Ideologização de nossas crianças nas escolas

Se você tem filhos na escola, pública ou particular, saiba que eles estão sendo doutrinados através dos livros didáticos de História e Geografia, seguindo diretrizes que agradam ao governo. Ocorre, já há anos, um processo de assimilação de falsos conceitos e ideologias, como também a satanização de muitos outros, com a conivência do MEC.


O site Escola Sem Partido (que também é uma ONG, das sérias, felizmente), publicou um estudo sobre a lavagem cerebral que se desenvolve hoje nas escolas brasileiras com a intenção de perpetuar farsas e tornar verdades mentiras históricas. Após uma análise em 130 livros didáticos de Geografia e História, feita por jornalistas, descobriu-se que é nítida a pauta do governo com viés ideológico esquerdista e revolucionário nos livros didáticos, através de ideologias e teorias afinadas com o governo atual.


Eu, pessoalmente, já notei isso há anos e, dias atrás, escrevi um primeiro texto sobre esse tema, esse já é o segundo. Os livros de História e Geografia de hoje, principalmente os recém-chegados, que começam a ser usados a partir desta semana, só como exemplos, silenciam sobre os milhões de mortos produzidos pelas revoluções socialistas, usam relativizações e mentiras para justificar as atrocidades (quando as admitem), e ainda elogiam os resultados econômicos e sociais alcançados pelos regimes socialistas, muito embora dezenas de milhões de pessoas tenham morrido sob esses regimes. Além disso, tratam os temas econômicos com forte visão esquerdista, satanizando o capitalismo (único sistema econômico que gera riqueza), a propriedade privada e a burguesia.


Segundo o Instituto CNT/Sensus, 86% dos estudantes declararam que Che Guevara é comentado nas aulas como sendo um herói; já Lênin e Chávez são citados positivamente por 65% dos professores de ensino fundamental e médio. Na semana passada, fiquei encarregado de receber na escola onde trabalho, os livros de Geografia, recém-escolhidos por mim mesmo. A coleção chama-se Geografia Crítica, de José W. Vesentini e Vânia Vlach, editora Ática. Lá, apesar de eu ter escolhido o melhor e o menos pelego e mentiroso, há visões erradas e distorcidas, tais como:



  • Desenvolvimento e subdesenvolvimento são consequências do comércio internacional;
  • A riqueza e bem-estar social dos países desenvolvidos é resultado da exploração dos países subdesenvolvidos;
  • As más condições de vida nos países subdesenvolvidos deve-se à ''uma minoria privilegiada'' que é cúmplice da dependência ao Norte Desenvolvido;
  • A solução para a dívida externa é não pagá-la;
  • O capitalismo é mau e deixou os pobres mais pobres e ricos mais ricos;
  • A produção para exportação gera fome e miséria;
  • Cuba é um exemplo de luta contra o Imperialismo;
  • A culpa dos nossos problemas é dos países desenvolvidos;
  • O regime militar brasileiro matou '' apenas jovens inocentes e cheios de boas intenções'';
  • A esquerda é que promove justiça social e só ela; e por aí vai.



Trata-se de um paiol de bobagens, evidentemente, que parece ter sido tirado dos livros de Eduardo Galeano e que ainda seduz muitas pessoas que têm preguiça de visitar biblioteca ou tem pavor de pesquisar. E o pior são as consequências que isso causa aos estudantes futuramente. Além de bitolá-los, os deixam medíocres, porta-vozes de farsas e mentiras, a famosa alienação esquerdopata. Um horror! É a cartilha de Gramsci ao pé da letra. Hadriel domingo, 6 de fevereiro de 2011 

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