Um ex-repórter da RTLM, Georges Ruggin, declarou que a emissora recebia informações de milicianos hutus sobre operações que pretendiam desencadear e emitia boletins radiofônicos que ajudavam a localizar e capturar as vítimas, a grande maioria civis, e até mesmo padres e freiras. (dados tirados da "Folha de São Paulo", 04.12.2003, A-13)
Conheça e divulgue as melhores postagens católicas na internet. (Este é o antigo Guia de Blogs Católicos)
ORIGENS PRETERNATURAIS DA COMOÇÃO SOCIAL
Um ex-repórter da RTLM, Georges Ruggin, declarou que a emissora recebia informações de milicianos hutus sobre operações que pretendiam desencadear e emitia boletins radiofônicos que ajudavam a localizar e capturar as vítimas, a grande maioria civis, e até mesmo padres e freiras. (dados tirados da "Folha de São Paulo", 04.12.2003, A-13)
As almas do purgatório, não as esqueçais!
Toma, pois, a resolução de jamais deixar passar um dia sequer sem rezar pelos parentes falecidos. Tem piedade daqueles que nos deixaram e que agora estão sofrendo. Pensa nos membros de tua família que faleceram e que tens deixado em tão lamentável e total esquecimento.
A Necessidade de Ajudar as Almas do Purgatório
Seu Sacrifício também é uma Oração
As Almas Esperam por sua Ajuda
“Meu pudor está acima do dinheiro e do meu sonho”
Bastante educativa esta história de uma jovem cantora italiana! Ela tem dezoito anos e fora escalada para o papel principal em um musical de David Zard, «tal vez el mayor productor musical italiano». María Luce Gamboni seria a disputadíssima Julieta no spettacolo «Romeo & Giulietta – Ama e cambia il mondo». Seria. Porque declinou o convite.
O motivo? Havia no espetáculo uma cena de semi-nudez. Em um dado momento, Julieta teria que se apresentar usando uma roupa transparente. Rapidamente a jovem María Luce chamou o produtor e lhe disse para procurar outra protagonista. Não quis sequer negociar, como se estivesse profundamente ofendida com a proposta indecorosa que lhe fora feita.
«Por encima del dinero y de mi sueño yo prefiero mi pudor», disse a jovem. E disse ainda uma outra verdade bastante esquecida nestes tempos em que a imodéstia dos espetáculos já se transformou em coisa tão banal e corriqueira que ninguém se preocupa em questionar mais: «el canto es una cosa, despojarse de la ropa, es otra».
A história me lembrou um outro desabafo que eu publiquei certa feita aqui no Deus lo Vult!, há mais de cinco anos já. Foi quando o brasileiro Pedro Cardoso disse que os atores eram obrigados a fazer pornografia. As palavras – atualíssimas – dele foram as seguintes:
O personagem é justamente algo que o ator veste. Ao despir-se do figurino, o ator despe-se também do personagem, e resta ele mesmo, apenas ele e sua nudez pessoal e intransferível.
E isto não é exatamente o ponto fulcral da queixa de María Luce? Ora, cantar é uma coisa, e ficar nua é outra coisa completamente diferente! A voz de uma jovem cantora não é melhor apreciada quando ela tira a roupa, muito pelo contrário. O mais provável é que a atenção seja atraída para o corpo desnudo e, diante dele, a beleza do canto passe despercebida. E a jovem italiana quer ser apreciada pelo talento que tem, e não pelos dotes físicos com os quais a natureza a agraciou.
Porque isto não deixa de ser uma forma de apelação desnecessária, de coisificação da mulher – vista como um objeto sexual -, de sacrifício da arte nos altares da pornografia "soft", de erotismo descabido, de vulgaridade dispensável. Ora, o que importa o corpo da jovem Giulietta – ou, melhor dizendo, o corpo da jovem cantora que a está representando, uma vez que despir-se do figurino é despir-se também do personagem – para a peça? Trata-se de um musical, e não de um ensaio fotográfico erótico!
É triste se deparar com um meio artístico tão erotizado assim. Mas é ao mesmo tempo reconfortante ver que uma jovem ainda é capaz de perceber o descabimento de certas exigências artísticas. E ainda é capaz de dizer "não". E de nos ensinar que há coisas mais importantes do que o sucesso. De nos ensinar que a realização pessoal não passa necessariamente pela fama, mas sim pela coerência com os próprios valores. Que o «pudor» – esta palavra que está tão fora de moda… – ainda é mais valioso do que o dinheiro.
