Ainda a polêmica com a Pastoral da Juventude: os frutos da Teologia da Libertação marxista

http://portadafe.files.wordpress.com/2012/07/319362_497743633585317_490503416_n.jpg?w=219&h=304&h=304Nesta última semana, o blog Porta Fidei, do amigo Renan Cunha, foi alvo da ira de vários integrantes da Pastoral da Juventude. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lançou o cartaz e o hino da próxima Campanha da Fraternidade, dando enfoque especial ao encontro da Jornada Mundial da Juventude. Ao lado, o cartaz da campanha. Apresenta a foto de uma jovem olhando para o alto. Segue o comentário – oportuno – do Renan: “A figura da moça olhando para o céu faz-nos recordar que nenhuma de nossas ações pode ser iniciada e concluída sem as bênçãos de Deus. Somos apenas instrumentos da Graça Divina. Estamos aqui a serviço de um Outro muito maior do que nós. Ele é o centro e o único protagonista: Jesus Cristo. O cartaz recorda-nos a vocação primordial de todo ser humano: a de ser santo!” Aparentemente, não foi esta a mensagem captada pelo pessoal da Pastoral da Juventude.

Ainda a polêmica com a Pastoral da Juventude: os frutos da Teologia da Libertação marxista:
[O amigo Everth Queiroz, do Blog Ecclesia Una, publicou um artigo muito oportuno a respeito da influência da Teologia da Libertação em certas Pastorais da Juventude. Considerando os recentes fatos ocorridos aqui neste blog, penso ser muito interessante a leitura do texto. Comentarei o caso em um próximo post também. Por hora, recomendo o do blog do Everth. Confiram!] 
Em comentário à imagem, um membro da pastoral disse que o cartaz está “horrível”. “Sejamos sinceros, um verdadeiro marketing capitalista (!) voltado para o divino, mas se esquecendo do próximo.” Outro foi ainda mais longe: “Espero que não seja esse o lema da CF, porque tá uma bosta com tanto problema no mundo, só tá pensando em trazer gente para igreja (!), zuado e as bases como ficam?”. Uma criatura disse que não gostou, porque o “cartaz não reflete a realidade do jovem que sofre diariamente com o extermínio”. As pérolas são muitas… Só que não vale a pena encher este espaço com lixo, por isso limitamo-nos a estes exemplos.
Partamos aos comentários. Afinal, qual é a desse pessoal da Pastoral da Juventude? Todos esses comentários refletem uma realidade podre; chama-se Teologia da Libertação. É verdade: há lugares em que a PJ consegue ser fiel ao Santo Padre e à Doutrina Social da Igreja, mas – e o observamos em nossas igrejas -, na maioria esmagadora das vezes, não é o que presenciamos. A fidelidade ao Magistério e ao Papa é substituída pela leitura dos heterodoxos Leonardo Boff e Frei Betto; o culto aos mártires da “luta pela terra”, como Dorothy Stang e Chico Mendes, é colocado no lugar da celebração de um São Lourenço ou de um Santo Inácio de Antioquia; o Cristo crucificado, símbolo máximo de amor e heroísmo, é trocado por um revolucionário barato (o que não falta é povo da Pastoral da Juventude usando roupas com estampa do Che Guevara). Os símbolos são alterados. Ao invés de ostentar um terço e um crucifixo, o certo seria pegar na foice e no martelo, e lutar pela revolução.
Estas ideias marxistas que pululam nas expressões públicas da PJ são severamente condenadas pela Igreja Católica. Os documentos do Magistério condenando a luta de classes ou mesmo a transformação do Evangelho em um livro de conteúdo puramente social são inúmeros. A própria Teologia da Libertação foi recentemente julgada pela Congregação para a Doutrina da Fé como incompatível com a autêntica Doutrina Social da Igreja, por tentar inocular na pregação evangélica uma mensagem socialista, materialista e revolucionária.
Ora, mas e o povo? Ué, mas quem disse que é preciso se alinhar a Karl Marx para fazer justiça social e preocupar-se com o povo? Dom Eugênio Sales foi um exemplo gritante de como isto é perfeitamente possível. Unia um amor terno pelos mais pobres ao grande amor que tinha a Deus e à Igreja. Olhava, como a moça do cartaz da próxima CF, para o Céu; para, então, doar-se ao próximo. Por isso, não tolerava nem a omissão da caridade material, nem a agressão feita pela TL à doutrina católica. Este é o verdadeiro espírito da caridade cristã: não se pode solapar a Fé nem em nome da “justiça social”, nem da “opção preferencial pelos pobres”, nem de coisa nenhuma.
Mas, será que todos os pejoteiros entendem isto? Aparentemente não… E é esta a PJ que criticamos: a Pastoral da Juventude que se alinhou ao materialismo, às ideias revolucionárias e anticristãs do marxismo, à Teologia que tem destruído inúmeras vocações em toda a América Latina… Estas ideologias falsas são demasiado velhas e antiquadas; não combinam com o espírito da juventude.
Graça e paz.

Salve Maria Santíssima!

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