Um só Seu Filho
São mais profundos ainda os mistérios que estas palavras nos propõem a respeito de Jesus.
Levam os fiéis a crer piedosamente que é Filho de Deus, e verdadeiro Deus como o Pai, que O gerou desde toda a eternidade.
a) de igual natureza como as outras pessoas
Além disso, confessamos que é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, perfeitamente igual às duas outras Pessoas Divinas. Nenhuma desigualdade ou diferença pode haver, ou imaginar-se nas três Pessoas divinas, porque em todas elas reconhecemos a existência de uma só natureza, de uma só vontade, de um só poder. Esta verdade se nos mostram em muitos lugares da Sagrada Escritura. O mais claro, todavia, é o testemunho de São João: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".(Jo 1,1)
b) gerado desde toda a eternidade;
Ouvindo, porém, que Jesus é Filho de Deus, não nos ponhamos a imaginar que em Sua geração exista algo de terreno ou mortal. O ato pelo qual o Pai gera ao Filho desde toda a eternidade, não o podemos absolutamente perceber com a inteligência, e muito menos compreendê-lo de maneira adequada. Devemos, no entanto, acreditá-lo com firmeza, e adorá-lo com a maior devoção de nossa alma. Como que arrebatados de admiração pelo Mistério, cumpre-nos exclamar com o Profeta: "Quem poderá explicar a Sua geração?"
Como Deus, foi gerado pelo Pai antes de todos os séculos; como Homem, nasceu no tempo, de Sua Mãe a Virgem Maria. Posto que em Cristo se deve admitir um duplo nascimento, cremos, todavia, que há um só Filho. É pois uma e a mesma Pessoa, na qual se unem as naturezas divina e humana.
3. Nosso Criador, e nosso Irmão
Da parte da geração divina, Cristo não tem irmãos nem co-herdeiros, visto ser Ele o Filho Único do Pai, enquanto nós homens somos apenas uma formação e obra de Suas mãos. Se entanto considerarmos Sua origem humana , veremos que Cristo não só dá a muitos o nome de "irmãos", mas também os trata realmente como tais, para que com Ele alcancem ao mesmo tempo a glória da herança paterna. São aqueles que pela fé receberam a Cristo Nosso Senhor e por obras de caridade comprovam a fé que professam de boca. Eis por que o Apóstolo Lhe chamou o "Primogênito entre muitos irmãos"
pelo compromisso batismal...
Na verdade, assim o prometemos à porta da igreja, quando recebíamos a iniciação do Batismo. Ali declaramos que renunciávamos a Satanás e ao mundo, para nos consagrarmos inteiramente a Jesus Cristo.
Mas, desde que, para entrar na milícia cristã, nos entregamos a Nosso Senhor, por tão santo e solene compromisso, que castigo não mereceríamos, se, depois de entrar no grêmio da Igreja, depois de conhecer a vontade e os preceitos de Deus, depois de receber a graça dos Sacramentos, fôssemos viver segundo as leis e normas do mundo e do demônio, como se no dia do Batismo nos houvéramos alistado no serviço do mundo e do demônio, que não de Cristo Nosso Senhor e Redentor.
mas Cristo nos chama de "amigos e irmãos".
Em vista de tanto amor e benignidade para conosco, que coração se não sentiria abrasado de amor por tão grande Senhor? Apesar de nos ter debaixo de Seu poder e domínio, servos que somos remidos pelo Seu sangue, Cristo no ama com tais extremos que já não nos chama de servos, mas de amigos e irmãos. Esta é, sem dúvida, a mais justa, e talvez a mais forte de todas as razões, por que devemos para todo o sempre reconhecê-LO, venerá-LO e servi-LO como Nosso Senhor.
a) de igual natureza como as outras pessoas
Além disso, confessamos que é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, perfeitamente igual às duas outras Pessoas Divinas. Nenhuma desigualdade ou diferença pode haver, ou imaginar-se nas três Pessoas divinas, porque em todas elas reconhecemos a existência de uma só natureza, de uma só vontade, de um só poder. Esta verdade se nos mostram em muitos lugares da Sagrada Escritura. O mais claro, todavia, é o testemunho de São João: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".(Jo 1,1)
b) gerado desde toda a eternidade;
Ouvindo, porém, que Jesus é Filho de Deus, não nos ponhamos a imaginar que em Sua geração exista algo de terreno ou mortal. O ato pelo qual o Pai gera ao Filho desde toda a eternidade, não o podemos absolutamente perceber com a inteligência, e muito menos compreendê-lo de maneira adequada. Devemos, no entanto, acreditá-lo com firmeza, e adorá-lo com a maior devoção de nossa alma. Como que arrebatados de admiração pelo Mistério, cumpre-nos exclamar com o Profeta: "Quem poderá explicar a Sua geração?"
c) consubstancial ao Pai
Deve crer-se, portanto, que o Filho tem a mesma natureza, o mesmo poder, a mesma sabedoria que o Pai, conforme o confessamos mais explicitamente no Símbolo de Nicéia: 'E em Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, e gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de Deus verdadeiro, gerado, não feito, da mesma substância que o Pai, e pelo qual foram feitas todas as coisas".
