Instrução sobre os Santos Óleos

Instrução sobre os Santos Óleos
Nossa Senhora da Conceição do Cia  /  AP

O óleo litúrgico é o óleo de oliveira. Servia no Antigo Testamento para a consagração do Altar, de Sacerdotes, profetas, reis e fazia parte dos sacrifícios. No Novo Testamento é mencionado como meio de honrar o hóspede (Lc. 7, 46) e pessoas de estima (Maria Madalena), de curar doentes (Mc. 6, 13).
2. O uso
No rito moderno distinguem-se três espécies de óleos santos: o óleo dos enfermos, o óleo dos catecúmenos e o óleo do crisma (é óleo misturado com bálsamo).
O óleo dos enfermos constitui matéria do Sacramento da Unção dos Enfermos. Dá a saúde corporal e espiritual, e constitui a unção real para o trono eterno.
O óleo dos catecúmenos servia na antiguidade cristã, como o Crisma, para unção dos catecúmenos. Chamava-se o óleo do exorcismo porque devia proteger o catecúmeno contra o demônio. Por isto, no rito do Batismo, a unção com este óleo é feita antes do Batismo.
O óleo do crisma remonta, como o óleo dos catecúmenos, ao princípio do terceiro século e se chamava "óleo de ação de graças". É matéria do Sacramento da Confirmação. Significa a santificação pelo Espírito Santo e sua presença na alma. Por isso, a unção com o Crisma se faz depois do Batismo. É empregado para a ordenação de bispos e presbíteros, na consagração das igrejas e dos altares.
3. Observações quanto ao manuseio e guarnição
Os Santos Óleos devem ser renovados?
Sim. Os óleos a serem usados nos sacramentos sejam abençoados ou consagrados recentemente pelo Bispo (cânon 847). Não devem ser usados óleos velhos. Por isso entende-se que, por ocasião da Missa da Quinta-feira Santa, pela manhã, sejam levados pelos senhores párocos os óleos consagrados no dia (em virtude do ano jubilar, é conveniente esta renovação dos Santos Óleos).
Que fazer com os Santos Óleos do ano anterior?
Devem ser queimados. Como não sabemos precisar a evolução de uma possível deterioração dos Santos Óleos, devemos eliminá-los convenientemente. Assim: toma-se flocos de algodão embebendo-os com os óleos. Em seguida, coloca-se fogo tendo o cuidado para que os Santos Óleos não se derramem. Assim que o algodão foi consumido pelo fogo, sejam enterrados seus restos.
Como conservar os Santos Óleos?
O Catecismo da Igreja Católica faz menção no no 1183 para que o Crisma tenha um lugar para ser conservado e venerado. Perto dele pode-se colocar os outros dois óleos. O cânon 847 § 2 diz: "o pároco obtenha do próprio Bispo os Santos Óleos e com diligência os conserve decorosamente guardados".
Como lavar os vidrinhos?
Devem ser cuidadosamente lavados com água quente. Esta água deposita-se em plantas ou enterra-se.
Que fazer com os vidrinhos vazios?
Cada ano se precisa novos vidros. É recomendável que sejam trazidos à igreja Catedral para reposição.

Fonte:Padre Felix.
UMA CASA CHEIA DE AVE MARIA É UMA CASA CHEIA DE GRAÇA

Original Article: http://nscdocia.blogspot.com/2015/03/instrucao-sobre-os-santos-oleo.html



Você tem Classe? 13 Atitudes de Elegância na Vida em Sociedade

Você tem Classe? 13 Atitudes de Elegância na Vida em Sociedade
Vida em Sociedade  /  noreply@blogger.com (Flor Martha)

Ao não invocarem aplausos ou compensações imediatas,  esse atos de virtudes gratuitos, corriqueiros e discretos são um meio seguro de desenvolver o próprio caráter, melhorar a vida em sociedade...

Vida em Sociedade, Boas Maneiras Virtudes Humanas,Cristianismo para a Vida Cotidiana. Informação Útil para a Família sobre etiqueta, boas maneiras e civilidade. Material de Reprodução Livre e Gratuita - Brasil - Ano V - http://vida-em-sociedade.blogspot.com/


Original Article: http://feedproxy.google.com/~r/vidaemsociedade/~3/x-ExjKNMauE/voce-tem-classe-13-atitudes-de.html



CCJ aprova tramitação de PEC da maioridade penal

CCJ aprova tramitação de PEC da maioridade penal
Eu Político  /  Adimilson

Votação foi acompanhada por manifestantes contra e a favor da redução da maioridade penal

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira o voto em separado do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), favorável à admissibilidade da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Foram 42 votos a favor e 17 contra - resultado que gerou protesto de manifestantes presentes na reunião.

Antes, havia sido rejeitado o relatório do Luiz Couto (PT-PB), que era contrário à proposta. Couto argumentou que a proposta fere cláusula pétrea da Constituição, o que a tornaria inconstitucional.



No parecer vencedor, Marcos Rogério afirma que a redução da maioridade penal "tem como objetivo evitar que jovens cometam crimes na certeza da impunidade". Ele defendeu que a idade para a imputação penal não é imutável. "Não entendo que o preceito a ser mudado seja uma cláusula pétrea, porque esse é um direito que muda na sociedade, dentro de certos limites, e que pode ser estudado pelos deputados", disse.

Já o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) lamentou o resultado: "Estamos decidindo mandar para um sistema falido, com altíssimas taxas de reincidência, adolescentes que a sociedade quer supostamente recuperar. É um enorme contrassenso."

PT, Psol, PPS, PSB e PCdoB votaram contra a proposta. Os partidos favoráveis à aprovação da admissibilidade foram PSDB, PSD, PR, DEM, PRB, PTC, PV, PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB. Já os que liberaram suas bancadas porque havia deputados contra e a favor foram os seguintes: PMDB, PP, PTB, PSC, SD, Pros, PHS, PDT, e PEN.

