A morte do preguiçoso

Quero começar o texto de hoje contando uma pequena estória que ouvia de meus pais quando era criança. Vamos a ela:

Certa vez, lá na roça, um homem viu uma grande procissão dirigindo-se ao cemitério. Ele ficou pensando quem tinha morrido, mas não se lembrava de ninguém.  Quando a multidão passava por sua casa, ele logo perguntou:
- Quem é o falecido?
Uma senhora de véu preto prontamente respondeu:
- É o Zé das Couves.
O homem ficou chocado com a morte do tal Zé que todos os dias passava por ele quando caminhava em direção à praça. Após um breve instante,  fez a pergunta mais óbvia:
- Do que ele morreu?
- De fome.  – respondeu entre lágrimas outra senhora.
Enquanto ouvia tal resposta, o homem olhou para o caixão e percebeu que o Zé das Couves se mexia. Não se conteve e exclamou:
- Por minha Nossa Senhora! Ele tá vivo! Tá vivo! Vocês iam enterrar o homem vivo!
Nesse momento,  o  próprio Zé das Couves interviu na conversa dizendo:
- Calma, homem! Acontece que eu não tenho comida em casa. Como vou morrer de fome de qualquer  jeito, preferi que me enterrassem de uma vez.
 O homem ficou comovido e logo começou a falar:
- Não diga uma besteira dessas! Amigo meu não morre de fome enquanto eu tiver comida em casa. Tenho aqui um saco de batatas e dez quilos de arroz. Pode levar.
- A batata tá descascada e cortada? – perguntou o Zé das Couves.
- Não.  – respondeu o homem mesmo achando a pergunta muito estranha.
- E o arroz, tá lavado e cozido?
- Também não.
Nisso o Zé das Couves, olhou para um dos que seguravam o caixão e disse aquela que seria sua última frase:
- Toca o enterro pra frente!

Comentar uma história dessas, normalmente acaba não dando bons resultados, afinal ela diz o que tem para dizer de maneira bem mais forte que qualquer comentário. Quero, no entanto, trazer algumas palavras que traduzem minhas reflexões sobre esse conto moral que tem, para mim, um gosto de infância.

Quando converso com alguns amigos, sinto que muitos deles sentem uma espécie de melancolia quando pensam acerca da forma que vivem a vida. Muitos falam de potencial desperdiçado. Não posso negar que eu também experimento tal sentimento. Esse tipo de discurso, normalmente,  vem da comparação dos sonhos com a realidade e da percepção que o eu ideal é bastante diferente do eu real.

Aqui cabe uma pequena digressão antes de entrar no assunto propriamente dito. Todos temos limites e o sucesso nas empreitadas não deve ser o critério absoluto de nossas vidas. É comum ver pessoas lamentando pela falta de realizações e esquecendo-se de celebrar as vitórias que alcançaram. Também é comum alguns tornarem-se vítimas de uma comparação compulsiva com os outros. Cada um é cada um. Cada luta é cada luta.

Dito isso, vamos ao centro do que hoje me proponho a dizer: a preguiça de alguma maneira antecipa a morte porque suga a vida. O preguiçoso é um parasita de si mesmo. Vampiriza-se na medida em que canaliza as energias para um estilo de vida que pode até ser confortável, mas é pouco realizador. Para ter a prova dessa vampirização e parasitismo, basta perceber que o preguiçoso normalmente vive cansado e indisposto.

Há tipos diferentes de preguiçosos, sendo dois os principais: os explícitos e os disfarçados. Os primeiros são aqueles que não fazem nada e sabem disso. Até podem achar fazer nada uma coisa ruim, mas se negam a fazer qualquer coisa porque isso cansa, dá trabalho ou é chato.  Já os do segundo tipo são os que, por outro lado, passam o dia extremamente atarefados, mas terminam a jornada sem ter feito coisa alguma. Correm de um lado para o outro, sentem-se bastante cansados, mas seu esforço é vão. Na realidade, trocam de atividade sempre que algo começa a custar um pouco mais. No preguiçoso explícito temos a negação do começar, no disfarçado a recusa do terminar.

A preguiça, seja de que tipo for, leva ao stress. Penso mesmo se grande parte da estafa contemporânea não se deve mais ao adiamento do trabalho do que ao excesso do mesmo. Essa ideia me ocorreu do pior modo possível: experiência prática. Percebi que tendo a adiar atividades que não gosto. Estas se acumulam até que, em determinado momento, tornam-se inadiáveis... Logo sou obrigado a fazê-las todas de uma vez, sem planejamento e sem tempo para respirar. A montanha só cai sobre mim porque eu a permiti crescer.

O preguiçoso nunca está descansado de verdade. Seu repouso o cansa. Acima disse que a preguiça antecipa a morte. É comum encontrarmos, em túmulos, a seguinte inscrição: Descanse em paz. No caso da morte em vida causada pela preguiça, talvez fosse melhor escrever na porta de alguns quartos ou em cima de algumas camas: descanso sem paz. A paz, como já disse um sábio, é tranquilidade na ordem. Normalmente uma vida movida (ou seria brecada?) pela preguiça é bem desordenada.

Combater a preguiça não é viver uma vida de trabalho frenético, mas lembrar-se constantemente que cada coisa tem seu tempo e lugar. O lazer e o sono são muito importantes.  Só não podem ser a totalidade da vida. Alguém já disse que o ócio é criativo; e  estava falando uma profunda verdade. É importante, porém, acrescentar que a palavra ócio é próxima de ópio. Isso talvez sirva para nos lembrar de que, dependendo da quantidade, ele pode ser uma droga. Uma droga que pode fazer com que um homem prefira estar deitado, mesmo que em um caixão, que de pé. Uma droga que faz com que muitos, ainda que com outras palavras, estejam sempre a dizer: Toca o enterro para frente!


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Até que ponto Deus quer que eu cuide do meu corpo físico?


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P.: Ter uma vida nova em Cristo significa que eu deveria esperar ter, e me esforçar para ter, uma saúde física melhor? Até que ponto Deus quer que eu cuide do meu corpo físico?
Boa pergunta. Ele quer sim que você cuide do seu corpo físico. Alguns textos me vêm à mente.
Um deles é o que diz que nossos corpos são o templo do Espírito santo (1 Coríntios 6). E o contexto ali é o de não entregar seu corpo a uma prostituta. Mas a implicação é que nossos corpos são santos e reverentes.
Isso me impediu de fumar quando era adolescente! Realmente impediu! A instrução de minha mãe: “Filho, seu corpo é o templo do Espírito santo, e obter um câncer de pulmão por causa desse tipo de prazer não é tratar o Espírito Santo corretamente.” Isso funcionou para mim! Ainda funciona.
Mas há outro texto que se aproxima ainda mais. Um pouco antes, naquele mesmo capítulo, ele não está lidando com prostitutas; ele está lidando com comida. O slogan em Corinto era (eu imagino que era um slogan em Corinto): “O estômago para a comida e comida para o estômago, e ambos serão destruídos no inferno”. Isso está indicado pelo seu estilo docético de viver: “Coma tudo que você quiser. Não importa o que você come.” E Paulo disse: “Afirmação verdadeira, mas eu não serei escravizado pelo que quer que seja!” E o contexto ali é comida.
A razão porque as pessoas não têm saúde é porque elas estão escravizadas. Elas estão escravizadas à preguiça e à comida. Assim elas comem demais e se exercitam muito pouco. E elas têm ataques do coração e contraem diabetes. E Deus considera que este é um problema espiritual.
Portanto, nós deveríamos nos esforçar espiritualmente. O que será que Paulo quis dizer quando disse: “eu não me deixarei dominar por nenhuma delas?” Ele quis dizer: “Cristo é meu mestre!”
E um terceiro texto que vem à mente é: “…o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e …” O quê? “domínio próprio” – egkrateia (Gálatas 5:22-23).
E mais uma vez, predominantemente, o domínio próprio sexual está em vista; mas é a mesma coisa. A expressão “domínio próprio” não é, talvez, a melhor tradução, porque é , na verdade, um trabalho do Espírito santo.
Portanto, devemos lutar contra qualquer coisa que prejudique nossa saúde. Se comer demais nos faz mal, lutemos contra isso por meio do Espírito. Se a preguiça e a falta de exercício nos fazem mal, lutemos contra isso no poder do Espírito Santo. Ou seja, crendo nas promessas de Deus, orando ao Espírito Santo para que Ele venha, enchendo-se de força e coragem e negando a si mesmo.
Cristianismo é abnegação… por uma alegria mais elevada. E eu não desejo que o meu hedonismo cristão signifique que tudo é fácil. Não é. Praticamente nada que valha a pena fazer será fácil, até chegarmos ao céu. Então tudo será fácil.
Ele se preocupa com nossos corpos. Foi Ele que os deu para nós. Ele gostaria que eles fossem saudáveis e que durassem muito tempo, até que decida levá-los.


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CNBB genial: “Creio na rapaziada que segue em frente e segura o rojão”!

Tem coisas que só a CNBB faz por você, caro leitor. Por isso, o brilhantismo dos organizadores do “Caminhando para a JMJ 2013 – Subsídio para adultos“, das Edições CNBB, merece ser reconhecido. A pérola que apresentamos logo abaixo explicará o porquê.