Comparações.
De todas as comparações que se fazem, para explicar o modo e a razão de ser desta geração eterna, nenhuma parece tão próxima da realidade, como aquela que se tira da formação do pensamento em nossa alma. Por isso, São João dá o nome de "Verbo" ao Filho de Deus.
Como nossa alma, reconhecendo-se até certo grau, concebe uma imagem de si mesma, imagem que os teólogos chamam de "verbo" ; assim também, quanto as coisas humanas podem comparar-se com as divinas, Deus, reconhecendo-Se a Si mesmo, gera o Verbo Eterno.
2. Filho do Homem (união hipostática)
No mais, é preferível contemplar simplesmente O que a fé nos propõe, e crer e confessar, com sinceridade, que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
Deve crer-se, portanto, que o Filho tem a mesma natureza, o mesmo poder, a mesma sabedoria que o Pai, conforme o confessamos mais explicitamente no Símbolo de Nicéia: 'E em Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, e gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de Deus verdadeiro, gerado, não feito, da mesma substância que o Pai, e pelo qual foram feitas todas as coisas".
Comparações.
De todas as comparações que se fazem, para explicar o modo e a razão de ser desta geração eterna, nenhuma parece tão próxima da realidade, como aquela que se tira da formação do pensamento em nossa alma. Por isso, São João dá o nome de "Verbo" ao Filho de Deus.
Como nossa alma, reconhecendo-se até certo grau, concebe uma imagem de si mesma, imagem que os teólogos chamam de "verbo" ; assim também, quanto as coisas humanas podem comparar-se com as divinas, Deus, reconhecendo-Se a Si mesmo, gera o Verbo Eterno.
2. Filho do Homem (união hipostática)
No mais, é preferível contemplar simplesmente O que a fé nos propõe, e crer e confessar, com sinceridade, que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
Como Deus, foi gerado pelo Pai antes de todos os séculos; como Homem, nasceu no tempo, de Sua Mãe a Virgem Maria. Posto que em Cristo se deve admitir um duplo nascimento, cremos, todavia, que há um só Filho. É pois uma e a mesma Pessoa, na qual se unem as naturezas divina e humana.
3. Nosso Criador, e nosso Irmão
Da parte da geração divina, Cristo não tem irmãos nem co-herdeiros, visto ser Ele o Filho Único do Pai, enquanto nós homens somos apenas uma formação e obra de Suas mãos. Se entanto considerarmos Sua origem humana , veremos que Cristo não só dá a muitos o nome de "irmãos", mas também os trata realmente como tais, para que com Ele alcancem ao mesmo tempo a glória da herança paterna. São aqueles que pela fé receberam a Cristo Nosso Senhor e por obras de caridade comprovam a fé que professam de boca. Eis por que o Apóstolo Lhe chamou o "Primogênito entre muitos irmãos"
Nosso Senhor Jesus
Entre as muitas afirmações da Sagrada Escritura a respeito de Nosso Salvador, não é difícil
reconhecer que umas Lhe convêm como a Deus, outras como a Homem.
Das duas naturezas diversas, [Cristo] recebeu também as diversas propriedades. Assim dizemos, com toda a verdade, que Cristo é onipotente, eterno, imenso. Estes Atributos lhe advém da natureza divina. E dizemos também que Ele sofreu, morreu e ressurgiu. Ninguém duvida que tais fatos só podem ser atribuídos à natureza humana.
a) como Deus
Mas existem ainda outros atributos que convêm a ambas as naturezas, como o nome de "Nosso Senhor", que ora Lhe damos. Se, portanto, este nome se aplica a uma e outra natureza, é com toda razão que Cristo deve ser chamado "Nosso Senhor".
Do mesmo modo que Ele é Deus eterno como o Pai, assim é também é como o Pai, Senhor de todas as coisas. Como Ele e o Pai não são dois deuses diversos, mas inteiramente o mesmo Deus, assim também Ele e o Pai - não são dois Senhores diferentes.
como Homem ...causa da Redenção
Com razão é chamado "Nosso Senhor" também em Sua condição de Homem. Há muitos títulos que os justificam. Em primeiro lugar, por ser nosso Redentor, e nos ter livrado de nossas culpas, recebeu por direito o poder de ser deveras e chamar Nosso Senhor.
É o que nos ensina o Apóstolo: "Humilhou-se a Si mesmo, fazendo-Se obediente até a morte, e morte de cruz. Por essa razão, Deus também O exaltou e Lhe deu um nome que fica acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão no céu, na terra, e nos infernos e toda língua proclame que Jesus Cristo está na glória de Deus Pai". Após a Ressurreição, Cristo disse de Si mesmo: "A Mim foi dado todo poder no céu e na terra". (Mt 28,18)
Por causa da união hipostática
Em segundo lugar, é chamado "Senhor" também, porque reúne numa só Pessoa duas naturezas, a divina e a humana. Ainda que Cristo por nós não morrera, contudo essa admirável união Lhe teria merecido o título de soberano Senhor de todas as coisas criadas, em particular dos fiéis que Lhe prestam obediência, e que O servem com o maior afeto de seu coração.
