Conheça e divulgue as melhores postagens católicas na internet. (Este é o antigo Guia de Blogs Católicos)
Não condeneis e não sereis condenados...
A Santíssima Virgem vivia a Quaresma? Os Apóstolos viviam a Quaresma?
por Taylor Marshall
(Patrologia Latina 54, 633)
O que eu acho de tudo isto:
Cultivar um olhar de encanto…
“Perdoai e sereis perdoados” – o Papa Francisco na missa em Santa Marta nesta segunda-feira
"É verdade que nenhum de nós matou ninguém, mas tantas pequenas coisas, tantos pecados quotidianos, de todos os dias... E quando pensamos: 'Mas que coisa, que coração pequenino: eu fiz isto ao Senhor!' E envergonhar-se! Envergonhar-se perante Deus e esta vergonha é uma graça: é a graça de ser pecador. 'Eu sou pecador e envergonho-me perente Deus e peço perdão.' É simples, mas é tão difícil dizer: Eu pequei."
Segundo o Papa Francisco, é frequente justificarmos os nossos pecados descarregando sobre os outros, dando mesmo a culpa a outras pessoas. Essa não é a atitude correta e não permite cumprir a prece do Pai Nosso: 'Perdoai as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido'. Porque é preciso perdoar para sermos perdoados – afirmou o Santo Padre:
" E o Senhor diz: 'Não julgueis e não sereis julgados! Não condeneis e não sereis condenados! Perdoais e sereis perdoados! Dai e vos será dado!'. Esta generosidade do coração!
"O homem e a mulher misericordiosos têm um coração largo: sempre desculpam os outros e pensam nos seus pecados. Viste o que aquele fez? Mas eu já tenho que chegue com o que fiz e não me meto nisso. Este é o caminho da misericórdia que devemos ter. Mas se todos nós, todos os povos, as pessoas, as famílias, os bairros, tivessem esta atitude, quanta paz existiria no mundo, quanta paz nos nossos corações! Porque a misericórdia leva-nos à paz. Recordai-vos sempre: Quem sou eu para julgar? Envergonhar-se e alargar o coração. Que o Senhor nos dê esta graça." (RS)
O verdadeiro objetivo da Ideologia de Gênero é a destruição completa da família
No final do ano passado, foi votado no Senado Federal o projeto para o Plano Nacional de Educação. O PNE contém as diretrizes para todo o sistema educacional brasileiro para os próximos anos. Dentre os diversos problemas que se encontram no texto, o mais grave deles é a inserção da Ideologia de Gênero em nosso sistema educacional. Na ocasião, os senadores rejeitaram a tentativa de tornar obrigatório o ensino dessa ideologia em nosso sistema educacional.
Após a votação no Senado, o PNE foi para a Câmara dos Deputados, onde será votado por uma Comissão Especial. A votação final ocorrerá no dia 19, na próxima semana. Vários deputados afirmaram que são favoráveis à obrigatoriedade da insersação daIdeologia de Gênero. Além disso, o relator da comissão, o deputado Álvaro Vanhoni, do PT do Paraná, adotou a mesma posição defendida pelo presidente da ABGLT, ou seja, a defesa da inclusão da Ideologia de Gênero no sistema educacional brasileiro.
Como já foi explicado em outra ocasião, a Ideologia de Gênero é uma técnica idealizada para destruir a família como instituição social. Ela é apresentada sob a maquiagem da "luta contra o preconceito", mas na verdade o que se pretende é subverter completamente a sexualidade humana, desde a mais tenra infância, com o objetivo de abolir a família.
Além disso, a palavra "gênero", segundo os criadores da Ideologia de Gênero, deve substituir o uso corrente de palavra "sexo" e referir-se a um papel socialmente construído, não a uma realidade que tenha seu fundamento na biologia. Desta maneira, por serem papéis socialmente construídos, poderão ser criados gêneros em número ilimitado, e poderá haver inclusive gêneros associados à pedofilia ou ao incesto. É o que diz, por exemplo, a feminista radical Shulamith Firestone: "O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas". Ora, uma vez que a sexualidade seja determinada pelo "gênero" e não pela biologia, não haverá mais sentido em sustentar que a família é resultado da união estável entre homem e mulher.
Se estes novos conceitos forem introduzidos na legislação, estará comprometido todo o edifício social e legal que tinha seu sustento sobre a instituição da família. Os princípios legais para a construção de uma nova nova sociedade, baseada na total permissividade sexual, terão sido lançados. A instituição familiar passará a ser vista como uma categoria "opressora" diante dos gêneros novos e inventados, como a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade e outros. Para que estes novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da instituição familiar, kits gays, bissexuais, transexuais e outros poderão tornar-se obrigatórios nas escolas. Já existe inclusive um projeto de lei que pretende inserir nas metas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional a expressão "igualdade de gênero".
Por isso, temos de nos manifestar imediatamente e pedir aos deputados que rejeitem completamente a introdução da Ideologia de Gênero em nosso sistema educacional.
"..praticar o jejum não somente do alimento, mas também dos excessos do bem-estar" - Frei Cantalamessa
Cidade do Vaticano (RV) - Encontrar tempos para o silêncio, praticar o jejum não somente do alimento, mas também dos excessos do bem-estar, vencer aquilo que desvia da vontade de Deus. A Quaresma do cristão deve ser feita disso, disse o frade capuchinho, Pe. Raniero Cantalamessa, na primeira das meditações propostas à Cúria Romana.