Claro, ninguém costuma ler tais verborréias — justamente por isso os autores se sentem tão à vontade para redigir essas obras-primas com a chancela da CNBB.
Mas, quando nos deparemos com peças de tamanha criatividade, é preciso reconhecer: CNBB, dessa vez vocês se superaram.

Que sejam destacados os nomes do diretor editorial, Monsenhor Jamil Alvez de Souza, e do organizador da publicação, Padre Antonio Ramos do Prado, SDB. Mas devem ser reconhecidos, sobretudo, os senhores bispos que apresentam a edição: Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB (aquele que recebeu os seus companheiros de causa chineses e que acredita não ser o momento de condenar o aborto), e Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SBD, responsável pela juventude na CNBB (duas imagens — aqui e aqui — dizem mais que mil palavras).
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, responsável pelo Setor Juventude da CNBB

Poucos conseguiriam ser mais ridículos, por isso pedimos permissão para expressar o nosso mais profundo reconhecimento: os senhores são uma vergonha para a Igreja e para os jovens Católicos.
Não tivemos paciência para ler a 88 páginas de besteirol — quem a tiver, queira destacar outras aberrações na caixa de comentários. Publicamos, assim, o “Credo da Juventude“, apresentado na página 31 do
suicídiosubsídio:
Creio na juventude que busca o novo, que espera o amanhã melhor e sonha sonhos de crianças.
Creio no jovem e na jovem que sabe o que quer, que enfrenta firme a luta, que não foge da raia.
Creio na rapaziada que segue em frente e segura o rojão.
Creio no jovem que descobre o valor de vivermos como irmãos e irmãs e que busca a comunidade.
Creio que todos os jovens e todas as jovens sabem dizer sim e também dizer não.
Creio na juventude que sempre se reúne para partilhar a vida.
Creio nos jovens e nas jovens da Comunidade, do campo, da escola, da periferia, que sabem viver o amor em sua realidade.
Creio em nossa caminhada rumo à nova sociedade, onde todos e todas seremos irmãos e irmãs.
Creio na força do jovem e da jovem que sorri, canta, dança, chora, namora, espera e faz o novo amanhã.
Creio no Deus Pai e Mãe, Libertador, e em todo jovem e toda jovem que sonha com seu Reino de Amor.
Creio no Cristo Jovem, que fez a vontade de Deus e viveu com muito amor.
Creio no Espírito Santo, que com o fogo do amor anima toda a juventude na busca do Libertador.
Creio em Maria, mulher de dor e alegria, mãe nossa querida, de todos os jovens e de todas as jovens que na vida redescobrem seu valor.
Cremos que só com fé, força e confiança chegaremos ao Reino de Deus e do povo. Amém!


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É, senhores bispos, está difícil segurar o rojão…

Não basta o avanço do ateísmo; não é suficiente o laicismo proselitista que sufoca o Brasil. Não basta a militância pró-aborto, não chega o gayzismo desenfreado, não é o bastante a erotização da sociedade. Não chega o avanço das seitas, não bastam os protestantes vomitando impropérios contra a Igreja, não é suficiente o espiritismo esvaziando a mensagem cristã de sua essência. Não é o bastante a destruição da Família, a desmoralização da Igreja, o apodrecimento da civilização, a troca de valores morais multisseculares pelas depravações da moda. Não chega nem mesmo a luta quotidiana que cada um de nós precisa travar pela própria santificação; parece que nós estamos profundamente relaxados, porque a CNBB – ah, a CNBB! – resolveu mais uma vez dar uma força aos inimigos de Cristo e munir-lhes de razões para zombar dos católicos.
O tal “Credo da Juventude” que o Fratres publicou é um deboche, e as reações a ele (p.ex. aqui e aqui) eram extremamente previsíveis e quase dá vontade de dizer que é bem empregado. Depois a CNBB vem questionar a evasão de católicos; ora, o que se pode esperar desse catolicismo de débeis mentais divulgado nos textos da Conferência?
Eu li o “Caminhando para a JMJ 2013”. Antes de continuar, um pequeno parêntese: apóio com muito entusiasmo a Jornada Mundial da Juventude sim, mas não as patacoadas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O que eu defendo aqui no Deus lo Vult! é a seriedade da JMJ, e não da CNBB. As idiotices que a Conferência faz, portanto, nada têm a ver com a essência da Jornada: ao contrário, são somente (mais!) tentativas de expôr o Catolicismo ao ridículo e à irrelevância – ou seja, é o contrário mesmo do que objetiva a JMJ.
Voltemos. Eu li aquele “Subsídio para Adultos” da CNBB. O pior é que o livreto tem os seus méritos. A seção de “Perguntas e Respostas”, p.ex., nas páginas 15-25, é bastante útil e está bem feita. O esquema proposto para os encontros, com o seu “Texto Bíblico”, “Meditação”, “Orientações para preces” e “Contemplação”, segue as linhas mestras da Lectio Divina: lectio, meditatio, oratio e contemplatio. Portanto, há atividade intelectual católica por trás do material, os responsáveis por ele eram capazes de fazer um trabalho bem feito. O que só torna os erros mais graves.
A obra de arte em questão está lá na página 31, como “Oração Final” proposta para um dos encontros. Não bastasse a irritante e estúpida insistência no emprego dos dois gêneros – é um “o jovem e a jovem” pra lá, “todo jovem e toda jovem” pra cá – e não fosse suficiente o nonsense teológico que é confundir admiração com profissão de Fé e apresentar características louváveis da juventude como objeto de um “Credo”, o texto é patético nas palavras que escolhe, nas imagens que evoca, nas situações que apresenta! Francamente, a “rapaziada (…) que segura o rojão”, os jovens que “sabem dizer sim e também dizer não”, a crença em que “todos e todas seremos irmãos e irmãs” (argh!), o “Deus Pai e Mãe, Libertador”… gente, o que é isso, é uma redação de aluno de segunda série? O que pretendem os senhores bispos com a apresentação desse cristianismo retardado, alguém pode me explicar?
Isso é uma palhaçada. Propôr uma babaquice dessa magnitude para adultos rezarem (!) é escarnecer da Fé Católica, é debochar do Cristianismo, é zombar da Igreja de Cristo e voltar a crucificar Nosso Senhor. A Fé é coisa séria e portanto a sua transmissão só pode ser feita com seriedade, é evidente, e não por meio desses textos ridículos que tratam os seus leitores como debilóides.
Parece-me óbvio que o mais provável é que tenha vergonha de ser católico uma pessoa normal que seja apresenta a uma “oração” desse nível. E como a CNBB espera convencer alguém a ser católico expondo-o ao ridículo e à zombaria? Como ela espera que a Fé seja levada a sério se a apresenta de modo tão imbecil? Como espera tornar a Igreja relevante no mundo moderno oferecendo razões para debocharem d’Ela?
Como se não bastasse tudo o que nós temos que fazer, ainda precisamos ser ridicularizados assim por aqueles que deviam defender e guardar a Fé! É, senhores bispos, muito obrigado pelo favor! Vou lhes dizer: está difícil segurar esse rojão. Que Deus nos ajude! Porque no que depender desses textos nós estamos muito mal na fita.
P.S.: A inspiração do texto:



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Casamento nos tempos bíblicos

O conhecimento das cerimônias relacionadas com os atos núpcias no Oriente é essencial para a compreensão de várias passagens da Escritura.

Os esponsais realizam-se festivamente, com muita alegria, e então é permitido aos dois que conversem, tornando-se, assim, mais conhecidos um do outro. Mas, por espaço de alguns dias, antes do casamento, eles fecham-se nas suas respectivas casas, recebendo, então, o noivo e a noiva as visitas de amizade.
Os companheiros do noivo acham-se expressamente mencionados na história de Sansão; também são indicadas as companheiras da noiva em Jz 14. 10 a 18 e Sl 45.9,14,15. As amigas e companheiras da noiva cantavam o Epitálamo, ou cântico nupcial, à porta da noiva, à tarde, antes do casamento. Os convidados das duas partes são chamados “filhos das bodas”, sendo isto um fato que lança muita luz sobre as palavras de Jesus Cristo: “Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?” (Mt 9.15) O noivo parte de tarde a reclamar a sua noiva, a hora já avançada, acompanhado dum certo número de amigos; e todos em procissão levam tochas e lâmpadas, indo adiante, geralmente, uma banda musical. Nenhuma pessoa pode juntar-se ao cortejo, sem alguma espécie de luz. Estopa ou farrapos de linho são muito torcidos e metidos em certos vasos de metal, no topo dum varapau. Doutras vezes a lâmpada ou a tocha vai em uma das mãos, ao passo que a outra segura um vaso de azeite, havendo o cuidado, de quando em quando, de deitar azeite na candeia para conservar acesa em todo o trajeto (Mt 25.1-8). Depois da cerimônia e bênção do casamento, são conduzidos o noivo e a noiva com grande pompa à sua nova casa. A procissão assemelha-se, em todos os seus principais aspectos, à do noivo que vem buscar a sua noiva. O episódio da “veste nupcial” baseia-se no fato de que era costume aparecerem as pessoas nas festas do casamento com ricos vestidos.
Havia um guarda-roupa, do qual, podia servir-se todo aquele que não estava devidamente provido de veste nupcial. Se o casamento era entre pessoas de alta estirpe, recebia cada convidado uma magnífica vestimenta. Estavam as vestes penduradas numa câmara por onde passavam os convidados, que se revestiam em honra do seu anfitrião antes de entrarem na sala do banquete. Ainda prevalece no Oriente este costume: quando um homem rico faz uma festa, ordena uma espécie de peliça, para vestir sobre a sua roupa.


