A verdade escondida pela TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO sobre o PACTO DAS CATACUMBAS de caráter Marxista durante o Concílio Vat. II

// O BERAKÁ




Durante o Concílio Vaticano II, Dom Helder Câmara e outros Bispos tão modernistas quanto ele, fizeram o que eles chamaram de Pacto das Catacumbas.

O Pacto das Catacumbas foi um documento redigido e assinado por quarenta padres participantes do Concílio Vaticano II, entre eles muitos bispos latino-americanos e brasileiros, no dia 16 de novembro de 1965, pouco antes da conclusão do concílio. Este documento foi firmado após a eucaristia na Catacumba de Domitila.

Por este documento de 13 itens, os signatários comprometeram-se a levar uma vida de pobreza, rejeitar todos os símbolos ou os privilégios do poder e a colocar os pobres no centro do seu ministério pastoral:




"Nós, Bispos, reunidos no Concílio Vaticano II, esclarecidos sobre as deficiências de nossa vida de pobreza segundo o Evangelho; incentivados uns pelos outros, numa iniciativa em cada um de nós quereria evitar a singularidade e a presunção; unidos a todos os nossos Irmãos no Episcopado; contando sobretudo com a graça e a força de Nosso Senhor Jesus Cristo, com a oração dos fiéis e dos sacerdotes de nossas respectivas dioceses; colocando-nos, pelo pensamento e pela oração, diante da Trindade, diante da Igreja de Cristo e diante dos sacerdotes e dos fiéis de nossas dioceses, na humildade e na consciência de nossa fraqueza, mas também com toda a determinação e toda a força de que Deus nos quer dar a graça, comprometemo-nos ao que se segue:

1. Procuraremos viver segundo o modo ordinário da nossa população, no que concerne à habitação, à alimentação, aos meios de locomoção e a tudo que daí se segue.

2. Para sempre renunciamos à aparência e à realidade da riqueza, especialmente no traje, nas insígnias de matéria preciosa.


3. Não possuiremos nem imóveis, nem móveis, nem conta no banco.


4. Cada vez que for possível, confiaremos a gestão financeira e material em nossa diocese a uma comissão de leigos competentes e cônscios do próprio papel apostólico.


5. Recusamos ser chamados, oralmente ou por escrito, com nomes e títulos que signifiquem a grandeza e o poder... Preferimos ser chamados com o nome evangélico de Padre.


6. No nosso comportamento, nas nossas relações sociais, evitaremos aquilo que pode parecer conferir privilégios, prioridades ou mesmo uma preferência qualquer aos ricos e aos poderosos...


7. Do mesmo modo, evitaremos incentivar ou lisonjear a vaidade de quem quer que seja, com vistas a recompensar ou a solicitar dádivas, ou por qualquer outra razão.


8. Daremos tudo que for necessário de nosso tempo, reflexão, coração, meios, etc. aos serviços apostólico e pastoral das pessoas e dos grupos laboriosos e economicamente fracos e subdesenvolvidos, sem que isso prejudique a outras pessoas e grupos da diocese.Ampararemos os leigos, religiosos, diáconos ou sacerdotes que o Senhor chama a evangelizar os pobres e os operários compartilhando a vida operária e o trabalho.



9. Cônscios das exigências da justiça e da caridade, e das suas relações mútuas, procuraremos transformar as obras de "beneficência" em obras sociais baseadas na caridade e na justiça, que levam em conta todos e todas as exigências, como um humilde serviço dos organismos públicos competentes.


10. Poremos tudo em obra para que os responsáveis pelo nosso governo e pelos nossos serviços públicos decidam e ponham em prática as leis, as estruturas e as instituições sociais necessárias à justiça, à igualdade e ao desenvolvimento harmônico e total do homem todo em todos os homens, e por aí, ao advento de uma outra ordem social, nova, digna dos filhos do homem e dos filhos de Deus.