Fonte: Câmara Notícias

Original Article: http://egopoliticus.blogspot.com/2015/03/ccj-aprova-tramitacao-de-pec-da.html



De médico abortista a líder pró-vida

De médico abortista a líder pró-vida
Viver Santamente  /  Adimilson


O Dr. Anthony Levatino foi um dos milhares de manifestantes que participaram da Marcha pela Vida, realizada este mês na capital norte-americana. A marcha é um evento anual que os defensores do direito à vida organizam na mesma data em que os Estados Unidos aprovaram a sua lei do aborto, há mais de quarenta anos. É um protesto e um convite à reflexão sobre a vida dos ainda não nascidos.
Quando olhava para trás, em meio à multidão e sob a luz brilhante do sol, o doutor Levatino sentia a solidariedade ao seu redor. "Eles não julgavam ninguém", comenta ele, cuja vida sofreu uma guinada de 180 graus: ele já foi médico abortista; hoje, é ginecologista pró-vida.

Levatino se diz em paz com a transformação que viveu. De pé sobre um palanque improvisado após a Marcha pela Vida, ele se sentia à vontade com os seus colegas pró-vida, especialmente com aqueles que, antigamente, também defendiam o "direito de escolha", metáfora politicamente correta usada nos Estados Unidos para expressar o suposto direito feminino de eliminar um ser humano em sua fase inicial de desenvolvimento.

Uma mulher se apresentou à multidão e falou do "tormento aprisionador" que viveu depois de submeter-se a três abortos. Levatino, solidário, lhe disse: "Bom testemunho, Tammy". Outra mulher, que também tinha abortado, contou a sua história comovente e encerrou o depoimento puxando um pai-nosso. Levatino fechou os olhos e rezou junto com toda a multidão. E toda vez que os outros oradores se dirigiam ao público, o médico estendia um cartaz em que declarava: "Eu me arrependo de ter realizado abortos".



Levatino já tinha participado da Marcha pela Vida em edições anteriores, mas ainda não tinha subido ao palanque para falar à multidão. "Esta experiência é bem diferente para mim. É uma experiência de cura pessoal", declarou ele, minutos depois de descer do palanque. Lá em cima, ele tinha se lembrado de seu passado e, talvez, tenha pensado em seu futuro. Trinta ou quarenta metros à frente dele havia manifestantes segurando um grande cartaz com a imagem do falecido médico Bernard Nathanson.

Do final da década de 1960 até o final dos anos 1970, o Dr. Nathanson realizou ou supervisionou mais de 75.000 abortos. Ele próprio relatou que a sua mente e o seu coração mudaram depois de ver, via fetoscopia e ultrassom, as imagens de uma criança ainda não nascida. No final dos anos 70, Bernard Nathanson escreveu o best-seller "Aborting America", sobre a sua tardia transformação de mente e coração. No começo dos anos 80, ele narrou o documentário "The Silent Scream" ["O grito silencioso"], um filme anti-aborto de 28 minutos, controverso e seminal, lançado em 1985.

Embora menos dramática, a história de Levatino é semelhante à de Bernard Nathanson. Levatino calcula que, entre 1981 e 1985, fez cerca de 1.200 abortos. Mas a sua atitude perante a vida foi mudando. Ele e a esposa não conseguiram gerar nenhum filho biológico. Além disso, a sua filha adotiva, Heather, morreu num acidente de carro em 1985. Hoje trabalhando como ginecologista no Estado do Novo México, Levatino é um ativo membro do movimento de defesa da vida. Ele participou de um filme pró-vida lançado em 2011, "The Gift of Life" ["O dom da vida"], e faz parte do conselho médico de assessores dos Priests for Life [Sacerdotes pela Vida], cujos líderes o convidaram a falar das suas campanhas "Silent No More" ["Não ficaremos mais em silêncio"] e "Shockwaves" ["Inquietações"], na Marcha pela Vida deste ano.

Nathanson e Levatino não são os únicos médicos que pararam de fazer abortos. Em 2008, os assim chamados "provedores de aborto" nos Estados Unidos já eram cerca de 40% a menos que em 1982, ano em que o número de médicos que realizavam tal procedimento tinha chegado ao pico. Os dados são do Instituto Guttmacher, organização de pesquisa que apoia o aborto (recordando que, no Estado da Califórnia, enfermeiros também podem realizar abortos).

Fonte: Aleiteia

Original Article: http://agnussanctus.blogspot.com/2015/03/de-medico-abortista-lider-pro-vida.html



Essência do Santo Sacrifício da Missa - Explicação da Santa Missa 29

Essência do Santo Sacrifício da Missa - Explicação da Santa Missa 29
São Pio V  /  JJKG

XXIX. QUE DEVOÇÃO SE DEVE PRATICAR DURANTE A ELEVAÇÃO Imediatamente depois da consagração, o sacerdote procede à elevação das santas espécies, cerimônia sublime, prescrita pela santa Igreja, para que o povo possa gozar e aproveitar, mais perfeitamente, da presença real do divino Salvador. É desta elevação e da devoção que, durante ela, se deve praticar, que queremos tratar neste capítulo

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Homilia no Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

Homilia no Domingo de Ramos na Paixão do Senhor
GUIADOS PELO ESPÍRITO SANTO  /  LS

«Aparecendo como homem, humilhou-se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz»