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Quem eram e quem são os fariseus?

Nome de uma das três principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus e os essênios. Era a seita mais segura da religião judaíca, At 26. 5. Com certeza, a seita dos fariseus foi criada no período anterior à guerra dos macabeus com o fim de oferecer resistência ao espírito helênico que se havia manifestado entre os judeus tendente a adotar os costumes da Grécia. Todo quantos aborreciam a prática desses costumes pagãos, já tão espalhados entre o povo, foram levados a criar forte reação para observar estritamente as leis de Moisés. A feroz perseguição de Antíoco Epifanes contra eles, 175-164 AC levou-os a se organizarem em partido. Antíoco queria que os judeus abandonassem a sua religião em troca da fé idólatra da Grécia, tentou destruir as Santas Escrituras, e mandou castigar com a morte a quantos fossem encontrados com o livro da lei. Os hasideanos que eram homens valentes de Israel, juntamente com todos que se consagravam voluntariamente à defesa da lei, entraram na revolta dos macabeus como um partido distinto. Parece que este partido era o mesmo dos fariseus. Quando terminou a guerra em defesa de sua liberdade religiosa, passaram a disputar a supremacia política; foi então que os hasidianos se retraíram. Não se fala deles durante o tempo em que Jônatas e Simão dirigiam os negócios públicos dos judeus, 160-135 AC.
Os fariseus aparecem com este nome nos dias de João Hircano, 135-105. Este João Hircano pertencia à seita dos fariseus, da qual se separou para se tornar adepto das doutrinas dos saduceus. Seu filho e sucessor Alexandre Janeu, tentou exterminá-los à espada. Porém, sua esposa Alexandra que o sucedeu no governo no ano 78, reconhecendo que a força física era impotente para combater as convicções religiosas, favoreceu a seita dos fariseus. Daí por diante, a sua influência dominava a vida religiosa do povo judeu. Os fariseus sustentavam a doutrina da predestinação que consideravam em harmonia com o livre arbítrio. Criam na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo e na existência do espírito; criam nas recompensas e castigos na vida futura, de acordo com o modo de viver neste mundo; que as almas dos ímpios eram lançadas em prisão eterna, enquanto que as dos justos, revivendo iam habitar em outros corpos, At 23. 8.
Por estas doutrinas se distinguiam eles dos saduceus, mas não constituíam a essência do farisaísmo, que é o resultado final e necessário daquela concepção religiosa, que faz consistir a religião em viver de conformidade com a lei, prometendo a graça divina somente àqueles que fazem o que a lei manda. Deste modo, a religião consistia na prática de atos externos, em prejuízo das disposições do coração. A interpretação da lei e a sua aplicação aos pormenores da vida ordinária, veio a ser um trabalho de graves conseqüências; os doutores cresciam em importância para explicar a lei, e suas decisões eram irrevogáveis. Josefo, que também era fariseu, diz que eles, não somente aceitavam a lei de Moisés, interpretando-a com muita perícia, como também haviam ensinado ao povo mais práticas de seus antecessores, que não estavam escritas na lei de Moisés, e que eram as interpretações tradicionais dos antigos, que nosso Senhor considerou de importância secundária, Mt 15. 2, 3, 6.
A principio, quando era muito arriscado pertencer à seita dos fariseus; eram eles pessoas de grande valor religioso e constituíam a parte melhor da nação judaica. Subseqüentemente, tornou-se uma crença hereditária, professada por homens de caráter muito inferior que a ela se filiavam. Com o correr do tempo, os elementos essencialmente viciosos desta seita, desenvolveram-se a tal ponto de fazerem dos fariseus objeto de geral reprovação. João Batista, dirigindo-se a eles e aos saduceus, chamou-os de raça de víboras. É muito conhecida a linguagem de Jesus, pela qual denunciou severamente estas seitas pela sua hipocrisia e orgulho, pelo modo por que desprezavam as coisas essenciais da lei para darem atenção a minúcias das práticas externas, Mt 5.20; 16.6,11,12; 23.1-39. Formavam uma corporação de intrigantes. Tomaram parte saliente na conspiração contra a vida de Jesus, Mc 3.6; Jo 11.47-57. Apesar disso, contavam-se em seu meio, homens de alto valor, sinceros e retos, como foi Paulo, quando a ela pertencia e de que se orgulhava, em defesa de sua pessoa, At 23.6; 26.5-7; Fp 3.5. Seu mestre Gamaliel também pertencia à mesma seita.

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Como ser puros neste mundo ?

Como ser puros em dias nos quais a sexualidade é tão explorada? Não é muito fácil! Hora após horas nos deparamos com o diabo oferecendo um cardápio “convidativo”, mexendo com nossos sentidos. Ao ligarmos a TV, lá está o maligno usando o erotismo com toda as suas forças; sãos as novelas e os filmes pornográficos (inclusive, o servo de Deus não deve assistir novelas ou filmes pornô); os programas humorísticos, são verdadeiros exploradores da sexualidade; nas revistas mulheres seminuas são tratadas como mercadorias à venda na feira e nas propagandas o nudismo vende de arroz a carros importados; na escola é o assunto das rodinhas de “amigos” que influenciam a muitos que se dizem “crentes”; no trabalho, é o assunto preferido dos companheiros e até na igreja os relacionamentos entre os jovens são imorais à semelhança do mundo.
A resposta de como ser puros neste mundo e:
“Guarda-te para que não sejas também tentado”. Gl 6.1
Este é o mandamento deixando por Deus a todos, sejam jovens ou anciãos! É preciso ser cheio do Espírito Santo, andar em santidade, retidão e com o coração transbordando de amor pelo Eterno, este amor nos constrange a vivermos segundo os Seus preceitos. É provável que o nosso amor pelo Pai, nos colocará em algumas situações difícil, em relação à vida social ou mesmo profissional.
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça…” Mt 6.33
“Ninguém pode servir a dois senhores; … Não podeis servir a Deus e às riquezas.” Mt 6.24
Amados do Senhor, melhor é servir a Deus exclusivamente, buscando colocá-Lo em primeiro lugar em todos os aspectos de nossa vida. Primeiro a vontade de Deus, em seguida a nossa! Assim deve ser a vida do Servo.
Servo de Deus: Padrão, Modelo (1Tm 4.12 e Tt 2.7)
O diabo sabiamente através de muitos canais tem ensinado que a juventude precisa aproveitar a vida, curti-la ao máximo; e nessa idéia louca, muitos pratos são apresentados, em seu interior manjares com aromas agradáveis e aparência que enche os olhos tem seduzido a muitos, destruindo totalmente as vidas.
Infelizmente é a conseqüência do pecado, da inobservância das orientações do Senhor; que ensina-nos a dizer não ao mundo.
O maligno tem sabido manipular com grande astúcia aos homens e dissimuladamente planta em suas mentes, vazias do Espírito Santo, a aparência do mundo. Leva ao homem a pensar segundo os princípios da terra e a assimilar suas práticas. É comum encontrarmos nas igrejas pessoas que se dizem “crentes”, porém, tão envolvidos com o mundo e seus costumes que infelizmente é impossível vê-los como padrão ou modelo de alguma coisa boa. Sãos homens com longos cabelos e mulheres tosquiadas; piercing; tatuagens; roupas, músicas, linguagem comuns aos filhos das trevas; mente depravada; adeptos da masturbação e de relacionamentos nos quais a sensualidade vem à tona; seguidores de homens e de seus costumes. Meu Deus, é uma juventude dura, fria e doente.
Como ser modelo assim? Onde estão os “Timóteos” da casa do Senhor? Tm 1.18
Servos de Deus: Santos (1Co 6.13b; Cl 3.5; Sl 119.9)
Quando o Senhor chamou o homem para junto de Si, deu-lhe um mandamento: “sede santos, como Eu sou” (1Pe 1.16)
A vida “santa” (segundo preceitos da lei divina) é a condição principal para a vitória diante do diabo e seus demônios. A santidade nos reveste com a armadura do Senhor, protegendo-nos do toque do maligno, de sua espada e dardos. Viver em santidade é morrer para o mundo, afastar-se do pecado e entronizar na vida o Senhor Jesus, obedecendo-O incondicionalmente até às últimas conseqüências. É impossível ser santo e continuar nas práticas comuns aos filhos das trevas! Se continuares a ter prazer em tais práticas, com certeza, o Senhor não tem prazer em tua vida! Ame o Senhor acima de todas as coisas!
Servo de Deus: Puro no Namoro (Dt 7.3,4; 2Co 6.14)
A preocupação com o namoro e até mesmo a sua prática é totalmente dispensável, quando nos deixamos guiar e olhamos as coisas com a visão do Espírito de Deus; afinal, somos participantes da providência divina. É preciso que tenhamos em mente, que o Senhor nos conhece e tem um carinho especial para com cada um de Seus servos. Nada acontece por acaso; acasos não existem para Deus! Bom e sabermos esperar, pois, no devido tempo, conforme a Sua vontade será providenciada a pessoa certa para companheiro(a). Esta busca louca, desenfreada pela “cara metade” é uma distorção da vontade de Deus. É um meio de alimentar a carne com os atos impuros que normalmente há nos namoros; vergonhosamente isto acontece entre os cristãos. Infelizmente, o diabo tem aproveitado esta brecha para entrar e agir no meio da juventude; os costumes e atos são semelhantes aos dos ímpios. “Ficar” (antigamente: paquerar) é uma prática inconcebível ao servo de Deus; em si mesma, denota que é um relacionamento apenas para a alegria da carne, a impureza e sensualidade exacerbada são comuns.
Cada vez é mais comum, encontrarmos em congressos e acampamentos de jovens os casais relâmpagos, que se formam e separa-se em apenas algumas horas! Na vida do verdadeiro servo de Deus não há lugar para isso.
Pais amados, ensine e aconselhe seus filhos a andarem nos caminhos da santidade!
Servos de Deus: Fiel ao Senhor (Rm 8.39)
Nos últimos anos muitos conceitos foram mudados e entraram em choque com os princípios bíblicos e outros ainda serão reformulados. A juventude foi atingida em cheio, encontra-se vivendo em um mundo preparado para o pecado, no entanto devem ser santos. O apelo a pecar é muito forte e muitos falham, deixa-se levar.
A virgindade, por exemplo, deixou de ser uma honra e tornou-se vergonha. Adolescentes são questionados quanto a serem virgens e são escarnecidos quando admitem que são! Porque a zombaria? A resposta é simples: Vivemos num mundo dominado pelas forças malignas. E a idéia principal do rei do mundo é destruir o homem.
Lamento, ver que até mesmo a igreja tem incorporado como normal muitas ações comuns ao mundo! São as reuniões “sociais” e algumas idéias insanas que as afastam do Pai.
Os namoros impuros, cheio de prazeres da carne, são formas claras e evidentes da infidelidade ao Senhor (Mt 5.28; 1Ts 4.1-8; 2Pe 2.13). Geralmente, estes relacionamentos culminam na fornicação (1Co 7.2; 6.9; Gl 5.19). É uma tragédia na vida de qualquer jovem. Fugir do pecado é uma forma sábia de agir.
Servo de Deus: Foge (2Tm 2.22)
Paulo cheio do Espírito Santo, aconselhou a Timóteo dizendo: “Foge das paixões da mocidade”. É um conselho completo para você, de fácil entendimento: Foge do pecado! Foge!
O Espírito de Deus está dizendo: Evite as companhias que não edificam e o induzem ao pecado! Não freqüentes lugares, onde o Senhor não entraria!
Uma auto-pergunta: “O Senhor Jesus agiria assim?”

