“O rei está nu!”



“Não aborte seu filho na barriga.” – Cristão, Brasil
Chamou a atenção do menino de seis anos, a foto dos manifestantes na reportagem do jornal. Ele leu todos os cartazes e, ao se deparar com a frase “Aborto legal e seguro”, olhos arregalados denunciaram que algo não fazia parte de todo aquele contexto: “Mas tá errado! Olha isso! A-bor-to, aborto le-gal e se-gu-ro… O que é isso?! Não, não…” E, apressado, ele pegou lápis de cor e papel. Fez o desenho-manifesto acima, me entregou e fez um pedido para mim.
Foi assim que eu soube: o rei estava nu, dizia-me uma criança que recém aprendera a ler. Quantos não sabem disso? Quantos ao ver a realidade sobre o aborto simplesmente desviam o olhar para qualquer outra coisa que possa tranquilizar o que lhes resta de consciência?
Mas não importa: para onde quer que se olhe, o rei está, verdadeiramente, nu. Como na história infantil do déspota que desfilou uma roupa invisível e, de repente, foi desmascarado por uma criança que – diferentemente da multidão – não se conteve em admitir o óbvio: “O rei está nu!”
Cada vez mais jovens se dão conta de que a ideologia de nosso tempo empenha-se em expulsar-nos da realidade. Mas não há mentira que dure muito tempo, o tempo todo. E a mentira sobre o aborto ser “direito”, a mentira que não se importa com a pessoa indefesa ainda no seio de sua mãe… Essa mentira está envergonhada.
Não que isso seja novidade! Que o rei está nu, é óbvio. Mas quem admitiria isso sem pensar no que poderia acontecer consigo? Que rei estaria disposto a ouvir tamanho “discurso de ódio”? O preço da lucidez, atualmente, é muito alto.
E no entanto… O rei está nu.
Todos sabemos que o aborto mata uma pessoa. Todos sabemos que mulheres e médicos, principalmente, estão sendo motivados a se tornarem assassinos dos piores tipos. Todos nós sofremos com isso, é claro, pois vivemos em sociedade.
O que fazer?
Promover o bem e deter o mal. Isso fazemos quando “restituímos à fé o poder de mover montanhas“, quando vencemos nosso cansaço e nosso dormir… Quando combatemos para preservar a natureza humana e suas liberdades.
Sejamos “ousados” em reconhecer que, sim, o rei está nu. E, sem desesperar, santifiquemo-nos.
“A vida, no fim, só apresenta uma tragédia: não ter sido um santo.” – Leon Bloy


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