O pregador da Casa Pontifícia ofereceu na manhã desta sexta-feira, na Capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, uma reflexão sobre o sentido dos quarenta dias que precedem a Páscoa. Nas próximas sextas-feiras, na presença do Papa, desenvolverá as grandes verdades da fé recorrendo aos ensinamentos dos Padres da Igreja Latina.
Do Evangelho à vida de cada um de nós: se Jesus apartou-se no deserto durante 40 dias, jejuou e ali foi também tentado, o que cabe a nós fazer para imitá-lo? O religioso franciscano fez a transposição dos gestos de Cristo para o nosso hoje; assim, para nós, ir para o deserto é escolher tempos de silêncio, encontrar espaços para nós mesmos, reencontrar a parte mais verdadeira de si colocando-se diante de Deus. Em suma, é o apelo do retorno ao coração, lançado por Santo Agostinho:
Portanto, voltar ao coração significa voltar àquilo que há de mais pessoal e mais íntimo em nós. Infelizmente, a interioridade é um valor em crise... existem causas remotas, por assim dizer, para essa nossa dificuldade de reentrar em nós mesmos e a mais universal é o fato que nós somos compostos de alma e corpo, de espírito e matéria e, portanto, somos como um plano inclinado, mas inclinado para baixo, não para o alto, ou seja, inclinado para o exterior, para o multíplice, o visível..., sobretudo nós, clero e vida consagrada, precisamos de um retorno à interioridade."
E então é preciso abandonar o fragor, as distrações, as diferentes formas da cultura moderna, os instrumentos da tecnologia e, portanto, revistas, livros, tv, internet e dispositivos digitais que invadem a intimidade do coração, dissipam as nossas energias. Esse se torna o jejum a ser praticado hoje. Jesus privou-se do alimento, nossa época requer um jejum diferente:
"Hoje, o jejum mais significativo se chama … sobriedade … privar-se voluntariamente de pequenas ou grandes comodidades, daquilo que é inútil e por vezes danoso à saúde. Esse jejum é solidariedade com os pobres ... um tal jejum é contestação a uma mentalidade consumista, num mundo que fez da comodidade, do usar, do uso, do comprar, a sua finalidade, o mecanismo que mantém de pé todo o sistema. Privar-se de algo não estritamente necessário, do objeto de maior luxo, é mais eficaz, talvez, que infligir-se penitências escolhidas por si mesmo."
O pregador da Casa Pontifícia recomenda, sobretudo, o jejum das imagens, daquelas que veiculam violência, sensualidade, que investem nos instintos mais baixos e que dão uma falsa ideia da vida, porque ilustram um mundo bonito, sadio e perfeito, rico de coisas a ponto de induzir à rebelião aqueles que não têm o que é insistentemente mostrado:
"Outro jejum alternativo é o jejum das palavras nocivas. Não são somente blasfêmias, naturalmente, nem mesmo somente palavrões; são as palavras pungentes, negativas, que evidenciam sempre o aspecto mais frágil do irmão, que geram desconfiança ou alimentam desconfiança e, portanto, semeiam discórdia."
Deve-se, então, evitar aquilo que pode gerar descontentamento, frustração e ressentimento, ou neutralizar o efeito das palavras que ferem pedindo desculpas. Por fim, Frei Cantalamessa recordou que também nós sofremos as tentações de Satanás, propriamente como Jesus no deserto. Inteligência perversa e geradora de perversão, o Diabo usa coisas boas como instrumentos para separar o homem de Deus.
Então o dinheiro é uma coisa boa, se usado corretamente, e a sexualidade é um dom de Deus, mas se levados ao excesso se transformam em ídolos e se tornam destrutivos. Então ir para o deserto é buscar um diálogo profundo com Deus separando-se de tudo, explicou Pe. Cantalamessa.
"Deus quis em Cristo assumir um rosto humano, um coração humano, para ajudar-nos a amá-lo como nós sabemos amar – concluiu o pregador da Casa Pontifícia –; o Espírito Santo que impeliu Jesus para o deserto, hoje nos impele também a nós para o deserto, para reencontrar-nos com Deus." (RL)
Corresponsabilidade, participação e sinodalidade...
A Mentira das Máscaras
Thales Bittencourt
Quero um namoro sério
Há quem pense que dizer apenas três palavrinhas (Eu te amo) é suficiente para manifestar o seu lado romântico e de comprometimento no relacionamento.
Muitas pessoas se sentem desacreditadas por perceber que a idade já passou dos 30 anos e ainda não encontrou alguém disposto a viver um relacionamento "sério". Pois, dos seus muitos envolvimentos, nenhum deles favoreceu condições de sustentar seus projetos de namorar e viver a vida dois felizes para sempre.
Hoje, além de alguns estereótipos ainda aplicados na hora da escolha, para algumas pessoas se tornou imprescindível, incluir também a intimidade sexual, como se essa fosse o meio de sustentação do relacionamento.
Infelizmente, algumas pessoas podem pensar que dizer apenas três palavrinhas – EU TE AMO – é suficiente para manifestar o seu lado romântico e de comprometimento no relacionamento. E, imbuídas por um sentimento egoísta, facilmente enquadram as pessoas, que dela se aproxima, naquilo que julga ser natural dentro do namoro. Entretanto, desejar um namorado (a) somente para ter uma companhia ou minimizar a importância de seus valores, não traz a realização esperada para o relacionamento.