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O envelhecimento não abre exceções para ninguém

envelhecerEnvelhecer é perceber a ação implacável do tempo sobre a nossa natureza. É reconhecer que a cada ano diminui a nossa vitalidade para aquelas coisas que, anteriormente, parecia não demandar esforços.
A pele já não tem a mesma elasticidade de quem tinha 15 anos e por isso facilmente se percebe as pequenas dobras junto dos olhos, nas mãos, além de algumas outras manchas provocadas pelo sol. Os cabelos, aqueles que ainda restam, perdem a cor e os olhos já não conseguem ler senão, com a ajuda dos óculos… E esse fenômeno não abre exceções para ninguém.
Fazer uma retrospectiva de meio século de vida não é somente constatar a ação predatória do tempo sobre nosso organismo, mas é, sobretudo, reconhecer as muitas vitórias alcançadas. É também uma oportunidade para perceber outros erros, os quais poderiam ser evitados se tivéssemos um pouco mais de cautela ou em outras ocasiões, se fosse reprimido o ímpeto de um temperamento imaturo.
A cada década que retrocedemos é possível reconhecer o quanto amadurecemos com aquilo que a vida tem nos ensinado.
Com todas essas coisas, para algumas pessoas também se aproxima o tempo da aposentadoria. E aqueles esforços empreendidos para firmar uma carreira, fazer economias para garantir o futuro, parece ser apenas parte de uma equação que teria como resultado um final feliz, com a sensação de ter sido produtivo.
Diante do inevitável, vale então a lição de aprendermos a conviver com os pensamentos e nos moldarmos – dentro do possível – às atitudes das novas gerações.
Certa vez, minha avó, que já estava perto dos 90 anos, disse que se sentia como se não houvesse mais lugar para ela no mundo. Depois disso viveu mais 12 anos, num mundo de poucas pessoas e onde já não era mais importante saber das horas.
Talvez, ela até teria suas razões para afirmar tal sentimento, pois aquilo que movimentava seus dias e que foi por muito tempo um objetivo a ser alcançado; com a independência dos filhos, deixou de ser para ela, o motivo que a estimulava a acumular forças para enfrentar seus desafios.
Imagino que para outras pessoas que marcaram sua presença através de grandes sucessos, pode parecer ainda mais difícil acolher esse momento em que os holofotes se apagam e sobre elas caem as sombras do anonimato…
Entretanto, muito mais que desfrutar do tempo, parece ser prioritário para cada um de nós cultivar e manter a saúde dos nossos relacionamentos, com aqueles que têm participado do nosso dia-a-dia e que conosco estão na mesma estrada. Dessa forma, poderemos juntos, viver de maneira gradual a transição para outro momento sem perdermos a autoestima. Pois, um dia, a nossa conversa poderá deixar de ser interessante e a velocidade dos nossos passos já não serão tão convidativos para um passeio.
O envelhecimento não pode nos assustar mas com ele precisamos aprender a ser menos critico com as nossas imperfeições, tendo como objetivo cultivar a simpatia e ser amados.
Um abraço
Dado Moura

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Miscelânea: aborto, relativismo, pedofilia, Papa Francisco

Gostaria de comentar com mais vagar cada um dos temas abaixo, mas a escassez de tempo mo impede. Prefiro, então, simplesmente indicar os assuntos agora, remetendo às leituras das quais disponho; pois, se não o fizer, temo que a agitação do dia-a-dia me leve a passá-los em silêncio.
- O julgamento de um monstro e a omissão da grande mídia nos EUA: «Embora não fosse obstetra, nem ginecologista, apenas clínico geral, Gosnell era proprietário de uma clínica de abortos. Ele atendia mulheres que queriam abortar seus filhos mesmo depois da 24ª semana de gestação, o limite imposto por uma lei estadual. Sua clínica não seguia várias normas sanitárias, contratava pessoas sem formação e desprezava os procedimentos pré-abortivos, que preveem uma lista de exames e orientações à mãe. As maiores atrocidades, no entanto, ocorriam quando algo dava “errado” na mesa de cirurgia. Conforme conta a colunista Kirsten Powers, do jornal USA Today, Gosnell decapitava os bebês sobreviventes, e os guardava em jarras, na geladeira». Também no Wagner Moura: «Nunca é fácil falar sobre aborto. E por isso mesmo é normal que nos reconheçamos quase que obrigados a ridicularizar católicos pró-vidas de cultura inglesa que nessa questão de defesa da vida parecem tão… Tão pouco diplomáticos!».
- O relativismo relativo ou a justa relatividade da verdade: «Sendo assim, quando uma afirmação é verdadeira a sua contraditória necessariamente será falsa. Isso quer dizer que se uma pessoa diz “isso que está diante de mim é um computador”, não pode dizer no mesmo tempo “isso que está diante de mim não é um computador”. Quem está certo da verdade da primeira afirmação, não pode aceitar a verdade da segunda. Isso é o princípio básico de coerência do pensamento e da linguagem humana. Quem nega esse primeiro princípio se torna incapaz de fazer qualquer afirmação, de raciocinar, de dialogar, de viver em sociedade. Se torna, para continuar com o exemplo de Aristóteles, semelhante a um vegetal, com quem não é educado discutir». Trata-se de mais um texto sobre o tema da lavra do revmo. pe. Anderson Alves, de quem eu já tive o prazer de recomendar outros textos aqui no blog.
- Sobre Igreja, celibato e pedofilia: «O celibato mete medo, causa pavor. A castidade e a pureza dos padres e das freiras humilham-nos, desconcertam-nos. Não nos sentimos capazes de imitá-los. Desconfio que também os que vivem a homossexualidade sintam-se confundidos pelas pessoas continentes. Estas acusam a nossa sociedade encharcada de sexo. A mesma TV que promove a sacanagem, hipocritamente, condena a pedofilia. O celibato é um incômodo feixe de luz atirado aos olhos de quem está no breu, cambaleando, trôpego, embriagado pelo prazer dos sentidos (gostaria de perguntar a Arnaldo Jabor se prazer e alegria são a mesma coisa). A luz em si é boa, mas incomoda a quem está nas trevas. A continência sexual em si é um bem, mas agride quem quer comer o alimento dos porcos. Quem deplora o celibato é porque se sente incapaz de vivê-lo. Julga impossível aos outros o que é impossível para si. O inepto julga os demais ineptos».
- ¡Alerta tradis y conservadores, Dios no lo quiera, pero cualquier cosa mala que le pase a Francisco la culpa será vuestra!, que peço perdão por não traduzir. A idéia, simultaneamente cômica e cretina, é insinuar a existência de um complô conservador para ferir o Papa – ou, melhor dizendo, é pintar com cores tão tétricas a figura dos tradicionalistas que eles possam ser facilmente usados como bodes expiatórios naturais para qualquer coisa que aconteça com o Santo Padre. A insídia talvez mais cretina sai da pena do Leonardo Boff, que menciona João Paulo I e dispara: «Es un peligro, porque hay una historia en el Vaticano de muchos asesinatos, hace mucho tiempo. Él debe tener cuidado porque donde hay disputa del poder no hay amor, y el poder siempre busca más poder».
- O primeiro golpe contra o Papa Francisco: «Diga-se contra o dogma relativista que não há afirmação sem a negação do seu contrário. Não dá para confirmar na fé, sem negar o que se opõe a ela. Penso que o próximo passo dos bispos americanos é partir para o ataque contra um jornal que se apresenta com o nome “católico” e, sob esta fantasia, promove o seu oposto. Os católicos precisam conhecer sob que vestes o diabo se apresenta, pois eles sabem atacar, e como! Quando alguma mínima reação é esboçada, apelam para a caridade fraterna, numa versão tão melíflua quanto antievangélica». O autor fala sobre a confirmação, feita recentemente pelo Papa Francisco, das reformas na vida religiosa feminina americana: «Muitos esperavam que o Papa Francisco adotasse uma posição paternalista e transigisse com o império das freiras. [...] Mas o Papa Francisco reafirmou o resultado do trabalho, chamado “Doctrinal Assessment” (Avaliação Doutrinária), e o programa de reformas desta mesma conferência de religiosas. E ao que parece, a Congregação para os Religiosos ficou à margem do processo».
- A inaudita pretensão de mudar o mundo. Trago apenas as palavras do Papa Francisco no dia 06 de abril, recolhidas por Sandro Magister, que foram proferidas em uma de suas homilias espontâneas e, por isso, não constam no site do Vaticano, de modo que nós só temos acesso a elas de segunda mão: «“A fé não se negocia. Esta tentação sempre existiu na história do povo de Deus: cortar um pedaço da fé, ainda que não seja muito. Mas a fé é assim, tal como a recitamos no Credo. É necessário superar a tentação de fazer o que todos fazem, não ser tão, tão rígidos, porque precisamente daí começa um caminho que acaba na apostasia. De fato, quando começamos a destroçar a fé, a negociá-la, a vendê-la à melhor oferta, começamos o caminho da apostasia, da não fidelidade ao Senhor”».

