Um blog para mulheres católicas



Hoje foi cadastrado mais um blog aqui no Links Católicos: Mulheres Católicas. Jacqueline Freire trata de temas como moda e beleza, família, carreira, espiritualidade, além de apresentar dicas interessantes sobre vários temas que podem ajudar as mulheres cristãs católicas a ter uma vida melhor, desde culinária até leitura de livros importantes. Seja bem-vinda, Jacqueline! E que Deus abençoe o seu trabalho!

Uma Nova Retórica para Defender o Casamento?

Uma Nova Retórica para Defender o Casamento?
Actualidade Religiosa  /  Filipe d'Avillez

Daniel McInerny
Um amigo comentava na sua conta de Twitter: "Socorro, estou a ser governado por Anthony Kennedy!"

Eu compreendo a sensação. O juiz Kennedy tende a ser o voto decisivo no Supremo Tribunal. Frequentemente, ao que parece, nas grandes questões constitucionais que dividem a nossa nação, vemo-nos obrigados a esperar ansiosamente a sua opinião.

E mais do que nunca agora que o Supremo Tribunal pondera a constitucionalidade do "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Qual será a decisão de Kennedy em Junho? Será que se vai juntar aos juízes conservadores, recusando tornar a redefinição do casamento um direito constitucional? Ou irá lançar-nos ainda mais para a escuridão?

O tempo dirá. Mas tenham em conta que, na melhor das hipóteses, o que o Supremo Tribunal fará no próximo mês é aquilo que não fez com o Roe v. Wade, isto é, devolver a questão aos eleitores nos seus respectivos estados. Como é que nos temos saído com o processo democrático? Da última vez que verifiquei, o casamento entre pessoas do mesmo sexo era legal em 37 dos nossos 50 estados. [Na verdade, o casamento homossexual apenas foi legalizado por via democrática em 11 estados, seja através dos governos estaduais ou referendos. Nos restantes 26 a questão foi decidida por tribunais estatais ou federais, em muitos casos contra a vontade expressa em referendo ou pelas decisões dos governos locais.]

Por isso, independentemente da decisão do Supremo Tribunal no próximo mês, os defensores do casamento tradicional terão diante de si uma tremenda batalha cultural e política. E a maior dessas batalhas é a cultural.

O que é que eu quero dizer por batalha cultural? Quero dizer o esforço para reformar – e para nós, católicos, evangelizar – os corações e as mentes, os hábitos e as práticas, dos nossos concidadãos.

O recurso a metáforas militares para descrever este trabalho é inspirador, mas também apresenta dificuldades. Termos como "batalhas" ou "guerras" culturais invocam imagens de protesto e revolta. Mas enquanto o protesto e a revolta, se usados com prudência, podem ser de facto necessários para defender o casamento tradicional, temos de admitir que não são um caminho tipicamente frutífero para tocar e converter mentes e corações.

Isto não significa que a metáfora de uma "batalha" cultural não tenha a sua utilidade. Mas talvez seja necessário pensar no campo de batalha cultural de uma forma diferente. Pensemos na imagem do Papa Francisco da Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha. Deste ponto de vista, usando a metáfora militar, a Igreja cumpre o papel de médico para as vítimas da impiedosa chacina da nossa cultura secular contra todos os que a ela se opõem. Sofreram-se grandes danos e chegou a hora da triagem e das cirurgias. 

Esta é uma imagem apropriada da nossa cultura no que toca à homossexualidade e ao casamento homossexual. É um campo de batalha cheio de almas feridas, desesperadas por uma cura de que nem sabem que precisam. E é também uma imagem apropriada do papel principal do católico perante este cenário: a nossa obrigação é montar um hospital de campanha e levar a cabo o trabalho misericordioso da cura.

Mas como é que se curam estas feridas? Como é que se inicia uma conversa com alguém firmemente comprometido com a ideologia do movimento pelos direitos dos homossexuais?

Esta é uma questão que fazemos bem em contemplar. Temos de pensar mais a fundo sobre como dialogamos com a nossa cultura no que toca a esta questão.

A retórica da vizinha
é melhor que a minha?
Não digo que seja necessário desenvolver melhores argumentos teológicos e filosóficos. Em relação às grandes e pequenas premissas encontradas no Catecismo e entre os intelectuais que se encontram na linha da frente a defender o casamento tradicional do ponto de vista natural, penso que não há grande coisa a mudar.

Antes, o que temos de fazer é trabalhar o aspecto retórico dos nossos argumentos. Isto é, precisamos de pensar em formas persuasivas – que não apenas verbais – de alcançar aqueles que não têm ainda ouvidos para ouvir os argumentos abstractos.

Pensem só, por momentos, nalguma da retórica popular usada pelos defensores dos direitos homossexuais, tal como o lema "Amor é Amor" e o termo praticamente radioactivo "intolerante" que tem sido usado mais e mais para atacar os opositores ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Pensem também no poder de persuasão que têm as celebridades divertidas ou bonitas, sobretudo entre os jovens, quando representam homossexuais na televisão ou nos filmes, ou simplesmente quando saem em defesa da ideologia. E recordando que a linguagem persuasiva nem sempre é verbal, que dizer daqueles pequenos autocolantes azuis com o sinal "=" a amarelo que os condutores colocam nos pára-choques para mostrar que defendem a "igualdade no casamento". 

Tudo isto é retórica. E o discurso persuasivo é algo em que o movimento dos direitos homossexuais se tem especializado. Por isso temos de nos perguntar: Qual é a nossa retórica? O que é que estamos a fazer para tornar os nossos argumentos não só lógicos como também atractivos?

Se estão à espera que eu vos dê uma resposta brilhante a esta questão, então lamento desiludir-vos. É algo sobre o qual apenas agora comecei a pensar e exige mais reflexão cuidadosa.

Para começar, sou céptico em relação ao termo "casamento tradicional", sobretudo quando direccionado a jovens, que raramente estão à procura de formas de se tornarem "tradicionais".

Como é que transmitimos, de forma divertida e persuasiva, a ideia de que o casamento é sobre complementaridade, que o sexo tem a ver com bebés e que se enriquece com as diferenças entre homens e mulheres, que as crianças precisam de um pai e de uma mãe, que o tecido social desgasta-se quando o casamento se torna um "conceito aberto"? Estes são os nossos desafios retóricos.

