Começo com o ano da fé. Para não me perder em um tema, a fé, que é grande como o mar, concentro-me em um ponto da carta “Porta Fidei” do Santo Padre, que exorta encarecidamente a fazer do Catecismo da Igreja Católica (que, entre outras coisas, celebra este ano o vigésimo aniversário de publicação) o instrumento privilegiado para viver frutuosamente a graça deste ano. O papa escreve na sua carta:
“O Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de fato, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história. Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé” (Bento XVI, Carta apost. “Porta fidei”, nº 11)
Não falarei sobre o conteúdo do CIC, das suas divisões, critérios utilizados; seria como querer explicar a Divina Comédia de Dante Alighieri. O que sim gostaria é de esforça-me para mostrar como fazer que este livro, de um instrumento comum, como um violino bem apoiado sobre um pano de veludo, se transforme num instrumento que soa e faz vibrar os corações. A Paixão segundo Mateus, de Bach, permaneceu por um século uma partitura escrita, conservada em arquivos musicais, até que em 1829 Felix Mendelssohn preparou em Berlim uma execução magistral e a partir daquele dia o mundo soube qual melodia e coro sublimes estavam contidas naquelas páginas, até então mudas.
São realidades diferentes, é verdade, mas algo parecido acontece com cada livro que fala da fé, incluindo o CIC: deve-se passar da partitura para a execução, da página muda para algo vivo que faz vibrar a alma. A visão de Ezequiel da mão estendida segurando um rolo nos ajuda a entender o que é necessário para que isso aconteça:
“Eu olhei e vi uma mão estendida para mim, e nela um livro enrolado. Desenrolou-o diante de mim. Estava escrito na frente e no verso e continha lamentações, gemidos e ais. Ele me disse: “Filho do homem, come o que tens diante de ti! Come este rolo e vai falar à casa de Israel”. Eu abri a boca e ele me fez comer o rolo, dizendo: “Filho do homem, alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que te dou”. Eu o comi, e era doce como mel em minha boca” (Ez 2,9-3,3)
O Sumo Pontífice é a mão que, neste ano, apresenta de novo à Igreja o CIC, dizendo para cada católico: “alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que te dou”. O que significa comer um livro? Não só estudá-lo, analisá-lo, memorizá-lo, mas fazê-lo carne da própria carne e sangue do próprio sangue, “assimilá-lo”, como se faz materialmente com a comida que comemos. Transformá-lo de fé estudada em fé vivida.
Isto não pode ser feito com o volume inteiro do livro, e com todas as pequenas partes contidas nele. Não é possível fazê-lo analiticamente, mas só sinteticamente. Explico-me. É necessário captar o princípio que informa e unifica o todo, enfim o coração palpitante do CIC. E o que é esse coração? Não é um dogma ou uma verdade, uma doutrina ou um princípio ético; é uma pessoa: Jesus Cristo! “Repassando as páginas, – escreve o Santo Padre sobre o CIC, na mesma carta apostólica – descobre-se que o que ali se apresenta não é uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja” (Bento XVI, Carta apost. “Porta fidei”, nº 11).
Se toda a Escritura, como afirma o próprio Jesus, fala dele (cf. Jo 5, 39), se ela está cheia de Cristo e se resume toda nele, poderia ser diferente para o CIC que quer ser uma exposição sistemática da mesma escritura, elaborada pela Tradição, sob a guia do Magistério?
Na primeira parte, dedicada à fé, o CIC lembra o grande princípio de São Tomas de Aquino de que o “ato de fé do crente não para no enunciado, mas chega na realidade” (“Fides non terminatur ad enunciabile sed ad rem”, São Tomas de Aquino, Suma Teológica, II-II, 1,2 ad 2; cit. no CIC n. 170). Bem, qual é a realidade, a “coisa” última da fé? Deus, é claro! Não, porém, um deus qualquer que cada um retrata a seu bel prazer, mas o Deus que se revelou em Cristo, que se “identifica” com ele a ponto de dizer: “Quem me vê, vê o Pai” e “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus, foi quem o deu a conhecer” (Jo 1, 18).
Quando dizemos fé “em Jesus Cristo” não separamos o Novo do Antigo Testamento, não começamos a nova fé com a vinda de Cristo à terra. Se fosse assim, excluiríamos do número dos crentes o mesmo Abraão que chamamos “nosso pai na fé” (cf. Rm 4, 16). Identificando o seu Pai com “o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó” (Mt 22, 32) e com o Deus “da lei e dos profetas” (Mt 22, 40), Jesus autenticou a fé judaica, mostrou o caráter profético, afirmando que é dele que estavam falando (cf. Lc 24, 27. 44; Jo 5, 46). É isso que faz que, para os cristãos, a fé judaica seja diferente de qualquer outra fé e é isso que justifica o estatuto especial que tem, depois do Concílio Vaticano II, o diálogo com os judeus com relação ao diálogo com as outras religiões.