Chiara Luce: Pequenos atos e grande exemplo
20 conselhos para as famílias católicas que vão à Missa com seus filhos
É bom ver uma família completa com pai, mãe e filhos sentada num banco para a Missa, é um estímulo a todos. Mas obviamente é uma situação que requer paciência e experiência.
Na Igreja Católica há uma longa tradição de celebrar as famílias com filhos pequenos nas missas, os sacerdotes sempre destacam esse fato quando há crianças, mas há situações… As crianças choram. Gritam, correm e as vezes perturbam aos demais fiéis e não deixam o sacerdote concentrar-se na homilía. Essa é a razão destes 20 conselhos.
20) Ensinar-lhes acerca da importância da Missa. Diga-lhes porque assistem e o que os outros adoradores necessitam para para participar da liturgia. Ensinar a seus filhos sobre a importância da Missa os ajudará a desenvolver um profundo respeito e compreensão da mesma.
19) Deixe que os filhos escolham o restaurante se se comportarem durante a Missa. Se é uma tradição familiar comer depois da liturgia,diga-lhes que escolham o restaurante ou outro prêmio que lhes queira conceder se se comportam bem durante a Missa. Isto ajuda a fomentar o bom comportamento.
18) Chegue pontualmente à Missa, de preferência minutos antes de que inicie. A Missa deve ser para a família o ato mais importante da semana, portanto, todos devem começar a preparar-se com a suficiente antecipação para que possam tomar banho, aprontar-se e chegar a tempo para a Missa. Para sair de casa não deve haver irritações nem reclamações. Se não é possível assistir na hora prevista, assiste com a família sem raiva a missa seguinte.
17) Procure fazer com que a família se sente nos bancos da frente para evitar que os filhos se distraiam. Assim, os filhos poderão ver o sacerdote movendo-se no púlpito e ver seus gestos na celebração. Isso atrai sua atenção.
16) Faça que os filhos ouçam você participara da Missa: é recomendável pronunciar bem, vocalizando, para que eles ouçam e aprendam. Dê-lhes uma olhadinha animando-os a que participem.
15) É importante que nossos filhos nos vejam atentos e que nos vejam rezar: um bom momento para rezar é depois da comunhão, com muito respeito. É conveniente animá-los a que eles também se ponham de joelhos e rezem.
14) O respeito ao sacerdote: quando o sacerdote entra devemos por-nos de pé, e ao final da missa esperamos que saia ele para que saiamos nós.
13) Cantar a Missa. Incentive os filhos a cantar. E há poucas coisas neste mundo melhor para as pessoas que ouvir na Igreja o som do canto das crianças.
12) Invente um jogo auditivo. Durante a Missa, faça com que os filhos percebam quantas vezes ouvem uma palavra específica; Pode ser "amém", "vinde", "oremos" ou qualquer outra palavra de uso comum repetida durante a Missa. Não apenas os manterá ocupados, mas também os animará a escutar o que está acontecendo, e participarão em maior medida.
11) Ao tomar lugar nos assentos, separar os filhos com problemas. Você sabe quais são. Sentar uma criança de cada lado de vocês é uma boa prática. Isto é especialente importante se tendem a brigar muito. Não serão capazes de falar nem tocar-se durante a Missa.
10) Sente-se perto de famílias com filhos mal educados. O espetáculo das crianças vai manter seus filhos tranquilos porque vão estar em choque e se perguntarão porque não podem sair com eles dali. E seus filhos se verão muito bem em comparação.
9) Não creia nos adultos que dizem depois da Missa que seus filhos estão muito bem educados. Os anciãos constantemente veem as crianças com graus de moderação. Não estou dizendo nada contra isso. Todos merecemos paciência, especialmente as crianças. Por outro lado, não escute os se desagradam por seus filhos na Missa tampouco e fazem parecer que sua família é um transtorno para os demais. Você pertence a aquele lugar. E seus filhos também.