A frustração será ainda maior se a pessoa souber que o namorado (a) não manifesta interesse algum em estabelecer vínculos ou que a sua intenção não é outra, senão viver a intimidade.
Como já foi mencionado em outros temas, o sexo de maneira alguma sustenta um relacionamento débil, especialmente quando os casais acreditam que podem viver a sexualidade separada do amor incondicional.
Casais que viveram outros relacionamentos, de maneira liberal percebem que aquilo que foi importante ontem, acabou perdendo o significado no dia seguinte.
Das queixas sobre os namoros avançados estão alguns pontos interessantes que valem a pena considerá-los como indicadores:
- Os casais quase sempre vivem às orbitas do sexo. Para todos os momentos de encontro, a intenção maior é aproveitar-se da intimidade, ao invés de conhecer propriamente a pessoa com quem se relacionava. Muitas vezes o casal mal conhece a história daquela pessoa com quem está convivendo, mas conhecem muito bem o corpo do outro;
- O sexo no namoro acaba sendo tratado como um meio de compensação ou recompensa. Para não se sentir sozinhos, a pessoa se submete aos caprichos e manias do outro, vivendo um relacionamento em que não apresenta a mínima condição da felicidade desejada. Muitas vezes, a pessoa é a namorada (o) somente em horas conveniente para o outro;
- Para alguns rapazes, o peso da responsabilidade moral por ter vivido a intimidade com a namorada, dificulta o rompimento do namoro. Muitos admitem que foram para o casamento por se sentir responsável pela namorada.
Sabemos que outra grande parcela de casais fizeram do casamento um "remendo" , quando perceberam que um bebê estava a caminho.
Para aqueles que se deixam envolver por um conceito desvirtuado sobre seus relacionamentos, mal podem entender que a participação de alguém na nossa vida, traz como acréscimo a maturidade. Isso significa que a participação da namorada na vida do namorado e vice-versa deverá provocar neles o desejo de ser melhor a cada dia, desinstalando-se daquele mundo onde o "eu" imperava.
Encontrar alguém que corresponda às nossas expectativas, muitas vezes, exigirá paciência. Pois ninguém está pronto, mas a força de vontade e o desejo de viver com quem nos faz suspirar de amores será o inicio do caminho na busca da perfeição ao longo do tempo de namoro.
Dessa maneira, será necessário que baixemos as possíveis e demasiadas exigências de uma perfeição, sem abrir mão de valores que prezamos ou que desejamos retomá-los a viver.
Um abraço
Dado Moura
Deus no Cotidiano
O tempo para o encontro com Deus é o hoje de nossas vidas. No cotidiano escondem-se as oportunidades de envidarmos contato com o Senhor. Mas para que haja encontro real, para que o homem encontre a Deus no mundo real, importa que se reserve momentos específicos para esse encontro. Com efeito, o corpo do encontro com Deus é a vontade de encontrá-lO, que se expressa na virtude da ordem. Só com organização o cotidiano deixa de ser potencial lugar de encontro para ser real lugar de encontro com Deus.
Se o cotidiano é o lugar do encontro privilegiado com Deus, todo momento é momento privilegiado. Se pode encontrar a Deus no cotidiano dos estudos, no cotidiano do trabalho profissional, no cotidiano do trabalho doméstico, no cotidiano do lazer. Como o Senhor Jesus teve uma rotina de trabalho, o trabalho tornou-se ocasião de santificação. De fato, o trabalho é santificante e santificador.
No campo das virtudes humanas, o trabalho cotidiano põe às claras as virtudes e os vícios presentes em cada indivíduo. E por isso mesmo, também pode unir-nos a Deus pelos sacrifícios por ele exigidos. Fazer render os talentos é um fruto que a introdução da espiritualidade no cotidiano favorece, pois faz com que se aproveite o tempo para crescermos no amor de Deus.
Não esqueçamos, porém, que a alma do trabalho é a oração. De nada serviria todo planejamento, toda organização para o encontro com Deus, se tudo isso não levasse o indivíduo à oração. Deus quer contar conosco para continuar sua obra, mas não há como saber qual é Seu desígnio sem algum momento de intimidade e oração com Ele. Sim, para o encontro com Deus no cotidiano importa paciência, ordem, cumprimento dos deveres, mas se todo esse esforço pessoal não redundar em um maior amor e confiança em Deus, tudo isso é estoicismo pagão.
Medo de ter filhos
O Que Há de Errado Com Nossas Crianças?
Desde o tiroteio de 20de abril na escola em Littleton, Colorado, americanos angustiados tem se perguntado: "O que há de errado com nossas crianças? O que há de errado com nossa cultura?". Caros americanos, não há nenhuma esperança de encontrar a verdadeira resposta até que vocês perguntem: "O que há de errado com nossa religião?".
O tiroteio no Colorado foi meramente o mais recente e sangrento numa série de tiroteios que tem irrompido em nossas escolas por todo os Estados Unidos nos últimos anos. Desta vez 12 alunos foram assassinados, muitos outros feridos, e um professor morreu. Então os dois assassinos, rapazes de 17 e 18 anos de idade, aparentemente normais e de boa aparência, moradores de um subúrbio branco rico de Denver, após terem transformado sua escola num abatedouro repleto de fumaça e sangue e cadáveres, voltaram as armas para si mesmos. Qual é o problema?