2. Querigma e didaquê No começo da Igreja a distinção entre querigma e didaquê era clara. O querigma, que Paulo chama também de “o evangelho”, dizia respeito à obra de Deus em Cristo Jesus, o mistério pascal de morte e ressurreição, e consistia em fórmulas breves de fé, como aquela que se deduz do discurso de Pedro no dia de Pentecostes: “Vós o matastes, pregando-o numa cruz. Mas Deus o ressuscitou, e o constituiu Senhor” (cf. At 2,23-36), ou também, “Se, pois, com tua boca confessares que Jesus é Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo”(Rm 10,9).
A didaquê, por outro lado, tratava do ensinamento que se tinha depois de ter abraçado a fé, o desenvolvimento e a formação completa do crente. Estavam convencidos (principalmente Paulo) de que a fé, como tal, só florescia na presença do querigma. Este não era um resumo da fé ou uma parte dela, mas a semente que faz crescer todo o resto. Também os 4 Evangelhos foram escritos depois, justamente para explicar o querigma.
Até mesmo a parte mais antiga do credo falava de Cristo, e esclarecia a dupla composição, humana e divina. Um exemplo disso está no versículo da Carta aos Romanos que fala de Cristo “segundo a carne, descendente de Davi, segundo o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, desde a ressurreição dos mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 1,3-4). Logo este núcleo original, ou credo cristológico, foi incorporado em um contexto mais amplo, como o segundo artigo do símbolo de fé. Nascem, até mesmo por exigências ligadas ao batismo, os símbolos trinitários que chegaram até nós.
Esse processo é parte do que Newman chama “o desenvolvimento da doutrina cristã”; é um enriquecimento, não um afastamento da fé original. Cabe a nós hoje – em primeiro lugar aos bispos, aos pregadores, aos catequistas – ressaltar o aspecto “a parte” do querigma como momento germinal da fé. Numa obra lírica, para retomar a imagem musical, há o recitativo e o cantado e no cantado estão os “agudos” que agitam o auditório e provocam emoções fortes, às vezes também calafrios. Agora sabemos qual é o agudo de toda catequese.
A nossa situação voltou a ser a mesma que no tempo dos apóstolos. Eles tinham diante de si um mundo pré-cristão para evangelizar; nós temos diante de nós, pelo menos até certo ponto, e em alguns ambientes, um mundo pós-cristão para evangelizar. Devemos voltar para o método deles, trazer à luz “a espada do Espírito”, que é o anúncio, em Espírito e poder, de Cristo morto pelos nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação (cf. Rm 4,25).
O querigma não é apenas o anúncio de alguns fatos ou verdades de fé claramente definidas; é também uma certa atmosfera espiritual que pode ser criada dizendo qualquer coisa, um pano de fundo sobre o qual coloca-se tudo. É responsabilidade do anunciador, por meio da sua fé, permitir ao Espírito Santo criar esta atmosfera.
Então, qual é o sentido do CIC? O mesmo do que era na Igreja apostólica a didaquê: formar a fé, dar-lhe um conteúdo, mostrar-lhe as exigências éticas e práticas, levar a fé a se tornar “operante na caridade” (cf. Gl 5,6). Isso é bem destacado em um parágrafo do mesmo CIC. Depois de ter lembrado o princípio tomista de que “a fé não termina nas fórmulas, mas na realidade”, acrescenta:
“ No entanto, é através das fórmulas da fé que nos aproximamos dessas realidades. As fórmulas permitem-nos exprimir e transmitir a fé, celebrá-la em comunidade, assimilá-la e dela viver cada vez mais” (CIC nº 170).
Por isso a importância do adjetivo “católica” no título do livro. A força de algumas Igrejas não católicas está em colocar tudo no momento inicial, na chegada na fé, na adesão ao querigma e na aceitação de Jesus como Senhor, visto como um”nascer de novo”, ou como “segunda conversão”. Porém, pode tornar-se um limite se nos limitamos a isso e tudo continua a girar em torno disso.
Nós, católicos, temos que aprender algo dessas igrejas, mas temos muito para dar também. Na Igreja Católica tudo isso é o começo, não o fim da vida cristã. Depois daquela decisão, abre-se o caminho para o crescimento e a plenitude da vida cristã e, graças à sua riqueza sacramental, ao magistério, ao exemplo de muitos santos, a Igreja Católica está em uma posição privilegiada para conduzir os fiéis à perfeição da vida de fé. O Papa escreve na carta “Porta Fidei”:
“Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé” (Bento XVI, Carta apost. “Porta fidei”, nº 11).