8) Não deixe que suas crianças vão ao banheiro durante a Missa. Há algo acerca das crianças e os banheiros. Deixar que uma criança vá ao banheiro no apenas faz com que todos os seus filhos lhes venha instantaneamente a síndrome do intestino irritável, mas também faz com que todos os outros filhos o sigam. Nunca se viu a manchete: "Menino explode durante a Missa, paroquianos empapados de urina". Nunca vi. Nem uma vez. Em resumo, não os deixem ir ao banheiro.
7) Às vezes deixe-os ir ao banheiro. Eu si o que disse. Mas é uma questão de critério.
6) Díga a seus filhos que o abraço da paz não como a fila depois do jogo do torneio de futebol na qual todo mundo levanta a mão espalmada dizendo "boa partida".
5) Vista seus filhos de maneira realmente agradável e faça muito barulho enfiando-os no carro para ir à Missa domingo de manhã. É bom que os vizinhos vejam aonde vão. Isso derruba todas as suas desculpas para não ir. Eu sei o que disse Jesus acerca da oração escondida e não atrair a atenção sobre si mesmos, mas nunca a quem se vai inspirar a ir à Igreja. Eu sei que não se sente inspiração depois de lidar com um monte de meninos, mas às vezes ocorre inspiração justo quando está fazendo o melhor possível. Permita que o vejam.
4) Cuidado se leva o menor para sua Comunho. Se não está prestando atenção ele poderá receber o sacramento ción él podría recibir el sacramento antecipadamente. Eu mesmo recebi a Primera Comunión antecipadamente de um distraído jesuíta. E minha mãe me castigou! O jesuíta ficou impune, evidentemente.
3) Prepara as crianças para certas Missas. Diga-lhes que as palmas não são uma arma. Explique-lhes que não é necessário mostrar uma emoção transbordante quando gritam "Crucifica-O". Nós não somos católicos metodistas. Ah, e prepare-os para todos os "gerou" da Vigília da Natividade. Há algo acerca da palavra "gerou" quando repassamos a genealogia de Jesus que faz rir aos pequenos. Não sei porquê. Simplesmente os fazem rir. Se tem feito estudos e se tem demonstrado que cada criança no mundo pelo menos esboça um sorriso cada vez que ouve alguém a dizer: "E Salomão gerou Roboão. E Roboão gerou Abias. E Abias gerou Asa. E Asa gerou Josafá. E Josafá gerou Jorão. E Jorão gerou Ozias". Não sei porque os faz rir. Simplesmente faz.
2) Permita que cada filho ponha uma moeda ou duas na sacola da coleta. Faça-lhes sentir generosos. Às vezes, sentir-se generoso realmente inspira generosidade. Nem todo o tempo, mas às vezes.
1) Os filhos pequenos que não sabem ler querem usar o missal e os que sabem, não querem. Simplesmente tente limitar a quantidade de mudança de páginas. Ah, e não lhes diga que se chama missa até a idade universitária. Se se diz "missal" eles ouvirão "míssil". Eles obterão ideias divertidas. Como pais, o único que podemos fazer é apontar aos filhos a direção correta. Quando levam seus filhos à Missa apontam-lhes a direção correta. Se çhes ensinam a concentrar-se no Santíssmo Sacramento durante a Missa, fazem com que seja mais fácil que o Santíssimo Sacramento se converta no centro de sua vida
Fuentes: NCRegister, Signos de estos Tiempos
Tradução: Robson Oliveira
A Lição das Formigas
Tenha Deus como seu Aliado
Ao anoitecer, os discípulos, que estavam cansados devido ao dia inteiro de trabalho e evangelização, entraram no barco e começaram a remar em direção a Cafarnaum. Eles remavam para lá, porque lá era um lugar estratégico, o centro do ministério de Jesus. Um lugar considerado como se fosse a casa deles, onde eles encontravam bem-estar para descansar. No entanto, não perceberam que haviam deixado Jesus para trás. Depois de terem remado mais ou menos uns cinco quilômetros, eles avistaram o Senhor caminhando sobre as águas e ficaram com medo, pois não O reconheceram. Mas, Jesus disse: "Sou eu. Não tenham medo".
Nesse momento há uma conversão entre os discípulos, porque eles, que até então remavam para o lugar do descanso com as próprias forças, agora se deparam com Jesus, um Companheiro para seguirem essa remada. Depois disso, eles pedem que o Senhor entre na embarcação, mas, para surpresa deles, ao falarem isso, o barco já havia chegado ao destino [Cafarnaum].
