Música católica com a música do diabo (secular)

“Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Porque aquele que quiser salvar a sua vida, irá perdê-la; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, irá recobrá-la. Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou o que dará um homem em troca de sua vida?...” (Mateus 16,24-26)

São com essas palavras meus irmãos, que quero começar o pensamento sobre a música católica hoje. Quem é de caminhada, sabe mais do que ninguém, que sabemos que a árvore da bons frutos se esses frutos forem da espécie chamada CONVERSÃO. Será que a música católica está dando esse fruto indispensável para a comunidade católica? Eu, particularmente acredito que sim. Mas o que eu não consigo ver vantagem é a banalização do desejo de invadir de qualquer jeito o meio secular. Eu acredito que devemos sim anunciar a Cristo no mundo secular; mas pra isso não podemos secularizar, banalizando aquilo que deveria ser sagrado.
Neste texto especificamente não desejo adentrar em estilos musicais, pois existem alguns exageros, aonde acabam por se tornar fumaça de satanás na Igreja do que a voz de Deus. Quero adentrar no caso de tantos músicos – e muito bons músicos, diga-se de passagem – gravarem suas músicas com artistas seculares. Muitos dirão que não se pode julgar, mas acredito eu, que a postura cristã deve ser mantida, coisa que muitos artistas não seguem. Todos sabemos que o que mais converte é testemunho de vida, e qual o testemunho que muitos artistas seculares que tem gravado com católicos tem passado? Não digo na questão de ter feito coisas erradas no passado – até porque eu mesmo devo ter sido pior do que muitos – mas digo do que fazem no presente.
Quero abordar alguns casos que quero que leve a vocês refletirem um pouco. Maurício Manieri, por exemplo, é um cantor que recentemente fez participação no DVD da banda Rosa de Saron, e também fez participação em CD do Padre Marcelo Rossi. Antes que diga que o importante é anunciar a Cristo, saiba que ele nem Cristão não é. Nem protestante é (não que eu ache certo gravar musicas com protestantes). Mas vejam, ele nem acredita no senhorio de Jesus Cristo. Ele é um judeu, teve casamento na tradição judaica. E mesmo que venham dizer que é por causa da família de sua esposa, porque não teve uma na tradição católica? Ele nunca define a sua religião, e todos os rumores é de que realmente ele é judeu. A menos que ele freqüente a missa com todos os sacramentos. Mas ai que tá, cadê a conversão? Nem o que ta cantando junto com o cantorzinho católico ou com o padre é convertido, e o povo?
O Padre Marcelo tem um trabalho de evangelização na música que é de aplaudir mesmo. Só que infelizmente tem cometido esses erros. A música católica não pode ser banal desse jeito. Não é só o caso de Mauricio Manieri. É o caso de Ivete Sangalo, que tem vídeos no youtube da cantora baiana supostamente possessa. E não é de se surpreender, já que a mesma diz ser “mãe de santo”. E podemos usar ela pra evangelizar? Quem converte não é somente a voz, mas sim a vida. E isso não podemos dizer nem de Ivete, nem de Claudia Leite. Sinceramente eu não posso acreditar que uma cantora que grava uma musica que se chama “Jesus Cristo”, com um padre, e depois nos shows canta seus sucessos dentre as quais “eu quero mais é beijar na boca” pode converter alguém. Ainda mais ela mesma declarando que não tem religião alguma, é acaso agora ateus exemplos para nós?
Resumidamente, o problema está em os músicos católicos gravarem com pessoas que são famosas, mas que, no entanto, não vivem na fé católica. A passagem Bíblica inicial diz justamente sobre isso. Devemos renunciar a TUDO para seguir a Cristo. E, por acaso, esses artistas tem feito isso? Nem a roupa imunda e imoral muitas não renuncia. E nem falo só das artistas, falo de pessoas que vão pra fila de comunhão com roupas imorais, decotes, e tudo mais (ou tudo menos, como preferir). Mas o que se esperar, se tem gente com essa vestimenta que grava junto com os “profetas” da Igreja. Usar o fato de que fulano está na mídia, então podemos usá-lo pra evangelizar, for certo... Vamos usar então a Valesca “popozuda” para evangelizar e gravar no próximo CD do Rosa de Saron ou de qualquer outra banda. Gostou da idéia de juntar o Rock com o Funk? Ia