vida
Leiam o artigo de Letícia de Paula, do blog A Grande Guerra, está muito bom:
Nele, Letícia aborda a séria questão do farisaísmo que está presente no movimento da modéstia hoje.
Leiam também a segunda parte desse post dela, onde ela explica mais sobre o que quis dizer em seu texto. E também como ela, eu digo que me refiro nesse texto àquelas mulheres que já conhecem o assunto “modéstia”, àquelas que já vem lendo e se informando sobre o assunto desde alguns anos, não àquelas que estão iniciando agora.
O termo “modéstia” tornou-se mais conhecido nos últimos anos, mas infelizmente parece que são muitos os que não compreenderam ainda o que é ser modesta (ou modesto, mas vou aqui usar o feminino porque o artigo do Grande Guerra e esse meu aqui tiveram origem nos protestos de mulheres contra as palavras do Bispo Williamson no artigo Garotas na Universidade, que foi traduzido por mim a pedido de Letícia).
Modéstia vem em primeiro lugar de dentro, da alma, do coração, da vontade da pessoa. Não é simplesmente usar roupas decentes, saias e véus. Isso tudo é ótimo, claro, mas tem que ter a disposição interior. E qual a disposição necessária para ser modesta? Humildade. Sem humildade não é possível haver modéstia verdadeira, é possível ter apenas uma “capa”, digamos assim, uma aparência de modéstia.
Sem a disposição interior de abdicar de gostos e caprichos, de sonhos e posições na sociedade, não é possível ser modesta. Se a mulher que tem um emprego não pensar em deixá-lo quando se casa (e quando o que o marido ganha é o suficiente para viver e sustentar uma família) então ela tem um problema, pois a esta atitude falta humildade. A mulher tem que buscar ser humilde e reconhecer que seu papel é diferente do papel masculino. A católica principalmente deve buscar saber o que a Igreja ensina e deve seguir isso! Não é possível se dizer católica e fazer o contrário do que a Igreja ensina. Não é possível aderir ao liberalismo e continuar sendo católica. Essa divisão interna vai cobrar seu preço. E não vai ser nada agradável pagá-lo, acredite.
É preciso buscar viver o plano de Deus verdadeiramente. É preciso ser sincera, ter um coração disposto a aceitar a vontade de Deus. E a vontade Dele, conforme ensina a Santa Madre Igreja, é que a mulher esteja dentro de casa, esteja no lar, esteja cuidando de sua família. Não adianta buscar casos isolados de mulheres que conseguiram cuidar de tudo, e muitas nem mesmo sabem o que essas mulheres sofreram para conseguir dar conta de tudo. Se é que conseguiram mesmo, porque algumas vezes a aparência é uma coisa, a realidade é outra.
Muitas vezes quando tocamos no assunto “mulher no lar” as pessoas levantam questões como “eu conheço uma mulher que é mãe, esposa e trabalha fora e faz tudo muito bem”. Se é que realmente ela faz tudo muito bem, isso seria uma exceção, e não a regra. E mais, o que importa não é o que fulana ou beltrana vivem, mas o que ensina a Igreja.
Veja o caso de Zelia Martin, que além de mãe e esposa, tinha um negócio. Mas ela sofreu por isso, se desgastou muito. Não era fácil. E também não fazia isso porque gostava ou porque queria ter uma “carreira” ou porque queria ter o “próprio” dinheiro, “ser independente”, enfim, todos esses motivos que levam as mulheres de hoje a buscar uma profissão. Ela trabalhou em algo além do lar porque teve necessidade material disso. E também tenho certeza de que se o marido dela dissesse “largue esse negócio, não precisamos mais dele, quero que você fique somente em casa”, ela atenderia o marido. Mas e hoje, quantas são as mulheres dispostas a ouvir e obedecer o marido? Quantas? As católicas sabem que isso é ensino da Igreja? E antes que alguém venha dizer que há maridos maus, e coisas assim, é claro que a obediência deve ser de acordo com o que Nosso Senhor ensinou, e não para satisfazer os caprichos de homens maus.
Mulheres: atentem para o que Deus planejou. Eu sei que hoje a situação é bem difícil, mas se você pode ficar no lar, fique. Trabalho fora somente para as que tem necessidade disso (no caso de maridos que ganham pouco ou estão desempregados, coisa assim). O lar precisa da mulher, os filhos precisam da mãe o máximo de tempo possível. Há estudos e mais estudos que comprovam a importância da presença diária e constante da mãe junto aos filhos, especialmente quando eles são pequenos.
Garotas: se vocês querem se casar, atentem para o fato de que poderão ter que deixar seus trabalhos, suas profissões para poderem se dedicar inteiramente ao lar. E é somente assim que vocês conseguirão se santificar. A santificação da pessoa está no cumprimento dela do seu papel na sociedade, no atendimento dela à vocação. Sendo bom pai, uma boa mãe, um bom filho, a pessoa se santifica. E o que há de mais importante do que ser santo, ou seja, do que ser um amigo de Deus? Há algo mais importante do que isso? Do que amar a Deus acima de tudo? Amar a Deus não é sentir coisas agradáveis com relação a Ele, é fazer a vontade Dele. Você busca fazer a vontade de Deus? Está pronta para abdicar de sua posição hoje para ser mãe e esposa?
O lar é um santuário, e santifica os seus ocupantes. Mas se os seus ocupantes jogam a bênção fora, não poderão esperar santidade alguma, pelo contrário.
A modéstia é caminho para a santidade, mas para ser santo é preciso ser humilde.
Gostou? Clique no link abaixo e conheça o blog que publicou essa postagem!
O farisaísmo na “modéstia”
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