Há dias ,ó Deus, em que me sinto demasiado pequeno.
Seco, vazio e sem ser capaz de reter nada por dentro.
Talvez, de entre todas as palavras que leio ou ouço, do trabalho apressado e da montanha de papéis acumulados em cima da mesa, das responsabilidades e obrigações a cumprir, talvez, além de tudo isso, me falte simplesmente fazer silêncio.
Falta contemplar a vida, aquela que se desenvolve, vive, nasce e avança diante dos meus olhos e aquela que inunda e habita o meu próprio coração.
Quem sou?
Que quero?
Quem És ?
Falta-me silêncio para descobrir o amor que é mar em meu coração, falta-me mergulhar, com todas as forças, dentro de mim, nos teus braços.
Nem sempre o percebo, mas sei que me chamas a ser feliz, sem medo, sabendo que me aceitas nos meus medos, contradições, desistências, enigmas, no meu lado mais inseguro, nos meus sonhos mais impossíveis.
Talvez me falte acreditar que acreditas em mim.
Ensina-me a acreditar na beleza e na simplicidade de fazer as coisas e de viver, na verdade e na honestiidade da chamada que fazes ao meu coração, nas aspirações, nos desejos e sonhos que são sementes prontas a nascer quando eu confio.
Ensina-me sempre a encontrar quem sou.
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