Postagem original de 9 de novembro de 2009 no Blog Católicos Tradicionais
É preciso que a juventude, que os crentes, tomem consciência da gravidade do pecado, como ele é imensamente grave e funesto, de onde vem e aonde conduz, como vem, como poderia evitar-se, o que é preciso fazer para o atenuar, para o eliminar completamente.
Em primeiro lugar é preciso dizer que a oração é um dos pilares mais sólidos, em que assenta a vida cristã. É preciso proclamá-lo dos púlpitos e não ao microfone. Mil microfones não substituem o púlpito. Quando um Padre fala do púlpito, os fiéis ficam diretamente suspensos da Palavra de Deus. Não olham para a frente, para trás, para os lados, numa palavra, evitam qualquer possibilidade de distração e podem concentrar-se muito melhor.
A culpa é muito maior do que qualquer um de vós o poderá imaginar. Nós, os demônios, somos horríveis. Temos medo uns dos outros.
Temos um aspecto horrível. É-nos insuportável estar próximo uns dos outros. Se ao menos não tivéssemos que nos encarar! Mas temos, a isso somos obrigados! Temos que viver neste charco diabólico por toda a eternidade, e temos que nos encarar. Quando somos obrigados a olhar o pecado ou a culpa nos homens, apodera-se de nós um grande terror. Podereis assim imaginar a gravidade da culpa, que consegue aterrorizar nos, a nós demônios, habituados a tantas coisas, que permanecemos dia e noite neste horrível tormento, que somos obrigados a contemplar hora a hora, minuto a minuto, este espetáculo, terrível entre os terríveis. O pecado aterroriza-nos. Assim, podereis imaginar a gravidade da culpa, sobretudo diante d'Aquele que está lá em cima (aponta para cima) e cuja majestade ultrapassa. Tinha de dizer isto.
Relatos de um Exorcismo, 30/03/1976
Nenhum comentário:
Postar um comentário