Irmãos caríssimos: Levaremos uma vida inteira a assimilar o que um primitivo hino cristão logo nos disse assim, com tão admirada precisão. E, quando daqui tirarmos toda a consequência que devemos, teremos encontrado – ou reencontrado – o que havemos de ser no mundo, para o sermos depois em Deus. Dito doutro modo, para aprendermos na atitude de Cristo o que Deus realmente é; e para vivermos no Espírito de Cristo a comunhão trinitária que nos é oferecida.
Abre-se com esta celebração dos Ramos a Semana Maior da vida de Cristo, em que tudo se consuma e oferece, d'Ele para nós. E cada momento é sacramental, pois nos transmite, em gesto e palavra, o que Cristo é como Deus incarnado e o que havemos de ser, porque humanos em divinização. Palavra a palavra, passo a passo, para O seguirmos deveras e com Ele ressuscitarmos depois.
Fixemo-nos então no que já vimos e ouvimos. Do jumentinho em que entrou em Jerusalém à cruz onde O mataram depois. Tudo tão extraordinário na religiosidade comum, como definitivo na religião que Deus quer: extraordinário, pois não o imaginaríamos assim; definitivo, pois não chegam os séculos para esgotar a lição.
É verdade que uma antiga profecia indicava desse modo a entrada do Messias Rei. Mas era mais uma profecia por cumprir, tão dissonante e diferente das entradas comuns dos poderosos – e ontem como hoje, apesar dalguma simplificação dos costumes. Aliás, na tentação do pináculo do templo, a proposta fora bem mais espetacular…
Quando nos projetamos, é geralmente "em grande" que o fazemos. Ou em termos de ostentação, ultrapassando em aparência o que realmente somos, para coincidir ao máximo com o que gostaríamos de ser. Hoje em dia, quase chegamos ao cume desta inveterada tendência, qual jogo de espelhos em que nos escolhêssemos à vez e iludindo o que realmente somos - ou não somos... Coisa tanto mais insensata, quanto a substância pessoal é pouca, no que toca a valores básicos e práticas congruentes.
Podíamos divagar aqui sobre a deriva modista e consumista da pós-modernidade em que estamos, tão excessiva na futilidade como na errância de gostos e dispêndios. Mas basta reparar no tratamento que se dá à quadra pascal, com tanta atenção distraída, alusões sem nexo, aspetos periféricos e contradições flagrantes com a seriedade dos factos evocados...
De tudo isto alguma coisa haveria, quando Jesus entrou em Jerusalém. Sempre era uma festa, e uma grande festa, quando na Páscoa antiga afluíam multidões, com o alvoroço de ver e ouvir coisas pouco habituais e em espaços grandiosos. Jesus, porém, entrava como ouvimos, compreendendo alguns o sinal, perguntando outros o que era e seguindo a sua vida os demais.
Daí a dias, poucos dias, alguns dos que gritavam hossanas já lhe exigiam a morte, como sempre sucede no mundo dos entusiasmos fugazes, e hoje como então. Não o faremos cruentamente, mas não é escassa a alternância de grandes aclamações com grandes abandonos, para não falar em traições.
E Jesus, na palavra lembrada, no sinal repetido, na humildade dos crentes, realmente crentes, continua a entrar na cidade…
É certo que O aclamamos, como repetidamente acontece, quando nós e até os media nos rendemos a um testemunho evangélico consistente, da parte dalgum discípulo a sério. Mas logo vem isto e mais aquilo a desviar a atenção, a seduzir o gosto, a reduzir o impacto.
Jesus entrou daquele modo, como depois morreu numa cruz – entre outras cruzes, aliás, pois era suplício corrente e abundante sob Pôncio Pilatos. Alguns e algumas perceberam o sinal, com humildade capaz de entender a própria humildade de Deus. Cabe-nos agora a nós a lição e a consequência.

Abre-se uma Semana Santa, plena de Deus como Ele plenifica o mundo e a vida de todos e cada um, que assim saibam ver e assim o queiram ser. Pois aí entra Jesus na cidade, vida entre as vidas, para acolher e acompanhar. Entra no que é pequeno, na pequenez da montada e na simplicidade da apresentação. Ponhamos n'Ele os olhos, como depois na cruz. Sigamo-lo convictamente na fragilidade que assume, transportando toda a fragilidade que somos, sobretudo dos que mais a sofrem no corpo ou no espírito.
O Papa Francisco anunciou já um Jubileu da Misericórdia, a começar em dezembro. Pois é disso que se trata, em ter coração grande para as coisas pequenas, para o que requer mais cuidado e atenção ativa. Naquele dia Jesus entrava em Jerusalém, mas eram os pequenos que mais o aclamavam, pois O sentiam seu e para si. Como trinta e tantos anos atrás, com os pastores do presépio, como vinte séculos depois, quando são sobretudo os pobres que O esperam e reconhecem. Sinal disto mesmo é a aceitação geral que o Papa Francisco concita, pela atenção permanente que tem e desperta para com toda a pequenez deste mundo.
Trata-se de "religião" absoluta, pois que assim mesmo Deus se revela, na grandeza da fragilidade de Cristo, a que devemos acudir na fragilidade dos outros. Assim lembrava Paulo aos coríntios, exortando-os â generosidade para com os irmãos mais carenciados: «Dado que tendes tudo em abundância, [...] cuidai também de sobressair nesta obra de caridade. […] Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 7.9).  
Aí vai Jesus, e aí segue o próprio Deus – o Deus de Jesus Cristo! – de rua em rua, casa em casa, hospital em hospital, prisão em prisão, desamparo em desamparo… Reconheçamo-Lo de vez e sigamo-lo prontamente. Aí mesmo, da cidade em que entra ao lugar onde termina, e já fora da cidade. Aos pés da cruz, estaremos com aquelas mulheres que não O abandonaram e com José de Arimateia, que dela O desceu para o guardar depois, e certamente mais no coração do que no sepulcro.
- Tanto a aprender, caríssimos irmãos, na Semana que começa! Tanto caminho por diante, na humildade de Deus! Prossigamos com fé, e que os nossos ramos não sequem!