Quando eu e a minha mulher falamos a casais sobre os métodos naturais de planeamento familiar ela diz sempre que esta é a forma "natural" de ter filhos. É uma forma de atrair jovens sem grande formação para as verdades da Igreja através de algo – "o regresso à natureza" – pelo qual provavelmente já sentem um grande apelo. Se me for permitido o elogio, trata-se de uma excelente forma de usar retórica.

E é precisamente esse o tipo de discurso que temos de desenvolver no que diz respeito à homossexualidade e ao casamento homossexual.

Por isso coloco-vos a questão, que exigirá o trabalho conjunto de muitas mentes: Quais são as vossas ideias?


Daniel McInerny é filósofo e autor de obras de ficção para crianças e adultos. Mais informação em danielmcinerny.com.

(Publicado pela primeira vez na sexta-feira, 8 de Maio de 2015 em The Catholic Thing)

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The Catholic Thing é um fórum de opinião católica inteligente. As opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Este artigo aparece publicado em Actualidade Religiosa com o consentimento de The Catholic Thing.


Original Article: http://actualidadereligiosa.blogspot.com/2015/05/uma-nova-retorica-para-defender-o.html



As três palavras mágicas para ter paz na família

PAPA FRANCISCO RECORDA AS TRÊS PALAVRAS-CHAVE PARA A PAZ NA FAMÍLIA
Blog da Sagrada Família  /  JOSÉ MARIA MELO

Cidade do Vaticano (RV) –  "Com licença, obrigado e desculpas": estas foram as palavras-chave da catequese proferida nesta quarta-feira (13/05) pelo Papa Francisco, na audiência geral. Segundo explicou, suas reflexões semanais terão como fulcro, a partir de agora, a vida real, cotidiana das fa
mílias, em cuja porta, elas devem estar escritas. 
A Praça São Pedro, iluminada e aquecida pelo sol de primavera, ficou lotada pela multidão de fiéis e turistas que acolheram com carinho o Papa quando entrou para a habitual volta com o Papamóvel. Francisco se deteve em oração alguns instantes diante de uma réplica da imagem de Nossa Senhora de Fátima. 
Reflexões
Prosseguindo suas reflexões preparatórias para o Sínodo de outubro próximo, o Pontífice voltou sobre a questão da 'boa educação', lembrando que aquelas três palavras, que já citou outras vezes no passado, são simples, mas ao mesmo tempo difíceis de colocar na prática. E quando não são usadas, podem-se abrir 'rachaduras' que levam as famílias a 'desmoronar'. 
Mas o hábito de ser 'bem educado' não pode se traduzir apenas em formalismo, em aridez – ressalvou Francisco, lembrando o provérbio "Por trás das boas maneiras escondem-se maus hábitos" e citando "o diabo, que quando tentou Jesus, parecia um cavalheiro".
A boa educação deve ser entendida nos seus termos autênticos: o estilo das relações deve ser profundamente radicado no amor do bem e no respeito do outro. A família vive da 'fineza' de se querer bem. 
Três palavras
O Papa começou pela palavra 'licença', explicando que "entrar na vida do outro, mesmo que faça parte da nossa, requer a delicadeza de um comportamento não invasor. 
"A intimidade não autoriza a dar tudo por certo. Quanto mais íntimo e  profundo o amor, mais exige respeito da liberdade e a capacidade de aguardar que o outro abra as portas de seu coração". 
A segunda palavra, 'obrigado', nos lembra que na nossa civilização atual, a gentileza e a capacidade de agradecer são vistas às vezes como um sinal de fraqueza. 
"Sejamos intransigentes na educação à gratidão: a dignidade da pessoa e a justiça social passam por aqui. Se a vida familiar subestima este estilo, a vida social também o perderá. A gratidão, para quem crê, está no coração da fé: um cristão que não sabe agradecer é alguém que esqueceu a linguagem de Deus", repetiu duas vezes.
  Improvisando, o Papa revelou ter conhecido uma senhora de muita 'sabedoria', que dizia que "a gratidão é uma planta que cresce somente na terra de pessoas de alma nobre".
Enfim, o termo 'desculpas', palavra difícil, mas muito necessária, afirmou o Papa, mencionando a oração do Pai Nosso: "Perdoai-nos as nossa ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". 
"Se não formos capazes de pedir desculpas, não seremos capazes de perdoar. Nas casas aonde não se pede desculpas, falta ar e feridas começam a se abrir. Também na vida de casal briga-se muitas vezes, mas o conselho do Papa é sempre o mesmo: nunca terminar o dia sem fazer as pazes, e para isso, é suficiente um pequeno gesto.. pode ser até um carinho, sem palavras...".
Concluindo, Francisco reiterou que "estas três palavras são tão simples que até podem nos fazer sorrir... mas quando as esquecemos, não é muito engraçado".  
 "Que o Senhor nos ajude a colocá-las no lugar certo, no nosso coração, em nossas casas e também na convivência civil", completou, convidando a Praça a repetir com ele as três palavras-chave e a invocação de fazer as pazes com a família antes de ir dormir.
Para ouvir, clique acima.
Fonte: Rádio Vaticano


Original Article: http://blogdasagradafamilia.blogspot.com/2015/05/papa-francisco-recorda-as-tres-palavras.html



O caso do Paraguai: para os defensores do aborto, não há drama que não possa ser utilizado para sua causa

O caso do Paraguai: para os defensores do aborto, não há drama que não possa ser utilizado para sua causa
Contra o Aborto  /  William

O caso ainda em andamento da menina paraguaia grávida de seu padastro é por si só bizarro demais. Não surpreende que seja o tipo de caso em que muita gente seja levada a questionar suas convicções. É forçoso dizer que é em caso deste tipo que nossas convicções pró-vida são realmente desafiadas.

Como não poderia deixar de ser, os abortistas, que ficam como abutres procurando carniça para se banquetear, estão aproveitando o caso. O cheiro de podridão lhes atrai como nenhum outro. Destaca-se entre os necrófagos a atuação da Anistia Internacional, que vem pressionando as autoridades paraguaias para que a menina possa abortar.

Gravidezes resultantes de estupros e incestos são os chamados "casos limites" ao se falar sobre aborto. São estes casos que, apesar de relevância estatística bem reduzida,  são sempre utilizados pelos abortistas para empurrar sua agenda na opinião pública. Basta como exemplo que o caso chave para a liberação do aborto nos EUA foi baseado em uma alegação de estupro -- o que se mostrou uma mentira tempos depois. Aqui no Brasil, tivemos um caso semelhante há cinco anos com o tristemente famoso caso de Alagoinha, em que gêmeos foram abortados para que a Cultura da Morte pudesse seguir sua implantação durante o governo petista.

