Como evitar o Purgatório, segundo Pe. Schouppe, S.J.

1. Devoção à Bem Aventurada Virgem Maria, e o uso de, e fidelidade ao, seu escapulário.
2. Caridade para com os vivos e os mortos.
3. Mortificação e obediência.
4. Recepção fervorosa dos Sacramentos, especialmente ao se aproximar da morte.
5. Confiança na misericórdia divina.
6. Finalmente, uma santa aceitação da morte em união com a morte de Jesus na cruz.


Estes meios são suficientemente poderosos para nos preservar do Purgatório, mas devemos fazer uso deles. Contudo, para empregá-los seriamente e com perseverança, uma condição é necessária: formar uma firme resolução de pagar pelos nossos pecados neste mundo, ao invés de no outro. Esta resolução deve ser baseada na fé, que nos ensina como é fácil a satisfação de nossos pecados nesta vida e como é terrível o Purgatório. “Põe-te depressa de acordo com teu adversário,” diz Jesus Cristo, “enquanto ainda estás a caminho com ele, a fim de que o adversário não te entregue ao juiz, e o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto na pagares até o último centavo” (Mat 5:25-26).

Reconciliar-se com seu adversário no caminho, significa, na boca de Nosso Senhor, aplacar a Justiça Divina, e pagar nossos pecados durante a vida, antes de chegar àquele imutável fim, àquela eternidade onde qualquer penitência é impossível, e onde devemos nos submeter aos rigores da Justiça. Não é muito sábio este conselho de Nosso Senhor?

Podemos aparecer diante do tribunal divino carregado de um enorme débito, que poderíamos tão facilmente ter pagado por meio de algumas penitências, e que agora deveremos pagar por anos de tormento? “Aquele que se purifica de suas faltas na vida presente,” diz Santa Catarina de Genova, “satisfaz com um centavo uma dívida de mil ducados; e aquele que aguarda até a outra vida para se livrar de suas dívidas, consente em pagar mil ducados pelo que poderia antes ter saldado com um centavo.” Devemos, portanto, começar com uma resolução firme e eficaz de pagar nosso débito neste mundo; esta é a pedra fundamental. Uma vez lançada esta pedra, devemos empregar os meios enumerados acima.

In Purgatory: explained by the lives and legends of the saints, Pe. R.X. Schouppe, S.J., Tan Books, 1986.




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