Todos os liberais e políticos de esquerda usaram Littleton para clamar por mais leis de controle de armas. Ora, cada avanço da tirania pode ser bem merecido por um povo tornando-se de outro modo ingovernável, mas o controle de armas permanece a mais estúpida das soluções para Littleton – os americanos ganharam sua República através das armas, e eles têm mantido armas em casa por mais de 200 anos sem que suas crianças saíssem por aí matando umas as outras. Obviamente o problema não é com as armas, mas com a mentalidade de quem quer que as maneje. De onde vem a mentalidade assassina?
Uma solução menos estúpida, mas ainda relativamente superficial, é culpar as mentes jovens sendo formadas para assassinar por causa da violência em toda parte encontrada nos filmes de Hollywood, televisão e jogos de computadores. Realmente, isso tudo é cheio de violência, mas nada disso – ainda – leva muitas pessoas a assassinar de fato. Se tantos suburbanos [1] estão presentemente chafurdando em tal fantasia de violência, não será porque eles alcançaram seu alto grau de segurança e conforto apenas por eliminar de sua existência Dilbertiana tanto da vida e interesse, que agora eles precisam da fantasia de violência até mesmo para sentirem-se vivos? Ainda, quanto mais eles são entretidos, mais eles não se tornam profundamente entediados? Então em vez de culpar os assassinos dos videogames, não seria mais realista culpar tanto os assassinos e videogames na natureza das grandes cidades de hoje ou no modo suburbano de vida que é tão insatisfatório para os seres humanos? Estamos chegando mais perto, porque em vez de culpar coisas, nós estamos começando a situar o problema onde todos os verdadeiros problemas humanos pertencem, no coração humano pecador. Mas o que há de pecaminoso na cultura suburbana?
Para começar, as escolas públicas que geram boa parte desta cultura. No "Summit Journal" (P.O. Box 207, Manitou Springs, Colorado 80829, USA), há uma admirável análise na edição de junho sobre como, se alguém quer produzir assassinos de escolas, o atual currículo nas escolas públicas americanas dificilmente poderia ser melhor planejado! O autor, Dr. David Noebel, sabe do que está falando. Através dos anos ele construiu uma organização altamente efetiva para contra-atacar o ateísmo das escolas públicas, ao ensinar os princípios anti-modernos da piedade protestante a adolescentes que de outra forma estariam indefesos contra a perversão habilidosa forjada em suas mentes e corações por essas escolas que, até onde a educação vai, tornaram-se perfídia organizada. Algum instinto de que isso é assim mesmo certamente explica em parte porque os assassinos de Littleton jogaram sua raiva sobre sua escola.
Entretanto, se os assassinos de escola tivessem lares saudáveis – realmente saudáveis – a traição que eles sofreram na escola inspiraria neles tal raiva assassina? Certamente não. Com certeza a esse respeito o verdadeiro mal da cultura suburbana ou moderna é o que foi feito à família e ao lar. Por anos – vocês leitores devem saber – essa Carta vem aqui tentando tocar o sino de alarme fora dos muros. Tem recorrido a linguagem "chocante" (sonhos não secos), pessoas "chocantes" (Unabomber), músicos "chocantes" (Pink Floyd), condenações "chocantes" (a "Noviça Rebelde" é muito desafinada) e fatos "chocantes" (crianças de ambos os sexos sendo comumente violadas em casa pelos seus próprios pais "Mas, mamãe, você se veste desse jeito!"), para socar alguma realidade para dentro das mentes católicas, onde ela pertence. (Deus os abençoe, caros leitores, certamente a maioria de vocês já assinou [para receber esta carta] para continuar sendo socado, apesar do desafio vagamente mordaz para fazer isso, escrito por mim, apenas assinado pela Sra. Mehren! Ela é inocente!)
Eis aqui mais do mesmo. Nos últimos dias nós aprendemos (não no confessionário) sobre o caso de uma garota de 15 anos de idade aqui na pequena cidade de Winona sendo repetidamente violada e finalmente engravidada pelo seu pai bêbado, que para todas as aparências, sinceramente! – clama que ele não sabia o que estava fazendo! A mãe trabalha à noite talvez para evitar a bebedeira dele, então ela alega que não tinha ideia do que estava acontecendo! A garota recebeu ajuda para fugir para uma casa de adoção numa cidade próxima de tamanho médio, levou sua irmã de 13 anos de idade com ela na esperança de continuar a protegê-la (todas essas crianças têm umas as outras!), apenas para descobrir que sua irmãzinha partilha de sua condição! América ACORDE! SUAS CRIANÇAS ESTÃO GRITANDO!
Eu sinto muito, caros leitores, mas se vocês querem uma religião Minnie Mouse, vocês não devem ser católicos. O guardião da casa de adoção disse (mas por quanto tempo mais haverá adultos sadios para serem guardiões?). "Imagine se isso acontece aqui em nossa cidade de tamanho médio, o que dirá nas cidades grandes!". Imagine também a raiva no coração da garota mais velha, que está convencida de que desapontou sua irmã caçula! Ora, em dramas domésticos como esse, ou em toda cultura que os gera, não há explicação proporcional para a raiva, por exemplo, manifestada ao mundo inteiro no website do líder dos dois assassinos de Littleton? Por gerações, mas especialmente desde os demoníacos anos 60, os pais modernos perderam a arte de educar, as casas não são mais verdadeiros lares, e há uma frieza e um vazio devastador nos corações das crianças, dificilmente crianças ainda.