Esta instrumentalização dos dramas alheios, esta disposição para focar o debate sobre o aborto nos casos mais sórdidos é um dos métodos preferidos dos defensores do aborto. Sabem eles que quem foca exclusivamente no drama da menina-mãe estuprada por seu padrasto esquece-se facilmente que ela carrega dentro de si uma vida humana que será cruelmente assassinada. E é exatamente isto que procuram sempre os abortistas: tirar o nascituro do pensamento da opinião pública. 

A vida é um fato, e não uma escolha como desejam os abortistas. Escolhas são os ações que levam à geração de uma nova vida. O fato da vida acontece seja por amor dos pais, seja por "descuido" ou seja até mesmo pela escolha unilateral e criminosa de uma violência, mas a vida não deixa de ser um fato. E é este fato que os abutres abortistas querem que todos esqueçamos em casos como o da menina paraguaia. É aquela vida humana frágil e inocente ainda no ventre de sua menina-mãe que mais lhes incomoda e é ela que eles precisam deixar fora da equação.

Consta que a menina já está no 22o. mês de gestação. Abortistas brasileiros vivem "argumentando" que um feto de 12 semanas ainda nem possui o sistema nervoso (como se fosse isto o que define nossa humanidade) e por isto um aborto não seria problema algum até este tempo gestacional. O que não será visto na imprensa pautada pela agenda do abortismo é que o bebê que vai no ventre da menina-mãe sentirá dores inimagináveis qualquer que seja o método escolhido para seu abortamento. Talvez tais pessoas imaginem que ele deve pagar com dores extremas pelo crime horrendo de seu pervertido genitor.

Uma outra coisa que não se verá na imprensa é que já existem estudos que consideram que o tempo gestacional de viabilidade passe a ser 22 semanas. Atualmente a maioria da literatura médica considera 24 semanas como o tempo gestacional de viabilidade extra-uterina. Ou seja, com o avanço da Medicina, principalmente nas técnicas de cuidados intensivos de prematuros, bebês com tempo gestacional cada vez menor têm mais chance de sobrevivência. 

Por que então até entidades como a Anistia Internacional vêm se envolvendo no caso da menina-mãe do Paraguai? É claro que o motivo é o cheiro de carne podre que lhes excita o paladar. Os abortistas não estão nisto porque importam-se com o drama da menina, não é por alguma preocupação com sua saúde. Não é nada disto. O que lhes interessa são as manchetes e a conquista de mentes e corações para sua causa.

A Anistia Internacional está usando todo seu poder para lutar para que a menina possa fazer um "aborto seguro". Seguro para quem? Certamente não para o bebê em gestação.

As palavras publicadas na página Secular Pro-Life são claríssimas e no ponto:

"Um aborto de gestação tão avançada é feito por injeção letal no coração do bebê. Após isto a mãe entrará em trabalho de parto para expelir o corpo do bebê. Isto significa que esta pobre criança de 10 anos irá passar pela experiência do parto de qualquer forma. Devido a isto e também a todo o trauma que ele infligiu a ela, espero que seu padastro apodreça no inferno. 
A única questão é se ela dará à luz um bebê vivo ou um bebê morto. Mas a Anistia Internacional sequer considera a idéia de permitir que este bebê dê o primeiro suspiro. Eles estão apenas usando este caso para empurrar a agenda do "aborto seguro". Sinto que os dias quando a Anistia Internacional realmente se posicionava pelos direitos humanos ficaram no passado."

É exatamente isto. 

E a coisa fica ainda mais triste quando se vê até mesmo para uma entidade como a Anistia Internacional, que foi fundada por um católico preocupado com os presos políticos, faz parte da turba do abortismo internacional. Que salto enorme! Que papelão! Da luta contra regimes opressores que encarceram opositores por suas opiniões políticas para a luta contra poderosíssimos bebês ainda não nascidos. Quanta coragem! Quanto humanismo!

Assim atuam os defensores do aborto. Não têm a menor cerimônia para usar um drama devastador como o desta menina paraguaia como simples instrumento para sua agenda ideológica. E tudo, claro, com o aval de "defensores" de Direitos Humanos.




Original Article: http://contra-o-aborto.blogspot.com/2015/05/o-caso-do-paraguai-para-os-defensores.html



Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação

Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação
Eu Político  /  Adimilson


REDAÇÃO CENTRAL, 11 Mai. 15 / 05:56 pm (ACI).- Ion Mihai Pacepa foi general da polícia secreta da Romênia comunista antes de pedir demissão do seu cargo e fugir para os EUA no fim da década de 70. Considerado um dos maiores "detratores" de Moscou, Pacepa concedeu entrevista a ACI Digital e revelou a conexão entre a União Soviética e a Teologia da Libertação na América Latina.  A seguir, os principais trechos da sua entrevista:

Em geral, você poderia dizer que a expansão da Teologia da Libertação teve algum tipo de conexão com a União Soviética?
Sim. Soube que a KGB teve uma relação com a Teologia da Libertação através do general soviético Aleksandr Sakharovsky, chefe do serviço de inteligência estrangeiro (razvedka) da Romênia comunista, que foi conselheiro e meu chefe até 1956, quando foi nomeado chefe do serviço de espionagem soviética, o PGU1; Ele manteve o cargo durante 15 anos, um recorde sem precedentes.
Em 26 de outubro de 1959, Sakharovsky e seu novo chefe, Nikita Khrushchev, chegaram à Romênia para as chamadas "férias de seis dias de Khrushchev". Ele nunca tinha tomado um período tão longo de férias no exterior, nem foi sua estadia na Romênia realmente umas férias.
Khrushchev queria ser reconhecido na história como o líder soviético que exportou o comunismo à América Central e à América do Sul. A Romênia era o único país latino no bloco soviético e Khrushchev queria envolver os "líderes latinos" na sua nova guerra de "libertação".

Eu me investiguei sobre Sakharovsky, vi os seus escritos, mas não pude encontrar nenhuma informação relevante sobre sua figura. Por que?
Sakharovsky era uma imagem soviética dos anos quentes da Guerra Fria, quando os membros dos governos britânico e israelense ainda não conheciam a identidade dos líderes do Mossad e do MI-6. Mas, Sakharovsky desempenhou um papel extremamente importante na construção da história da Guerra Fria. Ele ocasionou a exportação do comunismo a Cuba (1958-1961); ele manipulou de maneira perversa a crise de Berlim (1958-1961) criou o Muro de Berlim; a crise dos mísseis cubanos (1962) e colocou o mundo na beira de uma guerra nuclear.