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O encontro

Semana passada chegamos, eu e meu noivo, com meia hora de antecedência para a missa. Percebemos que no salão ao lado da Igreja o pároco e algumas pessoas estavam reunidos em adoração ao Santíssimo e fomos para lá enquanto não iniciava a celebração dominical.

Foi um momento muito emocionante – como costuma ser a exposição do Santíssimo, já que foi assim que tudo começou para mim – e, em um determinado momento, na condução do padre, ele encorajou que as pessoas colocassem intenções em voz alta, que fizessem orações verbalizando-as.

Como sempre acontece nesses momentos muita gente fez orações gerais, por saúde, em agradecimento, pela vida profissional. Mas uma em especial nos chamou atenção: um jovem, ao final de sua oração, fez o seguinte pedido: “que o Senhor não se afaste de mim”.


Achamos aquilo muito curioso e ficamos conversando sobre isso depois da missa. Será que seria “justo”, “cabível”, pedir que Deus não se afaste de nós? Não seria o contrário? Um padre de outra igreja aqui de Juiz de Fora faz uma oração belíssima após a consagração em que pede que ele (o próprio padre) nunca se afaste de Deus.

Pode até parecer engraçado que a gente peça que nós mesmos não nos afastemos de Deus porque, ora, se não queremos nos afastar, não nos afastemos! Mas a lógica da oração transcende esse pensamento pragmático: precisamos rezar para que fiquemos na presença Divina porque somos falhos, ainda que permaneçamos na fé – e ainda há os tempos que mesmo ela balança...

A reflexão acerca daquilo que ouvi daquele rapaz naquele dia ficou em mim à medida que ela serve para me lembrar de que Deus estará sempre comigo, de acordo com Sua vontade que, sendo baseada nos seus infinitos amor e misericórdia, será sempre de estar comigo. Devemos, então, lembrar, que o propósito do Pai de nos dar livre escolha permite, sim, que seja possível caminhar sem Ele, que respeita sempre nossas decisões. A questão é que isso apenas ocorrerá se eu quiser: nunca Ele se afastará de mim por Sua vontade. Então lembremo-nos sempre de que nosso coração deve estar aberto para que a presença de Deus em nós seja sempre tão forte que mesmo nossa humanidade limitada, nos momentos de fraqueza, não se veja longe do encontro com o Pai do céu.

Não me canso de citar a frase do Alessandro Garcia: “Deus não nos pune. Ele nos faz falta”. Será que estamos nos lembrando de que, para estar com Deus, nosso movimento é que importa, já que Ele estará sempre aqui por nós? Será que nos falta lembrar que não basta que Ele nos queira, precisamos querer Sua ação na nossa vida? É bem verdade que certezas não fazem parte da maioria das coisas na natureza humana, na vida, nas relações. Nem sempre entendemos, sabemos, confiamos. Mas quando essa esfera é a de Deus, tudo é diferente: aproveitemos que n’Ele temos sempre a segurança de filhos - nos braços mais amorosos que existem.

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A Bíblia e o Espírito Santo – O erro da Interpretação das Escrituras à parte da Igreja

Toda e qualquer pessoa é capaz de interpretar a Bíblia corretamente ? A própria Bíblia proíbe a interpretação privada. Foi o que disse Pedro. Devemos escolher apenas o que desejamos seguir na Bíblia e rejeitar o que não gostamos, ou, devemos aceitar a Bíblia por inteira ? Mas digamos que todos pudessem fazê-lo. Façamos como os protestantes e evangélicos e ignoremos a proibição bíblica para a livre interpretação… Digamos que a tese protestantes esteja correta. Todo e qualquer homem com a “assistência” do Espírito Santo pode ler e interpretar a Bíblia. Assim, perguntamos: Quem está certo ? Os pregadores da prosperidade que são “assistidos” pelo Espírito Santo ou os seus opositores que também são “assistidos” pelo Espírito Santo ? Quem está certo ? O pregador do Aborto, o “abençoado” e idolatrado Macedo que, se diz inspirado pelo Espírito Santo ou todos aqueles que lhe condenam e que também se dizem inspirados pelo Espírito Santo ? Quem está certo ? O pregador do aborto que, devidamente “assistido” pelo Espírito Santo chamou de endemoniados os cantores evangélicos ou estariam certos os cantores chamados por tal pregador de endemoniados que, também “assistidos” pelo Espírito Santo disseram que tal pregador está desesperado com a fuga de fiéis de sua denominação ? Quem está certo ? Calvino que dizendo-se inspirado pelo Espírito Santo chamou de ignorantes e loucos que abusam das escrituras todos aqueles que atribuíram irmãos carnais a Jesus, ou, estariam certos os atuais seguidores de Calvino que, contrariando o mestre, mas dizendo-se “inspirados” pelo Espírito Santo consideram que Maria e José tiveram outros filhos carnais ? Quem está certo ? Marinho Lutero que “assistido” pelo Espírito Santo batizava crianças, ou, os evangélicos modernos que, dizendo-se inspirados pelo Espírito Santo, alegam que não se deve batizar crianças ? Quem está certo ? Marinho Lutero que, dizendo-se inspirado pelo Espírito Santo exclamou: “Meu DEUS o que eu fiz ? Um dia serão tantas seitas que nem poderemos contar. Cada cabeça será uma igreja” Ou certos estariam os evangélicos que dizem que todos podem interpretar a Bíblia corretamente (menos os católicos, é claro…) ? E se todos são inspirados pelo Espírito Santo, por que apenas os católicos não podem “interpretar” a Bíblia ? Onde está a proibição bíblica para a interpretação católica e onde está permissão bíblica para que toda e qualquer seita protestante possa interpretar a Bíblia a seu bel prazer ? Uma grande denominação brasileira propagou por anos que João Paulo II era a besta do apocalipse. Como se sabe, o pontífice morreu e nunca foi a besta do apocalipse. Tal denominação que está entre as maiores do país, dizia-se inspirada pelo Espírito Santo e repleta de “profetas”. Pergunta-se: Quem está errado ? A denominação que nunca esteve inspirada pelo Espírito Santo, portanto, a tese do livre exame é falha, ou, o próprio Espírito Santo enganou-se e passou aos ditos “profetas” informação errada ? Ou ainda, o crente que sabe deste descalabro e reconhece a falsa profecia, hipocritamente, finge que tudo está bem e que tais “profetas” e tal denominação ainda merecem crédito ? Eu gostaria de respostas objetivas e certeiras. E bíblicas. Nada de rodeios ou citações de versículos fora do contexto. Sem aquela costumeira embromação de pastor. Todo protestante diz que não há um só homem infalível em matéria de fé e doutrina. Está correto isto ? Se não há um só homem infalível em matéria de fé e doutrina, por que pretende o protestante pregar para os demais se quem lhe escuta deve acreditar antes que não há um só homem confiável em matéria de fé e doutrina ? Ou será que cada protestante se considera infalível para si mesmo e condena a infalibilidade apenas nos demais ? Se por um lado a Bíblia é a palavra infalível de DEUS, as interpretações privadas, conforme tese protestante, são passíveis de falhas.Ou não ? Toda e qualquer interpretação protestante está certa ? Mas se todos são inspirados pelo Espírito Santo na leitura da Bíblia, por que alguém precisa de pastor ? Basta ler a Bíblia com a assistência do Espírito Santo e o próprio leitor e “interprete” chegará às mesmas conclusões. Se todos usam a mesma Bíblia e todos são inspirados pelo mesmo Espírito Santo, por que se dividem a cada dia mais em igrejas divergentes entre si ? Por que alguém precisa de igreja evangélica estando salvo e sendo assistido pelo Espírito Santo em sua leitura privada ? Imagine alguém que já está “salvo” e tem a assistência direta do Espírito Santo. Frequentar uma igreja e ouvir pregações de homens que não são infalíveis, teoricamente, pode comprometer a salvação do eleito. E se salvação obtida não pode ser perdida, então aí mesmo que Bíblia, igreja, pastor e dízimos não servem para nada. Afinal de contas, salvação garantida é salvação que não pode ser perdida faça o que fizer o crente. E se ao contrário, salvação pode ser perdida, por certo a igreja protestante ou evangélica é o local mais perigoso onde o crente salvo e inspirado terá que conviver com pessoas que cometem falhas. Me expliquem, por favor, à luz da Bíblia, já que o protestante grita em alto e bom som: “Só a Bíblia”. Autor: A.Silva – Livre divulgação mencionando-se o autor

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El matrimonio ¿es una lotería?

