Educar pela Conquista e pela Fé

É forte em algumas crianças o desejo de se mostrar, aparecer, e isto às vezes é estimulado pelos pais, mas não é bom. Na criança, é inato o desejo de se destacar e se sentir melhor do que os irmãos e os amigos. É o orgulho e a presunção presentes em cada ser humano desde o pecado original.


Muitos querem ser “o bom” entre os demais. É comum ver os filhos “contarem vantagens” para os amigos, sobre o carro do pai, o passeio “fantástico” das férias, a roupa última da moda que a mãe lhe comprou, etc… Este é um defeito que os pais precisam coibir para que os filhos não cultivem o orgulho.

Ao invés disso, é dever dos pais ensinar-lhes a serem humildes, discretos, não desprezar os outros e não se acharem melhores do que os amigos.

Os adolescentes até criaram uma gíria para falar dos colegas que se comportam assim: “ele se acha!” o bom. Dá para ver que são criticados pelos demais, isto não é bom. Há pais que têm o mau hábito de exibir os filhos, como se fossem as melhores crianças do mundo. É claro que os pais têm satisfação de mostrar os seus filhos, mas isto deve ser feito com discrição. Isto acontece no lar, na rua, na casa dos outros principalmente, e até na igreja durante a celebração da Missa.

Tem mãe que parece levar a criança na Igreja mais para exibi-la do que para ensiná-la a rezar, ou porque não tem com quem a deixar em casa. Ora, deixemos de ser exibicionistas. Aquela criança passeando no meio da Igreja está tirando a atenção de quem está participando da Missa, a maior celebração da nossa fé. Além do mais, atrapalha o celebrante.

É preciso se conscientizar que os nossos filhos não são objetos de decoração, exibição e nem vitrines do nosso eu que deseja às vezes aparecer através deles. Os pais devem cultivar nos filhos as atitudes de sobriedade, discrição, respeito, acolhimento, etc; e não, como tanto se vê, atitudes de exibicionismo. Isto não faz bem à criança.


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