A Teologia da Libertação foi de alguma maneira um movimento 'criado' pela KGB de Sakharovsky ou foi um movimento existente que foi exacerbado pela URSS?
O movimento nasceu na KGB e teve um nome inventado pela KGB: Teologia da Libertação. Durante esses anos, a KGB teve uma tendência pelos movimentos de "Libertação". O Exército de Libertação Nacional da Colômbia (FARC –sic–), criado pela KGB com a ajuda de Fidel Castro; o Exército de Libertação Nacional da Bolívia, criado pela KGB com o apoio de "Che" Guevara; e a Organização para Libertação da Palestina (OLP), criado pela KGB com ajuda de Yasser Arafat, são somente alguns movimentos de "Libertação" nascidos em Lubyanka – lugar dos quartéis-generais da KGB.

O nascimento da Teologia da Libertação em 1960 foi a tentativa de um grande e secreto "Programa de desinformação" (Party-State Dezinformatsiya Program), aprovado por Aleksandr Shelepin, presidente da KGB, e pelo membro do Politburo, Aleksey Kirichenko, que organizou as políticas internacionais do Partido Comunista.

Este programa demandou que a KGB guardasse um controle secreto sobre o Conselho Mundial das Igrejas (CMI), com sede em Genebra (Suíça), e o utilizasse como uma desculpa para transformar a Teologia da Libertação numa ferramenta revolucionária na América do Sul. O CMI foi a maior organização internacional de fiéis depois do Vaticano, representando 550 milhões de cristãos de várias denominações em 120 países.

O nascimento de um novo movimento religioso é um evento histórico. Como foi construído este novo movimento religioso?
A KGB começou construindo uma organização religiosa internacional intermédia chamada "Conferência Cristã pela Paz", cujo quartel general estava em Praga. Sua principal tarefa era levar a Teologia da Libertação ao mundo real. A nova Conferência Cristã pela Paz foi dirigida pela KGB e estava subordinada ao respeitável Conselho Mundial da Paz, outra criação da KGB, fundada em 1949, com seu quartel geral também em Praga.

Durante meus anos como líder da comunidade de inteligência do bloco soviético, dirigi as operações romenas do Conselho Mundial da Paz (CMP). Era estritamente KGB. A maioria dos empregados do CMP eram oficiais de inteligência soviéticos acobertados. Suas duas publicações em francês, "Nouvelles perspectives" e "Courier da Paix", estavam também dirigidas pelos membros infiltrados da KGB –e da romena DIE2–. Inclusive o dinheiro para o orçamento da CMP chegava de Moscou, entregue pela KGB em dólares, em dinheiro lavado para ocultar sua origem soviética. Em 1989, quando a URSS estava à beira do colapso, o CMP admitiu publicamente que 90 por cento do seu dinheiro chegava através da KGB3.

Como começou a Teologia da Libertação?
Eu não estava propriamente envolvido na criação da Teologia da Libertação. Eu soube através de Sakharovsky, entretanto, que em 1968 a Conferência Cristã pela Paz criada pela KGB, apoiada em todo mundo pelo Conselho Mundial da Paz, foi capaz de manipular um grupo de bispos sul-americanos da esquerda dentro da Conferência de Bispos Latino-americanos em Medellín (Colômbia).
O trabalho oficial da Conferência era diminuir a pobreza. Seu objetivo não declarado foi reconhecer um novo movimento religioso motivando os pobres a rebelar-se contra a "violência institucionalizada da pobreza", e recomendar o novo movimento ao Conselho Mundial das Igrejas para sua aprovação oficial. A Conferência de Medellín alcançou ambos objetivos. Também comprou o nome nascido da KGB "Teologia da Libertação".

A Teologia da Libertação teve líderes importantes, alguns deles famosas figuras "pastorais" e alguns intelectuais. Sabe se houve alguma participação do bloco soviético na promoção da imagem pessoal ou dos escritos destas personalidades? Alguma ligação específica com os bispos Sergio Mendes Arceo do México ou Helder Câmara do Brasil? Alguma possível conexão direta com teólogos da Libertação como Leonardo Boff, Frei Betto, Henry Camacho ou Gustavo Gutiérrez?
Tenho boas razões para suspeitar que havia uma conexão orgânica entre a KGB e alguns desses líderes promotores da Teologia da Libertação, mas não tenho evidência para comprová-la. Nos últimos 15 anos que morei na Romênia (1963-1978), dirigi a espionagem científica e tecnológica do país, e também as operações de desinformação destinadas a aumentar a importância de Ceausescu no Ocidente.
Recentemente vi o livro de Gutiérrez "Teologia da Libertação: Perspectivas" (1971) e tive a intuição de que este livro foi escrito em Lubyanka. Não surpreende que ele seja considerado agora como o fundador da Teologia da Libertação. Porém, da intuição aos fatos, entretanto, há um longo caminho.



Original Article: http://egopoliticus.blogspot.com/2015/05/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos.html



O cientista descrente que se rendeu à evidência: não há nada como o Santo Sudário!

O cientista descrente que se rendeu à evidência: não há nada como o Santo Sudário!
Ciência confirma a Igreja  /  Luis Dufaur

Barrie Schwortz: era incrédulo, estudou 37 anos o Santo Sudário
e hoje tem certeza que é autêntico!



continuação do post anterior: Cientista incrédulo estudou 37 anos o Santo Sudário e tem certeza: é autêntico!



CWR: Ele foi esticado na cruz de maneira a deslocar os braços? Uma parte de sua barba foi arrancada?

Barrie Schwortz: A evidência forense nos diz que seus braços poderiam ter sido esticados a ponto de sofrerem uma luxação. Nós observamos que sua barba está divida ao meio, o que indica que ela poderia ter sido arrancada.

No fim, a evidência forense indica que a narração do Evangelho é uma descrição exata do que aconteceu durante a Paixão de Cristo.

CWR: Que descrição de Cristo o senhor pode nos oferecer com base em seu estudo do Sudário?

Schwortz: Ele era um homem bem constituído, que hoje poderíamos descrever como um homem belo. Tinha um busto forte, um peito profundo e ombros de bom tamanho.

Isso faz sentido, já que era um carpinteiro. Naquele tempo ele tinha de ir para fora a fim de cortar uma árvore, serrá-la e dividi-la, coisas que exigem muita força física.