Con la paz de Cristo

No sé si con alegría o con pena se va repitiendo por esos mundos de Dios que el matrimonio es una lotería. Se pretende indicar que son muy pocos los matrimonios que han tenido la suerte de acertar.

El matrimonio es una lotería y como en ésta es mínimo el número de los que tienen premio; es una lotería y a la mayoría de los que han jugado al matrimonio no les ha tocado premio, ni aún por aproximación.

Distan mucho de la felicidad, que sería la lotería.

También suele afirmarse que “...¡ fulano se sacó la lotería con una mujer como esa!” y no se quiere reconocer que el matrimonio, más que una lotería o suerte, tiene de elección; y, si es elección, es estudio previo consciente y detenido; elección con proyecciones no sólo momentáneas y con exigencias que perduran.

Elección que se hace con la cabeza y con el corazón, porque es todo el hombre que ama y que por tanto es sabia y cálidamente aceptada y vivida; porque elegir significa comprometer toda nuestra vida.
“Por eso, el hombre dejará a su padre y a su madre para unirse a su mujer, y los dos serán una sola carne.” (Efesios 5, 31)
La máxima felicidad del matrimonio, cosa que los jóvenes ignoraran siempre, es la de envejecer juntos. (Hermann Keyserling)

Benedicat Dominus

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Apariciones marianas... ¿realidad o ficción?


Paz y bien

Es muy importante saber discernir cuando existió una verdadera aparición para no crear confusión y hablar de apariciones cuando en realidad no han ocurrido.

Puntos de discernimiento sobre las apariciones

1. La Aparición de la Virgen

La Virgen Santísima está en el cielo en cuerpo y alma. Esta verdad es un dogma de fe (La Asunción). En las apariciones, Dios permite que el cuerpo glorificado de la Virgen se haga visible para alguna/s persona/s. Esto supera las posibilidades de entendimiento basado solo en la razón y la experiencia natural. Es un hecho que no se opone a la razón sino que la transciende.

En las diferentes apariciones varían las características de la Virgen pueden ser muy diferentes: su edad, estatura, forma de hablar, vestuario. La Virgen se acomoda a la cultura y el lenguaje de los videntes. Esta es una adaptación pedagógica de la Virgen que, como madre, busca a sus hijos.

La Virgen viene en ayuda de sus hijos.

La Iglesia reconoce la posibilidad de que Dios hable directamente a algunas almas y las instruya en el bien, ya particular, ya colectivamente. Las apariciones marianas no añaden nada a la doctrina cristiana. El propósito de la Virgen es ayudarnos a vivir nuestra fe según la enseña la Iglesia. Ella nos recuerda algún aspecto de la fe o vida cristiana un tanto olvidado o no explícitamente deducido. Ella pone ante nuestra conciencia la verdad que hemos olvidado o que vivimos superficialmente. Ella nos ayuda a profundizar para que saquemos el mayor provecho espiritual.

El Cardenal Ratzinger, de la Congregación para la Doctrina de la Fe, nos dice: "No podemos ciertamente impedir que Dios hable a nuestro tiempo a través de personas sencillas y valiéndose de signos extraordinarios que denuncian la insuficiencia de las culturas que nos dominan, contaminadas de racionalismo y de positivismo. Las apariciones que la Iglesia ha aprobado oficialmente ocupan un lugar preciso en el desarrollo de la vida de la Iglesia en el último siglo. Muestra, entre otras cosas, que la Revelación- aún siendo única, plena y por consiguiente, insuperable- no es algo muerto; es viva y vital." - Reporte Sobre la Fe.

2. Características de las Apariciones auténticas

Sencillez de los videntes.

El vidente (o los videntes) juega un papel, hasta cierto punto, importante en el discernimiento de la autenticidad de las apariciones. Pueden ser un obstáculo si llegan a negar las experiencias que han tenido, ya sea por miedo o por otra razón (esto ocurrió en la aparición de La Salette). Pueden los videntes llegar a proporcionar criterio necesario para demostrar su falta de autenticidad (si manifiestan, por ejemplo, problemas mentales o emocionales.)

Los videntes auténticos

- Evitan enfocar la atención hacia ellos;

- Usualmente son jóvenes, sin formación académica notoria;

- No resaltarían ante el mundo por razones naturales.

- En algunas ocasiones no eran particularmente santos o espirituales antes de la aparición;

- Nunca esperaban, ni buscaban tener visiones; estas fueron de total sorpresa para ellos;

-Son avisados por la Virgen que tendrán que sufrir mucho a consecuencia de su elección. La aparición conlleva pruebas y grandes dificultades para sus vidas.

La virtud por excelencia que deben tener los videntes es la humildad. "La humildad es el sello más seguro, la piedra de toque por excelencia, para discernir todas las operaciones divinas" (ejemplo: Santa Bernardita; Beatos Francisco y Jacinta: ellos huían de la atención).

Hay una serie de preguntas que se pueden hacer en referencia a los videntes

- ¿Es capaz de obedecer el vidente a las autoridades de la Iglesia cuando se les pide que guarde silencio?

- ¿Qué frutos de conversión manifiesta?

- ¿El vidente ha aceptado favores personales o dinero a cambio de las apariciones o revelaciones proféticas?

- ¿Acepta el vidente la posibilidad de que las visiones pueden ser ilusorias o demanda que todos le crean?

- ¿Puede el vidente continuar, en lo posible, en una vida normal cristiana, o existe en él la necesidad de tener siempre algún hecho sobrenatural?

El lugar de las apariciones

- Tienden a ocurrir en lugares aislados y de silencio. Suelen ser lugares que invitan a la oración.

- Usualmente en áreas o regiones donde las creencias religiosas están bajo ataque o se han olvidado;

- Usualmente la Virgen pide la construcción de un santuario en el mismo lugar de las apariciones;

- La Virgen hace promesas gracias en relación a la visita a los santuarios. Se convierten en lugares donde la presencia de la Virgen se hace sentir y ella nos lleva a Jesús.

- Se convierten en lugares de peregrinación bajo el amparo de la Virgen.

La Transmisión de un mensaje a los fieles

-Los videntes dan cuenta detallada y consistentemente del contenido de sus visiones. Y aunque hayan pasado muchos años después de las apariciones, aún no se contradicen con lo dicho anteriormente.

-Es un mensaje que llama al arrepentimiento, la conversión de los pecados, y a volver a Dios y a los Sacramentos;

-Pide el aumento de la fe, la oración y de las obras de piedad y de misericordia.

Son acompañadas por signos milagrosos, curaciones y por conversiones

-Ocurren eventos milagrosos totalmente inexplicables a nivel humano;

-Curaciones físicas de enfermedades mortales ya declarados así por los médicos;

-Conversiones de personas ateas e incluso rebeldes contra Dios (el ejemplo de Ratisbone, el judío que se convirtió por la Medalla Milagrosa)

-Eventos sobrenaturales visibles (por ejemplo el milagro del sol en Fátima).

Las apariciones que no muestran las características de arriba son más difíciles de analizar por las autoridades religiosas y científicas.

3. En general, las apariciones pueden caer bajo las siguientes categorías

Dudosas. Todas las apariciones empiezan en esta categoría por cuanto que no se puede asumir que esté ocurriendo algo sobrenatural de parte de Dios hasta que no se efectúe una evaluación completa.

Falsas. Después de las evaluaciones, muchas de las apariciones dudosas son determinadas como falsas de acuerdo con los criterios de discernimiento de la Iglesia (los veremos más adelante). No todas las apariciones falsas son fraude. Puede ser que la persona vidente era sincera pero errada por razones de engaño satánico, problemas mentales u otra razón.

Falsas y Fraudulentas. Desafortunadamente, algunas de las supuestas apariciones han sido fingidas. Esto puede ocurrir por muchas razones: busca de atención, fama, dinero, etc.

Aprobadas por la Iglesia. Son una pequeña minoría de las apariciones reportadas. Solo la Iglesia tiene la autoridad para declarar el estatus de una aparición. La Iglesia actúa con mucha prudencia, después de mucho tiempo de discernimiento.