3. A unção da fé
Falei do querigma como do “agudo” da catequese. Mas para produzir este agudo não basta levantar o tom da voz, se precisa mais do que isso.
“Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! [esta é, por excelência, a nota aguda!] a não ser no Espírito Santo” (1 Coríntios 12, 3). O evangelista João faz uma aplicação do tema da unção que se mostra especialmente atual neste ano da fé. Escreve:
“Vós recebestes a unção do Santo, e todos vós tendes conhecimento [...] a unção que recebestes de Jesus permanece convosco, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine. A sua unção vos ensina tudo, e ela é verdadeira e não mentirosa. Por isso, conforme vos ensinou, permanecei nele” (1 Jo 2, 20.27).
O autor desta unção é o Espírito Santo, como deduzido do fato de que em outros lugares a função de “ensinar todas as coisas” é atribuída ao Paráclito como “Espírito de verdade” (Jo 14, 26). É, como vários Padres escrevem, uma “unção da fé”: “A unção que vem do Santo – escreve Clemente de Alexandria – se realiza na fé”; “A unção é a fé em Cristo”, diz outro escritor da mesma escola (Clemente Al. Adumbrationes in 1 Johannis (PG 9, 737B); Homélies paschales (SCh 36, p.40): textos citados por I. de la Potterie, L’unzione del cristiano con la fede, in Biblica 40, 1959, 12-69).
Em seu comentário, Agostinho faz, a este respeito, uma pergunta para o evangelista. Porque, diz ele, escreveste a tua carta, se aqueles aos quais te dirigias, já tinham recebido a unção que ensina todas as coisas e não tinham necessidade de que alguém lhes instruísse? E aqui está a sua resposta, baseada no tema do mestre interior:
“O som das nossas palavras atinge o ouvido, mas o verdadeiro mestre está dentro [...] falei a todos, mas àqueles aos quais a unção não fala, aqueles que o Espírito não ensina internamente, vão embora sem terem aprendido nada [...]. O mestre é, portanto, interior o mestre que realmente instrui; é Cristo, é a sua inspiração para ensinar”. (S. Agostinho, Commento alla Prima Lettera di Giovanni 3,13 (PL 35, 2004 s), Tradução nossa).
Portanto, a instrução exterior é necessária. Os mestres são necessários. Mas as suas vozes só penetram o coração se adicionada aquela interior do Espírito. “E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem” (At 5,32). Com estas palavras, pronunciadas diante do Sinédrio, o Apóstolo Pedro não só afirma a necessidade do testemunho interior do Espírito, mas também indica qual é a condição para recebê-la: a disponibilidade para obedecer, para submeter-se à Palavra.
É a unção do Espírito que faz passar dos enunciados de fé à sua realidade. Um tema caro ao evangelista João é aquele do crer que é também conhecer: “E nós, que cremos, reconhecemos o amor que Deus tem para conosco” (1 Jo 4,16). “Nós cremos e reconhecemos que tu és o Santo de Deus” (Jo 6, 69). “Conhecer”, neste caso, como no geral em toda a Escritura, não significa o que significa para nós hoje, ou seja, ter a ideia ou o conceito de uma coisa. Significa experimentar, entrar em relação com a coisa ou com a pessoa. (Cf. C.H. Dodd, L’interpretazione del Quarto Vangelo, Brescia, Paideia1974, pp. 195 s.). A afirmação da Virgem: “Não conheço homem”, não queria dizer que não sabia o que era um homem…
Foi um caso de evidente unção da fé aquele que Pascal experimentou na noite do dia 23 de novembro de 1654 e que colocou em breves frases exclamativas em um escrito encontrado depois da morte costurado dentro de sua jaqueta:
“Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó, não dos filósofos e dos estudiosos. Certeza. Certeza. Sentimento. Alegria. Paz. Deus de Jesus Cristo [...]. Ele é encontrado somente pelo caminho do Evangelho. [...]. Alegria, alegria. Alegria, lágrimas de alegria. [...] E isso é a vida eterna, que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro e aquele que enviaste: Jesus Cristo”( B. Pascal, Memoriale, ed. Brunschvicg. Tradução nossa).
