A história do ex-ativista gay Michael Glatze

A história do ex-ativista gay Michael Glatze
Católico Graças a Deus  /  Anderson Carlos Bezerra

Trazemos este artigo escrito por Reuters, e publicado no site do Courage Latino no dia 22 de janeiro de 2010. Ele fala sobre Michael Glatze, um ex-ativista gay, que, após sua conversão ao cristianismo, abandonou as práticas homossexuais e desde então leva seu testemunho a todos aqueles que sentem atrações pelo mesmo sexo, mas que desejam viver a castidade e santidade cristãs. Michael mantém um blog na internet sobre o assunto: aqui

Michael Glatze
 Michael Glatze, jornalista e diretor duma famosa revista para jovens gays dos Estados Unidos, anunciou em 2007 que abandonava a homossexualidade, afirmando que isso era um estilo de vida negativo. Dois anos depois dessa decisão, Glatze volta para contar a sua história. 

Nos Estados Unidos, há uma intensa atividade "anti-ex-gay" encabeçada por blogs e grupos que se dedicam a seguir todos os passos das pessoas que publicamente anunciaram que renunciavam à identidade homossexual. Eles publicam qualquer coisa negativa ou duvidosa a fim de prejudicar a integridade ética (ou psicológica) do ex-gay.

Por exemplo, o blog ExGayWatch publicou que Glatze era culpado de criticar Obama, de "acritude" (de ser amargo e corrosivo) contra a homossexualidade, de não ser muito famoso, de ter explorado o budismo e a religião mórmon em sua busca pela verdade e de pôr no Facebook certos tipos de frases - gravíssimos pecados para os caçadores de ex-gays!

A mãe de Glatze era cristã protestante sem uma denominação própria e seu pai era agnóstico. Ele morreu quando Michael tinha 13 anos. Ela morreu quando ele tinha 19. Glatze estudou literatura e letras. Com seu parceiro homossexual, Benjie Nycum, fundaram a revista de ativismo gay jovem "Young Gay America" e escreveram o livro "XY Survival Guide".

Em 2007, após uma crise pessoal ocasionada por um problema de saúde, Glatze abandonou a homossexualidade e declarou seu cristianismo no canal digital WorldNetDaily. Durante 2 anos, ele sofreu o assédio dos grupos "exgays", preferindo evitar a multiplicação de declarações públicas. No mês passado de outubro, explicou no WorldNetDaily como vê o mundo depois dos anos "fora" do homossexualismo.

"Houve pessoas me chamando de louco, o que eu acabei achando que é o pior insulto de todos, e houve outros dizendo que eu deveria ter AIDS, ligando-me em casa para me insultar, ameaçando-me cara à cara, dizendo que odeiam pessoas como eu, e muito mais", escreve Glatze.

"Acredito que minha saída pública da homossexualidade desencadeou algum processo, porque eu fui muito honesto e porque, evidentemente, não estava louco", acrescenta.

Glatze explica que, durante alguns meses, tornou-se mórmon, mas que, depois, encontrou uma "bela família, de camaradagem, em uma igreja que acredita na Bíblia, que me deixa um gosto de luta nos lábios."

"Já namorei mulheres com grande alegria para mim e para elas, eu acho. Muitos queixam-se constantemente: 'É que eu não me sinto atraído por garotas, me sinto atraído por homens'. Mas não, não é. Você está obcecado com desejos lascivos de um corpo caído, o corpo que, em última análise, se odeia e odeia a verdade. Você sabe como sair, mas egoistamente não está disposto a isso. Prefere se esconder sob os advogados liberais que atacam a verdade com alegações de homofobia, ao invés de se levantar e ser um homem".

"Eu vi pessoas que tinham sido meus amigos terem a sua alma obscurecida, com faíscas nos olhos enquanto ouviam minha história, olhando-me com veneno diabólico. Eu vi as pessoas falando de mim como um pária, nas minhas costas, mandando-me ao ostracismo, empurrando todo mundo ao meu redor, havia algum tipo de ódio coletivo".

Às pessoas que, como ele, deixam a homossexualidade e são pressionadas pelo ambiente antigo ou pelo ativismo homossexual, ele lhes diz: "Seja forte, meus irmãos e irmãs, sejam fortes, meus amigos, sejam fortes."

"Optei por deixar o estilo de vida homossexual porque eu encontrei o meu fundamento em Deus, porque eu não preciso da aceitação daqueles que me cercam. Esses se voltaram contra mim, foi perseguido por aqueles que foram meus amigos. Mas, ao mesmo tempo, eu busquei um novo EU, por bosques escuros, e tenho visto a beleza mais deslumbrante pelo caminho, com a melhor mentalidade, a mais feliz que, doutro modo, eu jamais poderia ter, o melhor lugar que você poderia querer. "

"E assim eu continuo. Eu tenho uma vida normal. Estou reconstruindo o que foi gravemente derrubado. Tenho que agradecer a Deus por isso. E, para encorajá-lo, dizendo que ela é simplesmente algo que as pessoas podem fazer e, se afastar do pecado e as práticas da homossexualidade e estilo de vida e buscar algo maior, uma sexualidade básica, humana, heterossexual ".

Em seu blog (http://michaelglatze.blogspot.com/) Glatze insiste, "mesmo que eu não me case, dá muito mais felicidade ter Deus ao seu lado. Para começar, por não odiá-lo. Além disso, por você se sentir completo. Você não tem que mentir e viver nesta mentira regularmente. Você pode realmente amar as pessoas com um amor sem fim, porque você pode dar-lhes o amor de Deus, Aquele que é amor."

Ele acrescenta:

"Jesus era tão puro que o mundo não poderia senão odiá-lo. Vemos que esse fenômeno se repete na vida de muitos cristãos de hoje, cuja pureza irrita àqueles que se sentem ameaçados. Pessoas conspiraram para matá-lo. Mataram aquele que veio para salvá-los da sua natureza pecaminosa."

Ele também afirma que "a homossexualidade e  a heterossexualidade não são a mesma coisa. Os desdobramentos psicológicos de participar de comportamento homossexual é que, na sua consciência silenciosa, você sabe que participa da atividade sexual apenas para seu prazer. E você abusa da função natural de seus órgãos sexuais, colocando-os em lugares onde não deveriam estar. É como andar em suas mãos. Ninguém em sã consciência pediria para mudar toda a estrutura social só porque um grupo de pessoas preferem ir a pé em todos os lugares caminhando sobre suas mãos. Nem silenciaríamos as vozes daqueles que dizem o óbvio: não só andar sobre suas mãos é errado, mas usar as mãos, em vez dos pés, tem implicações negativas "



Original Article: http://catolicoargrade.blogspot.com/2015/03/a-historia-do-ex-ativista-gay-michael.html



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