Uma imagem contraditória do Verdadeiro Cristo, que ao Contrário
do cristo da Teologia da Libertação, não veio para matar, mas para dar
a vida por todos, pois Cristo não morreu apenas pelos pobres, mas por
todos pecadores.
http://berakash.blogspot.com/2013/09/a-moral-da-teologia-da-libertacao-e.html
Antes é preciso definir qual o significado da palavra “ateísmo”.Pessoas detém-se na definição etimológica dela, ou seja, a-teísmo quer dizer não-deus. O ateu, portanto, é aquela pessoa que diz que Deus não existe.
Todavia, segundo o Catecismo da Igreja Católica, o ateísmo é algo bastante complexo, com inúmeras facetas. Vejamos:
“Muitos
de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e
vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo
figurar entre os mais graves problemas do nosso tempo.
O
termo ateísmo abrange fenômenos muitos diversos. Uma forma frequente é o
materialismo prático, de quem limita suas necessidades e suas ambições
ao espaço e ao tempo. O humanismo ateu considera falsamente que o homem é
‘seu próprio fim e o único artífice e demiurgo de sua própria
história’. Outra forma de ateísmo contemporâneo espera a libertação do
homem pela via econômica e social, sendo que a ‘religião, por sua
própria natureza, impediria esta libertação, na medida em que, ao
estimular a esperança do homem numa quimérica vida futura, o desviaria
da construção da cidade terrestre.” (CIC.: 2123-2124)
Como se vê, a definição etimológica não é suficiente, pois o sentido da palavra é muito mais amplo.
Coligindo os vários tipos de ateísmo é possível perceber que todos eles terminam numa atitude fundamental: o homem declara-se autônomo, ou seja, não depende mais de Deus para nada.
Adotar a atitude de autonomia perante Deus significa tão somente colocar-se no lugar Dele.
Portanto,
o que existe não é ateísmo, mas idolatria. O homem que se autodiviniza.
Seja o homem individual, seja a coletividade do ser humano que passa a
determinar o que é certo e o que é errado(Esta também, é moral
libertária dos Fortes na fé, os entendidos da Teologia da libertação).
Muitas
pessoas creem que Deus é uma realidade irrelevante para vida, que
existindo ou não nada muda na vida de cada um. Mas isso não é
verdadeiro, pois, se existe um Deus criador e mantenedor de tudo, o
homem não se pertence.
Se
existe um Deus, o homem é para ele. Se Ele é criador, o homem é
criatura. Ele é o oleiro, o homem o barro, que deve se deixar modelar
por Ele. É o homem que deve se adequar ao plano de seu criador. E, sendo
assim, a perspectiva do homem muda completamente.
O
início da vida acadêmica marca também o início do conhecimento do
liberalismo moral. Estatisticamente já foi comprovado que o público
acadêmico é muito mais liberal moralmente que as pessoas que não fazem
parte desse ambiente.
E é justamenteo liberalismo moral que faz com que os jovens deslizem na direção do ateísmo:
Ora,
para um jovem com alguma noção religiosa trazida da família, isto traz
conflitos internos. Neste momento, o que acontece é que tanto os
professores da Universidade quanto os próprios colegas desse jovem
oferecem uma solução mágica para o seu drama de consciência:
A
relativização do certo e do errado e decretação da autonomia do homem
(ateísmo).Assim, a pessoa é introduzida no relativismo moral, quando não
existe uma verdade, mas variantes, de acordo com o entendimento de cada
um. Sendo assim, todas as opiniões são válidas. Ousar discordar ou
afirmar que existe uma só verdade torna o indivíduo um ditador, pois
estará querendo impor a sua própria moral. O indivíduo se torna um
imperialista moral!
Este fenômeno é o que o Papa Emérito Bento XVI chamava de “ditadura do relativismo”:
“Enquanto
o relativismo, isto é, deixar-se levar “aqui e além por qualquer vento
de doutrina”, aparece como a única atitude à altura dos tempos
hodiernos. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada
reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o
próprio eu e as suas vontades.” (Missa pro eligendo Pontífice,
18/04/2005) [1]
Nesse
sentido, o homem toma o lugar de Deus e o campus universitário pode ser
comparado com o lugar onde o homem colhe o fruto da árvore proibida, da
árvore do bem e do mal e torna-se um homem ‘para além do bem e do mal’[2], numa independência total, na qual se pode afirmar: “eu sou Deus, eu determino o que é o bem, eu determino o que é o mal”.
A ideia de haver um criador é absurda, pois é o próprio homem quem tudo define e determina.
O filósofo ateu Friedrich Nietzsche, morto no ano de 1900, é o porta-voz dessa mentalidade que se instalou nas universidades.
Em seu livro “Assim falava Zaratrusta”, no capítulo chamado “Ilhas Bem-Aventuradas”, ele profere o seguinte aforismo:
“Meus
irmãos, eu irei abrir-vos claramente a minha consciência: Se existissem
deuses, como suportaria eu não ser um deus? Logo, os deuses não
existem.”
Ora,
esse raciocínio de Nietzsche não tem nada de científico, é uma falácia
total. É algo que não se sustenta, mas, infelizmente, convence
interiormente quem vive o drama de sua consciência.
Então,
se o jovem sente o peso de sua consciência é muito mais difícil ir a um
confessionário e fazer o propósito de emendar-se. Mais fácil é, com uma
canetada, tirar Deus da lista e atribuir aqueles sentimentos a uma
educação retrógrada, conservadora, ultrapassada.
Os
tempos são outros, somos modernos, o pecado é coisa de antigamente,
agora, cada geração, cada sociedade determina o que é bem, o que é mal
(O inferno não é Cristão, é criação medieval da Teologia do medo).
Melhor
ainda, cada pessoa pode fazer a sua própria lei, de acordo com as suas
próprias convicções e vontades. Tudo é relativo. Sendo assim, o homem se
torna deus, se coloca no lugar de Deus.
É por isso que nas universidades o que se tem não é um crescente ateísmo, mas sim, uma crescente idolatria.
Elas
são especialistas, em seu ambiente, em amordaçar a voz da consciência,
inserindo os jovens na chamada “ditadura do relativismo”. O preço que se
paga por isso é muito alto, pois as pessoas, ao se declararem
autônomas, independentes de Deus imaginam que se tornam livres. Mas, não
é isso que acontece, pelo contrário, elas se tornam escravas da
tristeza, do vazio, do pecado. No ambiente universitário não é
diferente.
A virtude, por sua vez, não vicia. Jamais se ouvirá dizer que alguém está viciado na generosidade, já na avareza sim.
Uma
pessoa não é viciada na castidade, mas na luxúria, no sexo desregrado,
sim. Outra não pode ser viciada na sobriedade, mas na droga, no álcool,
sim. Portanto, o homem, ao querer se libertar de Deus, escraviza-se,
descendo abaixo de sua própria natureza.
Deus não dificulta a autonomia humana, pelo contrário, Ele liberta.
“A
verdade vos libertará”, disse Jesus Cristo. Os ambientes universitários
deveriam ser lugares em que se busca a Verdade e ela, ao ser
encontrada, deveria transformar a todos em pessoas que se põe a serviço
do conhecimento e da ciência. Esta deveria ser a vocação de todo
universitário.
Referências:
1. Santa Missa «Pro Eligendo Romano Pontifice» homilia do Cardeal Joseph Ratzinger decano do colégio cardinalício
2. Alusão ao livro “Para Além do Bem e do Mal”, de Friedrich Nietzsche.
Autor: Padre Paulo Ricardo
http://berakash.blogspot.com/2013/09/a-moral-da-teologia-da-libertacao-e.html
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