A respeito de sua altura, é difícil dizer. Não há nenhum limite definido na imagem. O pano também pode ter sido afetado pela umidade ou esticado. Dito isto, o nosso melhor palpite é 1,78 ou 1,80 m de altura.

Assim, ele seria um homem bem alto para a época, mas não tão alto que os escritores do Evangelho tivessem mencionado o fato. Na verdade, temos os restos de judeus da época que mediram mais de 1,83 metros.


Barrie Schwortz:

"A narração do Evangelho é uma descrição exata do que aconteceu durante a Paixão de Cristo.

"Não há nada como o Santo Sudário.

"O Sudário reacende a fé desfalecida em muitos.

"A fé não se baseia num pedaço de pano, mas é um dom de Deus que reanima os corações daqueles que olham para Ele".

CWR: Ele usaria no cabelo algo como um rabo de cavalo?

Schwortz: Parece certo que sim. Os judeus ortodoxos da época usavam o cabelo comprido.

CWR: O que o senhor diz sobre o próprio pano?

Schwortz: É um pano de alta qualidade que um homem de alta estatura teria possuído. Provavelmente foi feito na Síria e levado a Jerusalém no lombo de um camelo. Posto que foi importado, deveria ser caro.

Isto é coerente com o relato evangélico, o qual indica que José de Arimatéia era um homem rico. Provavelmente ele era o dono e estava planejando usá-lo para si.

Antes de meu pai judeu morrer, ele planejou todo o seu funeral. É razoável acreditar que José de Arimatéia tenha feito o mesmo. Quando Cristo morreu, ele lhe deu a sua própria mortalha, planejando comprar uma outra para si em algum momento posterior

CWR: Como o senhor participou do projeto STRUP em 1978?

Schwortz: Nós chegamos uma semana antes com 80 caixas de equipamentos, que foram seguradas durante cinco dias pela alfândega italiana. Inicialmente pedimos 96 horas para estudá-lo, mas fomos autorizados a vê-lo por volta de 120 horas.

Estávamos lá para coletar dados, não para tirar conclusões. Estávamos lá para responder a uma pergunta simples: como é que se formou a imagem?

Nos três anos seguintes produzimos trabalhos que foram submetidos a revistas conferidas por cientistas de igual qualificação.

No final, só podíamos dizer como é que [o Sudário] não foi feito. Não foi uma pintura, não foi uma queimadura, e não era uma fotografia.

A equipe do STRUP trabalhando: "No final, só podíamos dizer como é que [o Sudário] não foi feito"
A equipe do STRUP trabalhando: "No final, só podíamos dizer como é que [o Sudário] não foi feito"
Nossa equipe era composta por peritos de uma variedade de crenças, desde católicos até totalmente céticos. Havia mórmons, cristãos evangélicos e judeus. Nossa crença religiosa não foi critério para integrar a equipe.

Na verdade, como judeu eu não me senti confortável na equipe e tentei sair duas vezes. Um dos meus amigos na equipe do STRUP era Don Lynn, que trabalhou para o Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA e era um bom católico. Quando eu lhe disse que queria sair porque era judeu, ele me perguntou: "Você se esqueceu que Jesus era judeu?"

Eu lhe disse que não sabia muito sobre Jesus, mas sabia que ele era um judeu. Então me perguntou: "Você acha que ele não iria querer alguém do povo eleito em nossa equipe?"

Ele me falou para ir a Turim e fazer o melhor trabalho que pudesse, e não me preocupasse porque sou judeu.

CWR: Existem no mundo alguns outros objetos que possam ser comparados ao Sudário?

Schwortz: Não há nada como ele.

CWR: Qual é o efeito que o senhor percebeu do Sudário sobre as pessoas?

Schwortz: Eu observei um vasto leque de reações. Alguns não reagem, mas em muitos outros o Sudário reacende a fé desfalecida.

Porém, afinal de contas, a fé não se baseia num pedaço de pano, mas é um dom de Deus que reanima os corações daqueles que olham para Ele.

Barrie Schwortz conta sua história para a EWTN:






Original Article: http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/2015/05/o-cientista-descrente-que-se-rendeu.html



Maio, mês de Maria: a devoção do povo brasileiro nas contas do Santo Rosário

Maio, mês de Maria: a devoção do povo brasileiro nas contas do Santo Rosário
PARÓQUIA SÃO DOMINGOS  /  PARÓQUIA SÃO DOMINGOS


Mês de maio, mês de Maria! Grandes são as manifestações de amor e devoção à Santíssima Virgem Maria, Mãe do povo, que está atenta às suas necessidades e vem ao socorro dos seus. Mãe de grande veneração, que atrai multidões aos seus santuários tanto aqui no Brasil como pelo mundo. Terei a alegria de estar no Santuário de Fátima, em Portugal, para consagrar os jovens da JMJ a Maria, juntamente com o desejo do Santo Padre o Papa Francisco de consagrar a ela seu pontificado.

A oração da Ave Maria, tão bíblica e eclesial ao mesmo tempo, nos situa sempre nesse mistério. Oração de grande beleza, foi sendo proclamada pelo próprio Deus, através do Arcanjo Gabriel: "Ave, cheia de graça! O Senhor esta contigo!" (Lc 1,28), saudação inicial do Mistério da Encarnação, confirmada por Isabel, "Tu és bendita entre as mulheres e é bendito o fruto do teu ventre!" (Lc 1,42) e gerada no coração dos cristãos ao longo dos séculos: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte!".

Por esta oração entramos na intimidade com a Trindade Santa; é a saudação que dirigimos a Maria, pois foi a oração proferida pelo próprio Deus. Grandes são os benefícios dos fiéis que recorrem a esta Boa Mãe. Muitos santos pregaram que tendo a Salvação do mundo começado pela Ave-Maria, a salvação de cada alma em particular está ligada a esta oração. (São Luís Maria Grignion de Montfort, T.V.D. n 249).

São Bernardo de Claraval nos ensina que "clama Maria com fervor, e ela não deixará de lado a tua necessidade, pois ela é misericordiosa ou, melhor, a mãe da misericórdia". Essa misericórdia foi buscada pelos fiéis leigos, pelo século XII, que teceram o Rosário, exercício de oração composto por dezenas da mais bela oração – a Ave-Maria – que, como Orvalho do Céu, embeleza um rosal, um campo de rosas.

O Rosário torna-se uma oração de grande estima por parte dos leigos e recomendada constantemente por Papas, como o Papa Beato João Paulo II: "O Rosário é minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade". Oração de grande valor diante da Virgem Maria, que aos pastorinhos de Fátima, em 19 de agosto de 1917, recomenda "Quero que continueis a rezar o Terço todos os dias. Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores!".