Sé de Lisboa, 29 de março de 2015
+ Manuel, Cardeal-Patriarc
Patriarcado de Lisboa


Original Article: http://govvota.blogspot.com/2015/03/homilia-no-domingo-de-ramos-na-paixao.html



Sábado Santo - Exultet (Ouça).

Sábado Santo - Exultet (Ouça).
Download Católico  /  Frank Matos


A Vigília Pascal é a mais importante celebração do Ano Litúrgico. Ela é considerada a "Mãe de todas as noites". Nela celebramos a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado, através da sua ressurreição, que constitui o centro da nossa fé cristã: "Se Cristo não tivesse ressuscitado vã seria a nossa fé", nos assegura São Paulo.

A Vigília Pascal é uma belíssima celebração, na qual é feito um memorial de toda a história da salvação, desde a criação, até a ressurreição de Cristo, que é a garantia da nossa ressurreição, pois pelo batismo, fomos sepultados com Ele na sua morte para que assim como Cristo ressuscitou dos mortos, nós também possamos caminhar por uma vida nova e possuir desde já as primícias da vida eterna. Por isso, essa é na Igreja a noite batismal por excelência; é a noite em que os catecúmenos recebem os sacramentos e os fiéis renovam as suas promessas batismais.

Cada rito e gesto dessa celebração é muito significativo e merece ser bem celebrado e participado.

"Ó noite de alegria verdadeira que une de novo o Céu e a terra inteira".




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SANTA SÉ: CRISTÃOS NO ORIENTE MÉDIO CORREM RISCO DE EXTINÇÃO

SANTA SÉ: CRISTÃOS NO ORIENTE MÉDIO CORREM RISCO DE EXTINÇÃO
Blog da Sagrada Família  /  JOSÉ MARIA MELO


Nova Iorque (RV) - Os cristãos estão "em risco de extinção" no Oriente Médio, a comunidade internacional intervenha o quanto antes ou será tarde demais. Foi o que disse num veemente apelo na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, o observador permanente da Santa Sé na Onu, Dom Bernardito Auza.
"A hora é grave" – afirmou o arcebispo filipino –, a própria sobrevivência dos cristãos no Oriente Médio está em risco desde o ano 2000.
Também outras comunidades étnicas e religiosas estão igualmente sofrendo "violações dos direitos humanos, torturas, assassinatos e toda forma de perseguição simplesmente por causa da fé que professam ou do grupo étnico ao qual pertencem", mas "os cristãos foram especificamente tomados de mira, assassinados ou obrigados a fugir de suas casas e vilarejos".
"Somente 25 anos atrás havia quase dois milhões de cristãos no Iraque", enquanto hoje são menos de 500 mil, recordou Dom Auza.  A situação é "insustentável" diante das ameaças de morte que sofrem por parte de organizações terroristas. Os cristãos vivem um "profundo sentimento de abandono" por parte das autoridades legítimas e da comunidade internacional.
A Santa Sé convida o mundo inteiro "a agir antes que seja tarde demais", recordando que "a comunidade internacional inteira concordou que todo Estado tem a responsabilidade primária de proteger a sua população de genocídio, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e limpeza étnica" e – onde não pudesse ou não quisesse – "a comunidade internacional, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, deve estar pronta para intervir a fim de proteger as populações".
O prelado recordou também que o Papa Francisco reiteradas vezes convidou a comunidade internacional "a fazer todo o possível para dar fim e prevenir ulteriores violências sistemáticas contra as minorias étnicas e religiosas". "O atraso da intervenção significará unicamente que mais pessoas morrerão, serão perseguidas ou obrigadas a fugir", advertiu o representante vaticano.
A Santa Sé manifesta "seu profundo apreço pelos países da região e por todos aqueles que trabalham incansavelmente, inclusive com risco para a própria vida, para dar assistência a cerca de dois milhões e meio de deslocados internos no Iraque, a doze milhões de sírios que precisam de assistência humanitária, dos quais quatro milhões vivem como refugiados e sete milhões e meio como deslocados internos. Procuremos ajudar esses países", exortou o Arcebispo Auza. (RL)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano


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CONGREGAÇÃO ENVIA CARTA SOBRE PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DE DOM HELDER CÂMARA

CONGREGAÇÃO ENVIA CARTA SOBRE PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DE DOM HELDER CÂMARA
Blog da Sagrada Família  /  JOSÉ MARIA MELO


