós, ó Deus, louvamos e por Senhor nosso Vos confessamos.

A Vós, ó Eterno Pai, reverencia e adora toda a Terra.

A Vós, todos os Anjos, a Vós, os Céus e todas as Potestades;

A Vós, os Querubins e Serafins com incessantes vozes proclamam:

Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos!

Os Céus e a Terra estão cheios da vossa glória e majestade.

A Vós, o glorioso coro dos Apóstolos,

A Vós, a respeitável assembleia dos Profetas,

A Vós, o brilhante exército dos mártires engrandece com louvores!

A Vós, Eterno Pai, Deus de imensa majestade,

Ao Vosso verdadeiro e único Filho,

digno objeto das nossa a adorações,

Do mesmo modo ao Espírito Santo, nosso consolador e advogado.

Vós sois o Rei da Glória, ó meu Senhor Jesus Cristo!

Vós sois Filho sempiterno do vosso Pai Omnipotente!

Vós, para vos unirdes ao homem e o resgatardes

não Vos dignastes de entrar no casto seio duma Virgem!

Vós, vencedor do estímulo da morte,

abristes aos fiéis o Reino dos Céus,

Vós estais sentado à direita de Deus,

no glorioso trono do vosso Pai!

Nós cremos e confessamos firmemente

que de lá haveis de vir a julgar no fim do mundo.

A Vós portanto rogamos que socorrais os vossos servos

a quem remistes como vosso preciosíssimo Sangue.

Fazei que sejamos contados na eterna glória,

entre o número dos vossos Santos.

Salvai, Senhor, o vosso povo e abençoai a vossa herança,

E regei-os e exaltai-os eternamente para maior glória vossa.

Todos os dias Vos bendizemos

E esperamos glorificar o vosso nome agora e por todos os séculos.

Dignai-Vos, Senhor, conservar-nos neste dia

e sempre sem pecado.

Tende compaixão de nós, Senhor,

compadecei-Vos de nós, miseráveis.

Derramai sobre nós, Senhor, a vossa misericórdia,

pois em Vós colocamos toda a nossa esperança.

Em Vós, Senhor, esperei, não serei confundido.



E que venha 2012!

E que venha 2012!:

Passou-se mais um ano. Esta noite nós damos adeus ao ano de 2011 e, ao mesmo tempo, esperamos um próspero ano novo. Os votos que todas as pessoas fazem são sempre os mesmos: muita paz, muita saúde, felicidade, realizações, dinheiro. Sobre estes (indiscutíveis) bons votos eu não quero me demorar. Quero falar sobre outras coisas.


Primeiro, sobre uma tirinha excelente que eu vi no Facebook por estes dias, da Mafalda dizendo que o ano novo espera pessoas melhores mais do que estas esperam um ano novo melhor. E a garota está coberta de razão. Muitas vezes nós esperamos que os nossos problemas se resolvam num passe de mágica, ou achamos que existe alguma confluência de “bons fluidos cósmicos” ou seja-lá-o-quê no dia primeiro de janeiro capaz de transformar as nossas vidas. Quando na verdade é uma noite como todas as outras, e a função simbólica que ela possui – e indubitavelmente possui – não decorre de nenhuma característica que lhe é intrínseca, mas sim do que nós decidimos fazer com ela. As promessas de ano novo (já falei sobre isto algures) têm valor não por serem feitas no ano novo, mas sim por serem feitas, simplesmente. Se alguém tem mais esperança em um ano novo melhor do que tem o propósito de melhorar no próximo ano… esta pessoa está fadada a se decepcionar. Que o próximo ano nos encontre melhores, como já desejei aqui há dois anos.


Um corolário disto que foi exposto é que há geralmente algo de muito errado nos nossos votos de “feliz 2012″. Como eu disse, é perfeitamente justo e razoável que as pessoas desejem saúde, dinheiro, paz, amor, felicidade; o que não é razoável é que as pessoas não desejem as coisas que dependem do empenho humano e sem as quais todo o resto perde o sentido. Por isto, àqueles votos padrões de ano novo, eu gostaria de acrescentar mais alguns que considero de absoluta importância.


