Caminho, Verdade e Vida

Tu, meu Caminho.
Esse Caminho que atravessa a treva,
o deserto desta vida faminta.
Que conduz ao lar que me preparas;
ao teu rosto, luz em tantos outros reflectida;
à tua casa, que é família que acolhe, sem distinção;
que é mesa que partilha, sem preferidos;
que é Igreja que cresce, sem distâncias.

Tu, minha Verdade.
Essa Verdade que floresce entre os muros quebrados,
desta vida em ruínas,
e destas verdades dispersas.
Brotas na mão amiga e assim constróis de novo;
falas na palavra de alento e assim colocas as minhas pedras caídas;
acolhes no abraço forte e assim fortaleces o meu alicerce, a minha raiz,
e assim cresce a tua obra, e assim crias o teu Reino.

Tu, minha Vida.
Essa Vida que se serve inteira, sem pedaços.
A que se contagia, porque atravessa os tempos.
A que descobre o Pai, porque transcende.
A vida que se entrega, porque a não limita a pele.
A que ressuscita, porque a não vence a morte.




Que os meus pés, Senhor, desgastem teu Caminho;
que entenda e anuncie, Pai, tua Verdade;
e que a minha Vida, tudo incluído, seja tua Vida.


Miguel Diez, in Silencios Guiados. Valladolid, 2008.
Blog oficial da Comunidade Pedro Arrupe - Braga


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