A arquidiocese de Olinda e Recife (PE) recebeu carta da Congregação para a Causa dos Santos informando que "aguarda o parecer de diferentes Dicastérios para se poder proceder ao processo de beatificação" do Servo de Deus dom Helder Pessoa Câmara.
 carta, assinada pelo prefeito da Congregação, cardeal Angelo Amato, é uma resposta à solicitação de informações do arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, sobre o andamento do processo de beatificação, recebido pela Congregação da Cúria Romana em junho de 2014, com o requerimento de Nihil Obstat (Nada Consta) para que seja iniciado o processo diocesano de beatificação de um dos idealizadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Caso o Nada Consta seja emitido pelo Vaticano, a arquidiocese de Olinda e Recife terá autorização para iniciar o processo diocesano. Nesta fase, de acordo com a Constituição Apostólica Divinus Perfectionis Magister, que rege as normas relativas às Causas dos Santos, haverá a investigação "sobre a vida, as virtudes, o martírio e a fama de santidade ou de martírio, sobre os possíveis milagres e, eventualmente, sobre o culto antigo de um servo de Deus, para o qual se pede a canonização".
A etapa seguinte consiste em reconhecer suas "virtudes heroicas". Para isso, uma comissão jurídica se reunirá para estudar os textos publicados em vida e analisar os testemunhos de pessoas que conheceram o "Dom da Paz", como dom Helder é conhecido.
Em seguida, o relator do processo, nomeado pela Congregação para a Causa dos Santos, elabora um documento denominado Positio. Trata-se de um compêndio dos relatos e estudos realizados pela comissão. Assim que aprovado, o papa concede o título de Venerável Servo do Deus.
O passo seguinte é o da beatificação. Ser beato, ou bem-aventurado, significa representar um modelo de vida para a comunidade e, além disso, ter a capacidade de agir como intermediário entre os cristãos e Deus. Depois disso, ainda é preciso passar por mais uma fase: a canonização.
Para ser proclamado santo é imprescindível a comprovação de um milagre, que deve ocorrer após sua nomeação como beato.
Dom Helder e a CNBB
As histórias de dom Helder Câmara e da Conferência confundem-se. Ordenado padre aos 22 anos de idade, Helder Câmara chegou ao Rio de Janeiro aos 27 anos, em 1936, com a incumbência de instalar o Secretariado Nacional da Ação Católica Brasileira, sendo a precursora da CNBB.
Em dezembro de 1950, ele apresentou o projeto da CNBB ao então integrante da secretaria de estado do Vaticano, monsenhor Giovanni Battista Montini, que seria eleito papa Paulo VI. Em menos de três meses, após a eleição do pontífice, foi fundada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Além da criação da CNBB, dom Helder é lembrado por sua atuação em favor da defesa da liberdade e dos mais necessitados. Durante o período de ditadura militar no Brasil, após ser empossado como arcebispo de Recife e Olinda, dom Helder e mais 17 bispos do Nordeste pediram a liberdade das pessoas e da Igreja. Em 1969, ele criticou a situação de miséria dos agricultores nordestinos. Na ocasião, foi chamado de demagogo e comunista.
Situações semelhantes o levaram a pronunciar a memorial frase "Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto porque eles são pobres, chamam-me de comunista". Outros fatos remetem às represálias que sofreu, inclusive com sua casa metralhada, assessores presos e assassinados.
Em 1970, quando teve o nome lembrado para o Prêmio Nobel da Paz, o governo brasileiro promoveu uma campanha internacional para derrubar a indicação, já que ele denunciava a prática de tortura a presos políticos no Brasil. No mesmo ano, os militares chegaram a proibir a imprensa de mencionar o nome do arcebispo de Recife e Olinda.
Dom Helder foi condecorado internacionalmente com prêmios nos Estados Unidos, Martin Luther King (1970) e na Noruega, Prêmio Popular da Paz (1974), por exemplo. São de sua autoria 22 livros, sendo a maioria ensaios e reflexões sobre o terceiro mundo e a Igreja.
O prelado esteve à frente da arquidiocese de Olinda e Recife até o dia 10 de abril de 1985, quando – por atingir a idade limite de 75 anos – foi substituído pelo arcebispo emérito dom José Cardoso Sobrinho.  Helder morreu em sua casa, no Recife, em 27 de agosto de 1999, devido a uma insuficiência respiratória decorrente de uma pneumonia. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Catedral São Salvador do Mundo, em Olinda (PE).
Com informações da arquidiocese de Olinda e Recife (PE)




Original Article: http://blogdasagradafamilia.blogspot.com/2015/03/congregacao-envia-carta-sobre-processo.html



Sendo homem te fazes Deus! (Jo 10,33)

Sendo homem te fazes Deus! (Jo 10,33)
Vitae Fratrum Ordinis Praedicatorum  /  Frei José Carlos Lopes Almeida, OP

Uma vez mais as pedras estão nas mãos, um ódio de morte trespassa os olhos daqueles homens que diante das palavras apenas encontram uma blasfémia:
"Tu sendo homem te fazes Deus"!
Que escândalo para os ouvidos e para os corações empedernidos, um homem que se quer fazer Deus, mas que alegria e que paz para aqueles que buscam a verdade, que de coração contrito procuram a fonte que pode saciar a sua sede e aliviar a sua dor.
Sagrada blasfémia que nos abre a porta e nos conduz de regresso à nossa verdadeira identidade, que nos abre os olhos para o Pai que nos espera de braços abertos desde toda a eternidade.
Desta forma não podemos deixar de assumir como nossa e de a procurar viver em toda a sua radicalidade esta blasfémia de Jesus. Também nós temos que assumir diante dos homens e face às pedras que matam que somos deuses, que também a nós o Pai se dirige nos dizendo, "sois meus filhos muito amados".
Somos deuses porque fomos criados à sua imagem e semelhança, somos deuses porque o seu Espirito habita em nós, somos deuses porque no nosso coração e na nossa vida a força do amor nos conduz, somos deuses porque o Verbo habitou a nossa carne e restaurou em nós a face divina desfigurada pelo pecado, somos deuses porque Deus nos ama infinitamente.  
E na nossa carne limitada e finita, nos nossos corpos tantas vezes desfigurados e abandonados, ultrajados ou violentados, tal como no corpo de Jesus exposto na cruz aos olhares dos algozes, somos desafiados a encontrar-nos com a nossa divinidade, a nossa e a dos nossos irmãos.
O convite a contemplar a cruz na Semana Santa que se aproxima, o rosto desfigurado de Jesus e o seu corpo suspenso na cruz, é um convite a fazer a experiência do esplendor e da vida divina que se esconde sobre os andrajos da nossa humanidade, a vê-la presente quando aos nossos olhos parece ausente.

Ilustração:
"Jesus carregando a cruz", de Niccolò Frangipane, Museu Carmen Thyssen, Málaga.