chover conversão, não acha? Não gostou da idéia? Ah mas não podemos julgar... - Raça de víboras, nem Valesca e nem ninguém que seja contrários aos princípios de Cristo Jesus servem para a evangelização. Hoje em dia os anunciadores do Evangelho – infelizmente – o têm adulterado e prostituido. E ninguém faz nada, porque o profeta – assim como no Antigo Testamento – é morto por anunciar a verdade, mas já os falsos profetas bonitinhos da mídia são seus ídolos. O Apóstolo São Paulo já dizia “Então, o que diremos? Permaneceremos no pecado, para que haja abundância da graça? De modo algum, Nós, que já morremos para o pecado, como poderíamos ainda viver nele?” (Romanos 6,1-2). Consegue entender? Deve-se não ter mais uma vida errada. Não digo, por exemplo, que o Belo não pode gravar com o Padre por ser ex-presidiário e ter tido envolvimento com drogas. Eu digo que não pode por não ter envolvimento com Jesus Sacramentado. Aliás, ainda falando de mudança de vida, eis o que a Palavra diz: “À maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo da vossa ignorância. A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações” (1Pedro 1,14-15). Então pra que gravar com os evangelizadores se os mesmos não são evangelizados? Será mesmo que a evangelização esta indo para o rumo certo? É o mesmo que um ateu dar catequese para as crianças.
Ainda tem o problema de quando se ajuntarem pra cantar com protestantes. Não quero entrar em discussão. Mas tem uma nota da CNBB que recomenda que não se cante musica “gospel” na liturgia, pois quando se canta reza duas vezes, e rezamos de acordo com nossa fé. E a fé protestante é completamente diferente da nossa. Se fosse igual não teriam se rebeldiado e saído da Igreja. (e liturgia pode-se entender como todo ato do homem para com Deus). E, no entanto, vemos padres totalmente unidos a esta pratica.
Sinto irmãos, que a cada dia eu comprovo o que está escrito em Oséias 4,6 “o meu povo se perde por falta de conhecimento”. E sem o conhecimento, vão vendo aqueles que deveria detê-lo gravando musicas com esses artistas que não tem passado e nem presente Católico. Como a Xuxa que não é de hoje que todas a tem como espírita. Também como o cantor Leonardo, que nos últimas aparições dele na mídia só o vi falando de besteira; tais como mulher e sexo. Assim como muitos artistas sertanejos vivenciam isso, mas estamos não os acolhendo como são, mas sim incentivando eles a praticarem o mal como bem quiserem sem a necessidade da conversão. “Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para serem apagados os vossos pecados.” (Atos dos Apóstolos 3,19)
Só o que falta, é além de gravar com as trevas nacionais, quererem algo com os ícones do diabo lá fora. A música está impregnada de satanismo, e, no entanto, as pessoas se ocultam. Pois se é católico só até certo ponto, menos na hora de renunciar as trevas. Como as musicas. Conheço católicos que são capazes de me bater se eu falar mal da Lady Gaga. Esta que é uma satanista, que além de dizer que vai fazer perfume com cheiro de sangue e esperma; cantar musicas diabólicas como a intitulado “Judas”; este ser desprezível ainda diz “eu vou para o inferno, e meus fãs vão junto comigo”. E ainda tem uma legião de gente que diz seguir a Deus, que idolatra esse das trevas. E mesmo sem sair do Pop vemos a própria Madona, que é de uma seita chamada “Cabala”.
Citei esses últimos casos para saberem que não é errado apenas gravar com quem pratica o mal. Também é errado ouvir uma música de Deus, e depois dar player nas musicas dessas pessoas. Que querendo ou não meche no psicológico, e gruda em você a ideologia deles. E assim vai se espalhando o diabo, enquanto você fecha as portas para a ação de Deus. Esse é o desejo da “Nova Era”. Enquanto você não se ligar, e se converter de verdade e fervorosamente, a coisa vai estar desse jeito: todo mundo se prostituindo e envergonhando a sua fé “católica”.
E antes que digam que o que falo é demais. Só estou a cumprir o que o Apóstolo Paulo nos exorta: “não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente.” (Efésios 5,11). E diga-se de passagem: esta é minha missão. Posso ser acusado de tantos pecados no meu passado, só não quero ser acusado de conivência no meu presente.



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