Irmãos, nós temos de entender que não é a nossa vida que leva Jesus, mas é Ele quem leva a nossa vida. O Senhor é quem caminha conosco e conduz o "barco" da nossa vida. Cristo é o nosso Aliado poderoso e nós não podemos abrir mão d'Ele nas nossas vidas.
Cristão, você precisa acordar a cada dia e dizer: "Bom dia, Espírito Santo, o Senhor é meu aliado! O que vamos fazer juntos hoje?" Pare de remar com as suas próprias forças, Deus é seu aliado! Acolher o Pai como seu Aliado significa carregar a cruz de cada dia, mas sabendo que Ele jamais o abandonará.
Talvez, você esteja brigado ou triste com Altíssimo, mas você precisa se reconciliar com Ele nesta manhã. Pelo poder Santo Espírito, que esse Deus caminhe pelas águas agitadas da sua alma, pegue o "barco" da sua vida e o leve para o lugar seguro que você precisa chegar: o céu.
Para você entender que Jesus é o seu Aliado e viver a alegria de ser levado ao lugar do seu repouso e felicidade, você precisa fazer a experiência da oração e não se afastar d'Ele.
Na montanha, o Senhor assumiu aqueles homens que queriam se afastar d'Ele. Da mesma forma, hoje, Jesus assume suas angústias, caminha sobre as águas agitadas da sua vida e o leva ao seu porto seguro. Mas, para que isso ocorra, você precisa rezar. Se você acha que não tem tempo para rezar, então peça ao Senhor essa graça; Deus lhe dará esse tempo.
Se você acha que não precisa do Pai e insiste em ficar remando com as próprias forças, volte e deixe-O caminhar sobre as águas da sua vida. Todos nós precisamos de Deus. Ele é nosso Aliado, nosso Amigo, nunca nos abandona.
Rezemos: "Senhor, caminhe sobre as águas agitadas da nossa vida e nos leve ao porto seguro. Mostre aos que desistiram da oração a importância dessa intimidade com o Senhor. Obrigado por caminhar conosco, poderoso Aliado. Nós não nos afastaremos mais da Sua presença.
Transcrição e adaptação: Débora Ferreira
Diálogos pertinenentes entre a psicologia e a espiritualidade...
A 'experiência religiosa' aqui entendida é, por sua natureza, interesseira e voltada para si mesmo, podendo ser campo propício para o exame e o estudo psicológico, sobretudo quando extrapola os seus resultados. A 'experiência de Deus' abre a pessoa para a transcendência e o confronto com Deus. Pode ser objeto do exame psicológico no que ela tem de fenômeno humano ou quando, sendo falsa, é fruto da própria imaginação ou projeção. Sendo verdadeira, a experiência de Deus humaniza e socializa, realizando quem a experimenta.
Uma pergunta: Gostaria de acrescentar outras coisas sobre este assunto?
O Matrimônio, instituição natural. Pressupostos ideológicos
Documentário «Blood Money» estréia no Brasil
Não deixem de assistir o documento "Blood Money – Aborto Legalizado", que estréia no Brasil no próximo dia 15 de novembro.
Após o lançamento em São Paulo, têm início roadshows de pré-estreias, incluindo o Rio de Janeiro (6), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba (11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14). Nestas cidades, Kyle [o diretor] falará de sua primeira incursão no cinema com esse documentário polêmico, que está se tornando um cult pelo realismo e crueza com que trata o tema e pelas denúncias que faz. O filme de 75' entra em cartaz nos cinemas a partir de 15 de novembro.
O Blog da Vida também falou sobre o filme, acrescentando que ele «trata do funcionamento da indústria criada em torno do lucrativo negócio das clínicas de aborto, mostra[ndo] de que forma as estruturas médicas disputam sua clientela e quais os métodos aplicados pelas clínicas para realização de cirurgias abortivas».
É uma oportunidade ímpar. Não deixem de assistir!
Ficha Técnica:
- Produção Executiva: John Zipp;
- Produção: David K. Kyle, John Zipp;
- Roteiro e Direção: David K. Kyle;
- Montagem: Roman Jaquez e Steve Taylor;
- Direção de Fotografia: Jeff Butler;
- Trilha Original: John Wenger;
- Cinegrafistas: Jeff Butler, Nick Kyle, Chris Kyle, Ken Biles, Peter Shinn.