11. Achando a colegialidade dos bispos sua realização a mais evangélica no encargo comum das massas humanas em estado de miséria física, cultural e moral – dois terços da humanidade – comprometemo-nos: participarmos dos investimentos urgentes e requerermos juntos ao plano dos organismos internacionais, a fim de que permitam às massas pobres saírem de sua miséria.
12. Comprometemo-nos a partilhar, na caridade pastoral, nossa vida com nossos irmãos em Cristo, sacerdotes, religiosos e leigos, para que nosso ministério constitua um verdadeiro serviço... mais animadores segundo o espírito, do que uns chefes segundo o mundo; mais humanamente presentes, acolhedores...abertos a todos, seja qual for a sua religião.


13. Tornados às nossas dioceses respectivas, daremos a conhecer a nossa resolução."


Comprometeram-se também com a colegialidade e com a co-responsabilidade da Igreja como Povo de Deus, e com a abertura ao mundo e a acolhida fraterna.Um dos proponentes do pacto foi Dom Hélder Câmara.


Este pacto influenciou a nascente teologia da libertação e os rumos da Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Medellín.





Os bispos brasileiros signatários do pacto de caráter Marxista e não integralmente Cristão (Pois visam apenas a dimensão material e terrena), foram:



Dom Antônio Fragoso, da Diocese de Crateús-CE, Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho da Diocese de Afogados da Ingazeira, PE, Dom João Batista da Mota e Albuquerque, arcebispo da Arquidiocese de Vitória, ES, o Pe. Luiz Gonzaga Fernandes sagrado bispo auxiliar de Vitória dias depois, Dom Jorge Marcos de Oliveira, da diocese de Santo André, SP, Dom Helder Camara, Dom Henrique Golland Trindade, OFM, arcebispo da arquidiocese de Botucatu, SP, Dom José Maria Pires, arcebispo da arquidiocese da Paraíba, PB.



No Brasil, alguns dos Bispos "pobretões" passaram a usar anéis feitos de caroço de jataí (de jatobá). O que não impedia que recebessem e manipulassem milhões na propaganda marxistóide da Teologia da Libertação ou para financiar movimentos marxistóides. O MST ainda hoje recebe gordas verbas de mãos episcopais germânicas.


O anel de tucum na mão de um Bispo é uma ostentação de pobreza. E ostentar virtude é vaidade que anula toda virtude.


Usar isso, para demonstrar amor aos pobres, é mais  demagogia do que virtude.

Se alguém é realmente pobre, deve praticar essa pobreza e o desprezo das riquezas, sem ostentação, porque se não é pura vaidade e desejo de ser considerado pobre e bom. Isso é orgulho mascarado de pobreza.


Um Bispo é sucessor dos Apóstolos.

Quem é elevado pelo Papa a tão grande honra, deve saber distinguir entre o seu cargo e função episcopal, e a sua pessoa. Enquanto Bispo, ele deve compreender que deve usar todos os símbolos de sua honra apostólica.

Enquanto pessoa, ele deve ter sempre diante de seus olhos, o seu pouco valor pessoal para tão alta honra. Quando o Bispo pensa que o anel episcopal é dele, enquanto pessoa individual, isso é sinal de que ele se esqueceu da dignidade altíssima de seu encargo apostólico.


E isso é um grande mal. É exatamente isso que faz o Bispo que ostenta anel pobre, porque julga que o anel é para ele enquanto pessoa, esquecendo-se de sua missão de Apóstolo.



São Roberto Belarmino, que era Cardeal Arcebispo de Milão, e Príncipe, usava roupas e carruagens magníficas. Mas, no assento de sua carruagem, colocava escondidamente pontas de aço, para fazer penitência ocultamente em todo o percurso em carruagem dourada.


"Cristo afirmou que seu Reino não era deste mundo"."Cristo deu a seus discípulos um poder espiritual e não humano".

Ora alguem falando da Igreja carismática e hieráquica, pode até discordar sem conhecimento de causa da Guarda Suiça no Vaticano porque Cristo "não quis ser defendido pela espada de Pedro".