Que, em 2012, você seja mais santo. Se você não é católico (ou se é “católico não-praticante”), que encontre a Igreja de Cristo que lhe espera; se ja é católico, que possa aumentar a sua comunhão com o Corpo Místico de Cristo. Que, em 2012, você reze mais e reserve uma maior (e melhor) parte do seu tempo para Deus. Que você seja mais generoso e menos egoísta; que se empenhe em cumprir os seus deveres de estado com mais diligência do que tem empregado neles até então. Que você estude mais, trabalhe mais e ame mais. Não um estudo supérfluo e fútil, mas o estudo que conduz à contemplação das coisas divinas. Não um trabalho do qual se é escravo ou que se realiza como um vício, mas o trabalho que serve à maior glória de Deus. Não um amor naturalista confundido com “passar a mão na cabeça”, mas o amor jungido à Verdade que leva à salvação das almas. Que, em 2012, você seja um filho de Deus melhor do que tem sido até então.


Que venha 2012! Que, no ano novo, nós sejamos pessoas melhores. Os desejos de um santo ano novo têm implícitos os votos de que sejamos mais santos no ano novo que ora se inicia; que assim seja. Que a Virgem Mãe de Deus (de cuja festa solene já se celebram hoje as Vésperas) seja em nosso favor e, na presença do Seu Divino Filho, lembre-se de falar coisas boas a nosso respeito, apesar de nossas muitas faltas. Que Ela nos ajude. Feliz ano novo a todos os leitores do Deus lo Vult!

«Não tenhais medo» - Blogosfera

«Não tenhais medo» - Blogosfera:





Nota do autor do blogue: face à chegada do ano de 2012, com todos os anúncios catastrofistas a todos os níveis, incluíndo o reincindente fim do mundo, somos levados a retemperar forças, coragem e vontade de viver sem qualquer sombra de medo... Não nos desconcentremos do essencial e do importante. A vida sem crise, sem sacrifícios, sem desafios, sem dificuldades não tem muita graça. São estas condicionantes que aguçam a criatividade, a amizade, a solidariedade e todos os valores que embelezam a vida deste mundo. Por isso, sem medo do futuro vamos adiante seguros nas nossas capacidades e convíctos na esperança. Afinal, sem medo de nada nem de ninguém... Um abraço a todos os meus leitores e um ano de 2012 muito feliz no alicerce das dificuldades que seremos capazes de vencer se nos unirmos no interesse da justiça e do bem comum... Deixo aqui este testemunho muito interessante sobre o deslumbramento do mundo novo que Deus nos ofereceu no domínio da comunicação. Palavras que faço minhas integralmente, porque são uma bela resposta a todas as investidas ocas que ainda pairam em alguma Igreja Católica contra o mundo novo da blogosfera.




















«Não tenhais medo»





Estas palavras marcam o início do Pontificado de Sua santidade o Papa João Paulo II. São palavras que constituem hoje para mim um enorme desafio e um convite à desinstalação. São palavras que me têm conduzido, nomeadamente nos mais de 5 anos que levo já a escrever em blogues.








O mundo dos blogues e das demais redes sociais – facebook, twitter, etc. –, apesar de virtual, captou já a atenção dos mais jovens e é, para muitos, a forma de comunicação por excelência.








Sem obrigatoriedade de mostrar a cara e sem que ninguém exija identificação, as redes sociais acolhem, só em Portugal, centenas de milhares de jovens, ansiosos por comunicar. E se é verdade que muitos são eles próprios fontes de comunicação, não são menos os recetáculos de informação; à espera de uma Boa Notícia.








Este constituirá, hoje, o principal motivo para que eu continue a alimentar, decorridos mais de 5 anos, um blogue. Um blogue de cariz essencialmente social e político, no qual tento dar, nos mais diversos assuntos, uma perspetiva cristã.