N. Senhora do Rosário confiou à S. Domingos,
nosso padroeiro, e à santa Catarina de Sena
a difusão do rosário pelo mundo.
São Luís Maria Grignion de Montfort nos ensina que o Rosário, ou o Santo Terço, eleva-nos ao conhecimento de Jesus Cristo, purifica nossas almas do pecado, torna-nos vitoriosos sobre todos os nossos inimigos e fáceis à prática das virtudes. Este santo ainda nos ensina que para conhecer se uma pessoa é de Deus, é preciso verificar se ela gostar de rezar a Ave-Maria e o Terço, pois quem é de Deus sempre gosta e inspira os outros a rezarem.

Ao contemplarmos os quatro mistérios do Rosário: gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos, contemplamos a vida de Nosso Senhor e a presença discreta, mas atuante, de Maria durante toda a História da Salvação. De fato, sobre o fundo das palavras da Ave-Maria passam diante dos olhos da alma os principais episódios da vida de Jesus Cristo, como nos ensina o Beato João Paulo II. O Rosário é profundamente cristológico, pois nos fala dos mistérios de nossa salvação e é, ao mesmo tempo, contemplativo, junto com Maria. O Papa Francisco esteve já duas vezes em visita a Nossa Senhora na Basílica Romana de Santa Maria Maior, seja no primeiro momento para pedir a Maria pelo seu Pontificado, seja para rezar àquela que "nos ajuda a crescer, a afrontar a vida, a ser livres". Ele também escolheu iniciar a sua visita ao Brasil com um ato devocional a N. Sra. Aparecida, como ficou claro em sua decisão de vir presidir a Jornada Mundial da Juventude.

Também nós podemos ver nas palavras da Ave-Maria a contemplação da vida de Cristo e a nossa vida assim iluminada: ao longo do Rosário veremos a presença de Maria desde nosso batismo ao sermos consagrados a Ela, passando pelas aventuras da juventude, nas dificuldades da vida adulta, na vida familiar e como companhia na solidão dos idosos. Ainda citando o Beato João Paulo II, a simples oração do Rosário marca o ritmo da vida humana, marca o Amor de Deus presente na vida dos seus filhos.

Cânticos, festas, peregrinações e orações marianas como o Rosário são fontes de graças que o próprio Deus nos concedeu, para estarmos mais intimamente ligados a Ele, através de Maria. Como nos diz São Bernardo: Deus vendo que somos indignos de receber as graças diretamente das suas mãos, dá-as a Maria, a fim de que por Ela recebamos tudo o que Ele nos quis dar, "para que a graça regresse ao seu Autor pelo mesmo canal por onde veio".

Estamos no Ano da Fé, ano da Graça de Deus, quando Maria se faz presente acolhendo seus filhos dispersos na fé, acolhendo-os na Igreja de seu Filho, na qual Ela é Mãe. Santo Irineu expressa que "o nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade, a Virgem Maria desligou pela fé". Observar Maria e seguir seu exemplo é um caminho seguro de fé e de obediência à vontade de Deus.

Que tenhamos Maria como nossa companheira nesta estrada, santificando-nos pela vida de Cristo, e com o exemplo de Sua Mãe! Como devotos desta Boa Mãe, vamos nos unir a Ela através do Rosário, meditando a Graça de Deus manifestada aos homens pelas mãos de Maria. Contemplemos tão bela face de Maria, Nossa Senhora de Fátima, aquela que vem aos mais simples, mas de coração puro e desapegado. Como os pastorinhos, estejamos atentos ao seu apelo: "Quero que continueis a rezar o Terço todos os dias. Rezai, rezai muito...".


Cardeal Orani João Tempesta 
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)


Original Article: http://psdomingosmococa.blogspot.com/2015/05/maio-mes-de-maria-devocao-do-povo.html



O Mal Da Pornografia E Da Masturbação – Curso do Padre Paulo Ricardo

O Mal Da Pornografia E Da Masturbação – Curso do Padre Paulo Ricardo
A família e a ética cristã  /  Bruno Willian

Vale a pena ver as quatro aulas do curso sobre a Pornografia e Masturbação, de autoria do Padre Paulo Ricardo. As aulas podem ser assistidas no site do referido padre. Na seção cursos, sob o nome O mal da pornografia e da masturbação. Neste curso não há necessidade de ser assinante do site. Sugiro que todos assistam as aulas, a pornografia e a masturbação precisam ser combatidos como combate armas e drogas.


Terceira aula – Os efeitos na alma*


Além de gerar dependência, isolamento social e crises emocionais, a pornografia e a masturbação são pecados. Nesta aula, Padre Paulo Ricardo explica os efeitos do "sexo virtual" na alma humana.

Qual a doença espiritual por trás dessa prática? Por que muitos tentam, mas não conseguem parar? O que a doutrina da Igreja e a sabedoria dos santos têm a dizer acerca deste fenômeno tão recente e, ao mesmo tempo, tão destruidor?

Retomando uma longa tradição ascética, formada por autores como Evágrio Pôntico, São João Cassiano e São João Damasceno, Santo Tomás de Aquino define a acídia (ακηδία, em grego) como um tipo de tristeza. Esta é a reação do ser humano ao mal presente [1]. O que especifica a acídia é que se trata de "uma tristeza proveniente de um bem espiritual" [2]. A pessoa acometida por essa doença interpreta o bem que Deus tem para ela como um mal e, por isso, fica triste.

Mas, o que Deus tem para o ser humano? Ora, o homem foi colocado na Terra para amar – não o simples amor natural, entre homem e mulher, mas a caridade, o amor divino. Para que essa criatura miserável, marcada pelo pecado original, possa amar a Deus, no entanto, é preciso que Este venha, com Sua graça, transformá-lo, matar o "homem velho" e fazer surgir um novo homem, ressuscitado e capaz da experiência do amor sobrenatural. Essa é a vocação do ser humano e a única forma que ele tem de encontrar a plena felicidade.

O acidioso, porém, vê tudo isso como um mal. Ao contemplar a santidade, que é o grande chamado de Deus para a sua vida, ele se entristece. O relato de Santo Agostinho, antes de decidir-se de vez por sua conversão, ilustra bem esse comportamento: "Mantinham-me preso umas tantas bagatelas, umas vaidades de vaidades, antigas amigas minhas, que me puxavam por minhas vestes carnais, murmurando: 'Então, nos abandonas? De agora em diante nunca mais estaremos contigo? Desde este momento nunca mais te será lícito isto ou aquilo?'" [3].