Não é certo dizer que Cristo não quis ser defendido pela espada de Pedro, porque, se assim fosse, Ele teria dito a Pedro que lançasse fora a espada. Cristo não mandou a Pedro se desfazer da espada. Em vez disso, Cristo ordenou a Pedro que guardasse a espada, porque quando Cristo já não estivesse no mundo, Pedro deveria usá-la como seu representante contra quem ferisse com o ferro: "Quem com o ferro fere, com o ferro será ferido".


Se no Horto, Cristo mandou Pedro guardar a espada, era porque, naquela situação, Pedro não podia representar Cristo, que estava presente, e porque notou  que convinha que Ele morresse na cruz para nos redimir.


Que Cristo não condenou o uso da espada está claro por várias outras passagens da Sagrada Escritura. Por exemplo, quando Nosso Senhor disse: "Agora, quem não tem uma espada, que venda seu manto e compre uma". Ao que Pedro contestou: "Eu tenho duas. E Cristo lhe respondeu: É suficiente" (Lucas, XXII 36 - 38).


E a Tradição sempre interpretou essas duas espadas de Pedro como sendo os dois poderes do Papa: o espiritual e o material.

(Também cristo não condenou o uso profissional da espada pelos soldados, visto que não ordenou ao centurião que deixasse sua profissão. ).

Alguem dizer que "Cristo deu a seus discípulos um poder espiritual e não humano" fica clara a dificuldade maior que o leva a ter uma opinião errada sobre o problema.


Sua maneira de expressar acaba opondo o humano ao espiritual. E isto não está certo, porque tudo o que é humano é espiritual e material, ao mesmo tempo, visto que o homem é um ser composto de corpo e alma.


Você me diria que a Igreja é só espiritual ? 


Não creio, porque dizer isso seria cair em heresia. De fato, são os gnósticos, antigos e modernos, que afirmaram que a Igreja é só espiritual e, por isso, invisível.


Cristo que é verdadeiro Deus e homem ao mesmo tempo, fundou não uma Igreja pneumática (espiritual) e sim uma Igreja visível, que tem estruturas materiais e que é reconhcível pelos homens. Por isso, ele compara a sua Igreja a um edifício, e coloca para ela uma pedra fundamental  que é Pedro, representante visível de Cristo na História.


Portanto, o poder dado por Cristo a Pedro era um poder espiritual e material, ao mesmo tempo, porque a Igreja Católica é também divina e humana. Sua cabeça é Cristo e o espírito Santo é a alma da Igreja, mas ela tem membros humanos e existe encarnada na História. Por isso Cristo deu a Pedro "as chaves do reino dos Céus" e não a chave.


A Igreja, sociedade divina e humana tem então, como Cristo, espírito e matéria. Porque não há oposição contraditória entre o espiritual e o material, como afirmam os gnósticos. A matéria foi criada por Deus e é boa.


Por isso também Cristo quis receber dos Reis um tributo de mirra (símbolo da dor e do sacrifício) incenso (símbolo da adoração) e ouro (símbolo da riqueza). Então, os gibelinos, protestantes e modernistas da TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO  erraram ao dizer que a Igreja tem que ser pobre, sem ter nada de riqueza, porque Cristo aceitou riquezas dos reis, tinha bolsa durante sua pregação na Terra, e possuía uma túnica tão rica  por ser inconsútil que os soldaos sortearam-na e não a dividiram como haviam feito com suas outras roupas.


Portanto, é certo que a Igreja não é puramente espiritual e o poder que Pedro recebeu de Cristo não era só espiritual. Era um poder divino para ser usado para os homens que tem corpo e alma.

É verdade que Cristo declarou solenemente que seu Reino não era deste mundo. O Reino de Cristo, propriamente, é o dos céus. Esse Reino é também a Igreja, visto que Ele anunciou que seus contemporâneos veriam o Reino.


A Igreja, reino de Cristo, não é deste mundo, mas está neste mundo. Por isso, ela é obrigada a ter bens, para fazer a caridade, e desde o seu início os Apóstolos estabeleceram diáconos para cuidar desetes bens e fazer a caridade.

Concluindo a Igreja é Carisma e poder que se complementam, pois Deus assim o quis, quer os modernistas queiram ou não.

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