O que aconteceu com a família? O átomo é firmemente unido por forças naturais, mas uma vez que é separado, essas forças criam uma explosão devastadora. Os laços da família natural são enormemente fortes, mas uma vez que eles são cortados, eles causam uma devastação incalculável. Então como os avós (e bisavós) ficam afastados dos netos quando cada um tem tanto de humano a dar que o outro precisa? Como os pais perderam tanto a arte de serem pais (isso pode ser recuperado), e começaram a tratar seus filhos como adultos ou bebês, em qualquer caso não como crianças? Como marido e esposa perderam todo o senso de diferença entre homem e mulher e de suas naturezas e necessidades complementares?
Resposta: a família foi despedaçada há mais de cem anos pelos mesmos falsos deuses que revolucionaram a sociedade ao longo de cem anos antes disso: liberdade, igualdade, direitos humanos, democracia. Se eu estou atado, eu não sou livre, então a liberdade rompe os laços familiares. A igualdade extermina a complementaridade. A democracia destrói toda hierarquia ou ordem, como crianças honrando os pais enquanto os pais cuidam das crianças, esposa obedecendo ao marido enquanto o marido ama carinhosamente a esposa. Os direitos humanos bloqueiam os deveres humanos, especialmente com relação a Deus, e sem Deus, nada humano como a família pode dar certo por muito tempo. Então toda a cultura da nossa sociedade revolucionária transforma a família em grupos de indivíduos meramente vivendo sob o mesmo teto. São esses não-lares que fazem os corações dos assassinos.
E de onde vem essa adoração antinatural ao individualismo, e como isso pode ter tanto poder? O Cristianismo ensinou para a humanidade o valor de cada homem. O individualismo que corre solto na sociedade ocidental moderna é daquele Cristianismo sem Cristo. Seu poder vem da Igreja Católica, seu correr solto vem diretamente do esmagamento desta Igreja, ou seja, o protestantismo. Se, como disse Lutero, eu não preciso de uma sociedade sobrenatural como a Igreja Católica para fazer a mediação entre eu e Deus para minhas necessidades eternas, como justificação ou salvação, por que eu deveria precisar de qualquer sociedade natural para qualquer das minhas necessidades menores? Eu, que lido diretamente com Deus, me sustento por minha própria conta!
E assim entre sociedade e indivíduo, embora projetados por Deus um para o outro, seja a comunhão dos santos no céu, ou a prática da justiça e da caridade na terra, foi introduzida uma dialética antinatural, uma oposição fatal, emergindo claramente a vista na famosa peça de Shakespeare, "Hamlet" (a qual retornaremos), e vindo à tona no sangue em Littleton. Então um protestante decente com sua decência e uso reto da Escritura (que é católica) pode fazer um bom trabalho no caminho de volta à verdadeira e única solução possível (que é católica) do conflito artificial do mundo moderno entre sociedade e indivíduo, entre uma péssima escola e um assassino enfurecido, mas de qualquer forma ele ainda partilha do falso culto do individualismo, Luteranismo ou Liberalismo, e dessa maneira ele só pode ajudar a perpetuar o conflito.
Dr. Noebel, o senhor tem feito um excelente trabalho ao armar milhares de crianças abandonadas contra os demônios de sua deseducação. Só falta o senhor jogar fora o pai da maioria desses demônios: Martinho Lutero.
No entanto quais chances o Dr. Noebel tem de discernir hoje o que a Igreja Católica verdadeiramente ensina, quando o próprio Vaticano faz uma Declaração Conjunta com os luteranos para dizer que eles chegaram a um acordo, e em seguida lança um Esclarecimento sobre a Declaração para dizer que isso não é um acordo? Que confusão! Mas isso é assunto para outra carta. Doutor, tudo o que posso dizer enquanto isso é que a Igreja Católica hoje é como Nosso Senhor carregando a Sua Cruz. Nesse Caminho da Cruz, como deve ter sido difícil reconhecê-lo como Deus, mas Ele era verdadeiramente Deus!
Paciência, queridos leitores. Nossa Fé Católica é nossa vitória sobre todos os problemas a nossa volta, e nossa plataforma de lançamento para uma eternidade de felicidades.
*Carta de junho de 1999.
Traduzido de:
Bishop Richard Williamson. Letters from the Rector of Saint Thomas Aquinas Seminary, True Restoration Press.
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Nota da tradutora:
[1] Aqui o termo "suburbanos"refere-se aos moradores de áreas, mais afastadas da cidade, nos EUA, com boas condições de vida, materialmente falando. Possuem casas, escolas, mercados, grandes condomínios, e relativamente mais segurança do que nos centros das grandes cidades.
São Francisco e os muçulmanos
São Francisco e o sultão ayyubide al-Malik al-Kāmil |
O que é o séquito senão a escolta que protege o emissário, por mais indigno que este seja? Ora, façamos pois uma prova e depois ireis me dizer qual é o verdadeiro emissário, Jesus Cristo ou Maomé. Entremos todos, os mulás e eu, nesta flamejante fogueira. Aquele que detiver o verdadeiro mandato, por mais indigno que seja, sairá ileso e demonstrará com isso a verdade que deve guiar todo homem.