Muchas apariciones auténticas no llegan a ser aprobadas. No es necesario si quiera buscar la aprobación a no ser que la Virgen imparta un mensaje público, es decir para sus hijos en general. La Virgen es madre de todos y puede aparecerse o comunicarse de manera extraordinaria con sus hijos a nivel personal, sin un mensaje público.

Las apariciones se deben juzgar sin mezclarlas con otros eventos

Una gran dificultad en el discernimiento de las apariciones son las situaciones que no son propiamente de la aparición pero que se mezclan con ella. A veces, apariciones auténticas son seguidas de un gran incremento de actividad sobrenatural. Alguna de esta actividad puede ser del enemigo, para desacreditar la aparición. (Ejemplo: en Lourdes hubieron mas de 50 reportes de apariciones por otros videntes durante las apariciones a Santa Bernardita). No se debe juzgar la aparición por lo que puedan hacer algunos de sus pretendidos devotos.

Terminadas las evaluaciones, las apariciones auténticas usualmente se desarrollan en cuatro fases distintas.

Después de una larga y extensiva evaluación por la comisión formada por el obispo de la diócesis, este emite una declaración de apoyo. Declara que las apariciones "no contienen nada contrario a la fe o la moral", parecen ser inspiradas por lo sobrenatural y son dignas de devoción por los fieles.

Con la aprobación del obispo local, se permite generalmente la celebración de la liturgia en el lugar de las apariciones. Si esta devoción continúa creciendo y demuestra frutos saludables en los fieles, entonces el obispo puede pedir al Papa un mayor reconocimiento.

El Papa declara públicamente su reconocimiento. Esto puede incluir, pero no requiere, su visita pública al lugar de las apariciones

El Reconocimiento Litúrgico es el de mas alto grado. Las apariciones de Lourdes y Fátima son dos apariciones modernas que tienen reconocimiento litúrgico a nivel de la Iglesia universal. Así como la de la Virgen de Guadalupe en México. Muchas otras apariciones tienen sus fiestas locales.

Fraternalmente,

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La iglesia es comunión

4º Domingo de Pascua - C

Con la paz de Cristo,

Las ovejas de Cristo oyen su voz, la disciernen, se deleitan y alegran en ella, y obran de acuerdo a sus instrucciones. La Biblia no es un manual de autoayuda ni nada parecido. En la Biblia quien nos ayuda es siempre Dios; al ser humano lo que le corresponde es acoger esa ayuda que Dios nos brinda con entusiasmo y gozo. Nuestra vida diaria tiene que estar marcada por la Palabra no en un sentido mágico como quieren hacer algunos, sino con la Palabra dicha con amor por un Dios que nos ama.

En psicología hay una escuela que se llama "Logoterapia" (curar con la palabra). La Palabra de Jesús va incluso más allá. Además de curar nuestro espíritu nos da vida eterna. Fíjate que en el evangelio nos dice "Yo les doy vida eterna". Cristo la da porque el ser humano no puede merecerla ni alcanzarla por sus propias fuerzas, sino que ha de obtenerla por pura gracia. No les dice: "les daré" sino "les doy", en presente porque la vida eterna es un regalo en presente y actual.

La vida eterna tiene escasa repercusión en nuestro tiempo. Los seres humanos somos deficitarios de eternidad. Nos hemos acostumbrado a ir contando todo de "tejas para abajo". La Palabra de hoy nos recuerda la necesidad que tanto en la catequesis como en la pastoral hagamos una y otra vez referencia a la vida eterna, no entendiendo la eternidad como algo alejado del mundo en el que aún estamos. La eternidad, el estar con Dios es posible hoy, ya, ahora, aunque todavía no...

Uno de los peligros de los agentes de pastoral es ofrecer el mensaje de Jesús solamente desde claves meramente sociológicas o humanas, olvidando esa eternidad que ya ha comenzado aquí. Hay sacerdotes y cristianos que son los de las "revoluciones pendientes". Yo opto más por ser un sacerdote de las "conversiones pendientes", la mía y la de los demás.

Saber presentar a las personas de hoy la vida eterna como herencia que el Señor nos ofrece es un reto delicado y comprometido. En tu trabajo o acción pastoral ¿Cómo presentas la realidad de la vida eterna?

De la misma manera que hay una vida eterna hay una muerte eterna, de las que las ovejas de Cristo están totalmente libres: "jamás perecerán ni nadie me las quitará." No debemos confundir los distintos momentos de sufrimiento humano con el abandono de Dios. Dios está también diciéndonos algo en los episodios de dolor. No nos abandona; va al paso que nosotros podemos andar.

Si permanecemos en el amor de Dios nadie nos puede arrebatar su amor.

Hace falta ser oveja de Cristo para oír y comprender su voz. Hay muchas voces en nuestro mundo que nos pueden confundir, incluso alejarnos de la Palabra dicha para cada uno de nosotros. La Palabra se ha dicho para que habite en nuestros corazones y desde ahí darnos vida eterna.

Uno de los salmos preferidos es el salmo 23 que nos dice: "El Señor es mi pastor, nada me falta..." Si cada cristiano a la hora de acudir a esta oración-proclamación interiorizáramos con gozo lo que en él decimos, viviríamos ya la gozosa experiencia de la vida eterna.

Benedicat Dominus
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Cosas de aqui abajo y cosas de arriba


Con la paz de Cristo,

Dice la Biblia que el creyente debe dejar las cosas de aquí abajo y buscar más bien las cosas de arriba.

Cosas de aquí abajo: dinero, erotismo, lujo, maldad, deseo de poder, egoísmo de toda forma, en los individuos y en los grupos.

Cosas de arriba: simplicidad de vida, desinterés, don de si, verdadero amor, alegría, paz, vivir en Dios y por Dios.

Decirse creyente y vivir como todo el mundo pactar con el dinero, la impureza, la deshonestidad, el orgullo, es mentir a Dios, es mentirse a si mismo, a la propia conciencia y es mentir a los demás, que piensan que nosotros somos verdaderos creyentes, porque nos confesamos tales.

Es decir, el creyente no-creyente, el creyente que no vive su fe, es peor y hace más daño a la fe, que el que a si mismo se dice no-creyente.
«Pero recibirán la fuerza del Espíritu Santo que descenderá sobre ustedes, y serán mis testigos en Jerusalén, en toda Judea y Samaría, y hasta los confines de la tierra». (Hechos 1, 8)
Por ser creyente debes manifestar al mundo, con tus palabras y con tu testimonio de vida, que Dios es Amor.

No olvidemos ni un solo momento, que debemos ser testigos de Cristo y de su Evangelio.

Benedicat Dominus
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Vivir en gracia y vivir la gracia

Con la paz de Cristo

La fe hace que el corazón y la voz del hombre se torne instrumento consciente de alabanza a Dios y de júbilo para el hombre. Dios solamente se alberga donde la sencillez y la humildad le han preparado el camino.

Con esa fe se multiplica prodigiosamente la luz y la alegría de sentirse viviendo con Dios, de que uno está en Dios y de que Dios está en uno. El creyente es un hombre de por si optimista y alegre, de suerte que aun cara a la muerte, al dolor, al sufrimiento, a las privaciones que la vida impone, su alma queda inundada de paz y serenidad; porque en la muerte el cristiano, más que verse privado de algo, es él quien da, quien se da al Padre que está en los cielos; y quien da, quien ofrece, debe hacerlo con gozo y con paz.

La muerte, el dolor del creyente recibe una luz característica, que no es posible compararla con nada en este mundo. Solamente el creyente es el capaz de descubrirla, de comprenderla y de gozarla. Para el creyente, esto es todo un misterio y le suena a música celestial; para el creyente, es realmente “celestial”.
“De su plenitud, todos nosotros hemos participado y hemos recibido gracia sobre gracia.” (Juan 1, 16)
No olvidemos que la gracia es un don, un regalo y que debemos hacer de la vida de gracias nuestra verdadero ideal, el ideal de toda la vida. Vivir en gracia y vivir la gracia es toda su plenitud: consciente y creciente.


Benedicat Dominus
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Será o amor impossível?

Anos atrás, dava aulas de sociologia no Ensino Médio em algumas turmas nas quais só estudavam adultos. Uma das coisas mais legais em turmas assim é que a proximidade é quase instantânea, os vínculos se formam muito rápido. Em algumas aulas, é necessário botar freio no papo pelo risco de o conteúdo não ser dado. Em um destes papos descobri que dava aulas para um casal que tinha quatro filhos e que voltou a estudar para mostrar para eles que a formação escolar era importante.

Certo dia, quando cheguei à escola, esse casal se aproximou de mim e contou o drama que estavam vivendo com um de seus filhos. A situação era mais ou menos a seguinte: os pais haviam sido chamados ao colégio do filho porque o garoto de 16 anos estava faltando muito. Eles foram surpreendidos com a informação e, quando foram investigar, descobriram que o rapaz faltava para ficar mais tempo com a nova namorada. Após certo tempo, o garoto saiu de casa e foi viver na casa da moça, que era alguns anos mais velha que ele.  Como se isso não fosse problema suficiente, a mãe da namorada criticava qualquer tentativa dos pais de fazer o filho voltar para casa e para a escola.

Os pais não deixaram de tentar e, em certo momento acionaram o conselho tutelar. Quando isso ocorreu, eles conseguiram pegar uma carta na qual o casal de namorados deixava claro que haviam feito um pacto de suicídio. Caso eles fossem separados, tirariam as próprias vidas.