Muitas pessoas não largam o vício da pornografia porque, ainda que reconheçam a sua maldade e queiram sair, não estão dispostas a pagar o preço de sua escolha. Estão sempre negociando com Deus: ao invés de deixar tudo e progredir na vida espiritual, querem manter um pouco do homem velho, desfrutando de alguns "prazerzinhos" aqui e acolá.


Por Bruno Willian

* Texto adaptado do site Padre Paulo Ricardo.


Original Article: http://www.brunowillian.com/2015/05/o-mal-da-pornografia-e-da-masturbacao.html



EMMIR NOGUEIRA: LEMOS O EVANGELHO EM MARIA

EMMIR NOGUEIRA: LEMOS O EVANGELHO EM MARIA
Blog da Sagrada Família  /  JOSÉ MARIA MELO


"Maria, a mulher querigma". Com essa expressão, a cofundadora da Comunidade Católica Shalom, Maria Emmir Nogueira, falou sobre a presença da Mãe de Jesus na exortação apostólica do Papa Francisco
_DSC0969"Maria na Evangelii Gaudium", foi o tema da palestra central com Emmir Nogueira, cofundadora da Comunidade Católica Shalom, na manhã deste sábado (2), no Fórum Shalom, que acontece no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza .
Durante a palestra, entre músicas marianas e testemunhos, Emmir interagiu com os participantes e foi aprofundando a presença de Nossa Senhora nas três características do querigma, que é o anúncio da ternura e da misericórdia de Deus.
O primeiro ponto é o anúncio da salvação, "Maria recebe em primeiríssima mão do próprio Deus, esse anúncio, Nossa Senhora é a mulher querigma, basta ela se fazer presente e o anuncio está feito", disse a cofundadora, ao enfatizar que essa foi a maior boa notícia que a humanidade recebeu.
IMG_8442O anúncio da pessoa de Jesus é a segunda característica do querigma, segundo a pregadora. Maria sabia que Ele era o salvador, "Nossa Senhora tem em Jesus o sentido de vida, tudo é Jesus para Maria e ela se faz caminho para Ele".  Plenitude da vida e a vida eterna é a terceira característica, onde Maria sabe olhar o passado e fazer memoria de amor e esperança dos grandes feitos de Deus pelo povo e por ela. "Maria não é uma mulher qualquer, ela é a mulher, cheia dos privilégios de Deus".
Nossa Senhora experimentou a alegria da salvação sem barreiras e essa verdade nos atinge revolucionando nossas vidas, sonhos e ambições. Maria é o ícone da nova evangelização, é a discípula perfeita, "nós lemos o Evangelho em Maria", falou Emmir explicando que Nossa Senhora é o próprio anúncio.
Fonte: Site da Comunidade Católica Shalom
Angela Barroso


Original Article: http://blogdasagradafamilia.blogspot.com/2015/05/emmir-nogueira-lemos-o-evangelho-em.html



Porque Maria é o “molde vivo” de Deus e dos Santos

Porque Maria é o "molde vivo" de Deus e dos Santos
Amigos da Cruz  /  João da Cruz

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Maria é chamada por Sto. Agostinho, e é, com efeito, o molde vivo de Deus, forma Dei, o que quer dizer que foi nela somente que Deus feito homem foi formado ao natural, sem que lhe falte nenhum traço da Divindade; e é também somente nela que o homem pode ser formado em Deus ao natural, tanto quanto a natureza humana é disso capaz, pela graça de Jesus Cristo.
Um escultor pode fazer uma figura ou um retrato ao natural de duas maneiras: 1º) servindo-se de seu engenho, de sua fora, de sua ciência e dos instrumentos adequados para fazer essa figura de uma matéria dura e informe; 2º) pode lançá-lo numa forma. A primeira é demorada e difícil, e sujeita a muitos acidentes: muitas vezes basta um golpe de cinzel ou de martelo mal dado para estragar toda a obra. A segunda é rápida, fácil e suave, quase sem trabalho e sem esforço, contanto que o molde seja perfeito e reproduza o original, e que a matéria de que se serve, fácil de se manipular, não resista de maneira alguma à sua mão.
Molde perfeito em si mesmo, e que nos torna perfeitos em Jesus Cristo.
Maria é o grande molde de Deus, feito pelo Espírito Santo, para formar ao natural um Homem-Deus pela união hipotética, e para formar um homem Deus pela graça. Não falta a este molde nenhum traço da divindade; quem quer que nele se deixe manejar, nele recebe todos os traços de Jesus Cristo, verdadeiro Deus, duma maneira suave, proporcionada à fraqueza humana, sem muito trabalho e agonia; duma maneira segura, sem temor de ilusão, pois o demônio nunca teve e jamais terá acesso até Maria, santa e imaculada, sem sombra da menor mancha de pecado.

(São Luís Maria Grignion de Montfort)

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3 DE MAIO: INVENÇÃO DA SANTA CRUZ

3 DE MAIO: INVENÇÃO DA SANTA CRUZ
Pale Ideas  /  noreply@blogger.com (Resistência Católica)

3 DE MAIO

INVENÇÃO DA SANTA CRUZ




COLETA. Ó Deus, que na prodigiosa Invenção do madeiro salutar da Cruz renovastes os milagres de Vossa Paixão: concedei-nos, com o preço deste lenho de vida, a graça de conseguirmos o prêmio da glória eterna. Vos que...

* * *

Vitorioso do cruel Maxêncio, o Imperador Constantino, com o auxílio da Santa Cruz que nos céus lhe aparecera refulgente com esta letra: In hoc signo vinces, criou tal veneração para este augusto sinal que mandou fosse adorado em todo o Império Romano e que a ninguém mais se crucificasse.

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NÃO HÁ POENTE PARA ESTE SOL

NÃO HÁ POENTE PARA ESTE SOL
NA PAZ, A VERDADE  /  NA PAZ, A VERDADE

O sol ainda dorme nesta manhã cinzenta.

Mas há um sol que nunca adormece. O sol que brilha num olhar de mãe nunca se põe.

Não há poente para a luz que a mãe acende!