Original Article: http://vitaefratrumordinispraedicatorum.blogspot.com/2015/03/sendo-homem-te-fazes-deus-jo-1033.html



Superando a tristeza

Superando a tristeza
O BANQUETE DA PALAVRA  /  José Luís Rodrigues

E assim com este texto de uma admirável e grande figura, Dom Helder Camara, começo a preparar-me para este próximo domingo...
Por que ficar triste?
Uns poderiam dizer: não consegui o que queria.
Outros afirmariam: ocorreu-me uma desgraça.
Um terceiro aduziria: perdi a graça pela vida.
E tantos outros motivos afora.
Estas razões para a tristeza têm um porquê, mas deveríamos permanecer neste estado de desalento por muito tempo?
Não seria melhor levantar a cabeça e tocar as coisas sabendo que elas são do jeito que são e devemos apenas aprender com tudo que aconteceu?
É difícil passar por situações desagradáveis, ser vítima de algo desastroso, no entanto, a vida continua e ficar macerando a dor não vai dar em nada.
Algo precisa ser feito quando se está triste para que isto não contamine os outros ao seu redor. 
"Tristeza não tem fim, felicidade sim", dizia a boa música de Tom Jobim.
Parece mesmo, mas devemos mudar esta tendência, dar um ponto final à tristeza.
A tristeza profunda pode virar uma melancolia ou mesmo principiar uma depressão. 
Enroscasse numa espiral negativa que realmente se torna difícil sair, então, o remédio é agir logo.
Onde encontrar as forças para sair da tristeza?
Em você mesmo, ora. De tudo que pode ter ocorrido não há motivo maior do que procurar exatamente o inverso do ocorrido: buscar a alegria de viver.
O âmparo de Deus Pai, a colaboração dos espíritos amigos, daí e daqui, são fundamentais para não fincar os pés no poço da tristeza.
Podemos e devemos sair do estado de tristeza para o nosso próprio bem. Se entregar à adversidade não é bom raciocínio. Mostrar-se como coitado será pior. Reagir é a solução.
Não digo que a tristeza seja de todo mal. Há momentos em que ela é até saudável, mas devemos dosá-la para não se tornar uma rotina.
Chorar a morte de alguém querido, por exemplo, que lhe foi e é muito caro não tem nada demais. Se esta pessoa te fez bem, se ainda te traz na mente momentos vividos com ela e ficar momentaneamente triste por causa disso é demonstração de amor a quem partiu. A distorção está em fazer disso uma espécie de caçimba e se enfiar nela sem querer mais sair, entendeu?
Pois bem, você que me lê neste momento e, eventualmente, está num estado de tristeza, levante a cabeça, olhe para frente, descruze os braços, busque dar um sorriso, veja o sol, passeie na praia e tome um banho de mar, veja o nascer das manhãs, seja cúmplice dos belos momentos que a natureza nos contempla. Ela nos ensina, do seu jeito grandioso, que devemos renascer a cada dia. Tudo funciona em ciclos, vai e vém. O motivo que fez instalar a tristeza em você veio, mas agora deve ir embora.
Renove-se por dentro, projete seu futuro, saia das amarras do que te prende ao ontem, refaça a sua vida.
Chore quando preciso, mas alimente-se de alegria.
Você terá todas as condições de sair do seu estado atual e encontrar novas razões para viver, seja qual for o motivo que te levou a ficar triste.
Deus sorri sempre para você, então siga os passos divinos e torne-se uma pessoa feliz.
Um abraço,
In Novas Utopias, Textos do espírito de Helder Camara.


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Domingo de Ramos: o portal da Semana Santa

Domingo de Ramos: o portal da Semana Santa
Instituto Santa Família  /  Instituto Santa Família


O Domingo de Ramos é o grande portal de entrada na Semana Santa, a semana em que o Senhor Jesus caminha até ao ponto culminante da sua existência terrena. Ele sobe a Jerusalém para dar pleno cumprimento às Escrituras e ser pregado no lenho da cruz, o trono donde reinará para sempre, atraindo a Si a humanidade de todos os tempos e oferecendo a todos o dom da redenção. Sabemos, pelos Evangelhos, que Jesus Se encaminhara para Jerusalém juntamente com os Doze e que, pouco a pouco, se foi unindo a eles uma multidão cada vez maior de peregrinos. São Marcos refere que, já à saída de Jericó, havia uma «grande multidão» que seguia Jesus (cf. 10, 46).

Jesus chega a Jerusalém vindo de Betfagé e do Monte das Oliveiras, isto é, seguindo a estrada por onde deveria vir o Messias. De Betfagé, Ele envia à sua frente dois discípulos, com a ordem de Lhe trazerem um jumentinho que encontrarão no caminho. De fato encontram o jumentinho, soltam-no e levam-no a Jesus. Naquele momento, o entusiasmo apodera-se dos discípulos e também dos outros peregrinos: pegam nos seus mantos e colocam-nos uns sobre o jumentinho e outros estendidos no caminho por onde Jesus passa montado no jumento. Depois cortam ramos das árvores e começam a apregoar expressões do Salmo 118, antigas palavras de bênção dos peregrinos que, naquele contexto, se tornam uma proclamação messiânica: «Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai David! Hosana no mais alto dos céus!» (vv. 9-10). Esta aclamação festiva, transmitida pelos quatro evangelistas, é um brado de bênção, um hino de exultação: exprime a convicção unânime de que, em Jesus, Deus visitou o seu povo e que o Messias ansiado finalmente chegou. E todos permanecem lá, numa crescente expectativa da ação que Cristo realizará quando entrar na sua cidade.
 