Amor perfeito. A perfeição desse amor desejado se faz no sacrifício da entrega
Queremos encontrar alguém e viver um relacionamento que dure eternamente. E muitas revistas investem em matérias que através de alguns testes, seria possível encontrar o par ideal em 10 passos, por exemplo. Mas, infelizmente não há um gabarito para viver um amor perfeito, tampouco mandinga, simpatias ou qualquer outra receita.
Há quem duvide da existência desse sentimento, mas se há interesse em viver um grande amor há necessidade, também, de se comprometer verdadeiramente com a pessoa amada.
Em nossas relações, precisamos acreditar que podemos fazer sempre algo mais para conquistar o coração das pessoas com quem convivemos. Para alcançar essa meta é preciso que estejamos empenhado em realizar ou promover aquilo que é da necessidade ou desejo da pessoa a quem amamos. Um exemplo dessa dedicação acontece com as mães, que acordam cedo para prepararem o café das crianças. O mesmo fazem os pais que dedicam suas vidas no trabalho para conceder o conforto para os seus, entre outros.
Se perguntarmos para nossos pais quanto custou para eles esse trabalho, certamente eles diriam que foi a satisfação de ver crescer aqueles a quem muito amam.
Em nossos relacionamentos podemos até começar com grande afinco no exercício da realização dos desejos da outra pessoa, mas ao longo da caminhada vai acontecer alguns atritos, que podem suscitar no nosso coração a vontade de não sermos tão dedicados.
Algumas pessoas, já nos primeiros embates, querem desistir. Mas aquilo que distingue um verdadeiro relacionamento de qualquer outro tipo de envolvimento é o comprometimento entre as pessoas a quem se dispõe a amar. E só podemos viver essa experiência quando conhecemos as necessidades do outro a respeito desse projeto de vida comum, no qual se empenha para o seu amadurecimento.
Podemos ser românticos em dizer que a pessoa é a mulher ou o homem que pedimos a Deus mas, corremos o risco de viver na prática a intenção de apenas receber o que a outra pessoa pode nos oferecer, ao invés de suprirmos aquilo que é da sua necessidade.
Daí se faz a exigência de um relacionamento. Pois, para isso, custará o esforço de abandonar o nosso egocentrismo, a importância de nossas necessidades em favor do outro. Tal desprendimento faz com que coloquemos a pessoa amada em primeiro lugar e não o fazemos por opção.
Imbuído dessa convicção criamos novas experiências, mudamos a nossa maneira de pensar , de ver o mundo e as pessoas dentro das suas limitações, sem deixarmos de ser um com o outro.
A perfeição desse amor desejado se faz no sacrifício da entrega. Assim, o amor, o carinho e a atenção que desejamos receber será proporcional àquilo que ofertamos.
Um abraço
Dado Moura
O Negacionismo já não é o que era...
Agora vou viver para uma prisão... |
Edite Estrela, a euro-deputada que mais valia estar quieta
- legalizar o aborto em todos os paises (estariam sobre ataque cerrado os poucos países onde o aborto não é legal);
- acabar com a ideia de que os pais são os primeiros educadores e não o Estado;
- educação sexual obrigatória em todas as escolas (falar de masturbação a crianças dos 0 aos 4 anos, por exemplo);
- o fim da objecção de consciência por parte dos médicos, que passariam a ser obrigados, a bem ou a mal, a fazer abortos, mesmo sabendo que estavam a matar crianças indefesas.
Rapidamente surgiu uma movimentação de cidadãos europeus indignados com tudo isto (o que raramente acontece). O resultado foi o melhor possivel, e o estudo foi remetido à precedência.
Perante esta derrota, diz Edite (que quer ser uma estrela):
"Houve aqui uma grande mobilização das forças mais conservadoras, dentro e fora do Parlamento. Recorreram a todos os meios para que este relatório não fosse aprovado. É preciso saber que são forças que se estão a mobilizar: mobilizaram-se em França, e estão a mobilizar-se em vários países, para que haja retrocessos na legislação. Apelo aos cidadãos esclarecidos e progressistas que não se abstenham e que votem, porque o que se decide no Parlamento Europeu tem consequências ao nível da legislação nacional e da vida de cada pessoa."