Nós somos seus escravos
Como nos resta ainda dizer, o pároco inculcará aos fiéis que, levando nós de Cristo o nome
cristãos, não podemos ignorar os imensos benefícios de que Ele nos cumulou máxime a bondade com que, pela luz da fé, nos fez conhecer todos estes mistérios. Convém, pois, e força é repeti-lo, que nós - com maior obrigação que os outros mortais - para sempre façamos entrega e consagração de nós mesmos a Nosso Senhor e Redentor, na qualidade de escravos totalmente
Entre as muitas afirmações da Sagrada Escritura a respeito de Nosso Salvador, não é difícil
reconhecer que umas Lhe convêm como a Deus, outras como a Homem.
Das duas naturezas diversas, [Cristo] recebeu também as diversas propriedades. Assim dizemos, com toda a verdade, que Cristo é onipotente, eterno, imenso. Estes Atributos lhe advém da natureza divina. E dizemos também que Ele sofreu, morreu e ressurgiu. Ninguém duvida que tais fatos só podem ser atribuídos à natureza humana.
a) como Deus
Mas existem ainda outros atributos que convêm a ambas as naturezas, como o nome de "Nosso Senhor", que ora Lhe damos. Se, portanto, este nome se aplica a uma e outra natureza, é com toda razão que Cristo deve ser chamado "Nosso Senhor".
Do mesmo modo que Ele é Deus eterno como o Pai, assim é também é como o Pai, Senhor de todas as coisas. Como Ele e o Pai não são dois deuses diversos, mas inteiramente o mesmo Deus, assim também Ele e o Pai - não são dois Senhores diferentes.
como Homem ...causa da Redenção
Com razão é chamado "Nosso Senhor" também em Sua condição de Homem. Há muitos títulos que os justificam. Em primeiro lugar, por ser nosso Redentor, e nos ter livrado de nossas culpas, recebeu por direito o poder de ser deveras e chamar Nosso Senhor.
É o que nos ensina o Apóstolo: "Humilhou-se a Si mesmo, fazendo-Se obediente até a morte, e morte de cruz. Por essa razão, Deus também O exaltou e Lhe deu um nome que fica acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão no céu, na terra, e nos infernos e toda língua proclame que Jesus Cristo está na glória de Deus Pai". Após a Ressurreição, Cristo disse de Si mesmo: "A Mim foi dado todo poder no céu e na terra". (Mt 28,18)
Por causa da união hipostática
Em segundo lugar, é chamado "Senhor" também, porque reúne numa só Pessoa duas naturezas, a divina e a humana. Ainda que Cristo por nós não morrera, contudo essa admirável união Lhe teria merecido o título de soberano Senhor de todas as coisas criadas, em particular dos fiéis que Lhe prestam obediência, e que O servem com o maior afeto de seu coração.
Nós somos seus escravos
Como nos resta ainda dizer, o pároco inculcará aos fiéis que, levando nós de Cristo o nome
cristãos, não podemos ignorar os imensos benefícios de que Ele nos cumulou máxime a bondade com que, pela luz da fé, nos fez conhecer todos estes mistérios. Convém, pois, e força é repeti-lo, que nós - com maior obrigação que os outros mortais - para sempre façamos entrega e consagração de nós mesmos a Nosso Senhor e Redentor, na qualidade de escravos totalmente
pelo compromisso batismal...
Na verdade, assim o prometemos à porta da igreja, quando recebíamos a iniciação do Batismo. Ali declaramos que renunciávamos a Satanás e ao mundo, para nos consagrarmos inteiramente a Jesus Cristo.
Mas, desde que, para entrar na milícia cristã, nos entregamos a Nosso Senhor, por tão santo e solene compromisso, que castigo não mereceríamos, se, depois de entrar no grêmio da Igreja, depois de conhecer a vontade e os preceitos de Deus, depois de receber a graça dos Sacramentos, fôssemos viver segundo as leis e normas do mundo e do demônio, como se no dia do Batismo nos houvéramos alistado no serviço do mundo e do demônio, que não de Cristo Nosso Senhor e Redentor.
mas Cristo nos chama de "amigos e irmãos".
Em vista de tanto amor e benignidade para conosco, que coração se não sentiria abrasado de amor por tão grande Senhor? Apesar de nos ter debaixo de Seu poder e domínio, servos que somos remidos pelo Seu sangue, Cristo no ama com tais extremos que já não nos chama de servos, mas de amigos e irmãos. Esta é, sem dúvida, a mais justa, e talvez a mais forte de todas as razões, por que devemos para todo o sempre reconhecê-LO, venerá-LO e servi-LO como Nosso Senhor.
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Jesus Cristo é Filho de Deus
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