Na vida de Jesus resplandecem as duas formas. Ele reflete a misericórdia de Deus para com os pecadores, mas se comove também ante todos os sofrimentos e necessidades humanas, intervém para dar de comer a multidão, curar os enfermos, libertar os oprimidos. Deles o evangelista diz: "Tomou sobre si nossas fraquezas e carregou nossas enfermidades" (Mt 8,17).
Em nossa bem-aventurança, o sentido que prevalece é certamente o primeiro, o perdão e da remissão dos pecados. Nós o deduzimos pela correspondencia entre a bem-aventurança e sua recompensa: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia", entende-se que é ante Deus, que perdoará seus pecados. A frase: "Sede misericordiosos como vosso Pai é misericórdioso", se explica imediatamente com "perdoai e sereis perdoados"(Lc 6,36-37).
É conhecida a acolhida que Jesus reserva aos pecadores no Evangelho e a oposição que isso lhe causou por parte dos defensores da lei, que o acusavam de ser "um comilão e beberrão, amigos de publicanos e pecadores" (Lc 7, 34). Uma das falas historicamente melhor testemunhadas de Jesus é: "Não vim para chamar os justos, mas os pecadores" (Mc 2,17). Sentindo-se por Ele acolhidos e não julgados, os pecadores o escutavam com agrado.
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"Experimentar a misericórdia divina."
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