Nisto a euro-deputada tem toda a razão, o que eles decidem por lá afecta-nos por cá. Obrigado a todos os que ajudaram nesta vitória. Até breve!
A ALGUNS VEGETARIANOS – Para que tanta paixão sanguinolenta, meu Deus!, pergunta o meu coração…
Eu, hein… Tenho amigos vegetarianos, uma gente de paz. Um deles é meio mal-humorado. "Come um bife que passa!", costumo brincar. Ele não se zanga, não por isso. E também não nos trata, aos outros, os onívoros, como seres maus ou moralmente inferiores. Sempre que pedimos, ou sempre que ele decide, discorre sobre as vantagens do vegetarianismo, o que me parece uma escolha individual como qualquer outra, desde que as pessoas cuidem direito do equilíbrio de nutrientes. Uma dieta pobre de ferro, sem a reposição, segundo sei, pode ser devastadora para a saúde dos adultos e comprometer para sempre o desenvolvimento intelectual de crianças.
Eu não entendo muito dessas coisas, não. Na verdade, nada! Quem talvez possa discorrer com competência a respeito é meu amigo Ricardo Bonalume Neto, que sempre sabe tudo sobre assuntos complicados — das leis da evolução às armas usadas nas guerras do Fundodomundistão… O que me parece, numa aproximação meramente lógica do assunto, é que ser onívoro significa uma vantagem sobre ser exclusivamente herbívoro ou carnívoro. Será essa uma daquelas falsas evidências? "Barata é onívora é barata, Reinaldo!" Pois é. Ninguém pode acusar essa coisa nojenta de dificuldades de adaptação ou risco de extinção, né? Infelizmente. Será que se a gente tivesse se alimentado só de frutas, ervas e raízes, teríamos chegado até aqui ou estaríamos, ainda, para gáudio de alguns, disputando cipós com os nossos primos? Li em algum lugar, estou certo — mas não vou parar para pesquisar — que a carne foi fundamental no desenvolvimento do nosso cérebro. Infiro que a carne pode ter sido importante no fornecimento dos elementos objetivos que nos permitiram desenvolver também a ciência moral, que é coisa que os outros bichos, carnívoros ou não, vamos reconhecer, não têm. Não deve ter sido só a carne, ou um leão seria Caetano Veloso, né? Mas é Caetano que é um leãozinho…
Alias, nas conversas absurdas que andam por aí, há algumas barbaridades da lavra de Peter Singer, sobre quem Rodrigo Constantino já escreveu em seu blog. Um dos textos do livro "Esquerda Caviar", que será lançado em São Paulo na terça próxima, trata do assunto. Reproduzo um trecho (em azul):
Peter Singer, o mais famoso defensor dos direitos dos animais, tem uma ética utilitarista bastante peculiar. Para ele, está tudo bem em se eliminar um bebê deficiente se isso estiver no melhor interesse do bebê (?) e de seus familiares. Entende que muitas pessoas considerem isso chocante, mas acha contraditório que pensem assim aqueles que aceitam o direito de aborto. Julga medieval a noção de que a vida humana é sagrada, e considera o Cristianismo seu grande inimigo.
Em seu livro Ética prática, Singer coloca a capacidade de sofrimento como o grande fator na hora de avaliar direitos. Se o rato sofre quando usado em experimentos, então isso deve ser evitado. Por outro lado, se o idoso não sofre com uma injeção letal, segundo sua ética utilitarista, tudo bem. Singer diz: "Os especistas humanos não admitem que a dor é tão má quando sentida por porcos ou ratos como quando são seres humanos que a sentem".
Logo, ser um "especista" – alguém que prioriza a sua própria espécie – seria análogo a ser racista entre humanos. Singer coloca em pé de igualdade aquele que julga inferior um membro de outra "raça" (sic) humana e aquele que se julga acima e digno de mais direitos que um rato ou um porco.
Com base em seu único critério, o do sofrimento, alega que recém-nascidos da nossa espécie, por não terem elevado nível de consciência ainda, seriam tão passíveis de uso em experimentos quanto animais. O mesmo valeria para deficientes mentais. O filósofo coloca a seguinte questão:
"Se fizermos uma distinção entre os animais e esses seres humanos, caberá também a pergunta: de que modo poderemos fazê-la, a não ser com base numa preferência moralmente indefensável por membros de nossa própria espécie?"