Confesso que após ouvir a história fiquei bastante preocupado e, algum tempo depois, procurei meus alunos para perguntar como a situação havia se resolvido. O diálogo foi mais ou menos o seguinte:
- Como está a situação do filho de vocês?
- Graças a Deus, conseguimos trazer ele para casa.
- E a namorada?
- Acredita que ele já arranjou outra?

Não consegui deixar de rir da situação junto com eles , mas quando voltava caminhando para casa fiquei pensando em como o caso daquele casal de namorados representava, como uma espécie de “Romeu e Julieta Pós-moderno”, a situação do amor hoje. Os laços duram pouco, têm dificuldade em sobreviver ao tempo, mas são vividos como uma intensidade que beira a patologia.

Há diversos estudos interessantes sobre o amor contemporâneo. Penso rapidamente em Giddens, Bauman, Lipovetski e Luhman. Todos eles, embora por caminhos diferentes, parecem concordar que vivemos em uma era de laços frágeis, uma época que se opõe aos projetos amorosos que duram “até que a morte os separe”.  As relações são curtas, cada vez mais curtas. Há algum tempo li uma pesquisa que dizia que os relacionamentos afetivos entre adolescentes tem uma duração média de três meses. Para quem pensar que isto é algo típico dessa fase, cabe dizer que as estatísticas acerca da duração dos casamentos também não são muito animadoras.

Quando ampliamos a esfera dos relacionamentos para além dos namoros e casamentos, há também sinais de preocupação. Não é pequeno o número de pessoas cujas principais relações são virtuais e que, nos momentos em que ficam sem computador sentem o drama da falta de laços reais. Além disso, vários dos espaços de interação para as crianças somem cada vez mais depressa. Chegou o tempo em que a rua está deixando de ser o espaço de brincadeiras e que cada vez mais desaparecem os campinhos. As famílias estão cada vez menores e o tempo de convivência diminui. Os laços entre pais e filhos também estão um pouco precários. Há pouco tempo ouvi sobre um casal que durante a semana praticamente não via os filhos em virtude da correria do trabalho e que, no fim de semana, contratava uma babá para ficar com o garoto. Eles precisavam dormir até mais tarde e tinham outras ocupações.

Diante do quadro contemporâneo, a conclusão de muitos pensadores é que o amor se tornou impossível. Pelo menos o amor permanente e altruísta. O egoísmo venceu. Isso, é claro, não significa que mataremos uns aos outros e nem que desejamos mal para ninguém. Significa apenas que cada um busca tocar a vida tendo o próprio bem estar como meta principal e  que o outro, de alguma maneira, acaba sendo sempre percebido como um meio, não um fim em si. Isso faz  com que as relações sejam efêmeras, embora não desprovidas de intensidade. O caso dos namorados relatado acima fala bem disso: eram capazes de morrer em nome do amor, só não eram capazes de fazer com ele permanecesse. Tinha data de validade.

Não sou um profeta do apocalipse, mas ao mesmo tempo não consigo deixar de olhar os sinais dos tempos. Amar está mais difícil porque não somos educados para o amor, mas para uma espécie de egoísmo narcisista.  Este estilo de vida é vendido como o segredo da felicidade e uma grande libertação, mas é exatamente esta forma de viver que cada vez mais gera um mundo onde todos têm muitos contatos, mas cada vez menos relacionamentos. A sensação de solidão é absurda. Uma solidão que parece não ter remédio, a não ser algumas breves distrações.

Continuo achando o amor possível. Acho isso não porque os teóricos me disseram, mas porque ainda consigo vê-lo em muitos ao meu redor. Em uma esposa dedicada que cuida do esposo, em pais que se sacrificam pelos filhos, em amigos que provam cotidianamente que amizade é mais que farra. O amor é possível, mas é contracultural.

Pode parecer paradoxal afirmar a crise do amor quando as comédias românticas fazem tanto sucesso e as canções de amor tocam sem parar. O ponto é que nunca pararemos de falar sobre o amor, afinal necessitamos dele. Como um sedento em um deserto necessita de água, necessitamos que alguém nos perceba e nos diga “Tu” de uma maneira que nos permita perceber que significamos muito. O amor nunca deixará de ser pedido, mas pode deixar de ser ofertado. A crise do amor é de oferta, não de demanda. Não consigo pensar em ninguém que fale contra a fidelidade que alguém lhe oferece, mas conheço muitos que afirmam não ser necessário ofertar a fidelidade. É claro que a conta não fecha.

O amor é necessário. Não se reduz aos discursos. É vivo quando praticado.
O amor é uma força salvadora. Resgata da morte e promove a vida. Vence a solidão e fomenta companhia.
O amor gera sorrisos e faz rolar lágrimas. Promove abraços e a “puxões de orelha”.  Traz as maiores felicidades e grandes dores.

Dizem por aí que ele é impossível e eu, como já disse, discordo. Mas mesmo que essa fosse toda a verdade, desafiar o impossível nunca foi um problema para quem ama. Que assim seja comigo. Que assim seja com você.
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O caso Marco Feliciano: em defesa da democracia

O Caso Marco Feliciano está se tornando um ícone dos tempos difíceis pelos quais passa o Brasil. E não se trata de reafirmar a crise ética na qual estamos mergulhados há 4 décadas, pelo menos. Não é de hoje que o brasileiro não se sente realmente representado pelos políticos no país. O problema que ronda-nos nesses dias é uma grave crise republicana e democrática.

ONGJá disse e repito que não sou fã do Marco Feliciano. Enganar as pessoas com o que elas possuem de mais sagrado, a sua fé, torna-lhe culpado de um pecado imenso. Considerando verdadeiras as imagens que correm pela net, sua prática nefanda de extorquir pessoas em seus cultos é verdadeiramente vergonhosa. Mas não se trata de avaliar o problema eclesiológico ou religioso de Marco Feliciano. Se alguém deve preocupar-se com suas ações aparentemente criminosas são os fiéis de suas seitas e a polícia. Para além dessas questões – que para mim são importantíssimas, mas de outro nível – há também a questão política. 

Contra tudo e contra todos, Marco Feliciano foi eleito para um cargo eletivo e, até onde se sabe, não cometeu qualquer crime no uso ou em razão desses mesmos poderes legislativos. Tentar intimidar – a ele ou a casa legislativa a que pertence – em razão de suas convicções pessoais ou religiosas é preconceito e perseguição. Pior: tentar pressioná-lo a abrir mão de um direito amplamente defendido na Carta Magna do país é prática medonha e aponta para uma crise institucional grave.

O que se vê diariamente há mais de três meses, em jornais e revistas, é a tentativa de organizações não democráticas, como Ong’s, sindicatos, associações de artistas, centros acadêmicos tomarem a palavra para se fazerem porta-voz dos cidadãos. Ocorre, contudo, que numa democracia e numa república, o meio ordinário de representatividade da população não é uma organização – que aliás devia estar longe do governo, por isso não-governamental – ou uma associação de bairro, ou de servidores, ou patronais. Essas instâncias absolutamente legais devem ter voz em uma democracia, entretanto não têm direito ou legitimidade para pressionar um legítimo representante do povo, ainda que sobre ele recaiam suspeitas e sombras. O são processo criminal defende a inocência do réu enquanto não houver provas para o contrário. Apesar disso, Marco Feliciano é linchado ordinariamente, no rádio, na televisão e nos jornais, sem motivo aparente senão acusações genéricas de caráter moral ou religioso. Repito: se houvesse qualquer evidência de crime ou negligência pairando sobre o deputado, justificar-se-ia o mimimi, mas nunca a exigência de abandono da Comissão de Direitos Humanos. Muito menos há razão para defenestrá-lo por causa de meia dúzia de pelegos comunistas. A interpretação que atribui a rejeição ao deputado em razão de preconceitos moralistas e anticlericais não é de toda equivocada e revela uma faceta bastante irônica do evento, capitaneado por personagens defensores das diferenças e contra preconceitos .

Mas não se deixem enganar: encontra-se na ingerência das organizações não-governamentais no governo o real perigo do Caso Marco Feliciano. Se o Congresso Nacional ceder a pressões políticas, seja desses movimentos, dos artistas de sempre, da imprensa, colocará em risco os fundamentos da República, qual seja: que os governantes dos poderes são eleitos por voto de toda a população e não servem a outros interesses que não os da mesma população. Submeter seus mandatos a uma opinião pública comprometida e muito habilmente manipulada é historicamente perigoso. Um Congresso que se põe de joelhos a manifestações desse naipe torna-se joguete na mão de oradores carismáticos e está refém do pior dos males de uma democracia: a demagogia, que é a arte de manipular as massas a partir de promessas superficiais e populistas.

Por este motivo, o Caso Marco Feliciano representa um ponto relevante da política nacional. No caso concreto da Presidência da Comissão de Direitos Humanos, a razão e o direito estão com o deputado e não é saudável para a República deixar-se manipular pela mídia oficial ou por grupelhos que representam parcelas ínfimas da sociedade, sem qualquer respaldo filosófico além de suas opiniões. Quem representa o povo nessa pendenga é o deputado, jamais as Ong’s, empresas ou sindicatos. Permitir que políticos eleitos por voto popular passem pelo crivo direto ou indireto de organizações desse tipo é submeter a democracia à plutocracia ou à aristocracia, ambas muito facilmente deterioradas em demagogia.


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