O desafio era entre Cristo e Maomé. E São Francisco já largava de lado o bornal e o cajado e preparava-se para entrar no fogaréu, quando, desesperadamente, o líder dos mulás se lança de joelhos ante o sultão clamando em prantos loucos de pavor e pedindo suspensão da prova, enquanto os outros se amontoavam assustados em um canto da tenda. O sultão, conformado, exclama:
É, parece que Alá não foi bem servido hoje! E, voltando-se para São Francisco, suplica-lhe que não entre no fogo, louva-lhe a confiança que depositava em Cristo e, respeitoso e encantado, diz-lhe:
Se outros cristãos dessem o exemplo que tu dás, eu não hesitaria em me tornar cristão também.
Depois disso, faz com que São Francisco seja conduzido em segurança de volta à linhas cristãs.
Conta-se que no leito de morte, o sultão, em seu país, recebeu miraculosa visita de São Francisco, que se encontrava ao mesmo tempo na Itália, e se fez batizar cristão tendo morrido no seio da Santa Igreja.
Atriz global Claudia Jimenez deixa lesbianismo. Patrulha GLS reage.
Claudia Jimenez e seu primeiro namorado,Rodrigo Phavanello. |
Patrulha LGBT
O “problema” dos casais recasados I: comunhão espiritual e comunhão sacramental
O "problema" dos casais recasados I: comunhão espiritual e comunhão sacramental
// Deus lo Vult!
Não existe nenhum problema com os ditos "casais em segunda união" serem privados da comunhão eucarística. Ou, olhando a questão por outro ângulo, há sim: o problema é a naturalidade com a qual, hoje em dia, encaram-se o adultério e a bigamia. Isso, sim, salta aos olhos e choca, isso é escandaloso, isso deveria provocar-nos repulsa e inspirar-nos lágrimas de reparação pela facilidade com que Nosso Senhor é ofendido. Que aos pecadores públicos sejam negados os sacramentos de vivos é a conseqüência mais óbvia da Doutrina Católica. Que a julguem "dura demais" e procurem por todos os meios desfigurá-la, este é o verdadeiro problema que merece toda a nossa atenção.
Em recente pronunciamento preparatório para o Sínodo dos Bispos que tratará sobre o tema da Família, diante do Papa e dos cardeais reunidos em consistório, o cardeal Kasper fez um discurso que ganhou grande repercussão na mídia. Li primeiro sobre ele aqui e trechos mais amplos da fala do cardeal podem ser encontrados aqui. Algumas conclusões a que parece conduzir o raciocínio do Kasper são tão escandalosas que merecem alguns contrapontos, os quais espero fazer firmes e claros.
Antes de qualquer coisa, é digno de nota que o cardeal, que começou a sua alocução afirmando não ter respostas e sim somente perguntas, tenha vindo com "soluções" tão concretas (e equivocadas, como veremos) para o "problema" dos casais recasados. Há diferenças entre um questionamento verdadeiro e uma pergunta retórica, que podem até confundir as massas mas não escapam aos ouvidos atentos. Por exemplo, o seguinte excerto não contém um questionamento sério, e sim uma pergunta retórica cuja resposta já se encontra implícita na própria formulação do período:
Efectivamente, quien recibe la comunión espiritual es una sola cosa con Jesucristo. […] ¿Por qué, entonces, no puede recibir también la comunión sacramental?
A resposta implícita – à qual o sofista experiente fatalmente conduz o ouvinte incauto – é óbvia: não há nenhuma razão para que uma pessoa que já é «uma só coisa com Jesus Cristo» não possa receber a Comunhão Sacramental. Existe, portanto, uma absurda contradição na praxis da Igreja que precisa ser corrigida o quanto antes. Afinal de contas, se alguém pode tornar-se um só com Cristo, que autoridade terrena poderia negar-lhe a Sagrada Eucaristia?
O sofisma grosseiro por detrás desse raciocínio é ocultar a enorme diferença existente entre a presença real e substancial de Nosso Senhor nas espécies eucarísticas e a Sua presença espiritual na qual o fiel se coloca por meio da oração. É eliminar por completo a diferença existente entre as orações individuais dos fiéis e os Sacramentos – sinais sensíveis e eficazes da Graça – instituídos por Cristo e ministrados por Sua Igreja. É colocar em pé de igualdade a subjetividade da alma que reza e a objetividade da Graça conferida ex opere operato pelos Sacramentos da Nova Aliança. É, em suma, subverter por completo toda a teologia sacramental católica.
É verdade que Deus também confere a Sua Graça por meios desconhecidos aos homens, e que Ele não está de nenhuma maneira preso aos Sete Sacramentos. Mas é igualmente verdade que o modo como se dá a Graça dos Sacramentos é distinto e especialíssimo. Ninguém pode ordinariamente estar certo da pureza de sua contrição perfeita; mas qualquer penitente pode ter certeza de que, quando o padre pronuncia o Ego te absolvo, o perdão de Deus é efetivamente concedido. Um protestante em ignorância invencível pode perfeitamente estar em estado de Graça; mas como esse juízo não pode ser feito senão por Deus, não é lícito participar-lhe a Santíssima Eucaristia. O Batismo de Desejo pode tornar um catecúmeno apto a entrar no Reino dos Céus, mas não lhe permite receber a unção do Santo Crisma.