Voltando à passagem do Evangelho de hoje, perguntemo-nos: Que pensavam, realmente, em seus corações aqueles que aclamam Cristo como Rei de Israel? Certamente tinham a sua idéia própria do Messias, uma idéia do modo como devia agir o Rei prometido pelos profetas e há muito esperado. Não foi por acaso que a multidão em Jerusalém, poucos dias depois, em vez de aclamar Jesus, grita para Pilatos: «Crucifica-O!», enquanto os próprios discípulos e os outros que O tinham visto e ouvido ficam mudos e confusos. Na realidade, a maioria ficara desapontada com o modo escolhido por Jesus para Se apresentar como Messias e Rei de Israel. É precisamente aqui que se situa o ponto fulcral da festa de hoje, mesmo para nós. Para nós, quem é Jesus de Nazaré? Que idéia temos do Messias, que idéia temos de Deus? Esta é uma questão crucial, que não podemos evitar, até porque, precisamente nesta semana, somos chamados a seguir o nosso Rei que escolhe a cruz como trono; somos chamados a seguir um Messias que não nos garante uma felicidade terrena fácil, mas a felicidade do céu, a bem-aventurança de Deus. Por isso devemos perguntar-nos: Quais são as nossas reais expectativas? Quais são os desejos mais profundos que nos animaram a vir aqui, hoje, celebrar o Domingo de Ramos e iniciar a Semana Santa?

Queridos irmãos e irmãs, dois sentimentos nos animem particularmente nestes dias: o louvor, como fizeram aqueles que acolheram Jesus em Jerusalém com o seu «Hosana»; e a gratidão, porque, nesta Semana Santa, o Senhor Jesus renovará o dom maior que se possa imaginar: dar-nos-á a sua vida, o seu corpo e o seu sangue, o seu amor. Mas um dom assim tão grande exige que o retribuamos adequadamente, ou seja, com o dom de nós mesmos, do nosso tempo, da nossa oração, do nosso viver em profunda comunhão de amor com Cristo que sofre, morre e ressuscita por nós. Os antigos Padres da Igreja viram um símbolo de tudo isso num gesto das pessoas que acompanhavam Jesus na sua entrada em Jerusalém: o gesto de estender os mantos diante do Senhor. O que devemos estender diante de Cristo – diziam os Padres - é a nossa vida, ou seja, a nós mesmos, em sinal de gratidão e adoração. Para concluir, escutemos o que diz um desses antigos Padres, Santo André, Bispo de Creta: «Em vez de mantos ou ramos sem vida, em vez de arbustos que alegram o olhar por pouco tempo, mas depressa perdem o seu vigor, prostremo-nos nós mesmos aos pés de Cristo, revestidos da sua graça, ou melhor, revestidos d'Ele mesmo (…); sejamos como mantos estendidos a seus pés (…), para oferecermos ao vencedor da morte não já ramos de palmeira, mas os troféus da sua vitória. Agitando os ramos espirituais da alma, aclamemo-Lo todos os dias, juntamente com as crianças, dizendo estas santas palavras: "Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel"» (PG 97, 994). Amém!

Trechos da Homilia do Papa Bento XVI, proferida na Praça de São Pedro, no Domingo de Ramos de 2012.


Original Article: http://santafamiliabr.blogspot.com/2015/03/domingo-de-ramos-o-portal-da-semana.html



CNBB reclama.

CNBB reclama.
Fratres in Unum.com  /  G. M. Ferretti

Por Lauro Jardim | Veja.com – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entrou com um questionamento ontem no STF contra a demora do ministro Gilmar Mendes para pôr em votação a proibição do financiamento privado de campanha. Há um ano, Mendes segura o processo em seu gabinete.

Original Article: http://fratresinunum.com/2015/03/27/cnbb-reclama/



Renega-te a ti próprio, toma a tua cruz e segue Jesus

Renega-te a ti próprio, toma a tua cruz e segue Jesus
Senza  /  João Silveira

A muitos parece dura esta palavra : «Renega-te a ti próprio, toma a tua cruz e segue Jesus.» 

Porque temes levar a cruz, pela qual se vai ao Reino? Na cruz está a salvação; na cruz, a vida; na cruz, a protecção dos inimigos; na cruz se derrama toda a suavidade do alto; na cruz, a força do espírito; na cruz, a alegria da alma; na cruz, a suprema virtude; na cruz, a perfeição da santidade. Não há salvação da alma nem esperança da vida eterna senão na cruz. Pega, pois, na tua cruz e segue-O: caminharás para a vida eterna. Se morreres com Ele, também com Ele viverás (cf Rom 6,8). E, se fores seu companheiro no sofrimento, também o serás na glória.

Eis que tudo consiste na cruz; não há outro caminho para a vida e para a verdadeira paz interior. Anda por onde quiseres, procura o que desejares, não encontrarás mais elevado caminho no alto, nem mais seguro cá em baixo, do que o caminho da santa cruz.

Dispõe e ordena tudo segundo o que queres e vês; não encontrarás nada onde não haja que sofrer, voluntária ou necessariamente, e assim sempre encontrarás a cruz. Ou sofrerás dores no corpo, ou encontrarás tribulações na alma. Umas vezes serás abandonado por Deus, outras serás afligido pelo próximo e, pior ainda, muitas vezes pesar-te-ás a ti mesmo; e não poderás ser libertado ou aliviado com qualquer remédio ou consolação. Deus quer que aprendas a suportar o sofrimento sem consolações, que te submetas a Ele totalmente e te tornes mais humilde pela tribulação. 

E é necessário que tenhas paciência, se queres possuir a paz interior e merecer a coroa imortal.

in Imitação de Cristo, Livro II, capítulo 12


Original Article: http://senzapagare.blogspot.com/2015/03/renega-te-ti-proprio-toma-tua-cruz-e.html



O que é uma Carta Encíclica?

O que é uma Carta Encíclica?
Seletas de Orações  /  João Carlos



carta-encíclicaCarta Encíclica é uma circular que o Papa envia a todos os bispos, sacerdotes, diáconos e leigos do mundo católico, sobre um determinado assunto que o Papa quer ensinar.  Já nos primeiros séculos da Igreja os Bispos escreviam cartas circulares aos seus irmãos no episcopado a respeito de assuntos doutrinários ou disciplinares. A primeira encíclica que se conhece foi escrita pelo Papa São Clemente (89-98) aos cristãos de Corinto, para pacificar discórdias que ali havia.