A tarefa é difícil e tem adversários poderosos, como sejam o politicamente correto, uma comunicação social adversa, políticos sem coragem e incapazes de dar testemunho, as ideias feitas, o facilitismo, a atratividade das novas filosofias de vida e a cada vez maior incapacidade de aceitar as dificuldades da vida e o sofrimento.








Acresce a isto o amadorismo com que os católicos comunicaram nas últimas décadas, com um discurso pouco atrativo e, muitas vezes, obscurantista.








Nos últimos anos, porém, a situação tem vindo a inverter-se. A recente visita de S.S. o Papa Bento XVI a Portugal é disso exemplo, tendo apostado numa comunicação profissional e eficaz.
Considero que a presença de católicos nas redes sociais, nomeadamente nos blogues, é essencial e, nos próximos anos, obrigatória. A sua ausência, nos últimos anos, permitiu que uma minoria ateia e anti-clerical conseguisse impor as suas ideias. O resultado está à vista: aborto, casamento homossexual e (quase) a eutanásia.







A perseguição dos cristãos e o martírio foram profetizados. Isto não implica, porém, que percamos por falta de comparência. A Boa Notícia – o imenso Amor de Deus por todos – tem que ser dada. Como disse S.S. o Papa Bento XVI, no encontro que teve em Portugal com o mundo da Cultura: “Fazei coisas belas, mas, sobretudo, fazei das vossas vidas lugares de beleza.”








Rui Castro





















Jurista





















In Observatório da Cultura, n.º 14 (Novembro 2010)









Imagem Google...



FG News : Igreja Anglicana decide combater com mais empenho o avanço do ateísmo

FG News : Igreja Anglicana decide combater com mais empenho o avanço do ateísmo:





Líderes da Igreja da Inglaterra vão se reunir nos próximos dias para decidir como deve ser combatido com mais empenho o avanço do “novo ateísmo” e como defender o cristianismo da ascensão do secularismo.



A pedido da cúpula da igreja, o arcebispo Rowan Williams, de Canterbury, escreveu o relatório “Desafios para o Quinquênio” no qual prevê uma dura batalha para que a fé cristã não seja vista como “um problema social”.



Isso significa, disse, que os sacerdotes terão de ser mais contundentes contra os argumentos de ateus da “linha-dura”, como Richard Dawkins e Christopher Hitchens.



O relatório -- que vai servir de pauta para a reunião -- ressaltou que é preciso “contrariar a tendência predominante” de tirar a fé da esfera pública, colocando-a “como uma questão privada”. “Este é um desafio para todas as igrejas e religiões, mas especialmente para a Igreja da Inglaterra."



O relatório afirmou que "um dos paradoxos dos últimos anos tem sido a secularização a sociedade e as tentativas de marginalizar a religião ao mesmo tempo em que ocorre um maior interesse por questões espirituais e implicações sociais e culturais da fé religiosa."



Williams disse haver uma crescente discriminação contra os cristãos, inclusive no trabalho, por causa de sua crença. Para ele, a igreja tem de agir de modo que a impedir que a secularização cerceie ainda mais quem tem fé cristã.



Fonte: Paulopes

Conheça o Central Mórmon, o maior site brasileiro sobre mormonismo

Conheça o Central Mórmon, o maior site brasileiro sobre mormonismo:
Parte de meu arsenal apologético, o Central Mórmon foi criado em 2004 para responder às afirmações do mormonismo. Fruto de muito trabalho de pesquisa e dedicação, foi o primeiro site em larga escala com conteúdo desse tipo no Brasil.



Eu acho o mormonismo fascinante. Mais do que o jeovismo, o mormonismo é desafiante pelo alto grau de erudição em algumas de suas partes. É distinto entre outras seitas por clamar usar um "egípcio reformado", na confecção do Livro de Mórmon (língua nunca reconhecida pelos egiptólogos).



Portanto, convido a todos os amigos a que sigam e se inscrevam no Central Mórmon, coloquem em seus favoritos e prestigiem este trabalho. Preciso de muito apoio e divulgação e conto com todos. Muito obrigado.



http://www.centralmormon.110mb.com/

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