Os exemplos se poderiam multiplicar à vontade, mas creio que já tenha ficado claro o que quero dizer: os Sacramentos, por sua própria natureza de sinais sensíveis, exigem certas condições igualmente sensíveis para que possam ser ministrados. As "disposições interiores" sozinhas não bastam: ao pagão é preciso que esteja batizado para receber a absolvição sacramental, por mais pungente e contrito que seja o seu arrependimento, e ao pecador (principalmente ao público!) é necessário que esteja confessado para que possa receber a Sagrada Comunhão, por maior que possa ser a sua união espiritual com Nosso Senhor.
Deus é sempre livre para conferir a Sua Graça. Já os homens, dispensadores d'Ele, não têm a mesma liberdade divina para ministrar os Sacramentos de um modo distinto daquele que o próprio Deus estabeleceu. A (chamemo-la assim) Graça sensível só pode ser ministrada sob circunstâncias objetivamente definidas; em particular, a Comunhão Eucarística só pode ser conferida aos católicos que se encontram em estado de Graça, não o subjetivo, mas o objetivo: o estado em que se encontra o fiel que, havendo pecado mortalmente após o Batismo, tenha confessado cada uma de suas faltas graves e recebido de um sacerdote a absolvição sacramental. Esta organicidade vital dos Sacramentos não pode ser rompida, e neste itinerário sacramental não é lícito tomar atalhos.
Não é portanto verdade que se negue a Graça de Deus a – p.ex. – um pecador impenitente que se aproxime da Mesa Eucarística. Na verdade, é ele próprio quem A nega si mesmo, primeiro pelo seu pecado, depois pela recusa a valer-se dos meios instituídos por Cristo para a obtenção do perdão. O caminho para se aproximar dos Sacramentos é público e bem conhecido por todos. Quem se recusa a percorrê-lo na íntegra é o único responsável se não obtém aquilo a que ele conduz.
A gratidão
O tesouro da arte e liturgia católicas
O Pe. Fernando Antonio, SJ, português e jesuíta da pura cêpa inaciana, nos manda esse belo artigo de sua autoria, publicado no site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura da Conferência Episcopal lusa.
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O tesouro da arte e liturgia católicas
Habituámo-nos a olhar quase com inveja e com um estranho e injustificado sentimento de inferioridade as tradições litúrgicas orientais… quando nós, Católicos Romanos, temos uma tradição litúrgica belíssima, feita sobretudo de Pão e de Vinho e da Palavra de Deus, gestos e palavras que herdámos de Cristo, pelos Apóstolos, e que unem Céu e terra pela nova Árvore da Vida, a Cruz de Cristo.
A nossa liturgia é feita de luz e de fogo, de treva e de silêncio, de gesto e de repouso… É feita do mais puro incenso e do óleo perfumado do Crisma, e daqueles gestos que foram exprimindo na nossa história e na nossa cultura a presença consoladora de Deus entre nós: «Eu estarei convosco todos os dias…».
A nossa tradição produziu textos belíssimos, herdados dos nossos primeiros pais na fé, na era dos mártires, e escritos por grandes Padres da Igreja e autores eclesiásticos como S. Leão Magno, S. Agostinho, S. Tomás de Aquino…
A nossa tradição ergueu a maioria dos mais belos edifícios sagrados construídos na história da humanidade, onde trabalharam os melhores arquitetos, os melhores escultores, os melhores pintores, e tudo isto para o culto divino... E na Casa de Deus sempre encontraram o conforto do lar paterno os filhos de Deus, ricos e pobres, santos e pecadores... e mesmo os filhos pródigos...
E que dizer da música inspirada que ao longo da história os compositores escreveram para a nossa liturgia… desde o Canto Gregoriano, continuando com Palestrina, Byrd, Mozart… e por tantos outros contemporâneos?…
E tudo isto, puro dom de Deus que, pela Igreja, foi sendo comunicado, vivido e realizado de geração em geração, e que agora, como tesouro precioso e imerecido é depositado na fragilidade das nossas mãos pobres, feridas e pecadoras…
Como acontece, por exemplo, com "Ave verum corpus", hino eucarístico de William Byrd (1543-1623), grande compositor inglês que manteve a sua fé católica mesmo no meio das perseguições, interpretado aqui pelo coro britânico Tallis Scholars, dirigido por Peter Phillips.
«Ave verum corpus natum de Maria Virgine. Vere passum, immolatum in cruce pro homine. Cuius latus perforatum unda fluxit et sanguine. Esto nobis praegustatum mortis in examine. O Iesu dulcis, o Iesu pie, o Iesu fili Mariae. Miserere mei. Amen.»
(«Avé, ó verdadeiro corpo nascido da Virgem Maria. Padeceu verdadeiramente, imolado na cruz pelo Homem. De cujo lado trespassado fluiu água e sangue. Faz que nós Te possamos saborear na prova suprema da morte. Ó doce Jesus, ó piedoso Jesus, ó Jesus filho de Maria. Tem misericórdia de mim. Ámen»)
Como viver bem o matrimónio? – responde num tweet o Papa, que convida também a reconhecer os erros e pedir desculpa
O matrimónio e a família estão bem presentes no espírito do Papa Francisco, que sobre este tema convocou para outubro próximo uma Assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos. A provar uma vez mais esta sua permanente atenção aí está a mensagem tweet da sua conta @Pontifex, enviada ^nesta segunda-feira, aos seus mais de nove milhões de seguidores. Diz assim: "Como viver bem o matrimónio? Unidos ao Senhor, que sempre renova o amor e o torna mais forte do que toda e qualquer dificuldade." Entretanto, hoje, terça-feira, num novo tweet, o Papa convida a reconhecer os erros pedindo desculpa. Diz o texto: "Na vida, todos cometemos tantos erros. Aprendamos a reconhecer os nossos erros e a pedir desculpa."