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Papa Francisco encontrou familiares de vítimas do EI

Papa Francisco encontrou familiares de vítimas do EI
GUIADOS PELO ESPÍRITO SANTO  /  LS


(RV) No final da audiência geral desta quarta-feira, dia 25 de março, o Papa Francisco encontrou-se com familiares de David Haines e Alan Henning os dois reféns britânicos decapitados na Síria em setembro e outubro do ano passado pelo auto proclamado "Estado Islâmico".

Mike Haines, irmão de David, e Barbara Henning, esposa de Alan, quiseram encontrar o Santo Padre justamente para testemunhar juntos, como já o fizeram numa carta aberta, a sua mensagem de unidade entre os povos. Estavam acompanhados pelo embaixador britânico junto da Santa Sé e do Imã londrino Shah Nawaz Haque e encontraram-se com o Papa Francisco na Praça S. Pedro logo após a audiência geral.

Recordemos que Mike Haines e Alan Henning desenvolviam na altura da sua captura e posterior assassinato atividades de cariz humanitário. Esse aspeto foi assinalado ao Santo Padre pelos familiares de Haines e Henning que reiteraram o seu compromisso de também eles promoverem gestos de caridade para abater o ódio pois disseram acreditar no valor de "servir quem mais precisa". (RS)


Original Article: http://govvota.blogspot.com/2015/03/papa-francisco-encontrou-familiares-de.html



A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo: ECCE HOMO

A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo: ECCE HOMO
Pale Ideas  /  noreply@blogger.com (Resistência Católica)

A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Do Ecce Homo:

"Eis aqui o homem"


Por Sto. Afonso Maria de Ligório.


1. Pilatos, vendo o Redentor reduzido a um estado tão digno de toda a compaixão, pensou que a sua só vista comoveria os judeus e por isso, conduziu-o a uma varanda, levantou o farrapo de púrpura e, mostrando ao povo o corpo de Jesus coberto de chagas e dilacerado, disse-lhe: "Eis aqui o homem" (Jo 19,4).

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A crise moral: massageando o ego para aliviar a consciência

A crise moral: massageando o ego para aliviar a consciência
Ecclesia Una  /  Ian Farias

Vivemos numa sociedade marcada por um forte estereótipo de ser a grande portadora da verdade. Homens se julgam capazes de oferecer bem e mal, verdade e mentira. Consequências desastrosas estas. Tornou-se quase que ilimitável esta capacidade racional que se põe a disposição do mal, da libertinagem e do relativismo.

Hoje pela manhã, durante o meu estágio na área de Filosofia, deparei-me com uma temática muito interessante e atual; um tema, de fato, que intriga o homem contemporâneo fazendo-o repensar o seu conceito de vida e de liberdade: Eutanásia. Moralmente e religiosamente falando ela é inaceitável, uma vez que a vida constitui-se como dom singular e particular de cada pessoa. Violar este direito é ferir a própria liberdade do homem e a sua capacidade de escolha. Tantas escolhas… Somos a todo instante oportunizados (ou tentados) a fazer escolhas que possam privilegiar o nosso ego. Nem sempre queremos o correto, afinal, para quê conviver com a verdade dura se podemos viver com uma mentira suave? É aquele famoso ditado: massageando o ego. Portanto, eu sou dono do meu corpo; eu ajo como bem achar melhor; eu tenho liberdade de escolha… eu, eu eu… Jamais se pensa no outro. Até onde vai a minha liberdade, então? Por ser dotado de um livre arbítrio eu posso ferir a liberdade e o direito de alguém?

Não quero expor aqui nenhuma visão doutrinária especificamente neste artigo, mas simplesmente desejo sublinhar um pensamento enquanto homem e cristão; um pensamento muito particular.

Procurei – depois de explicar à sala a questão da eutanásia e expor por alto o pensamento da Igreja – fazer uma leitura humana e ética da vida. A vida constitui-se não somente como dom de Deus, mas como direito inalienável de todo ser humano. Fiz então uma comparação: Um determinado sujeito, insatisfeito com a vida, resolve suicidar-se. Você é chamado ao local para que possa fazer algo. Certamente, assim quero crer, você não iria levar uma corda para entregar ao "des-graçado" (no sentido pleno da palavra: que está sem a graça; que não possui a graça). O que você poderia fazer, em seu gritante lado humano, é tornar en-graçado aquele que está sem graça, isto é, mostrar o sentido mais belo e profundo da vida; um lado que todo homem só descobrirá quando re-descobrir (ou descobrir, se ainda não conhece) o seu próprio valor. (Perdoem-me os "joguetes" com as palavras, mas elas também me en-graçam).

Tentei mostrar aos jovens que a vida é passível de uma dinamicidade natural. Colocar-se em favor da eutanasia é estar a favor do aborto, do suicídio, dos crimes hediondos, do vazio. Pobre mundo vazio! Estúpido vazio no mundo! O único vazio que eu vejo entupir… vidas, ideias, expectativas, sonhos, fé. Tudo que sobeja lacuna termina em vazio. O homem sobejou uma lacuna para Deus e perdeu sua referência de fé e de religião; sobejou uma lacuna para si e perdeu o seu sentido existencial; sobejou uma lacuna no outro e perdeu o seu sentido de unidade e respeito mútuo.

"Mas nós somos donos do nosso corpo"; "nós somos livres pelo direito de decidir"; "nós temos livre arbítrio". Eu retruco perguntando: isso é um fato? É fato que temos domínio sobre nosso corpo? Então ótimo! Posso controlar a hora que quero adoecer, hora de cortar o cabelo, hora de envelhecer ou até mesmo ser imortal. Fatos não deixam espaço para possibilidades. Fatos não apresentam margem ou lacunas. Mas é fato – e muito triste! – que o homem já não se conheça mais.


Arquivado em:Reflexões

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