Retomo
Vejam a que grau de delinquência pode chegar o fanatismo e o relativismo moral. Também para Singer, pois, não há diferença entre um campo de concentração nazista e um matadouro. Mengele poderia ter escolhido animais para fazer seus experimentos, mas resolveu escolher pessoas. Talvez Singer faça ao outro alguma restrição de natureza ideológica, mas não moral. É um escândalo.
Por que isso tudo? Porque passei a ser alvo também da violência retórica de alguns (muitos) que se dizem "vegetarianos" — e descobri que há uma infinidade de subdivisões nessa categoria. Há coisas que francamente não consigo entender e que transformam o ato de se alimentar numa operação de tal sorte complexa que é preciso haver muito tempo livre — que só o capitalismo na sua fase de abundância pode fornecer — para poder sobreviver… Da escolha do alimento à temperatura adequada, a operação, infiro, pode levar algumas horas. Como disse Fernando Pessoa sobre Rousseau, já citei aqui, é preciso que "mordomos invisíveis administrem a casa…"
Paixões sanguinolentas
O que chama a minha atenção é a paixão sanguinolenta dos mais fanáticos. Não estou aqui, obviamente, a me referir a todos os vegetarianos. Mas uma das bobagens influentes que andam por aí é que o consumo de carne contribui para a agressividade humana. Não deve ser assim…
Há quem sugira que eu seja estripado, empalado, vivissectado (particípio de "vivissectar"; não está no Houaiss, mas está no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) — isto é, acham que devo ser dissecado, descarnado mesmo, ainda vivo. Um deles deixa clara a razão: "Só para você ver como é bom…" Não é que ele defensa que eu passe por vivissecção no interesse da ciência. Para ele, isso é irrelevante. Ele só quer que eu sofra muito por ter ideias que ele considera erradas, com as quais ele não concorda. Suponho que se imagine assistindo ao espetáculo de horror. E, obviamente, se divertindo. Depois ele sai dali, de consciência leve e alma vingada, e vai comer alguns aspargos no azeite, com redução de aceto balsâmico e espuma de kiwi…
A gente deve se precaver sempre da fúria dos maus. Eles existem. Mas não devemos temer menos as obsessões dos que se candidatam a salvar a humanidade ou a corrigir todos os seus desatinos, desde que o mundo é mundo. É o que costumo chamar de "bondade concupiscente" .
Digamos que o vegetarianismo seja a escolha mais moral, mais racional, mais adequada aos desafios da humanidade que estão por aí e que estão por vir. Ainda assim, não haveria de se operar essa mudança do dia pra noite, não é? Uma coisa são as escolhas privadas; outra, distinta, impor ou desenvolver um padrão que, creio, desafia aspectos da própria evolução da espécie. De toda sorte, haverá de ser um processo longo, que passa também pelo convencimento e pelo desenvolvimento de uma ciência moral da integração e, em certa medida, da cooptação. Ou não funciona — a menos que se fuzilem comedores de carne. Nesse caso, pode haver uma reação…
Muito bem! Esses vegetarianos que escreveram pra cá — não me refiro, pois, a todos os vegetarianos —, com esse grau de estupidez e de violência retórica, vão convencer a quem? Não estão em busca de aliados, mas de inimigos; não querem divulgar a sua causa; preferem vivê-la como cultura de exceção, num pequeno grupo, como se fossem dotados de uma exclusividade moral que os coloca acima dos demais.
É um comportamento muito típico, aliás, de certos setores radicalizados daquilo que o PT chamava antes "burguesia" e da alta classe média. Como o capitalismo, que a maioria deles também odeia, lhes garante o ócio e a faculdade de fazer escolhas (podem, inclusive, optar pelo vegetarianismo, que é uma dieta cara quando exercida com responsabilidade nutricional ), podem sair por aí fazendo sua pregação. Tivessem de coletar, caçar ou pescar para sobreviver — ou, modernamente, de TRABALHAR —, não estariam por aí pregando a morte de humanos porque, segundo dizem, estes não respeitam os bichos.
De todo modo, peço perdão a esses juízes severos. Tão logo a gente consiga dar carne, leite e ovos a todos os pobres anêmicos do mundo, muito especialmente às crianças, prometo integrar as hostes do aspargo.
Mas sem luta armada. O gosto por chicória não foi feito para matar ninguém.
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