Qual é o ensinamento da Igreja em relação a jejuar e abster-se de carne na Quaresma?
O mito da juventude: "O problema de envelhecer é dos velhos"
IHU On-Line - Como se dá o processo identitário de jovens hoje em dia, e como este processo se difere do conceito de "juventude" originado a partir dos Boomers?
iJuventude
O problema dos meus familiares é meu problema!
Será inaugurado nos próximos dias 7, 8 e 9 de Março o Instituto da Juventude. O iJuventude idealizado pelo Cardeal Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, tem como objetivo continuar a desenvolver ações onde o jovem tenha a assistência da Igreja Católica.
"Seu objetivo é a promoção, recuperação e inclusão do jovem na sociedade, através da evangelização, brindando assistência e ensinando valores e princípios éticos." (Site iJuventude)
A inauguração do instituto acontecerá com o evento "Doe de Coração" na sede da Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista, São Paulo. Será um fim de semana JMJ pós carnaval, irá reunir os líderes jovens do Brasil, fundadores de Novas Comunidades, cantores católicos, além dos padres e bispos que trabalham efetivamente com a juventude. O primeiro objetivo do iJuventude é sanar os gastos, ainda existentes, gerados na JMJ.
Aqui também deixo o meu apelo. Quando algum familiar meu passa por um problema, seja uma doença ou dificuldade financeira, esse problema também me pertence. Foi isso que aprendi dentro de casa com os meus pais. Muitas vezes algum familiar meu estava doente, e minha mãe prontamente fazia tudo que estava ao seu alcance para ajudar. As vezes era sendo companhia, outras vezes conseguindo um hospital ou cirurgia. Também passamos por momentos econômicos muito difíceis, não tínhamos como pagar dívidas altíssimas. Me recordo quando as lojas do meu pai quebraram, e quem nos socorreu naquele momento? A minha família!
A Igreja é nossa família, não podemos fechar nossos olhos e fingir que não estamos vendo os problemas pelos quais esta passando. Não podemos fazer de conta que isso não é do meu interesse. Ao contrário, é NOSSO PROBLEMA sim! Hoje como Igreja, como família, temos que nos unir! Ninguém pode negar que a JMJ foi um evento histórico e que ainda vamos colher inúmeros frutos, mas também não podemos deixar os líderes desse evento sozinhos.
Digo isso, porque eu sei que muitos de nós brasileiros fomos a JMJ mas não fizemos a nossa inscrição. É sabido que sobrou uma quantidade enorme de Kits da JMJ, afinal a organização fez o que tinha que ser feito. Era preciso se preparar para acolher adequadamente os jovens. No entanto a maioria de nós foi a JMJ de maneira independente, ok sem problemas, que bom que você foi! Mas isso e muitas outras coisas geraram gastos que precisam ser quitados.
"A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e sobre todos eles multiplicava-se a graça de Deus. Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro e o depositavam aos pés dos apóstolos. Depois, era distribuído conforme a necessidade de cada um" (Atos dos Apóstolos 4, 32-35)
Eu pergunto: você já fez alguma doação para ajudar nas dívidas da JMJ? Se sim, que bom!! Obrigada! Que tal agora pedir aos seus amigos do grupo de jovens para ajudarem também? Ou fazer uma pequena ação em prol das dívidas da JMJ?! Se cada grupo de jovens, cada família católica ajudar com o pouco que pode, tenho certeza que iremos ajudar nossa família superar esse desafio econômico e deixa-la tranquila para levar a frente todos os outros projetos que a juventude necessita. Vamos testemunhar a força da unidade Católica no Brasil.
Magda Ishikawa
Confira quem estará presente:
Cardeal D. Raimundo Damasceno – Arcebispo Metropolitano de Aparecida e Presidente da CNBB Cardeal Dom Orani Tempesta O.Cist – Arcebispo do Rio de Janeiro Mons. Jonas Abib – Fundador da Comunidade Canção Nova Pe. Paulo Ricardo – Arquidiocese de Cuiabá – Mato Grosso Pe. Reginaldo Manzotti – Fundador da Associação Evangelizar é Preciso Pe. Joaõzinho scj - Diretor Geral e professor na Faculdade Dehoniana Pe. Omar Raposo – Reitor do Cristo Redentor do Corcovado Pe. Eduardo Dougherty – Fundador da Associação do Senhor Jesus / TV Século 21 Moysés Azevedo – Fundador da Comunidade Católica Shalom Amor e Adoração Vida Reluz Banda Dominus Missionário Shalom Adoração e Vida Dunga Ricardo Sá Eugênio Jorge Eros Biondini Adriana Arydes Nílton Júnior Ziza Fernandes Tony Allysson Olívia Ferreira Márcio Pacheco Diego Fernandes Ítalo Villar Berthaldo SoaresArquivo
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