Um poema de Gregório de Narek - 944-1010 dC., monge e poeta

Numerosas são as minhas ofensas e ultrapassam toda a conta,

mas nem por isso tão espantosas como a tua misericórdia.

Múltiplos os meus pecados, mas sempre diminutos, comparados com

o teu perdão.

Quem poderá lançar a treva sobre a tua luz divina?

Poderá uma reduzida obscuridade rivalizar com os teus raios, grande

como és?

Poderá a concupiscência do meu frágil corpo ser comparada com a

Paixão da tua Cruz?

O que serão aos olhos da tua bondade, Deus Onipotente, os pecados

de todo o universo?

São como uma bolha de água que, à queda da tua chuva abundante,

logo desaparece.

Tu fazes brilhar o sol sobre os justos e os pecadores e chover sobre

todos indistintamente.

Uns vivem em grande paz, na expectativa da recompensa; Mas,

àqueles que preferiram a terra, perdoas-lhes por misericórdia, e dá-

lhes, como aos primeiros, um remédio de vida, esperando sempre

que a Ti regressem.

Uma colaboração de ÁLVARO DE AMORIM GARCIA XIMENES.

PAZ E BEM!!!

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Um poema de Gregório de Narek - 944-1010 dC., monge e poeta

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