Chamamos de Padres do Deserto um grupo influente de eremitas e cenobitas dos séculos III e IV que se estabeleceram no deserto egípcio. Eles foram os primeiros monges da Igreja Católica. Segundo os historiadores, Paulo de Tebas é o primeiro eremita do qual se tem notícia a estabelecer a tradição do ascetismo e contemplação monástica e Pacômio de Tebaida é considerado o fundador do cenobitismo, do monasticismo primitivo.
Porém o grande Pai do Monaquismo Oriental é o venerado Antão do Egito que começou as várias colônias de eremitas na região central. Ele se tornou o protótipo do monge religioso da Igreja oriental, uma fama causada em virtude dos escritos de Santo Atanásio sobre ele.
"Nada pode haver mais útil para o cristão, do que pensar todos os dias: Hoje começo a servir a Deus, e o dia de hoje pode ser o meu último." (Santo Antão) |
Os Padres do Deserto tiveram uma enorme influência no desenvolvimento do cristianismo primitivo. As comunidades monásticas do deserto que cresceram destes encontros informais de monges eremitas se tornaram o modelo para o monasticismo cristão. A tradição monástica oriental, representada em Monte Atos, e ocidental, sob a Regra de São Bento, foram ambas fortemente influenciadas pelas tradições iniciadas no deserto.
Talvez devido a esse testemunho de busca intensa a vontade de Deus, muitas pessoas saiam das cidades e iam a sua procura em busca de direção espiritual para suas vidas e seus problemas. Muitos desses conselhos foram coletados em um trabalho chamado “Paraíso” ou “Apotegmas dos Padres” (Por Emily K. C. Strand, tradução Jandira). A partir de agora vamos começar a escrever aqui no blog Dominus Vobiscum sobre esses grandes homens da nossa Igreja que são tão pouco conhecidos aqui no nosso país! Espero que você goste!
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