Papa Bento XVI, durante a audiência geral da última quarta-feira, 30 de janeiro, recebeu do diretor do Centro para a Proteção dos Menores e do Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Gregoriana, o padre jesuíta Hans Zollner, o livro das atas do simpósio internacional realizado há um ano sobre os abusos cometidos por pessoas do clero contra menores de idade e a resposta que foi dada pela Igreja.
A matéria é da agência de notícias ZENIT:
As atas do simpósio serão apresentadas ao público no próximo dia 5 de fevereiro, também na Universidade Gregoriana. Serão divulgadas ainda as atividades do Centro para a Proteção dos Menores e o programa de e-learning criado na Alemanha para prevenir abusos contra menores na Igreja e na sociedade, além de prestar a ajuda devida às vítimas.
As iniciativas fazem parte da estratégia firme e decidida do Vaticano na luta contra a pedofilia no interior da Igreja.
Na entrega das atas também estava presente o diretor da assessoria de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, que participou do simpósio. Na ocasião, o porta-voz vaticano disse a ZENIT que, “além de aumentar o rigor no combate ao crime dos abusos contra menores, cometidos por pessoas da Igreja, a iniciativa identificará um percurso que ajude as vítimas e crie condições para evitar que pecados semelhantes se repitam no futuro”.
Lombardi acrescentou que as conferências episcopais estavam trabalhando “para pôr a circular em prática, formulando as suas diretrizes”. Trata-se de “redigir um documento, mas também de praticá-lo. Todo intercâmbio de experiências será útil”.
O jesuíta precisou que a Universidade Gregoriana sediou o simpósio por ser “um grande centro acadêmico capaz de organizar uma iniciativa como esta, que pede capacidades de tipo moral, jurídico, canônico, pastoral e psicológico”, e especificou que o convênio foi gerido pelo Instituto de Psicologia da Gregoriana, assim como o centro especializado que lhe dá suporte.
Dom Charles Scicluna, promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, destacou no simpósio a vontade firme de “extirpar e prevenir esta chaga aberta”, porque “os abusos são um fenômeno muito triste que, além de pecado, são um delito. E como delito, existe para eles a justa jurisdição do Estado e o dever de colaborar com esta jurisdição penal”.
Duas cerimônias marcaram o final do simpósio: a primeira, penitencial, foi presidida pelo cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos. A segunda, uma missa concelebrada, foi presidida pelo cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.
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