Afirma a doutrina católica que:
... há um [só] Deus verdadeiro e vivo, Criador e Senhor do Céu e da terra, omnipotente, eterno, imenso, incompreensível, infinito em intelecto, vontade e toda perfeição; o qual, sendo uma substancia espiritual una e singular, inteiramente simples e incomunicável, é real e essencialmente distinto do mundo, sumamente feliz em si e por si mesmo, e está inefavelmente acima de tudo o que existe ou fora dele se possa conceber [can. 1-4]. Dz 1782, Concílio Vaticano I.
... Este único e verdadeiro Deus, por sua bondade e por sua "virtude omnipotente", não para adquirir nova felicidade ou para aumentá-la, mas a fim de manifestar sua perfeição pelos bens que prodigaliza as criaturas, com vontade plenamente livre, "criou simultaneamente no inicio do tempo ambas as criaturas do nada: a espiritual e corporal, ou seja, os Anjos e o mundo; e em seguida a humana, constituída de espírito e corpo" [IV Concílio de Latrão]...>> Dezinguer 1783, Concílio Vaticano I
;... Tudo o que Deus criou, conserva-o e governa-o com sua providência, atingindo fortemente desde uma extremidade a outra, e dispondo de todas as coisas com suavidade [Sb 8,1]. Pois tudo está nu e descoberto aos seus olhos [Heb 4,13], mesmo os atos dependentes da ação livre das criaturas...>> Dezinguer 1784, Concílio Vaticano I.
Deus é uma realidade assombrosa... Ele é o Ser Supremo, Aquele que é, O Eterno! Quando entramos no mistério de Deus, as nossas línguas emudecem... Quem como Deus? Vivemos mergulhados em Deus, como o peixe no mar... "Pois n'Ele vivemos, nos movemos e somos" [At 17,28]. Deus é Imenso, está em todo o lado... Que assombroso mistério! Vivemos e respiramos mergulhados em Deus... E nem sequer pensamos nisso. A conservação do nosso ser é um contínuo milagre... Até para pecar, precisamos de Deus! Que loucura! Deus criou-nos por puro amor inteiramente gratuito e em troca só ofensas, escárnios, pecados...
Verdadeiramente somos filhos de Sangue; Sangue de um Deus, feito homem: Jesus Cristo. - Deus encarnado e Homem atingiram o infinito: Deus ascendeu até a imolação de si mesmo, na sua natureza humana, por amor ao Homem. O Homem desceu até a suprema ingratidão de crucificar o seu Deus, razão do seu ser. Oh! suprema loucura de Amor de um Deus e infeliz loucura do Homem: Crucificou o seu Deus.
"Ó vós todos, que passais pelo caminho: olhai e julgai se existe dor igual a dor que me atormenta..." [Lm 1,12]. Para expiar o nosso pecado - sim, o meu e o seu! - O Verbo Encarnado de Deus desce ao inferno para que nós possamos subir ao Céu! Quem como Deus? Perante este mistério de dor e amor, ao homem de boa vontade só lhe resta dizer: "Jesus lembra-te de mim!" [Lc 23,42] E gritar-lhe <<... "Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito" [Lc 23,46].
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Quis ut Deus?
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