A unção da fé acontece geralmente quando, em uma palavra de Deus ou em uma afirmação de fé, cai subitamente a iluminação do Espírito Santo, acompanhada normalmente por uma forte emoção. Lembro-me que um ano, na festa de Cristo Rei, escutava na primeira leitura da Missa a profecia de Daniel sobre o Filho do Homem:
” Em imagens noturnas tive esta visão: Entre as nuvens do céu vinha alguém semelhante a um filho do homem. Chegou até perto do ancião, e foi levado à sua presença. Foi-lhe dada a soberania, a glória e a realeza. Todos os povos, nações e línguas hão de servir-lhe. Seu poder é um poder eterno, que nunca lhe será tirado e sua realeza é tal, que jamais será destruída!” (Dn 7,13-14).
Sabe-se que o Novo Testamento viu realizada a profecia de Daniel em Jesus; ele mesmo diante do sinédrio a faz própria (cf. Mt 26, 64); uma frase do texto entrou até mesmo no credo (“cuis regnum non erit finis”). Eu sabia, pelos meus estudos, tudo isso, mas naquele momento era uma outra coisa. Era como se a cena acontecesse ali, diante dos meus olhos. Sim, aquele filho do homem que avançava era ele, Jesus. Todas as dúvidas e explicações alternativas dos estudiosos, que também conhecia, pareciam-me, naquele momento, simples pretextos para não crer. Experimentava, sem saber, a unção da fé.
Em outra ocasião (acho que já compartilhei essa experiência no passado, mas que ajuda a entender) participava da Missa de Meia Noite presidida pelo Papa João Paulo II em São Pedro. Chegou a hora do canto da Kalenda, ou seja, a proclamação solene do nascimento do Salvador, presente no antigo Martirológio e reintroduzida na liturgia do Natal depois do Vaticano II:
“Transcorridos muitos séculos desde que Deus criou o mundo…
Treze séculos depois da saída de Israel do Egito…
Na nonagésima quarta Olimpíada…
No ano 752 da fundação de Roma…
No quadragésimo segundo ano do império de César Otaviano Augusto,
Jesus Cristo Deus eterno e Filho do Eterno Pai, querendo santificar o mundo com a sua vinda, foi concebido por obra do Espírito Santo e se fez homem; transcorridos nove meses nasceu da Virgem Maria em Belém de Judá”.
Quando cheguei nessas últimas palavras senti uma repentina clareza interior, e me lembro que dizia para mim mesmo: “É verdade! Tudo isso que se canta é verdade! Não são só palavras. O eterno entra no tempo. O último evento da série rompeu a série; criou um “antes” e um “depois” irreversíveis; o cálculo do tempo que antes acontecia com relação a diferentes eventos (Olimpíada tal, reino tal), agora acontece com relação a um único evento”: antes dele, depois dele. Uma comoção súbita me atravessou toda a pessoa, enquanto podia somente dizer: “Obrigado, Santíssima Trindade, e obrigado também a vós, Santa Mãe de Deus!”.
A unção do Espírito Santo também produz um efeito, por assim dizer, “colateral” no anunciador: faz que ele experimente a alegria de proclamar Jesus e o seu Evangelho. Transforma a evangelização de tarefa e dever, numa honra e num motivo de orgulho. É a alegria que conhece bem o mensageiro que chega a uma cidade sitiada dizendo que sítio foi tirado. Ou o aralto que na antiguidade corria na frente para levar ao povo o anúncio de uma vitória decisiva obtida no campo do próprio exército. A “boa notícia”, antes mesmo de quem a recebe, faz feliz quem a traz.
A visão de Ezequiel, do rolo comido, realizou-se uma vez na história em sentido também literal e não apenas metafórico. Foi quando o livro das palavras de Deus esteve contido em uma única Palavra, o Verbo. O Pai o levou à Maria; Maria o acolheu, encheu, também fisicamente, as vísceras, e depois o deu ao mundo, o “pronunciou” dando-lhe a luz. Ela é o modelo de todo evangelizador e de todo catequista. Nos ensina a encher-nos de Jesus para dá-lo aos outros. Maria concebeu Jesus “por obra do Espírito Santo” e assim deve ser também com cada anunciador.
O Santo Padre conclui sua carta de convocação do ano da fé com uma referência à Virgem: “Confiamos, escreve, à Mãe de Deus, proclamada “beata” porque “acreditou” (Lc 1, 45), este tempo de graça” (“Porta fidei”, nº 15.). Peçamos a Ela a graça de experimentar, neste ano, muitos momentos de unção da fé. “Virgo fidelis, ora pro nobis”. Virgem fiel, rogai por nós. [Traduzido por Thácio Siqueira]
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1ª pregação do Frei Raniero Cantalamessa no Advento – 07/12/12:
Site do Frei Raniero Cantalamessa
Primeira pregação do Advento de 2012
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