Original Article: http://theosfera.blogs.sapo.pt/nao-ha-poente-para-este-sol-2957682



POR DENTRO E POR FORA

POR DENTRO E POR FORA
Blog da Sagrada Família  /  JOSÉ MARIA MELO


Arcebispo de Belém do Pará reflete sobre a vida interior e seus frutos
6862972223_bff8b23a46_oA Páscoa é celebrada durante as semanas que se seguem ao dia da Ressurreição do Senhor, nas quais procuramos conhecer mais os sacramentos, as orações e a própria vida da Igreja. Trata-se de um tesouro inesgotável, do qual desejamos continuamente haurir a seiva que sustenta a presença cristã no mundo. A fonte é sempre o Senhor Jesus Cristo, Cabeça do Corpo que é a Igreja, com sua graça comunicada a todos os cristãos. Nele fomos enxertados pelo Batismo, nele desejamos permanecer e produzir frutos (Cf. Jo 15, 1-8). A vida cristã é uma divina aventura, conduzida pela graça de Deus, a fim de que nós manifestemos visivelmente a obra que o Senhor realiza em nossas almas, fazendo a nossa parte na construção do Reino de Deus. Sim, a cada cristão, renascido nas fontes batismais, cabe a tarefa de desenvolver a vida divina que lhe foi concedida.
Começa por dentro, no cultivo daquilo que chamamos vida interior, através do cuidado com a semente de vida plantada por Deus em nosso coração. Vale uma pergunta a respeito das ocasiões em que cada pessoa se encontra sozinha, olhando no espelho da própria consciência, para verificar se estamos cuidando com carinho do que Deus mesmo plantou em nós. Como é a nossa oração pessoal? Como utilizamos o tempo livre? Para que exista coerência em nossa existência, há que se cuidar do lado de dentro, a ser continuamente examinado, com o que a Igreja chama de exame de consciência, feito no confronto o que Deus pensa para nós. É fácil perguntar o que penso sobre minha vida, até porque podemos ser juízes tendenciosos em causa própria! Muito mais exigente e libertador é deixar que a luz de Deus ilumine o recôndito de nossa alma. De fato, a Escritura ensina: "Feliz o homem a quem Deus corrige! Não rejeites, pois, a repreensão do Poderoso, porque ele fere, mas trata da ferida; golpeia, mas suas próprias mãos curam" (Jó 5, 17-18).
O cuidado com a vida interior pode contar com duas fontes preciosas, que se completam maravilhosamente. Trata-se da Palavra de Deus, lida, ouvida e praticada, e mais a vida de oração. Como estamos tratando de cristãos desejosos de aprofundar sua vivência pessoal da fé, vale para todos a insistência em rezar mais e rezar melhor. É escolher mesmo um tempo para rezar. A sabedoria da Igreja nos indica as orações da manhã e da noite, a leitura orante da Palavra de Deus, a participação na Eucaristia como ponto alto da semana, além do Rosário e as devoções pessoais, cultivadas com carinho. E a história dos santos nos legou pequenas flechas, dardos de amor dirigidos ao Senhor, chamados "jaculatórias", começando da invocação do nome de Jesus. Quantos "peregrinos" aprenderam a dizer "Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, tem piedade de mim, que sou pecador", invocação repetida inúmeras vezes durante o dia, a chamada "Oração de Jesus". Impressionante é a força libertadora da memória que se enche de coisas boas, das quais a melhor é o cultivo da amizade com Deus! O que importa é nortear o programa de vida com escolhas claras, priorizando o que passa na frente, que é seguir a Jesus Cristo.
Toda planta frutífera vem a ser podada de tempo em tempo. Daí vem a magnífica afirmação do Senhor: "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda" (Jo 15, 1-2). Como acontece com a parreira de uva, também nossa vida cristã precisa ser podada e purificada. "Nossos pais humanos nos corrigiam, como melhor lhes parecia, por um tempo passageiro; Deus, porém, nos corrige em vista do nosso bem, a fim de partilharmos a sua própria santidade. Na realidade, na hora em que é feita, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados" (Hb 12, 10-11). Certamente não é fácil suportar os golpes de cinzel do divino escultor, que quer esculpir em nós uma obra de arte. Algumas podas permitidas pelo Senhor, como o sofrimento, o cansaço, as tribulações, a perseguição ou as crises pessoais não nos façam perder a esperança.
E chega a nossa vida o tempo dos frutos (Mt 7, 17-12): "Pelos seus frutos os conhecereis". Nossa união com o tronco, de onde recebemos a seiva da graça, manifesta-se na caridade vivida, na atenção ao próximo, gestos e palavras correspondentes à fé professada. Não cabem na vida do cristão a insensibilidade diante do sofrimento, nem a desatenção com aquilo que ocorre ao nosso redor. Nos dias que correm dos desastres naturais noticiados, como o terrível terremoto no Nepal, passando pelos vulcões e outros fenômenos, chegamos aos problemas criados pelos homens e mulheres de nossa geração. Há poucos dias, os Bispos do Brasil, reunidos em sua 53ª Assembleia Geral, alertaram nosso povo para algumas das muitas mazelas que pedem o testemunho corajoso dos cristãos: "A corrupção, praga da sociedade e pecado grave que brada aos céus (Cf. Papa Francisco – O Rosto da Misericórdia, n. 19), está presente tanto em órgãos públicos quanto em instituições da sociedade. Combatê-la, de modo eficaz, com a consequente punição de corrompidos e corruptores, é dever do Estado. É imperativo recuperar uma cultura que prima pelos valores da honestidade e da retidão. Só assim se restaurará a justiça e se plantará, novamente, no coração do povo, a esperança de novos tempos, calcados na ética. A credibilidade política, perdida por causa da corrupção e da prática interesseira com que grande parte dos políticos exerce seu mandato, não pode ser recuperada ao preço da aprovação de leis que retiram direitos dos mais vulneráveis".
Nosso relacionamento com a família, o ambiente de trabalho e todos os níveis de contato com as pessoas e a sociedade devem transformar-se a partir de dentro do coração humano, para gerar uma nova cultura, aquela que o Papa Francisco chama de "cultura do encontro". O Papa se relaciona com os outros como pessoa que encontra pessoas e que coloca profundamente em jogo a sua vida e busca que seu interlocutor coloque em jogo a si mesmo. É uma metodologia muito pessoal e envolvente, manifesta seu carisma, sua capacidade de ir ao coração do outro e convidá-lo a dar passos, a colocar-se em caminho pelo bem da humanidade. No grande vinhedo do mundo, há alguém que sabe vir de dentro do coração de Deus para que a cultura do Evangelho se espalhe!
Dom Alberto Taveira Corrêa
 Fonte Site da Comunidade Católica Shalom


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