Edite Estrela, a euro-deputada que mais valia estar quieta

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Edite Estrela é a autora dum relatório que, caso tivesse sido aprovado no hemiciclo do Parlamento Europeu, teria que ser levado à prática na União Europeia. As medidas passavam por:

- legalizar o aborto em todos os paises (estariam sobre ataque cerrado os poucos países onde o aborto não é legal);
- acabar com a ideia de que os pais são os primeiros educadores e não o Estado; 
- educação sexual obrigatória em todas as escolas (falar de masturbação a crianças dos 0 aos 4 anos, por exemplo); 
- o fim da objecção de consciência por parte dos médicos, que passariam a ser obrigados, a bem ou a mal, a fazer abortos, mesmo sabendo que estavam a matar crianças indefesas.

Rapidamente surgiu uma movimentação de cidadãos europeus indignados com tudo isto (o que raramente acontece). O resultado foi o melhor possivel, e o estudo foi remetido à precedência.

Perante esta derrota, diz Edite (que quer ser uma estrela): 

"Houve aqui uma grande mobilização das forças mais conservadoras, dentro e fora do Parlamento. Recorreram a todos os meios para que este relatório não fosse aprovado. É preciso saber que são forças que se estão a mobilizar: mobilizaram-se em França, e estão a mobilizar-se em vários países, para que haja retrocessos na legislação. Apelo aos cidadãos esclarecidos e progressistas que não se abstenham e que votem, porque o que se decide no Parlamento Europeu tem consequências ao nível da legislação nacional e da vida de cada pessoa."

Nisto a euro-deputada tem toda a razão, o que eles decidem por lá afecta-nos por cá. Obrigado a todos os que ajudaram nesta vitória. Até breve!

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