Legalizar ou descriminalizar?

Legalizar ou descriminalizar?:

Cruel dúvida! O que fazer com o aborto, no Brasil? Na última convenção das bruxas os ânimos estavam acirrados com tamanha questão. Afinal: legalizar ou descriminalizar? “Legaliza!” gritavam as mais conscientes. “Calma, calma, minha gente! Precisamos ser estratégicas… Não é assim que vamos avançar na discussão!” Ah, sempre tem a turma do “deixa disso”, não é verdade? Em todos os lugares, risos. Com elas não é diferente.


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Tanto faz, pessoal. Legalizando (regulamentação legal do aborto) ou descriminalizando (deixa de ser crime para ser, se muito, uma infração – sai da área penal) a mulher continuará correndo risco de morte. A diferença é técnica, mas na prática o aborto continua sendo uma cirurgia das mais invasivas! E por isso não há aborto seguro em qualquer lugar do mundo. Não importa se “legalizado” ou “descriminalizado”, o aborto sempre mata seja a mãe ou o filho.


Mata a todos nós, também, na medida que é uma morte cultural, uma morte de valores.


É claro que “legalização” e “descriminalização” é só um jogo de palavras para enganar trouxas. As próprias militantes pró-aborto já estão cansadas de bancar as democráticas e boazinhas da “descriminialização”. Acreditam elas que é mais que hora de abrir o berreiro e exigir ainda mais a legalização.


Eu me pergunto se elas realmente acreditam na “diferença” entre uma coisa e outra… Porque não há mesmo! Tecnicamente… Mas, na prática, é tudo a mesma coisa. Não há jogo de palavras possível para encobrir a realidade do aborto: estupros, assédio sexual, mutilações e assassinatos.



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